Tópicos | Museu Sinagoga Kahal Zul Israel

O Museu Sinagoga Kahal Zul Israel, situado na Rua do Bom Jesus, bairro do Recife, apresentou nesta quarta-feira uma série de novidades do lugar para a visitação do público. O espaço, que é considerado centro de referência da história e da Cultura Judaica no Brasil, ainda está em fase de finalização das obras de modernização, mas já pode oferecer em sua estrutura, maior condições de acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais.

De acordo com a presidente do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco (AHJPE), Tânia Kaufman, esta foi uma das prioridades na revitalização do museu. “Essa é uma parte muito importante no projeto, porque queremos que essas pessoas também tenham acesso a todo esse rico material e as histórias que são contadas aqui”, pontuou.

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Entre as adequações que já foram concluídas na sinagoga estão as câmeras de segurança, climatização, instalação de um elevador que começará a funcionar nas próximas duas semanas, banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais e escritos em braile nas placas de acesso, entre outras medidas.

Na parte de tecnologia foi ampliado o acervo temático do museu através de arquivos de dados, além da criação de um portal para pesquisa que está em fase de testes e deverá ser inaugurado nos próximos dois meses.

Os trabalhos foram iniciados em setembro do ano passado, após a assinatura de convênio com o Ministério da Cultura em dezembro de 2010. O valor da reforma foi orçado em R$ 3, 2 milhões, sendo R$ 600 mil da contrapartida do Museu.

“O que a gente vem querendo é manter e merecer essa credibilidade que conquistamos nesses últimos dez anos. Sabemos que o indicador dessa confiança é uma demanda de diferentes categorias de pessoas que nos visitam como, por exemplo, pesquisadores e professores de outros países que nos procuram para pesquisar sobre a vida dos judeus em Pernambuco”, frisou a presidente.

O espaço é conhecido por ser a primeira Sinagoga das Américas e recebe aproximadamente 700 visitantes entre turistas, estudantes, jovens, adultos e idosos. No local, eles podem encontrar todo o acervo que conta a história de como aconteceu a imigração jucaica da Europa no século 20, com depoimentos, textos historiográficos e registros fotográficos.

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