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O Purple Day (Dia Roxo) é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia – uma alteração neurológica que causa crises de convulsões. A data é comemorada anualmente no dia 26 de março e tem como objetivo conscientizar a população sobre a doença. A campanha foi criada pela criança canadense, na época, Cassidy Morgan com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causado por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.

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Esses episódios ocorrem quando um grupo de neurônios do cérebro, que apresentam uma propensão a disparar descargas elétricas de forma desordenada, entram em atividade. O tipo de crise de maior conhecimento é o da convulsão. As pessoas podem ter uma vida normal se seguirem o tratamento adequado com medicação de uso contínuo prescritas por neurologistas. 

Segundo especialistas, ao depender da região do cérebro em que houver a ativação, o paciente pode ou não perder a consciência. Ao final da crise o paciente pode se sentir confuso, com pensamento lentificado e demorar para voltar à normalidade.

Alguns dos sinais que podem ocorrer são: movimentos de apenas um dos braços ou pernas, espasmos em um dos lados do rosto ou a pessoa fica “aérea” por um tempo. O tratamento da doença é um dos mais intensos em termos de medicamentos que agem nos neurônios. Assim, eles evitam os disparos elétricos desordenados. 

Durante uma crise convulsiva, que costuma ser curta, o paciente pode se debater, morder a língua, se urinar e até mesmo vir a cair e se machucar. Isso porque a pessoa perde o tônus muscular, ou seja, a firmeza. Para os neurologistas, o primeiro passo é se manter calmo para poder ajudar e tirar qualquer objeto que possa machucar caso ela caia e dar suporte a cabeça e o que não se pode fazer durante uma crise: jamais segurar a pessoas, apenas ampará-la; nunca jogar nada no rosto, como água ou álcool, o que não irá ajudá-la a voltar à realidade e colocar o dedo ou objeto na boca da pessoa para evitar que ambos se machuquem. 

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