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O prefeito da cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), Junior Matuto (PSB), afirmou na manhã desta quarta-feira (28) que suspenderá cerca de 30 contratos firmados pelo município em anos anteriores. A decisão é em virtude de pendências de pagamentos de contrapartidas e reajustes de convênios firmados em outras administrações com o Governo Federal.

De acordo com o prefeito, o levantamento das obras com problemas foi realizado pela secretaria de Infraestrutura que encontrou contratos com irregularidades desde o ano de 2008. “Há contratos de 2008, 2010 e 2012 em atraso, ou melhor, exceto as obras dos canais, todas as demais obras estão atrasadas”, declarou o socialista.

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Para solucionar as irregularidades, Junior Matuto disse que viajará nesta sexta-feira (01) à Brasília para comunicar os problemas aos Ministérios da Integração e das Cidades, já que a maioria dos equipamentos provém de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Eu não vou dar um passo sem estar sintonizando com os ministérios. Às vezes o gestor toma atitudes irresponsáveis e depois veem as contas. Um dos problemas é a obra do canal do Rio de Paratibe. No projeto, o executivo não bate com o executado”, criticou Matuto.

Outro problema citado pelo administrador municipal foi à obra do avanço do Mar do Janga. Segundo ele, o projeto foi embargado pela Agência Estadual do Meio Ambiente e pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU)  por não ter licença ambiental. O prefeito disse ainda que a liberação para a realização do serviço foi dado a parti de um decreto que julga inexistente. “Até hoje não conseguir achar esse decreto”, denunciou.

Indagado se os problemas foram discutidos durante o processo de transição eleitoral, o gestor comentou que o ex-prefeito também do PSB, Yves Ribeiro, não detalhou as irregularidades. “Ele só falou que havia alguns contratos em atraso ma não sabia dos números”, argumentou afirmando que quando voltar de Brasília falará com o socialista. O prefeito também comentou que a prefeitura não dispõe dessa verba para cumprir com as obrigações legais exigidas pelos convênios.

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