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Cerca de 5 milhões de abelhas foram encontradas mortas no município de São José das Missões, Região Norte do Rio Grande do Sul. Foram 82 colméias possivelmente infectadas com um veneno colocado na safra de soja da região que deveria controlar o tamanduá-da-soja.

O número, que foi registrado pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), surpreendeu os ambientalistas e atingiu diretamente os apicultores de São José das Missões, que foram orientados para não consumirem ou comercializarem o mel produzido pelas abelhas que foram encontradas mortas.

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A suspeita do Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) é de que a morte dos insetos tenha sido causada pela aplicação incorreta de inseticida em uma lavoura de soja, feita no último dia 26 de dezembro.

Segundo reportagem da RBS TV, as abelhas começaram a serem encontradas mortas três dias depois da aplicação. O agricultor, que tentava proteger seu plantio de soja, teria aplicado herbicida para controle do tamanduá-da-soja. Nesta mesma aplicação, segundo levantamento da imprensa local, ele teria utilizado um inseticida, prática não permitida, que acabou causando a morte dessas milhões de abelhas.

Essa morte em massa dos insetos pode causar um desequilíbrio ambiental na região, além de atingir o comércio e consumo do mel. O agricultor, que não teve o nome revelado, pode responder por crime ambiental caso seja comprovado o uso do inseticida na safra de soja.

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