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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PDMB-AL), afirmou, nesta quarta-feira (20), que a tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) não pode paralisar a votação de outras matérias que tramitam no Congresso e podem ajudar a reverter o quadro de crise no qual vive o país. 

Segundo o peemedebista, que “paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica, além de aumentar o desemprego”. A declaração foi em resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Na terça-feira (19), Cunha afirmou que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente da República será ou não afastada do cargo.

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“Não são matérias de governo. São matérias para o país. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse locaute não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha. [...] Acho que nesse momento de dificuldade do povo brasileiro cada Casa pretende interagir a sua maneira ou interferir na outra Casa ou ainda paralisar suas ações. É muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança”, alertou Renan Calheiros.

Dando exemplo de que o Senado deliberou sobre matérias que estavam na pauta de votações enquanto a Câmara analisava a admissibilidade do processo, Renan citou a apreciação de projetos como o PLS 555/2015, que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, e a revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/2015). A Casa, segundo ele, aprovou ainda novas regras para a gestão dos fundos de pensão públicos.

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