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Nesta terça-feira (26) aconteceu, no Cinema São Luiz, a abertura do III Festival Internacional Brasil Stop Motion, evento que acontece no Recife até o próximo sábado (30), com programação gratuita. O primeiro dia do festival contou com a exibição de quatro curtas do diretor inglês Barry Purves, homenageado desta edição.

“Há 35 anos eu trabalho com essa função esquisita, mas eu adoro. É um privilégio trabalhar com criação de personagens e brincar de boneco”, disse Barry, que deu entrevista exclusiva ao LeiaJá no começo deste semana. Os curtas do diretor inglês apresentados ao público no Cinema São Luiz foram Next (1989), Screen Play (1992), Rigoletto (1993) e Plume (2001), que receberam fortes aplausos ao término das exibições.

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Além da mostra com seus filmes adultos e infantis, o diretor participa também nesta quarta-feira (27), às 14h, de uma Master Class com tradução simultânea na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. Barry já recebeu cerca de 60 importantes prêmios internacionais, incluindo o Grand Prix, Melhor Diretor, Melhor Filme, e nomeações ao Oscar e no BAFTA.

“O que me incomoda ao ver meus trabalhos antigos é a questão da qualidade técnica, mas espero poder contornar isso um dia”, comentou o diretor, ao falar dos atuais recursos tecnológicos voltados para animação stop motion. “O lado ruim de se fazer stop motion é que há pouco tempo para produzir e ao mesmo tempo eu tenho muitas ideias”, completou.

Mozart Oliveira, de 21 anos, trabalha com audiovisual e está participando do evento como jurado pela Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC). Para ele, foi um prazer conhecer um pouco do trabalho de Barry. “Esta é a primeira vez que participo deste festival, e foi muito legal porque eu não conhecia o trabalho deste diretor. E me surpreendeu muito conhecê-lo porque a apuração técnica dos trabalhos dele é muito bem feita”, opinou Mozart. 

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