Tópicos | Mostra do Filme Livre

Os diretores, produtores e entusiastas do cinema brasileiro têm até o dia 6 de dezembro para enviar seus filmes para serem analisados pela curadoria da Mostra do Filme Livre (MFL) 2016, que acontecerá de março a junho. Em sua 15ª edição, a MFL pretende exibir e debater filmes livres. Em 2015, a mostra exibiu mais de 250 obras para um público superior a 17 mil pessoas. 

A primeira mostra foi organizada em 2002, pela WSET Multimídia. Em 2016, o projeto tem a curadoria de Chico Serra, Christian Caselli, Guiwhi Santos, Gabriel Sanna, Ricardo Mansur e Diego Franco. A MFL conta com o patrocínio do Banco do Brasil, do Ministério da Cultura, acontecendo nos Centros Culturais Banco do Brasil do Rio, Sampa, Brasília e Beagá. Em julho e agosto, a Mostra é apresentada em Cineclubes de todo Brasil, através da ação Cineclubes Livres. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através da página oficial do evento

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Com o tema Especial Mostra do Filme Livre  durante o mês de maio, o Curta Doze e Meia, realizado no Centro Cultural dos Correios, Bairro do Recife, vai exibir nesta próxima quinta-feira (15) os curtas Square Times, Estação Bahia, Turismo de Guerra, Tango, Delírios de Françoise, Relatório Número 1, Hoje e Vuvuzela’s Dream. A entrada é gratuita. 

A Mostra do Filme Livre (MFL), que este ano completa treze edições, integra a ação Cineclubes Livres 2014, que conta com a participação de 33 cineclubes de diversos Estados do Brasil. Todos os filmes exibidos em maio no Curta Doze e Meia são da 13ª MFL.

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Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia - Especial Mostra do Filme Livre

Centro Cultural dos Correios (Bairro do Recife)

Quinta (15) | 12h30

Gratuito

Confira a lista dos filmes que serão exibidos:

Square Times (RJ)

Direção: Daniel Caetano

Doc, 12min, 2013

Na madrugada de uma sexta-feira, em pleno Times Square, Nova York, um grupo de pregadores do grupo religioso Black Hebrew Israelites, todos negros, envolve-se numa discussão sobre racismo com os espectadores passantes - eles também, em sua maioria, quase todos negros.

 

Estação Bahia (SP)

Direção: André Michiles e Fábio Bardella

Doc, 14min, 2012

Uma balsa atravessa a baía um trem rumo ao interior e o laço entre dois povos.

 

Turismo de Guerra (MG)

Direção: Felipe Ivanicska

Doc, 8min, 2013

Um intercâmbio em Israel é a oportunidade de dois amigos verem de perto os conflitos lá e no Egito. Um mês depois, já em casa, conversam tranquilamente sobre apartheid, revolução árabe e preconceitos enquanto reveem as imagens que fizeram.

 

Tango (SP)

Direção: Louis Robin

Doc, 6min, 2013

Tango é uma reflexão sobre uma pergunta: o que leva as pessoas as corridas de cavalos? Através de entrevistas, o filme tece um mosaico de opiniões sobre o tema.

 

Delírios de Françoise (SP)

Direção: Lucas Pelegrino Bonalumi

Doc, 15min, 2013

Enquanto um grupo de pintores trabalha do lado de fora, Françoise conta suas histórias de viagens na sala de seu apartamento.

 

Relatório número 1 (RJ)

Direção: Ricardo Mendonça

Fic, 4min, 2013

A nave do agente 3147 aterrissou na terra. O que segue é o seu relatório sobre a espécie dominante deste planeta.

 

Hoje (RJ)

Direção: Alessandra Colasanti

Exp, 7min, 2010

Animação em stop motion a partir de fotos de Alessandra Colasanti e arquivo de família. Neste curta-metragem experimental a artista estrutura poética do eu a partir da animação de 940 auto-retratos. São imagens da artista pelo mundo dentro de ambientes institucionalizados da arte, como galerias e museus, que se justapõem à narrativa em intertexto, em que fragmentos de seus diários se misturam a trechos de correspondências trocadas entre ela e seus pais. O curta expõe a experiência da artista enquanto espectadora, tributária e sintoma da História da Arte moderna-contemporânea - seus impasses, mitos e mistérios - em contigüidade ao seu universo íntimo e pessoal, desejos infantis, sonhos de adolescência, receios e assombros da vida adulta.

 

Vuvuzela's dream (BA)

Direção: Felipe Kowalczuk

Exp, 13min, 2013

 

A cidade de Espinho (Portugal) está prestes a ser inundada pelo mar e as pessoas devem deixar a cidade imediatamente. Uma linda jovem insiste em esperar até o último segundo por um rapaz por quem se apaixonou naquela semana, durante o festival de cinema da cidade.

O Curta Doze e Meia, realizado no Centro Cultural dos Correios, Bairro do Recife, foi selecionado para fazer parte da ação Cineclubes Livres 2014, que exibirá filmes da 13ª Mostra do Filme Livre. Para iniciar a programação de maio, o Curta Doze e Meia coloca em cartaz nesta próxima quinta-feira (8), às 12h30, o documentário carioca Cidade de Deus – 10 Anos Depois, dirigido por Cavi Borges e Luciano Vidigal. A entrada é gratuita e as sessões desta temática se repetirão em todas as quintas-feiras de maio.

Cidade de Deus - 10 anos depois investiga o destino dos atores que participaram do premiado filme dirigido por Fernando Meirelles e Katia Lund. O trabalho mostra os diferentes resultados na vida de cada um deles após o sucesso mundial do filme Cidade de Deus.

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13ª Mostra do Filme Livre

A mostra, que acontece desde 2002, apresenta centenas de filmes nacionais de todos os formatos, gêneros e durações, a maioria feita sem apoio estatal. Neste ano o evento será realizado no Rio de Janeiro, em Brasília e São Paulo e 33 cineclubes de diversos estados do Brasil participarão da ação. 

Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia - Especial Mostra do Filme Livre

Quinta (8); 12h30

Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

 

Espaço aberto à produção audiovisual brasileira independente e ousada, tanto do ponto de vista estético como do ideológico, a Mostra do Filme Livre (MFL) chega à sua décima primeira edição exibindo 180 filmes, selecionados entre um número recorde de 801 inscritos de todas as partes do país. O festival foi aberto na última quarta (29) à noite para convidados, e as sessões, gratuitas, vão desta quinta (1º) ao dia 22 de março, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro.

A mostra seguirá depois para Brasília, onde será apresentada pela primeira vez, e São Paulo, que já recebeu o evento em 2011. Os organizadores esperam atrair um público de cerca de 10 mil pessoas nas três capitais, nas sessões realizadas nos CCBBs e em cineclubes parceiros do projeto.

Criada em 2002 pelo cineasta e produtor Guilherme Whitaker, a MFL exibe longas, médias e curtas que fujam do lugar comum. A mostra abre espaço para filmes produzidos por conta própria, independentemente dos mecanismos de financiamento governamental, como as leis de incentivo. “Nós consideramos legítimos os filmes produzidos assim, com baixo orçamento”, explica um dos curadores do festival, Christian Caselli.

Outro diferencial é quanto à própria linguagem cinematográfica. “Nossa seleção não passa pelo filme 'certinho'. A gente quer um outro tipo de versão, na verdade de subversão da linguagem narrativa. Isso é o que nos interessa”, define o curador.

Caselli reconhece que o conceito de “filme livre” que dá nome à mostra, ainda é objeto de discussão entre os próprios organizadores do evento. “Na verdade, eu acho que o nome do festival é uma grande provocação. Estamos há 11 anos pesquisando, a partir dos filmes que selecionamos, o que seria esse filme livre”, admite.

Segundo ele, o festival quer dar visibilidade aos filmes que não estão preocupados com o mercado, mas que sejam coerentes dentro do que o cineasta se propôs a fazer. A ideia, de acordo com o curador, é ampliar o leque para as mais variadas possibilidades cinematográficas. “Mais do que em cinema, pensamos em audiovisual, no que a junção desses dois sentidos humanos – o áudio e o visual – pode gerar em termos de expressão artística”, diz.

Este ano, a MFL tem como homenageado o cineasta baiano Edgard Navarro, que exibirá seu novo filme, O Homem Que Não Dormia, com previsão de entrar em breve no circuito comercial. No final do evento, haverá o debate Cinema de Borda ou Trash Mesmo, sobre esse tipo de filme, que ganha, nesta edição da mostra, seis sessões de curtas e longas.

A programação do festival está dividida em vários segmentos, alguns dedicados a curta-metragens, como Panoramas Livres e Outro Olhar, com sessões em vídeo. O Curta o Longa apresenta nove longa-metragens precedidos de curtas, enquanto Pílulas é voltado para filmes de até cinco minutos. Já Sexuada, como o próprio nome indica, é o segmento destinado a filmes de temática sexual, e Mundo Livre traz filmes feitos por brasileiros no exterior.

As senhas podem ser retiradas uma hora antes de cada sessão nas salas de cinema e vídeo do CCBB, localizado no centro do Rio. Confira a programação completa.

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