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Um tribunal da cidade de Bruxelas iniciou nesta quarta-feira (30) o julgamento dos acusados pelos atentados executados na capital da Bélgica em 2016, que deixaram 32 mortos e centenas de feridos.

Com um rígido protocolo de segurança em uma antiga sede da Otan, o tribunal julga nove suspeitos, incluindo alguns que já foram condenados na França por participação ou cumplicidade nos atentados de novembro de 2015 em Paris e Saint-Denis.

Em 22 de março de 2016, dois homens-bomba detonaram explosivos na sala de embarque do principal aeroporto de Bruxelas, em Zaventem. Ao mesmo tempo, um terceiro extremista fez o mesmo em uma estação do metrô da capital belga.

No julgamento, que começa com a seleção dos 12 jurados, um 10º réu, Usama Atar, será julgado à revelia porque as autoridades presumem que ele morreu na Síria.

Este é o maior julgamento criminal na história da Bélgica - quase 1.000 pessoas constituem a parte civil.

O tribunal acredita que, após a formação do júri popular, os debates devem começar em 5 de novembro.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou, nesta quinta-feira (21), que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) – de quem ele era vice até o impeachment em 2016 – é “honestíssima”. Em entrevista ao UOL, Temer declarou que não participou de nenhum golpe e, apesar de considerar que a petista não é corrupta, o que houve naquele ano foi apenas “o cumprimento da Constituição”.

“Não participei de golpe nenhum. Quando começou a história da chamada procedência da acusação na Câmara eu vim para São Paulo. O vice é sempre o primeiro suspeito, por isso vim para São Paulo e só voltei na última semana, quando me disseram você 'você precisa estar em Brasília', porque tudo indica que a Câmara vai julgar a acusação procedente”, afirmou o emedebista.

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Temer seguiu sendo direto: “Não participei de golpe e nem acho que houve golpe. O que houve foi o cumprimento da Constituição Federal. Basta ler a constituição, se o presidente cair quem assume é o vice”.

Honestíssima

Na ótica de Temer, o fator que pesou para o impeachment foi a falta de traquejo político de Dilma, as pedaladas fiscais e o povo na rua. De acordo com o ex-presidente, Dilma “é honesta”.

“[Sobre] a senhora ex-presidente, as vezes falam em corrupção, é mentira. Ela é honesta, o que eu sei e pude acompanhar, não há nada que possa apodá-la de corrupta. Para mim ela é honestíssima”, disse.

“Agora houve problema político, ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional e teve as pedaladas. Este conjunto de fatores levou multidões às ruas. O povo na rua enfurecia o Congresso Nacional. Se não tiver o povo na rua não há impeachment”, emendou Michel Temer.

O substituto de Dilma disse ainda, sobre a gestão, que tentou colaborar com a gerência política, mas viu que não poderia fazer muito.

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu em um tuíte nesta quinta-feira (30) que a Rússia ajudou a elegê-lo, mas, rapidamente, recuou ao falar com a imprensa.

Até hoje, Trump tinha sido inflexível, afirmando que venceu as eleições de 2016 de forma justa, minimizando o impacto daquilo que a comunidade de Inteligência americana descreveu como um esforço concentrado de intervir a seu favor.

"Rússia, Rússia, Rússia! Só se ouviu isso no começo dessa caça às bruxas", tuitou Trump, um dia depois de o procurador especial Robert Mueller falar publicamente, pela primeira vez, desde a divulgação de seu relatório sobre a suspeita de conluio e de obstrução de Justiça.

"E agora a Rússia desapareceu porque eu não tive nada a ver com a Rússia ajudando a me eleger", acrescentou.

O presidente voltou a reclamar, mais uma vez, do assédio contra ele.

Mais tarde, Trump recuou, declarando aos repórteres na Casa Branca: "não, a Rússia não ajudou a me eleger".

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou seu perfil oficial no Twitter, nesse domingo (12), para lembrar os três anos do seu afastamento da Presidência da República, dentro do processo de impeachment que ela sofreu em 2016.

 Afastada Dilma do poder, Michel Temer (MDB), que na época era vice-presidente, assumiu o comando da Presidência da República. Temer foi efetivado no cargo em 31 de agosto de 2016 e ficou no cargo até 31 de dezembro de 2018, quando o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) tomou posse em Brasília.

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“Hoje o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento que me arrancou da Presidência da República, completa três anos. Nessa data, os golpistas assumiam o poder”, lembrou Dilma.

A ex-presidente ainda falou sobre a situação econômica e social do país. “A abertura da caixa de Pandora tirou os monstros do armário, jogou economia no buraco, destruiu políticas sociais e inviabilizou o que construímos desde o fim da ditadura”, disse.

“E deu no que deu: ascensão da extrema direita, prisão de Lula e Estado de Exceção”, complementou a petista.

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Uma das condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para que os cubanos permanecessem no programa Mais Médicos, a partir de 2019, segundo ele mesmo, foi a possibilidade dos profissionais trazerem para o Brasil suas famílias. Contudo, nem sempre o capitão da reserva pensou assim.

Em maio de 2016, por exemplo, quando a Câmara dos Deputados avaliava a Medida Provisória que prorrogou o prazo do programa federal, o então deputado apresentou uma emenda que criticava a presença dos familiares dos médicos cubanos e pretendia modificar a proposta original impedindo que, além do médico, outras pessoas da família trabalhassem no Brasil.

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De acordo com o texto, assinado pelo futuro presidente e o filho Eduardo Bolsonaro - ambos do PSC na época, “os dependentes legais do médico intercambista estrangeiro não poderão exercer atividades remuneradas, com emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social pelo Ministério do Trabalho e Emprego.” Na emenda, Bolsonaro ainda deixa claro que discorda do Mais Médicos “em sua totalidade”. A adição do impedimento foi reprovado pelos deputados.

Em 2013, quando o programa foi criado, o capitão da reserva também fez ponderações contrárias à iniciativa e a vinda dos familiares dos cubanos ao Brasil. “Eu a chamo de MP de Maus Médicos. Olhem só: ninguém vai fazer uma proposta de aquisição de algo que não existe no mercado. Então, aquela história de vamos importar médicos portugueses, espanhóis e argentinos é uma balela”, afirmou em discurso no Plenário da Câmara.

“A verdade, aos poucos, vem vindo à tona: eles querem trazer 6 mil médicos cubanos. Prestem atenção! Está na medida provisória: cada médico cubano pode trazer todos os seus dependentes. E a gente sabe um pouquinho como funciona a ditadura castrista. Então, cada médico vai trazer 10, 20, 30 agentes para cá. Podemos ter, a exemplo da Venezuela, 70 mil cubanos aqui dentro! E um detalhe, [Nelson] Marquezelli: esses agentes podem adquirir emprego em qualquer lugar do Brasil com carteira assinada, inclusive cargos em comissão. Olhemos o perigo para a nossa democracia”, completou, na ocasião.

Na semana passada, o governo de Cuba anunciou o fim do acordo com o Brasil para a participação dos profissionais caribenhos no programa por mudanças “inaceitáveis” que Jair Bolsonaro queria promover na iniciativa, além ter feito declarações “ameaçadoras e depreciativas” contra os cubanos. Em resposta, o capitão da reserva chegou a dizer nas redes sociais que uma das exigências para a permanência dos médicos seria “a liberdade para trazerem suas famílias”, que ele disse não ter sido aceito pelo governo cubano.

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“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, argumentou.

Ainda em 2016, Bolsonaro apresentou outra emenda que comunga com a medida que ele pretendia tomar agora, caso Cuba permanecesse: a entrega integral do salário aos médicos. Hoje, cerca de 70% do valor fica com o governo. O que o futuro presidente compara a trabalho análogo ao de escravo e diz que o percentual serve para manter a ditadura cubana.

Nesta sexta-feira (20), o Tribunal do Júri de Brasília condenou dois torcedores do clube Palmeiras envolvidos na confusão entre integrantes de torcidas organizadas do clube paulista e do Flamengo, na partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, no Mané Garrincha, em junho de 2016.

Lucas Alves Lezo e Gabriel Augusto Silva, acusados de terem agredido gravemente um torcedor rival durante o intervalo da partida, foram condenados a 20 anos de reclusão por tentativa de homicídio duplamente qualificado e 7 anos e 6 meses por lesão corporal gravíssima, respectivamente.

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Mesmo depois de perder os sentidos, a vítima continuou sendo agredida pelos palmeirenses, o que fez com que a vítima passasse mais de um ano em coma, além de ter ficado com sequelas permanentes que o impedem de andar e falar até os dias atuais.

O julgamento durou cerca de 27 horas e resultou na condenação dos réus.

Por João Victor Rocha

Seguindo o exemplo da Universidade de Pernambuco (UPE) e de outras muitas instituições públicas de ensino superior, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) oferecerá o minicurso “O Golpe de 2016 e o Futuro do Brasil”, que abordará, a partir do olhar de docentes de diferentes áreas do conhecimento, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A disciplina é uma iniciativa do Comitê UFPE contra o Fascismo, composta por professores, servidores e alunos da universidade. As aulas terão início no dia 24 de abril e ocorrem nas terças e quintas, das 19h às 21h.

De acordo com Fabiana Cruz, professora do Departamento de Psicologia da UFPE e membra do Comitê, o curso é um projeto de extensão, que se dirige aos membros da comunidade acadêmica e membros da sociedade civil interessados no assunto. “Nosso objetivo é oferecer os conhecimentos teóricos de especialistas de diferentes áreas, a partir de um debate fundamentado, como a sociologia e as ciências políticas, para falar de todo o retrocesso que estamos vivendo no país”, explica.

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As inscrições podem ser feitas no formulário disponibilizado pelo comitê na internet e, apesar de terem sido abertas ontem, já cadastraram mais de 200 interessados. “O auditório do NIATE-CTG só tem capacidade para 150 pessoas, estamos tentando conseguir outro espaço. Caso não seja encontrado um local maior, vamos priorizar os candidatos por ordem de inscrição”, completa Fabiana. A professora deixa claro que os docentes têm autonomia para inserir no sistema da universidade os cursos que desejam lecionar. “Em breve teremos uma audiência com o reitor, apenas para convidá-lo a participar da mesa de abertura”, acrescenta.

Serviço

O Golpe de 2016 e o Futuro do Brasil

Inicio: 24 de abril de 2018

Horário: 19 às 21h

Dias: terças e quintas

Local: Niate CTG/CCEN (Auditório)

Carga horária: 30h

Seguindo o exemplo da Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de Pernambuco (UPE) é mais uma instituição pública de ensino superior brasileira que oferecerá uma disciplina sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ocorreu no ano de 2016. Intitulado "Golpe político midiático e reflexos para a segurança do desenvolvimento social no Brasil", o curso funcionará como atividade extracurricular, no campus Nazaré, na Mata Norte do estado.

O curso contará com aulas de professores de diversas áreas do conhecimento, divididas em dez encontros, no formato de seminário. Serão mesas redondas e palestras, cuja avaliação será realizada por frequência: será exigida para aprovação a presença de, no mínimo, 75% dos encontros.

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Dilma deixou o cargo de presidente no ano de 2016. ( Cadu Gomes/ Fotos Públicas)

Dentre os assuntos abordados estão “Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro” e a “Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado”. As inscrições poderão ser feitas a partir da próxima terça (20), no Campus de Nazaré.  

Cronograma

11/4 - As Elites e o poder no Brasil, por Jair Santana

18/4 - Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro, por Pedro Peres

25/4 - Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado, por Gilda Araújo e Cleyde Ferraz

9/5 - Ascenção do governo popular: Lulismo e a construção de um “novo” país no campo socioeconômico, por Carlos André

16/5 - A imprensa e a construção narrativa do golpe contra o Governo Dilma Rousseff, por Carlos Bittencourt

23/5 - Austeridade Fiscal da EC-95 o golpe de 2016 no Sistema Único de Saúde (SUS), por Itamar Lages

30/5 - O desmonte das politicas sociais: impacto nas politicas afirmativas de gênero, da agricultura familiar e de inclusão social, por Gevson Andrade, Janaina Guimarães e Penélope Andrade

6/6 - Desmonte das politicas para educação e pesquisa – Parte 1 Impactos nos programas voltados para a Educação básica: uma análise da reforma do Ensino Médio e do Plano Nacional do Livro Didático, por Karl Schurster

13/6 - Desmonte das politicas afirmativas para educação e pesquisa – Parte 2 Impactos nos programas voltados para a Educação Superior (PIBID/PAFOR/CsF), por Ana Regina Marinho

20/6 - Analise de Conjuntura, por Luciana Coutinho e Gevson Andrade

Um soldado da Polícia Militar de Pernambuco foi punido pela Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) de Pernambuco com a pena de licenciamento a bem da disciplina por uma suposta tentativa de fraude a concurso público para o cargo de agente da Polícia Civil. 

De acordo com a Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000, que dispõe sobre o Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, “O licenciamento e a exclusão a bem da disciplina consistem no afastamento ex-officio do militar estadual das fileiras de sua Corporação, conforme previsto em legislação própria e somente se aplicam aos Aspirantes-a-Oficial e as demais Praças, após o devido processo administrativo disciplinar militar”.

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Ainda de acordo com o texto da lei, o licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado como solução de processo administrativo disciplinar sumário desde que se conclua que “o militar processado com a prática das transgressões objeto das investigações, afetou o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe ou o militar processado encontra-se no comportamento mau há no mínimo 1 ano, continua tendo conduta irregular, ou procedendo incorretamente no desempenho de suas funções.”

José Hylton Oliveira de Lima teria falsificado documentos e contratado Davi Almeida de Queiroz para fazer a prova no seu lugar. O licenciamento do acusado foi divulgado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco deste sábado (10). De acordo com a portaria de licenciamento, após uma hora de prova, Davi foi preso em flagrante em uma sala de aplicação de provas na faculdade Asces, em Caruaru, portando documentos de falsificados contendo sua foto e o nome de José Hylton.

Ele também tinha preenchido o cabeçalho e o gabarito com os dados do PM. O caso ocorreu em junho de 2016 e, na delegacia, Davi confessou os crimes contra a fé pública após ser autuado em flagrante, além de confirmar a participação de José Hylton. Atualmente, além de ter sido licenciado pela Polícia Militar de Pernambuco, o acusado responde a processo por falsificação de documento público, que tramita na 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru.

A culpa do suspeito ainda não foi atestada no julgamento do processo. No entanto, de acordo com o que foi afirmado pela SDS na portaria publicada neste sábado (10), o fato de o processo estar em andamento não impede que a administração julgue o caso nos aspectos ético e moral através de um processo administrativo. 

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O coordenador das ações políticas no Nordeste do pré-candidato à Presidência da República e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Julian Lemos, é acusado de ter agredido a irmã e a ex-mulher. A informação é do jornal Folha de São Paulo. De acordo com a publicação, o enquadramento dele por três vezes na Lei Maria da Penha aconteceu em 2013 e 2016, chegando a ser preso em flagrante em um deles.

Julian Lemos é presidente do Patriota, partido que Bolsonaro já anunciou que ingressará em março, na Paraíba. Ele, inclusive, já foi apresentado em vídeos por Bolsonaro como o "homem de confiança na Paraíba".

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Segundo o jornal, dos três inquéritos contra o dirigente da legenda, dois foram arquivados depois que a ex-mulher dele, Ravena Coura, disse ter "se exaltado nas palavras e falado além do ocorrido". Em 2013, quando denunciou pela primeira vez, Ravena disse à polícia que foi agredida fisicamente e ameaçada por arma de fogo. Já na segunda vez, em 2016, ela disse que o ex-companheiro era "uma pessoa muito violenta" e a ameaçava. Seis meses depois, ela entregou um documento pedindo o arquivamento dos processos.

O terceiro inquérito aberto está em andamento. A irmã de Julian, Kamila Lemos disse que ao tentar apaziguar uma briga entre ele a ex-mulher foi agredida com "murros, empurrões" e tinha sido arrastada pelo pescoço.

À reportagem, Julian negou as acusações e disse que Bolsonaro deve ter recebido a informação de que é inocente. Segundo ele, as denúncias foram motivadas por momentos de "fragilidade emocional" delas. "Ela não vai ser nem a primeira nem a última [a se retratar]. Ou você acha que toda Maria da Penha é aquilo ali que está escrito [na acusação]? Nunca agredi, nunca, nunca, nunca", destacou o dirigente do Patriota.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou, nesta quinta-feira (7), um relatório afirmando que foram identificadas 1.547 obras paralisadas ou inacabadas em Pernambuco. De acordo com o órgão, o número é baseado em dados fornecidos em 2016. Os empreendimentos totalizam contratos no valor de R$ 6,2 bilhões, dos quais cerca de R$ 2 bilhões já foram pagos às empresas que venceram as licitações. 

Presidente do TCE, o conselheiro Carlos Porto citou como exemplo típico de “desperdício de dinheiro público” a ponte ligando os bairros do Monteiro a Iputinga, de responsabilidade da prefeitura do Recife. 

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De acordo com o TCE, a obra foi iniciada em maio de 2012, na gestão do então prefeito João da Costa (PT), com valor estimado em R$ 53,4 milhões. Foram gastos na obra R$ 16 milhões e não há previsão de conclusão. “Isso é fruto da falta de planejamento, com graves consequências para o povo do Recife”, disse o presidente do TCE.

O Tribunal listou as oito maiores obras que se enquadram no perfil e, segundo o estudo, elas são de responsabilidade do Governo do Estado ou da Prefeitura do Recife: Dragagem do canal de acesso ao Porto de Suape (R$ 279 milhões), Canal do Fragoso e Via Metropolitana Norte (R$ 206 milhões), Implantação do BRT na BR-101 (R$ 216 milhões), Corredor Norte-Sul (R$ 187 milhões), Corredor Leste-Oeste (R$ 168 milhões), Ramal Cidade da Copa (R$ 163 milhões), Saneamento integrado do bairro do Cordeiro (R$ 122 milhões), Reforço da Adutora do Oeste (R$ 114 milhões) e implantação da Hidrovia do rio Capibaribe (R$ 101 milhões).

Outras obras que também se encontram inacabadas são a Ponte do Monteiro (R$ 53,4 milhões), o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (R$ 43 milhões), Urbanização do Cais do Porto do Recife (R$ 50 milhões), Dragagem do rio Capibaribe (R$ 44 milhões) e Reforma do Hospital Barão de Lucena (R$ 36 milhões).

O estudo divulgado nesta quinta se refere a 2016, mas o levantamento é feito pelo TCE anualmente, desde 2014. O TCE registrou um aumento de  749% de obras paralisadas. 

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A expectativa de vida do brasileiro passou de 75,5 anos para 75,8 anos, de 2015 a 2016, divulgou nesta sexta-feira (1°) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os dois anos, houve um acréscimo de três meses e 11 dias. A tábua completa da mortalidade para o Brasil é usada como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do regime geral de Previdência Social.

A população de Santa Catarina é a que apresenta mais esperança de vida, de 79,1 anos. Em seguida aparecem o Espírito Santo (78,2 anos), Distrito Federal (78,1 anos) e São Paulo (78,1 anos). O IBGE destaca que, além desses, os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional são o Rio Grande do Sul (77,8 anos), Minas Gerais (77,2 anos), Paraná (77,1 anos) e Rio de Janeiro (76,2 anos). Já as menores expectativas de vida estão no Maranhão (70,6 anos) e Piauí (71,1 anos).

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A pesquisa demonstra também que a expectativa de vida dos homens, de 72,9 anos, foi menor do que a das mulheres, de 79,4 anos. O comportamento se repetiu em todos os Estados, mas em Alagoas a diferença foi maior, de 9,5 anos a favor das mulheres. Nessa linha, em seguida, aparecem a Bahia, com diferença de 9,2 anos e Sergipe, de 8,4 anos.

Em Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a expectativa de vida das mulheres ultrapassou os 80 anos. Já no Maranhão, Alagoas e Piauí, a expectativa de vida masculina foi de 66,9 anos, inferior à média nacional.

De acordo com o IBGE, a diferença nas expectativas de vida entre homens e mulheres reflete os altos níveis de mortalidade de jovens, por causas violentas.

O pesquisador do Instituto Fernando Albuquerque destaca que, a partir de 1940, com avanços na medicina e incorporação de políticas de saúde pública, o Brasil experimentou uma primeira fase de transição demográfica, com queda das taxas de mortalidade.

Até o ano passado, o aumento na expectativa de vida foi de 30,3 anos. "Apesar de o crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Cingapura e Suíça, que, em 2015, tinham o indicador na faixa dos 83 anos", disse Albuquerque.

Segundo o IBGE, "no Brasil, em 1940, de cada mil crianças nascidas vidas, 156 não atingiam o primeiro ano de vida. E hoje em dia estamos com uma mortalidade infantil de 13 por mil."

Quatro pessoas foram presas na quarta-feira (8) por suspeitas de fraude em concursos públicos e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016. Segundo a Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte (CE), não foram identificados indícios de fraudes no Enem deste ano. Duas prisões foram em Juazeiro do Norte e outras duas em Fortaleza. Segundo a PF, eles eram os mandantes da organização criminosa.

Na operação Adinamia, a Polícia Federal também apreendeu celulares, computadores e documentos. O material  será analisado em busca de novos indícios dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em concursos públicos.

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Além das prisões, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva, nos estados do Ceará (Fortaleza, Juazeiro, Barbalha, Mauriti, Abaiara e Lavras da Mangabeira), Paraíba (São José de Piranhas e Cajazeiras) e Piauí (Teresina). As fraudes consistiam na violação antecipada de lacres para acesso às provas do Enem e concursos, além da utilização de ponto eletrônico para a transmissão dos gabaritos.

Inep

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Enem, informou que trabalha em conjunto com a Polícia Federal para evitar fraudes e que o exame deste ano seguirá com o calendário normalmente.

A primeira prova do Enem foi aplicada no último domingo (5) e a segunda está marcada para o próximo domingo (12). Neste ano, foram adotadas medidas de segurança adicionais para a realização do Enem, como a adoção de detectores de ponto eletrônico e sensores para identificar o momento exato da abertura dos malotes com as provas.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu um posicionamento sobre o caso de fraude à edição de 2016, revelado pelas polícias civis de Goiás e do Distrito Federal, através de uma nota enviada à imprensa. Entre outros esclarecimentos, foi afirmado que o Inep solicitou que a polícia envie informações do caso para que os possíveis beneficiários do esquema sejam eliminados do Enem 2016.

O instituto declarou que não foi notificado pela polícia a respeito da operação e que também não houve nenhum pedido de colaboração com o fornecimento de informações. Afirmou também ter oficiado a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal “para obter  informações em caráter de urgência, sobre o inquérito que resultou na prisão de envolvidos no Distrito Federal e Goiás, especificamente no que diz respeito ao Enem”.

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O Inep também informou que, a partir das informações que forem fornecidas pela polícia, tomará as providências cabíveis “delimitando as responsabilidades, eliminando eventuais beneficiários de esquemas de fraudes na edição de 2016”, além de afirmar que houve um reforço na segurança através da identificação dos cadernos com o nome dos participantes e da utilização de detectores de pontos eletrônicos, identificação biométrica e detectores de metais. 

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Ao contrário do que aconteceu com o varejo no País, as vendas nas lojas de conveniência cresceram em 2016, mostram dados de uma pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) divulgada com exclusividade para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Enquanto as vendas no varejo recuaram 6,2% em 2016, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as das lojas de conveniência registraram expansão na mesma magnitude desse declínio, de 6,2%, atingindo faturamento de R$ 7,2 bilhões.

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Além disso, o tíquete médio das lojas de conveniência avançou 7,3%, para R$ 11,91. O número de transações no canal também cresceu, com aumento de 3,3%. Já a venda média por loja no canal registrou ganho de 5,3%, em faturamento.

De acordo com o Sindicom, as empresas de distribuição de combustíveis têm buscado fidelizar os consumidores por meio de programas de relacionamento e promoções instantâneas. A classe média e a alta representam 97% do faturamento das lojas de conveniência. O levantamento também revelou que as lojas de conveniência elevam em torno de 20% as vendas de combustíveis nos postos.

Para Ricardo Spinelli, diretor presidente da Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustível e de Conveniência (Abieps), o setor de lojas de conveniência tende a crescer, considerando que atualmente o País conta com mais de 40 mil postos de combustíveis, ao passo que o número de lojas de conveniência é apenas cerca de 7 mil. O assunto será um dos temas de discussão da Expopostos & Conveniência, que acontecerá em São Paulo neste mês.

Cerca de 15 pessoas foram detidas na Turquia neste fim de semana por usar uma camiseta com a frase "herói". As autoridades interpretaram que se tratava de um apoio encoberto aos autores do golpe de Estado frustrado de 2016.

No sábado, foram presos um casal de Antalya e um adolescente de Canakkale por usarem as camisas com "herói" estampado, informou a agência de notícias Dogan.

As autoridades turcas acreditam que trata-se de um apoio disfarçado ao clérigo exilado nos Estados Unidos, Fethullah Gülen, a quem Ancara responsabiliza por ter incitado a tentativa de golpe de 15 de julho de 2016. Gülen nega a acusação.

Tudo começou em 13 de julho, quando um dos acusados de ter tentado matar o presidente Recep Tayyip Erdogan durante o golpe foi ao tribunal com uma camiseta em que se lia "herói".

Diante disso, Erdogan propôs na semana passada que as pessoas julgadas relacionadas com este caso usassem o mesmo uniforme, citando como exemplo os macacões laranja dos presos de Guantánamo.

Contando com os três detidos de sábado, as agências de notícia Dogan e Anatólia informaram que realizaram pelo menos 15 prisões deste tipo nesta semana.

Entre os presos está uma família processada relacionada ao golpe que foi ao tribunal de Ancara com a mesma camiseta.

Mas a maior parte dos detidos eram estudantes e operários que asseguraram não estar envolvidos na polêmica.

Pelo menos duas pessoas permanecem detidas à espera de um processo por "propaganda terrorista".

Em 2016, foram produzidos 900 filmes pelos países ibero-americanos, classificação que inclui os países latino-americanos e da Península Ibérica: Portugal e Espanha. O grupo foi o quarto do mundo em volume de produções, ainda que a arrecadação represente apenas 0,92% do total mundial, de acordo com a segunda edição do Anuário do Cinema da Ibero-América. A informação é da agência EFE.

Os filmes mais vistos foram os brasileiros Os Dez Mandamentos - O Filme, obra de Alexandre Avancini, com 11,35 milhões de espectadores, e Minha mãe é uma peça 2, de César Rodrigues, com 8,18 milhões de espectadores.

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Esses dois filmes são seguidos pelos mexicanos ¿Qué Culpa Tiene el Niño? , de Gustavo Loza, com 5,98 milhões, e No Manches Frida, dirigida pelo espanhol Nacho. G. Velilla, com 5,20 milhões. A espanhola Sete Minutos Depois da Meia-Noite, de Juan Antonio Bayona, teve 4,61 milhões de espectadores.

A informação faz parte de estudo, apresentado hoje na sede de Casa da América em Madri, que analisa a situação em 22 países – 20 de fala hispana, mais Brasil e Portugal –, que contam com uma população de 677 milhões de pessoas.

Enquanto os filmes externos à região foram 4.515 e arrecadaram US$ 3,43 bilhões - o que supõe 8,89% da bilheteria mundial -, os 900 filmes produzidos internamente arrecadaram no total US$ 355,6 milhões com 102,6 milhões de espectadores. Esses filmes são vistos principalmente em seus países de origem.

O país com mais estreias de filmes próprios foi a Argentina, com 208, o que representa 23,11% do total da região; seguido da Espanha, com 188 (20,88%), e Brasil, com 170 (18,88%).

Mas no que se refere a espectadores, foram os brasileiros os que mais consumiram cinema nacional, com 33,62 milhões de espectadores, seguidos dos mexicanos, com 31,27 milhões, e os espanhóis, com 16,46 milhões.

Os países analisados são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O anuário foi elaborado pela Barlovento Comunicação e MRC e conta com o apoio da Fundação Euroamérica, a Fundação Ortega-Marañón e a colaboração de Casa da América.

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou um relatório em que 65,4% dos brasileiros escolheram viajar de avião entre os estados, enquanto 34,6% preferiu fazer os trajetos de ônibus.

Em 2016, as viagens aéreas apresentaram aumento de 0,7% em relação a 2015, crescimento percebido anualmente desde 2007, quando 41,3% das viagens interestaduais eram aéreas, frente a 58,7% terrestres. 

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As informações referentes às viagens rodoviárias são provenientes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e refletem os passageiros que utilizaram o serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual.

O relatório completo pode ser acessado no site: http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/mercado-de-transporte-aereo/transporte-interestadual-de-passageiros-aereo-e-rodoviario

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 28, o parecer do ministro Bruno Dantas a respeito das contas do governo federal. Em seu voto, Dantas recomendou a aprovação, com ressalvas, das contas da Presidência da República relativas a 2016. Agora, o relatório segue para apreciação do Congresso Nacional, que é o responsável por julgar as contas do governo.

O relatório do ministro Bruno Dantas teve o apoio dos ministros Walton Alencar, Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, José Múcio, Ana Arraes e Vital do Rego. Como não houve empate, o presidente do TCU, Raimundo Carreiro, não precisou votar.

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O processo submetido ao plenário da corte se baseou na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, que governou o País até 11 de maio do ano passado, e do presidente Michel Temer, que assumiu o Palácio do Planalto no dia 12 de maio de 2016.

Como houve troca de comando na presidência, pela primeira vez, o TCU emitiu dois pareceres para analisar o exercício financeiro do ano passado e "individualizar responsabilidades". Dantas fez uma série de apontamentos sobre irregularidades nas contas, mas atribuiu os problemas a pontos de aperfeiçoamento para processos futuros.

Foram, ao todo, dez ressalvas, quatro para a gestão Dilma e seis para a gestão Temer. Segundo Dantas, as ressalvas a Temer se referem a distorções de itens que foram super ou subavaliados no Orçamento. Ele citou como exemplo o fato de que o governo não sabe quanto deve receber com precatórios que não foram sacados.

Nos últimos dois anos, o TCU recomendou a reprovação das contas do governo federal. Os relatórios dos anos de 2014 e 2015, porém, não foram votados pelo Congresso. Desde 2008, nenhum parecer foi apreciado pelos deputados e senadores. Apesar disso, aspectos que integraram esses pareceres, como as pedaladas fiscais, deram base ao pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"O papel do TCU se exaure aqui. Não cabe ao TCU ficar cobrando o Congresso Nacional", afirmou Dantas. "Em relação a um único gestor no Brasil, que é a Presidência da República, não somos juízes. Nesse caso, atuamos como peritos", acrescentou.

Dantas acolheu a sugestão do ministro Augusto Sherman e decidiu incluir, no relatório, um alerta a respeito de contingenciamento. Embora conste na parte referente a Dilma, o TCU deixará claro que volumes de contingenciamento considerados insuficientes para atingir a meta fiscal passarão a ser levados em conta na análise do órgão.

Dantas recomendou ainda que o governo estime as despesas com o pagamento de aposentadorias de militares para os próximos anos, ainda que essa rubrica não seja oficialmente enquadrada como despesas da Previdência Social.

O Tribunal de Contas da União (TCU) realiza, nesta quarta-feira (28), sessão extraordinária para apreciar as contas do presidente da República relativas ao exercício fiscal de 2016. A sessão está prevista para começar às 10h30. O relator do processo é o ministro Bruno Dantas.

Analisadas anualmente, as contas do presidente apresentam a consolidação das contas individuais de ministérios, órgãos e entidades federais dependentes do orçamento federal. Em relatórios e pareceres prévios de anos anteriores, a equipe técnica do próprio TCU destacou que, como essas contas individuais são certificadas e julgadas posteriormente, alguns erros ou irregularidades podem só ser constatados e julgados futuramente.

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A Constituição Federal estabelece que compete ao TCU apreciar e emitir parecer prévio sobre as contas do presidente da República, no prazo de 60 dias a partir da data de recebimento do processo. O processo em questão foi autuado em 12 de maio deste ano. O parecer do tribunal subsidia com elementos técnicos o Congresso Nacional, responsável por julgar, anualmente, as contas prestadas pelo presidente da República.

As contas em análise referem-se ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, englobando as movimentações financeiras realizadas durante a gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff – que foi afastada do cargo em maio do ano passado para se defender no processo de impeachment - e de seu sucessor, o presidente Michel Temer.

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