Nesta quinta-feira (19), o último álbum de estúdio da banda Linkin Park completa cinco anos desde seu lançamento. O disco ficou marcado por ser o último trabalho de Chester Bennington (vocalista da banda) antes de sua morte, que ocorreu em julho de 2017. O LeiaJá preparou um conteúdo especial sobre o álbum:

O álbum marcou uma mudança de gênero nas faixas da banda. Desde o álbum "The Hunting Party", de 2014, a banda migrava para um estilo de rock mais alternativo, eletrônico e pop. "One More Light" foi descrito como sendo focado no pop, com participações de Pusha T, Stormzy e Kiiara. Além disso, o nome do disco foi o primeiro a apresentar uma faixa título, pois eles sentiram que a canção "One More Light" era o coração do álbum.

A pré-produção do disco começou em 2015, ainda na turnê de divulgação do "The Hunting Party", com Shinoda trabalhando na produção. O processo de escrita e gravação ocorreu em Los Angeles, com sessões em diversos estúdios da cidade. O álbum era considerado como algo mais lírico do que musical.

Em entrevista à Billboard, como divulgação do álbum, Shinoda disse à época: "Nós estamos focando apenas na composição das letras, não no som, no gênero, nos arranjos, nas palavras ou na melodia. E isso é algo que Rick [Rubin] sempre nos disse para fazer ao longo dos anos e nós nunca o escutamos, porque nós sempre começamos com a melodia. Agora nós estamos escrevendo as canções e agora estamos começando a ver o estilo da coisa."

A promoção do álbum foi feita com alguns singles lançados antes do disco. A primeira música divulgada foi "Heavy", no início de 2017, que tem a participação da cantora e compositora Kiiara, sendo a primeira vez que uma música do Linkin Park tem a participação de uma vocalista feminina. A segunda canção divulgada foi "Battle Simphony", participando até do game PES 2018, da Konami. Após o lançamento do álbum, diversos videoclipes foram divulgados, porém, o mais marcante é da música "Talking to Myself", que foi lançado no dia da morte de Chester, em 20 de julho de 2017.

A banda estava preparada para embarcar em uma turnê mundial para promover o álbum, o primeiro show foi na América do Sul em maio de 2017. A banda visitou 20 cidades da América do Sul e da Europa antes do cancelamento por conta do falecimento de Bennington. Em novembro de 2017, a banda anunciou uma versão ao vivo do álbum, que foi lançado em 15 de dezembro de 2017, marcando os últimos shows de Chester com a banda.

O álbum não foi um sucesso nas críticas especializadas, a banda recebeu uma nota 2/10 da NME, 46/100 da Metacritic e uma estrela da Classic Rock Magazine. Apesar das notas pela crítica, o disco foi um sucesso comercial, vendendo mais de 111 mil cópias na primeira semana. O trabalho alcançou o topo da lista da Billboard 200 e estreou em primeiro lugar no Canadá e na República Tcheca.