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Na próxima sexta-feira (7), a sede do Galo da Madrugada recebe a “Primeira Grande Noite de Música Internacional”. O projeto reúne vários artistas para apresentar os principais clássicos da música estrangeira, com destaque para tango, bolero e ritmos luso-brasileiros.

O evento contará com a apresentação de artistas como Racine e Ravel, Kelly Rosa, Bia Villa-Chan, Nancy Lira, Maysa Ribeiro e Rafael Felipe, que trazem um repertório “recheado” de clássico da música internacional. Entre os hits estão “Ne Me Quitte Pas”, de Edith Piaf; “Por Una Cabeza”, de Carlos Gardel;  “La Barca”, de Luis Miguel e muitas mais.

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Ao longo do concerto, a cantora e multi-instrumentista Bia Villa-Chan trará algumas novidades, entre elas, uma versão da música “Pirata José”, dueto especial feito com o cantor Alceu Valença. Já Maysa Ribeiro fará clássicos em inglês, permeando com o melhor da MPB.

SERVIÇO - SEXTA LIVRE | 1ª Grande Noite de Música Internacional

Data:  Próxima sexta-feira(7) Horário: a partir 21h30

Local: Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, 984, Bairro de São José – Recife-PE Mesa: R$ 80 (quatro pessoas), vendas apenas na sede da agremiação.

Informações: (81) 3224-2899 | www.galodamadrugada.org.br Ingressos vendidos apenas na sede da agremiação.

Por Adnan Morais 

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) lança projeto “Tango no Espaço”. As aulas são gratuitas e não há pré-requisitos para participar. Os encontros serão todas às quintas-feiras, a partir das 19h,no Mezanino 2, localizado próximo ao Teatro Paulo Pontes.

A iniciativa tem o intuito de difundir e conquistar adeptos desse gênero de dança. O curso é desenvolvido em parceria com a escola Dança a Dois e consiste na realização de aulas gratuitas de Tango, gênero de dança nascido na Argentina.

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Segundo o coordenador do projeto e ministrante do curso, Paulo Henrique Costa, não é necessário saber dançar para começar o curso.

Benefícios do tango 

Geralmente relacionado à sensualidade, à sedução, os benefícios de se dançar tango vão do gasto calórico (em geral, 700 kcal/hora) à socialização. Assim como a prática de outros exercícios físicos, dançar contribui para a redução do estresse, diminuindo a tensão acumulada e relaxando a musculatura. Outro benefício está relacionado à autoestima, já que ajuda a melhorar a confiança. Dançar combate a depressão e ainda faz bem ao coração já que a frequência cardíaca equivale à de uma aula aeróbica, trabalhando a capacidade respiratória. A aula de tango pode ser praticada em qualquer idade ainda ajuda a socializar.

Mais informações, entrar em contato pelo telefone: (83) 3243-6079.

Criticado por ter dito que a famosa cena de estupro de "O último tango em Paris" não foi consentida, o cineasta italiano Bernardo Bertolucci explicou nesta segunda-feira (5) que a atriz Maria Schneider não sabia apenas da parte da manteiga.

No fim da semana passada, a revista "Elle" recuperou um vídeo inédito de 2013 no qual o diretor assume que teve a ideia da cena junto com Marlon Brando no mesmo dia da gravação e que os dois não orientaram a atriz sobre o que aconteceria.

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"Há alguns anos, alguém me perguntou detalhes sobre a famosa cena da manteiga. Eu disse que decidi, junto com Marlon Brando, não informar Maria de que usaríamos a manteiga. Queríamos sua reação espontânea àquele uso impróprio. O equívoco nasce aí. Muita gente pensa que Maria não tinha sido informada sobre a violência contra ela. Falso! Maria sabia de tudo porque tinha lido o roteiro, onde estava tudo escrito", afirmou Bertolucci.

No vídeo em questão, o cineasta afirma que queria que Schneider, então com 19 anos, reagisse "como mulher, não como atriz". Na famosa cena, Brando usa um pacote de manteiga para violentar a personagem vivida pela atriz. "A única novidade era a manteiga", acrescentou o cineasta.

Além disso, ele salientou que é "ingênuo" acreditar que o que se passa na tela corresponde à realidade. Depois de "O último tango em Paris", Schneider não filmou mais nenhuma cena de nudez e sofreu com o vício em drogas e a depressão.

Em 2007, quatro anos antes de morrer, ela confessou que se sentira "humilhada e violentada" por Bertolucci e Brando.

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Ainda que não fosse uma noite de casa cheia, como já é esperado para a estreia desta sexta, para o sábado e também para o domingo, centenas de pessoas compareceram à Praça da República, na noite de quarta-feira (24), para disputar lugares no Theatro da Paz: tudo para acompanhar e, ao fim, aplaudir de pé o ensaio geral da cantata “Los Pájaros Perdidos – O Tempo no Tango”, a nova atração do XV Festival de Ópera do Theatro da Paz. A edição de 2016 do festival teve início no dia 6 de agosto e deve se estender até o primeiro dia de outubro.

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Após semanas de ensaios a portas fechadas, essa foi a primeira oportunidade para que a plateia de Belém pudesse finalmente tomar contato com a aguardada produção. Há bons motivos para isso: com a montagem de “Los Pájaros Perdidos”, essa é a primeira vez que se cria uma cantata original para o festival paraense de ópera. Além disso, a produção reúne uma constelação de talentos, que toma o palco do Theatro da Paz e também os seus bastidores.

Por três dias, eles gravitarão ao redor da força expressiva do tango e do legado musical deixado por composições essenciais para as carreiras dos músicos argentinos Astor Piazzolla (1921-1992) e Carlos Gardel (1890-1935). Tudo isso costurado por um roteiro marcado por uma grande fusão da música com linguagens como a poesia, a dança e as artes visuais e cênicas.

Gêneros – Para entender porque uma cantata integra a programação de um dos mais tradicionais festivais de ópera da atualidade no Brasil – que também já soma expressiva atenção também do cenário internacional -, é preciso começar sabendo que a cantata é como uma prima da ópera. Explicando de forma mais simples, pode-se dizer que a ópera é, grosso modo, uma forma de fazer teatro com a ajuda do canto: em geral, histórias completas, escritas em libretos, são narradas unindo as artes dramáticas e a música. A diferença entre óperas e cantatas, portanto, está na estrutura das montagens. As cantatas, em geral, querem resumir uma moral, ou estado de espírito, através de sequências de músicas que resumem algum argumento. 

“Tudo que entra nessa montagem já foi cantado. Criou-se uma história, contada através dessas músicas, retiradas do imaginário do tango antigo de Gardel e do tango novo de Piazzolla. É a história de um casal, com seus reencontros, perdas, paixão, amor, narrada pela passagem do tempo e pelas quatro estações, que representam o próprio passar de uma vida”, pontua Caetano Vilela, o premiado diretor paulista que assina a direção cênica e a iluminação da cantata. “É um trabalho que há um ano vem sendo maturado. E o fato de ter sido a primeira cantata criada para se apresentar no Theatro da Paz reflete a grande representatividade que hoje tem o Festival de Ópera do Pará.”

Além de conceber a ideia original de “Los Pájaros Perdidos – O Tempo no Tango”, título que é baseado numa composição de Piazzolla, o diretor Caetano Vilela também é responsável por um dos trunfos da montagem: o forte apelo visual da iluminação, que inclui também projeções, sobre grandes panadas, de criações da artista visual paraense Roberta Carvalho, sobre o cenário concebido pelo paulista Roni Hirsch. Elas ajudam a construir a narrativa da cantata, ao lado dos esforços de músicos, cantores e bailarinos.

Outro trunfo vem do trabalho do coreógrafo e bailarino argentino Luis Arrieta, que responde por todos os movimentos corporais sobre o palco, de músicos e cantores a bailarinos. Arrieta teve um desafio a vencer: conciliar a tradição popular do tango à expressão da dança moderna, e conduzir o fio dinâmico coreográfico que orienta e dá corpo à produção.

Em cena, além do coreógrafo e bailarino argentino, estarão interagindo 14 bailarinos paraenses e dançarinos de tango convidados, que vieram de São Paulo (SP). Entre eles, Irupé Sarmiento, Júlio César, Margareth Kardosh e Vitor Costa, além da paraense Isanira Coutinho. “Esse é um trabalho muito bem cuidado, o que ajuda muito os intérpretes. É deslumbrante dançar assim. É a primeira vez que danço num palco inclinado. Há 25 anos me dedico ao tango. E o esforço de subir e descer me faz lembrar o ir e vir do fole, da respiração do bandoneon”, sorri o paulista Vitor Costa, que atualmente vive na Holanda, e que tem raízes paraenses já que parte da família dele é originária de Belém.

“Foi um desafio conciliar o tango com o balé clássico. Focamos muito nas expressões faciais, que têm grande importância. Foi um mês trabalhado cerca de cinco horas por dia”, conta a jovem bailarina Evelyn Modesto, pouco antes de se juntar ao círculo que os colegas fazem na coxia. Faltam apenas alguns minutos para a estreia para o público. De mãos dadas, eles fazem uma oração. Soa a primeira sineta do teatro.

“Esse encontro de linguagens e de tempos é uma expressão contemporânea. Há músicas do passado e mais atuais, e bailarinos de várias idades no palco. E, nesse momento, de ensaio geral, é preciso entender que nossa visão, aqui dentro das coxias, é diferente daquela do público. Há um olhar mais matemático do espetáculo, pensado e iniciado há meses, cujo resultado é fazer com que ele seja o mais emocionante possível para a platéia. Toda interpretação será permeada pelos movimentos”, pondera o coreógrafo e bailarino argentino Luis Arrieta. Sentado sobre um praticável que compõe o cenário, momentos antes das cortinas serem levantadas, Arrieta mantém o olhar em direção à panada. Em silêncio e sozinho, parece checar mentalmente se está tudo certo. É a ele que coube dirigir esse esforço de construção.

Narrativa – Quando a cantata - que é a primeira concebida para uma edição do Festival de Ópera -, pode ser finalmente tocada pelos olhos e ouvidos do público do Theatro da Paz, é o bandoneonista Martín Mirol quem está no palco. É do argentino a responsabilidade de fazer o acompanhamento dos tangos em seu instrumento mais expressivo. “É uma experiência muito enriquecedora. Nunca havia tocado tango neste tipo de arranjo. É um gênero musical que já tem mais de cem anos e várias fases, e aqui acho que fechamos o conceito da passagem do tempo de uma forma muito bonita”, comemorou Mirol.

“É uma experiência muito importante, principalmente por ser a primeira cantata cênica autoral feita para festival, e construída a muitas mãos. Nos exigiu pelo menos sete meses de trabalho nos arranjos”, resume o músico paraense Luiz Pardal, que dividiu a direção musical do espetáculo com o maestro Miguel Campos Neto. É Neto quem conduz também os 19 músicos da Orquestra Jovem Vale Música durante a uma hora e 20 minutos de apresentação da cantata.

É com eles que se unem a cantora popular mexicana Eugenia León – que pela primeira vez se apresenta em Belém – e o tenor carioca Fernando Portari, que participa do Festival de Ópera pela terceira vez seguida, após várias passagens em montagens no exterior. “É uma honra estar em Belém e no maravilhoso Theatro da Paz”, fez questão de ressaltar esta semana a cantora, que já soma 40 anos de carreira.

“Esse é o grande momento. O ensaio geral é o grande dia de juntar tudo o que foi feito até aqui, todo esse trabalho longo e gradativo de construção, e de sentir a receptividade do público. É fundamental para as apresentações que virão”, resume o contrabaixista Príamo Brandão à porta do fosso que abriga a orquestra. Lá, no piso abaixo do palco, a agitação ruidosa dos músicos contrasta com a atmosfera de quase silêncio contrito que impera na penumbra acima do tablado, atrás da panada. No escuro que aguarda ser desvelado, a qualquer momento, pela plateia, ouvem-se apenas ruídos múrmures, comandos técnicos cautelosos e algum ou outro barulho de velcros ajustados de última hora.

Toca a terceira sineta. E abre-se, enfim, a cortina, rasgando a tensão dos minutos de espera. A luz que penetra no palco do Theatro da Paz traz consigo palmas e rostos de todos os tipos. As mesmas palmas que oitenta minutos depois consagrarão os meses de trabalho da montagem da cantata “Los Pájaros Perdidos”. Há flores, lágrimas e sorrisos plantados esta noite no palco do mais belo e tradicional teatro da Amazônia. E elas seguirão sendo colhidas pelos próximos três dias de festa da ópera entre os paraenses.

Serviço:

As récitas da cantata “Los Pájaros Perdidos” ocorrem nesta sexta (26), sábado (27) e domingo (28), sempre às 20h, no Theatro da Paz. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Theatro da Paz. Valores: R$ 50 (plateia, varanda, frisa e camarote de 1ª); R$ 30 (camarote de 2ª); R$ 20 (galeria) e R$ 10 (paraíso). Todas as informações sobre o Festival de Ópera do Theatro da Paz, de histórico à agenda da edição deste ano, incluindo detalhes sobre a localização dos lugares dentro do Theatro da Paz, podem ser acompanhadas pelo site oficial do evento (www.festivaldeopera.pa.gov.br/site).

Pelas coxias do Theatro da Paz, nas últimas semanas, o sotaque que se ouve tem uma mistura de português e espanhol, o famoso "portunhol", e também se escuta muito tango, da melhor safra desse ritmo argentino. São os ensaios, já em ritmo acelerado, da cantata “Los Pájaros Perdidos – O Tempo no Tango”, cartaz do XV Festival de Ópera do Theatro da Paz, que tem récitas nos dias 26, 27 e 28 deste mês, às 20 horas, no próprio teatro.

O espetáculo traz o melhor do tango e é baseado na obra musical dos argentinos Astor Piazzolla (1921-1992) e Carlos Gardel (1890-1935). No palco estarão a cantora mexicana Eugenia León – pela primeira vez se apresentando em Belém – e o tenor carioca Fernando Portari, que está no Festival pela terceira vez seguida. Além deles, o acompanhamento é do bandoneonista argentino Martín Mirol e da Orquestra Jovem Vale Música, conduzidos pelo maestro Miguel Campos Neto. Na direção cênica e iluminação, o premiado diretor paulista Caetano Vilela.

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Em cena também, o coreógrafo e bailarino argentino Luis Arrieta – que está em em quase toda a duração da cantata -, 14 bailarinos paraenses e os dançarinos de tango convidados, Irupé Sarmiento, Júlio César, Margareth Kardosh e Vítor Costa, além da paraense Isanira Coutinho, representante da dança de salão local. A cantata foi concebida a muitas mãos, e pesquisada pelo compositor paraense Eduardo Neves, com arranjos de Luiz Pardal, auxiliado por Martín Mirol.  

Pela pulsação do tango, a obra busca compreender o curso do tempo, por meio da poesia e da música, e das estações do ano, que serão representadas no palco por meio de projeções em vídeo, concebidas pela artista visual paraense Roberta Carvalho. A convidada mais que especial da cantata é a mexicana Eugenia León. Com fama internacional, ela chega ao Festival depois de uma rara apresentação no Brasil, anos atrás.

Quando os mentores da cantata – entre eles o secretário de Cultura Paulo Chaves - estavam em busca de uma voz que traduzisse a força e beleza do tango, eles chegaram até Eugenia, por meio de um vídeo no Youtube, em que ela canta o tango “Los Pájaros Perdidos”, de Astor Piazzolla, que acabou por dar título à cantata. Começou então a busca para chegar até Eugenia León. O que foi possível por meio do maestro, diretor e cantor Mauro Wrona, um antigo colaborador do Festival de Ópera. Wrona entrou em contato com Eugenia, que aceitou o convite.

Eugenia se diz encantada com o espetáculo. “É uma imensa honra para mim estar em Belém e nesse maravilhoso Theatro da Paz. O espetáculo é tão bonito, tão sentimental. Sinto que as pessoas sentirão uma melancolia com ele, mas será uma coisa boa de se sentir. Falamos nele de tempo. De quando começamos a viver e de quando nos encaminhamos para a morte, e o que temos de experiência frente a essa passagem de tempo, da qual não podemos escapar”, avaliou Eugenia.

Eugenia tem quase 40 anos de carreira musical. Ela já gravou discos e concertos memoráveis como “Maradentro”, “Tangos en Vivo”, “Juego con Fuego”, dominando o repertório da música mexicana desde José Alfredo Jiménez, Agustin Lara, Cri Cri até Silvestre Revueltas. A cantora tem fãs apaixonados mundo afora, especialmente no México. E fãs-clubes também. Um deles é o Club Oficial de Fans y Amigos de Eugenia León Corazón Gigante, que já entrou em contato com a fanpage do Festival e está compartilhando, com seus membros, todas as informações sobre a cantora e suas atividades em Belém. O outro fã-clube muito atuante dela é Ciudadanos del Mundo - Club de Fans de Eugenia León. Ambos estão muito empolgados com a apresentação da cantora em Belém, e seus membros também compartilham as postagens do Festival.

O tenor carioca Fernando Portari tem muitas passagens em montagens de ópera no exterior também, como, por exemplo, quando estreou em 2010, com grande sucesso, no mítico Teatro Alla Scala de Milão em “Fausto”, de Gounod, ao lado de Roberto Scandiuzzi. Em 2014, ele atuou no XIII Festival de Ópera do Theatro da Paz na ópera “Mefistófele”, de A. Boito. Na edição seguinte, atuou na ópera “Os Pescadores de Pérolas”, de G. Bizet, como Nadir, e no concerto de encerramento do Festival.

Para Portari, estar na Cantata é uma experiência nova e muito prazerosa. “Meu pai, que faleceu recentemente, sempre me dizia que não basta ser tenor, o que mais importa é ser cantor também, e essa oportunidade de cantar, além de ópera, está sendo muito importante para mim. São desafios assim que me movem”, disse Portari. 

Desde a última sexta-feira, todas as informações sobre o Festival de Ópera do Theatro da Paz podem ser acompanhadas pelo site oficial do evento. O link é http://www.festivaldeopera.pa.gov.br/site No site há informações sobre as 15 edições do Festival, com fotos e a memória desses anos de produção do evento, detalhes sobre a localização dos lugares dentro do Theatro da Paz, e muitas informações sobre a edição deste ano de 2016, com a programação detalhada e todos os espetáculos, além de reportagens sobre a atual edição. O site tem uma versão totalmente adaptada para os dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Serviço:

Cantata “Los Pájaros Perdidos - O Tempo no Tango”, direção de Caetano Vilela, nos dias 26, 27 e 28 de agosto, às 20 horas, cartaz do XV Festival de Ópera do Theatro da Paz. Valores: R$ 50 (plateia, varanda, frisa e camarote de 1ª); R$ 30 (camarote de 2ª); R$ 20 (galeria) e R$ 10 (paraíso). Já à venda na bilheteria do Theatro da Paz. 

Por Dedé Mesquita, especial para o LeiaJá.

 

O compositor e maestro Mariano Mores, uma lenda do tango argentino, morreu aos 98 anos, anunciou a família. Ele foi autor de clássicos do tango como "Cuartito azul", "Cafetín de Buenos Aires", "Taquito militar", entre outros.

"Eu pensei que você era eterno... meu super homem. Gostaria de tê-lo toda a vida comigo", escreveu no Instagram sua neta e famosa apresentadora de TV, Mariana Fabbiani. Mores teve parcerias com outros nomes importantes do tango, como Discépolo, José María Contursi, Cadícamo e Homero Manzi.

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Ótimo pianista, compositor, maestro, Mores também marcou presença no cinema e no teatro.

Com a nostalgia própria de um tango, um grupo de fãs do rei da música platina Carlos Gardel (1890-1935) homenageou o ídolo, nesta quarta-feira em Buenos Aires, nos 80 anos do aniversário de sua morte.

"Para entender o tango, a vida tem de passar por cima de você", afirmou Mariángeles Blasco, de 70 anos, uma das muitas aposentadas que se emocionaram a ouvir os clássicos do "zorzal criollo" (o "sabiá crioulo"), enquanto olhava enternecida para sua estátua rodeada de flores, fotos, cartazes e presentes dos fãs, todos na mesma faixa etária.

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A maioria se cumprimentava com familiaridade, prometendo se ver no mesmo lugar no ano que vem, para lembrar do intérprete de "El día que me quieras" e "Volver".

Às 15h10, hora exata do falecimento de Gardel, os presentes fizeram um minuto de silêncio. O cantor morreu em 24 de junho de 1935, em um acidente aéreo em Medellín, na Colômbia, no auge da fama.

Hoje, o Museu Histórico Nacional de Buenos Aires inaugura uma exposição sobre sua vida.

Já na Casa Museu Carlos Gardel será apresentado o disco "Morocho", uma adaptação pop de 13 clássicos do cantor, interpretados por Leo García, Kevin Johansen, pelo grupo Onda Vaga, pelo brasileiro Moreno Veloso e pelo uruguaio Martín Buscaglia.

Casais do mesmo sexo se reuniram para dançar tango na praça do Entrevero, em Montevidéu - capital do Uruguai. Organizada por ativistas que lutam pelos direitos dos homosexuais, a noite de tango foi um ato de protesto, realizado para exigir o direito que casais do mesmo sexo possam se divertir no local.

O ato foi motivado depois que duas mulheres que dançavam juntas foram expulsas da 'Milonga', uma festa típica em Montevidéu. Depois da atitude, movimentos contra a discriminação ganharam forças nas redes sociais, dando origem à 'Milonga Inadequada', um evento que integra a todos sem qualquer tipo de violência.

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Confira todos os detalhes no vídeo:

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Considerado o melhor espetáculo de tango do Mundo, Uma Noite em Buenos Aires chega ao Recife neste sábado (21). Começando sua turnê mundial de 2015 pelo Brasil e com uma nova montagem, o show é apresentado pelo Ballet Internacional Tango Mayor, com quatro casais campeões mundiais e o premiado folcorista Walter Galartza. A apresentação será no Chevrolet Hall, às 21h.

Uma Noite em Buenos Aires completa 40 anos de excursões internacionais com mais de 3 mil apresentações em seu currículo. O espetáculo reúne o melhor da música e dança argentinas e conta com a paticipação do Tango Sinfônico, formado por maestros integrantes de orquestras sinfônicas e dos cantores Alberto Bianco e Mônica Sacchi, considerada a melhor cantora de tango da atualidade. No elenco estão os bailarinos campeões munidais de tango Guido Palácios e Florencia Castilla. 

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Serviço

Uma Noite em Buenos Aires

Sábado (21) | 21h

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho)

R$ 160 e R$ 80

Com o tema Especial Mostra do Filme Livre  durante o mês de maio, o Curta Doze e Meia, realizado no Centro Cultural dos Correios, Bairro do Recife, vai exibir nesta próxima quinta-feira (15) os curtas Square Times, Estação Bahia, Turismo de Guerra, Tango, Delírios de Françoise, Relatório Número 1, Hoje e Vuvuzela’s Dream. A entrada é gratuita. 

A Mostra do Filme Livre (MFL), que este ano completa treze edições, integra a ação Cineclubes Livres 2014, que conta com a participação de 33 cineclubes de diversos Estados do Brasil. Todos os filmes exibidos em maio no Curta Doze e Meia são da 13ª MFL.

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Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia - Especial Mostra do Filme Livre

Centro Cultural dos Correios (Bairro do Recife)

Quinta (15) | 12h30

Gratuito

Confira a lista dos filmes que serão exibidos:

Square Times (RJ)

Direção: Daniel Caetano

Doc, 12min, 2013

Na madrugada de uma sexta-feira, em pleno Times Square, Nova York, um grupo de pregadores do grupo religioso Black Hebrew Israelites, todos negros, envolve-se numa discussão sobre racismo com os espectadores passantes - eles também, em sua maioria, quase todos negros.

 

Estação Bahia (SP)

Direção: André Michiles e Fábio Bardella

Doc, 14min, 2012

Uma balsa atravessa a baía um trem rumo ao interior e o laço entre dois povos.

 

Turismo de Guerra (MG)

Direção: Felipe Ivanicska

Doc, 8min, 2013

Um intercâmbio em Israel é a oportunidade de dois amigos verem de perto os conflitos lá e no Egito. Um mês depois, já em casa, conversam tranquilamente sobre apartheid, revolução árabe e preconceitos enquanto reveem as imagens que fizeram.

 

Tango (SP)

Direção: Louis Robin

Doc, 6min, 2013

Tango é uma reflexão sobre uma pergunta: o que leva as pessoas as corridas de cavalos? Através de entrevistas, o filme tece um mosaico de opiniões sobre o tema.

 

Delírios de Françoise (SP)

Direção: Lucas Pelegrino Bonalumi

Doc, 15min, 2013

Enquanto um grupo de pintores trabalha do lado de fora, Françoise conta suas histórias de viagens na sala de seu apartamento.

 

Relatório número 1 (RJ)

Direção: Ricardo Mendonça

Fic, 4min, 2013

A nave do agente 3147 aterrissou na terra. O que segue é o seu relatório sobre a espécie dominante deste planeta.

 

Hoje (RJ)

Direção: Alessandra Colasanti

Exp, 7min, 2010

Animação em stop motion a partir de fotos de Alessandra Colasanti e arquivo de família. Neste curta-metragem experimental a artista estrutura poética do eu a partir da animação de 940 auto-retratos. São imagens da artista pelo mundo dentro de ambientes institucionalizados da arte, como galerias e museus, que se justapõem à narrativa em intertexto, em que fragmentos de seus diários se misturam a trechos de correspondências trocadas entre ela e seus pais. O curta expõe a experiência da artista enquanto espectadora, tributária e sintoma da História da Arte moderna-contemporânea - seus impasses, mitos e mistérios - em contigüidade ao seu universo íntimo e pessoal, desejos infantis, sonhos de adolescência, receios e assombros da vida adulta.

 

Vuvuzela's dream (BA)

Direção: Felipe Kowalczuk

Exp, 13min, 2013

 

A cidade de Espinho (Portugal) está prestes a ser inundada pelo mar e as pessoas devem deixar a cidade imediatamente. Uma linda jovem insiste em esperar até o último segundo por um rapaz por quem se apaixonou naquela semana, durante o festival de cinema da cidade.

O compasso e a marcação da música instrumental dos músicos Rafael Marques (bandolim de dez cordas) e Júlio César (acordeon) dão o tom da edição do Acordes no Museu neste domingo (05), às 15h30, nos Jardins do Instituto Ricardo Brennand, que fica localizado no Bairro da Várzea. A apresentação única do Duo tem como proposta uma leitura conceitual da música brasileira que vai do tango e a outros gêneros musicais.

Apesar de jovens, os artistas carregam bagagem no cenário. Rafael Marques é produtor fonográfico, integra ainda o Saracotia e o Pouca Chinfra (como bandolinista) e já foi arranjador nos discos de Paulo Perdigão, Karynna Spinelli, Pouca Chinfra e Jorge Riba. Professor do Conservatório Pernambucano de Música, Júlio César já foi solista da Orquestra Sinfônica Jovem e, atualmente, é também integrante do Projeto Areia. Juntos, prometem apresentar no IRB um repertório que contempla da música brasileira ao tango em composições de grandes nomes e de autoria própria.

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A entrada custa R$ 15 (inteira) e R$ 5 (meia). Adultos maiores de 65 anos pagam meia entrada (com apresentação obrigatória de documento) e crianças menores de sete anos não pagam. 

Serviço

Acordes para o Museu apresenta Duos

Domingo (05), às 15h30

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea)

R$ 15 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 2121 0352

O Papa Francisco é um verdadeiro portenho e, além de ouvir tango, gostava de dançar milonga com a namorada em sua juventude, segundo afirmou Jorge Mario Bergoglio em uma longa entrevista que deu aos jornalistas Sergio Rubín e Francesca Ambrogetti, publicada no livro "O Jesuíta". "Gosto muito de tango. É algo que sai de dentro de mim", afirmou na ocasião.

Na entrevista, publicada em 2010, Bergoglio revelou um traço desconhecido de sua vida ao comentar seu gosto musical, e principalmente destacar a orquestra do argentino Juan D'Arienzo, conhecido como "El rey del compás", assim como Carlos Gardel, Julio Sosa e Astor Piazzola.

Como bom pastor, relacionou o mundo do tango com o religioso ao mencionar sua admiração pela cantora e atriz Ada Falcón, que abandonou as artes para virar freira. "Sabe dançar o tango?" - perguntou um dos entrevistadores. "Sim. Dançava quando jovem, apesar de preferir a milonga", respondeu, referindo-se a um gênero musical folclórico típico da Argentina e do Uruguai.

Os entrevistadores também se interessaram pela vida amorosa do então cardeal. "Teve namorada?"  "Sim. Fazíamos parte de um grupo de amigos com quem íamos dançar".

Segundo Bergoglio, o romance acabou quando ele descobriu sua vocação religiosa.

A companhia argentina Tango a Tierra apresenta nesta sexta-feira (16) o espetáculo inédito “Buenos Aires, um tango y um amor”, às 21h30, no Teatro da UFPE. Em nova turnê pelo Brasil, o grupo é formado por dez bailarinos apresentando a perfomance clássica do tango, mas com uma proposta musical e coreográfica renovadas.

Dividida em dois momentos, a apresentação conta histórias de casais buscando o amor, numa atmosfera de música, cinema e poesia, todas regidas pelo tango. A segunda parte do espetáculo descreve a evolução da dança e da coreografia, regida com disciplina.

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Formado pela dupla de bailarinos Guillermo Salvat e Silvia Grynt, o Tango a Tierra surgiu em 2005 e vem se tornando um dos principais representantes do gênero ao redor do mundo. Participou de vários festivais internacionais, como o “Quarto Encontro Internacional de Tango Argentino”, em Roma, “U.S.T.C. Tango Fantasy Festival”, em Miami, “Boston Tango Festival”, “Festival Baden Baden”, na Alemanha, e de todas as edições do “Celebrate NCY Tango Film & Festival”, em Nova Iorque, desde 2004.

SERVIÇO:

Tango a Tierra com “Buenos Aires, um tango y um amor”

Sexta-feira, 16 de março, às 21h30

No Teatro da UFPE - Cidade Universitária

Ingressos: Plateia R$ 120 e R$ 60 (meia). Balcão R$ 90 e R$ 45 (meia), à venda na Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna e na bilheteria do teatro

Informações: 3207-5757

Um tango eletrônico com referências francesas, argentinas e suíças. A Praça do Carmo, em Olinda, recebe hoje o Gotan Project, atração mais vibrada da programação da 8ª edição da Mostra Internacional de Música em Olinda (MIMO).

O trio, formado pelo francês Philippe Cohen Solal, pelo suíço Christoph H. Muller e pelo argentino Eduardo Makaroff tem 10 anos de estrada, e seu projeto Gotan (que é um anagrama da palavra “Tango”) traz uma versão modernizada do que seria o tradicional ritmo argentino.

Seu álbum duplo, “Gotan Project Live MCD” (2009) é um dos mais aclamados pela crítica musical, pois resgata as turnês de La Revancha Del Tango (2001) e Lunático (2006), trabalhos anteriores do grupo. O Gotan Project se apresenta nesta quinta-feira (8), às 22h, na Praça do Carmo, em Olinda.

Já Arrigo Barnabé, cantor e compositor que fez sucesso nos anos 1970 com o álbum “Clara Crocodilo” e outros clássicos do “underground” é a atração mais aguardada desta quarta para a programação no Recife.

Será, certamente, uma das apresentações mais irreverentes da mostra, pois com a proposta da MIMO de aproveitar a acústica favorável das igrejas para a realização dos shows, ele cantará versos como “Clara crocodilo fugiu, Clara crocodilo escapuliu, Vê se tem vergonha na cara, E ajuda clara, seu canalha, Olha o holofote no olho, Sorte, você não passa de um repolho”, em plena Igreja Rosário dos Homens Pretos, a partir das 18h30.

JOÃO PESSOA – Hoje tem início a mostra na cidade de João Pessoa, na Paraíba, novidade desta oitava edição da MIMO. A atração desta quarta será a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, que conta com a regência de Vantoil de Souza. O concerto tem início às 20h na Basílica das Neves.

CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETA DESTA QUINTA-FEIRA (8):
18h

Filmes – “O Silêncio Do Mundo”, “Luthier do PVC” e Bob Lester”, no Seminário de Olinda
Concertos – “Duo Milewski”, no Convento de São Francisco, em Olinda.

18:30h

Concerto – “Arrigo Barnabé”, na Igreja N. S. do Rosário dos Homens Pretos, em Recife.

19h

Filme – “Sex Beatles Memorabilia”, na Igreja da Sé, em Olinda.
Concerto “Azymuth”, no Seminário de Olinda.

20h

Concerto –“Orquestra Sinfônica de Barra Mansa”, na Basílica de N. S. das Neves, em João Pessoa.

20:30h

Concerto – “Arthur Veroca” , com participações especiais, na Igreja da Sé, em Olinda.

22h

Concerto – “Gotan Project “(França | Argentina), no Palco do Carmo, em Olinda.

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