Tópicos | Cinema São Luiz

O Governo do Estado deu mais um passo importante para reabrir o Cinema São Luiz. Foi publicado no Diário Oficial a homologação do processo licitatório para contratação da empresa que fará a restauração e conservação do cinema, que é um dos principais espaços culturais de Pernambuco. Divulgado na última quarta-feira (24), o ato apresenta a empresa Sarasá Conservação e Restauração S/S Ltda. como vencedora do pregão. Após a obra, o cinema será reaberto ao público no segundo semestre deste ano.

Os serviços contemplam a consolidação e restauração do forro da plateia, decorado e artístico, que estava sob risco de desabamento. O valor da obra é de R$ 950 mil, com prazo de conclusão de seis meses após assinatura da ordem de serviço. "A restauração do São Luiz é compromisso assumido pelo Governo do Estado para devolvê-lo aos pernambucanos com a estrutura adequada para receber espectadores e obras audiovisuais de todo País. Esse Patrimônio Cultural Material de Pernambuco seguirá fortalecendo nossa cultura", destaca a governadora Raquel Lyra.

##RECOMENDA##

"A próxima etapa do processo é a assinatura de contrato e a emissão da ordem de serviço que permitirão o início das obras previstas para serem iniciadas até o fim de fevereiro, tendo em vista que a empresa vencedora do certame é de outro Estado", explica a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba.

Das três empresas licitantes, apenas uma apresentou o acervo técnico exigido no termo de referência do processo de licitação. Após os prazos de recursais, a proposta da empresa vencedora foi considerada apta pela Superintendência de Planejamento e Gestão da Fundarpe e encaminhada à Secretaria de Administração, pasta responsável pelas licitações.

Em julho de 2022, o São Luiz foi fechado para a implantação de um novo sistema de refrigeração, correção de problemas de vazamento de cobertura e redimensionamento das suas instalações elétricas. Após chuvas torrenciais ocorridas no Recife em fevereiro de 2023, o equipamento precisou ser totalmente interditado por medida de segurança. A primeira etapa das ações para reabertura do cinema contemplou a execução de serviços emergenciais no sistema de esgotamento de águas pluviais do equipamento cultural.

Da assessoria

Uma nova fase teve início esta semana para o Cinema São Luiz. A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) assinou o contrato com a empresa responsável pela execução dos serviços emergenciais no sistema de esgotamento de águas pluviais do emblemático equipamento cultural. As obras serão iniciadas na próxima semana, com um prazo de execução de 60 dias e valor de R$ 106.308,53.

Esta representa a primeira etapa das ações para reabertura do cinema, tratado com prioridade e responsabilidade pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da Fundarpe. A atual gestão assumiu o Cinema São Luiz em janeiro deste ano com uma obra já em andamento, que contempla serviços de instalações elétricas e um novo sistema de refrigeração, hoje 95% concluída. Entretanto, entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, foram realizadas 4 obras no imóvel, que não resolveram questões críticas, especialmente no que diz respeito à cobertura.

##RECOMENDA##

“Tais serviços não permitem a reabertura do Cinema São Luiz, que se encontra com o sistema de esgotamento de águas pluviais em colapso, fato que provocou estragos significativos no forro ornamentado, com desprendimentos de elementos que podem causar acidentes e, portanto, exigiram interdição imediata do imóvel”, explica a presidente da Fundarpe, Renata Borba. “Esta primeira etapa das obras é de caráter emergencial e permitirá que possamos, em seguida, realizar os serviços de consolidação e restauração do forro ornamentado, elemento de relevante valor no bem tombado, devolvendo-o à população no primeiro semestre de 2024. ”  

CINEMA SÃO LUIZ - Inaugurado no dia 6 de setembro de 1952 e situado às margens do Rio Capibaribe e na cabeceira da mais moderna ponte da cidade à época, a Ponte Duarte Coelho, o São Luiz tornou-se um dos mais emblemáticos cinemas do Recife, prezando por essa arte em sua concepção clássica, com exibição em cine-teatro. Hoje o Cinema São Luiz é o de mais rica concepção artística e arquitetônica do Recife e um dos últimos cinemas de rua do país. Em 2008 o prédio foi tombado como monumento histórico pelo Governo do Estado que, por meio da Fundarpe, trouxe de volta ao público o tradicional espaço. 

 

*Via assessoria de comunicação.

A sociedade civil, com o apoio da deputada estadual Dani Portela (PSOL), realizam um evento, no próximo sábado (10), a partir das 15h, em frente ao Cinema São Luiz, no centro do Recife. A movimentação visa acionar o governo do estado e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para que se retomem as reformas no equipamento cultural, às vésperas de completar um ano de fechamento.

Durante o ato será proposto um “abraço” simbólico ao redor do quarteirão composto pelo prédio onde fica o cinema, como forma de incentivar o apoio à cultura e à arte no estado.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria de comunicação da deputada Dani Portela, o evento conta com uma programação diversificada para envolver todos os presentes. Na agenda haverá shows musicais dos artistas Isaar, Isadora Melo, Mayara Pera, Pc Silva e Marcello Rangel, além da projeção de filmes que marcaram época e recém-lançados. Também será formada uma roda de poesia com Giuseppe Mascena, Maria Laura Catão, Netinho Batista, Kerlle de Magalhães e Iyadirê Zidanes, e um troca-troca de livros, promovendo o compartilhamento de conhecimento entre os participantes.

Relembre

Fechado temporariamente em julho de 2022, o Cinema São Luiz passou por reformas estruturais no sistema de refrigeração, e chegou a ser reaberto por um breve período, em setembro do ano passado. Em fevereiro deste ano, devido às fortes chuvas de verão, o equipamento foi novamente fechado por medida de segurança.

Segundo a Fundarpe, instituição responsável pelas obras do cinema, “houve vazamento generalizado no sistema de captação de chuva do telhado do equipamento cultural, acarretando um transbordamento de calhas e colapso no sistema de esgotamento de águas pluviais, com consequente comprometimento de pontos da fixação do forro em gesso ornamentado, que agravaram o risco de desprendimento de partes dessas peças”.

O órgão se pronunciou em março para explicar a razão da demora para viabilizar a reforma, e que ainda perdura, após cerca de cinco meses de inatividade. Na época, os funcionários ligados ao cinema foram demitidos.

[@#video#@]

Diretor do elogiado Bacurau, do Som ao Redor e um dos mais importantes cineastas brasileiros na atualidade, Kléber Mendonça Filho publicou carta aberta para a governadora Raquel Lyra, neste domingo (19). No documento, ele demonstra preocupação com o Cinema São Luiz, uma das mais tradicionais e antigas salas de cinema do Brasil.

O cineasta lembra que o São Luiz está fechado para reformas desde junho de 2022 e que Raquel Lyra tem promovido um desmonte na equipe do cinema público e não deu prazo para reabertura da sala. "Parte importante da valiosa equipe que cuida do Cinema São Luiz foi demitida", conta Kléber Mendonça Filho.

##RECOMENDA##

Fazendo um resgate do histórico recente da sala de cinema, incorporada ao Estado no governo de Eduardo Campos, Mendonça Filho diz que o cenário é "perturbador" e cobra respostas da governadora sobre o destino do Cinema São Luiz.

Confira a carta na íntegra:

UMA CARTA ABERTA

Para a Sra. Governadora Raquel Lyra

Sra. Renata Duarte Borba, Presidenta da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe.

Sr. Silvério Pessoa, Secretário de Cultura.

Amigas, amigos e colegas do audiovisual,

Conselhos do Audiovisual e de Cultura

Vereadores, Deputados que lutam pela Cultura. Bom poder compartilhar isso com todas vocês.

Uso esse espaço para externar algumas preocupações com o Cinema São Luiz. A nossa grande sala na Rua da Aurora fechou para uma reforma em julho do ano passado, ainda no governo do Sr. Paulo Câmara, e já estamos chegando em abril na vossa administração sem que existam informações concretas sobre a reabertura do São Luiz.

Quando o São Luiz reabre?

Nos últimos dias, circula a informação confirmada de que uma parte importante da valiosa equipe que cuida do Cinema São Luiz foi demitida. Essa equipe é composta por João Bosco, Miguel Tavares, Arthur Abdon, Arthur Frederick (Tuca), Gustavo Coimbra, Eliane Muniz, Bruno Alves, Joyce Suelen, Wilma Carvalho, Maria das Graças, Ione Jesuina, Inaldo Inácio, Alexandre Amorim, Luiz Gustavo Fernandes, Adriano Mota e Edmilson Severino de Barros.

Foram quatro demitidos da equipe principal. Três colaboradores dos serviços gerais foram supostamente transferidos para a Casa da Cultura, e há ainda a possibilidade de um corte de 50% nos vigilantes.

Em janeiro, já nesta gestão, o programador Luiz Joaquim, profissional de competência reconhecida nacionalmente, foi exonerado.

Luiz Joaquim substituiu Geraldo Pinho, que fez um trabalho histórico no São Luiz ao longo da última década. Geraldo esteve à frente dessa equipe que está agora sendo desmontada.

Geraldo Pinho faleceu em dezembro de 2021, uma perda trágica para o audiovisual pernambucano. Era um formador de público, assim como Luiz Joaquim, também um formador de público. Formar, seja numa escola, numa orquestra ou num cinema, passa por generosidade e senso de cidadania.

O aparente desmonte dessa grande equipe do São Luiz é perturbador. Quando em 2006 o SL deixou de ser uma sala comercial do Grupo Severiano Ribeiro - que inaugurou o cinema em 1952 - e foi adquirido pelo Governo Eduardo Campos no final da década de 2000, os desafios eram grandes. Como manter uma sala de mil lugares no centro do Recife, na era do shopping center e do multiplex?

A resposta foi construída aos poucos, e sem jamais seguir uma lógica de mercado, pois não seria nunca o caso. O São Luiz é um outro tipo de espaço, é um investimento do estado num nascedouro de idéias, um espaço de convívio que inspira o respeito à história da cidade e do Cinema. É um prédio histórico.

Esse cinema virou palco e tela para o cenário audiovisual pernambucano e a sala sozinha vendeu perto de 100 mil ingressos em dez anos somente para filmes produzidos em Pernambuco, filmes em lançamentos comerciais. Até antes da pandemia, o São Luiz era um caso já sendo estudado e observado, um micro clima isolado com uma programação aberta para o mundo, para a Cultura do Brasil e para o Cinema feito em Pernambuco.

Importante destacar que os equipamentos de projeção e som do São Luiz, com projeção 4K anos antes de o termo virar padrão técnico reconhecido, é melhor do que a maior parte das salas comerciais que cobram ingressos quatro ou cinco vezes mais caros nos shoppings.

Nos segundos semestres dos últimos 12 anos, uma sequência de festivais e mostras de audiovisual, realizados por produtoras e produtores pernambucanos, em grande parte incentivados pelo Funcultura, trazem grandes públicos para ver centenas de filmes. Com diversidade e um olhar democrático para a sociedade.

Cada festival tem a sua própria rede de trabalhadoras e trabalhadores da cultura, cada um tem seu público, e há um público que parece frequentar todos os eventos, interagindo com cineastas de todo o Brasil e do exterior que vêm ao Recife para estar no São Luiz.

Quais os ganhos de sociabilidade e cidadania para uma cidade como o Recife ao vermos mil pessoas saírem do São Luiz para a Rua da Aurora numa das suas sessões, com outros mil espectadores esperando a próxima sessão? E no centro da cidade, uma área que ainda aguarda o respeito que merece para além das estruturas temporárias do carnaval.

Observo ainda que, num carnaval tão maciçamente filmado e fotografado, a fachada do edifício Duarte Coelho acima do São Luiz - totalmente degradada - expõe o nível de abandono que não mostra preocupação nem com a cosmética de um centro de cidade que recebe visitas do país inteiro.

Essa equipe que está sendo desmontada é milagrosa porque desde que o São Luiz passou a ser uma sala pública via Governo de Pernambuco, falta um pensamento consistente de sustentação desse cinema como projeto de Cultura e espaço de investimento, algo que precisa ser resolvido o quanto antes. Isso significa que as deficiências e obstáculos do dia a dia do cinema caem nos ombros dessa equipe que ama o São Luiz e que, de fato, opera milagres.

Às vezes eu acho que o São Luiz, e o trabalho ali feito, impressionam tanto que muitos parecem achar que esse cinema é mágico, que vive de oxigênio e anda sozinho. O São Luiz é como uma pessoa idosa, que exige cuidados especiais, que precisa de dinheiro para sobreviver, que precisa de respeito e de amor. A equipe é toda formada por excelentes cuidadores que amam aquele lugar. Demitir a equipe é como uma punição para uma boa ação.

O que significam as demissões desta semana? Arthur Frederick (Tuca, trabalhador da bilheteria) gravou mensagem de video sobre o seu trabalho no São Luiz durante 12 anos, postado no YouTube. Suas palavras traduzem sentimentos complexos.

Como cidadão, eu imagino os desafios que existem num novo governo. E sei que há um pensamento corrente de que a Cultura fica em segundo plano quando comparada à Economia, à Saúde, à Segurança e à Educação. Isso me parece uma compreensão equivocada. Em Pernambuco, a Cultura é um tesouro de valor inestimável para o estado. A Cultura molda a imagem desse estado e manifesta-se em todas essas áreas ditas prioritárias. A Cultura é Economia, Saúde, Segurança e Educação.

A escrita desta carta tem o objetivo de lhes perguntar o que exatamente está acontecendo com o Cinema São Luiz?

Quais os planos?

Qual a data de reabertura?

Quais a idéias para a Cultura em Pernambuco nessa nova gestão?

Como se dará um diálogo com os que fazem o audiovisual em Pernambuco, reconhecido dentro do próprio São Luiz, no Brasil e internacionalmente? No último mês de setembro, o São Luiz completou 70 anos, e de portas fechadas.

Agradeço a atenção e lhes escrevo como Cidadão e Artista pernambucano, Roteirista, Cineasta e Formador de Público programando filmes.

Kleber Mendonça Filho

[@#video#@]

O Governo de Pernambuco vai reabrir ao público, nesta quarta-feira (28), seis equipamentos culturais ligados à Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe): A Casa da Cultura, o Cinema São Luiz, a Torre Malakoff, o Espaço Pasárgada, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe) e o Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) serão entregues à população após obras de modernização, requalificação e manutenção dos espaços por meio do Plano de Retomada dos Equipamentos na ordem de R$ 16,6 milhões. As reaberturas terão início às 10h, na Casa da Cultura, e seguirão até a Torre Malakoff, passando por todos os equipamentos.

Boa parte das intervenções tiveram início em maio deste ano e, com o avanço das obras, algumas reaberturas puderam ser antecipadas. “Equipamentos culturais deste porte e relevância para o desenvolvimento da cultura precisam estar devidamente adequados e em bom funcionamento. O governador Paulo Câmara realizou um grande investimento no momento em que retomamos as atividades culturais para o público, e para isso também estamos assegurando mais conforto e segurança para que a população volte a ocupar nossos espaços culturais”, ressalta Oscar Barreto, secretário de Cultura de Pernambuco.

##RECOMENDA##

“A população poderá voltar a fazer uso destes espaços que respiram a nossa cultura, e que com as obras e reformas estruturais estão mais modernos, respeitando as características de cada patrimônio”, destaca o presidente da Fundarpe, Severino Pessoa.

O Cinema São Luiz, localizado na Rua da Aurora, no Recife, e que este ano completa 70 décadas de existência, entrou em nova fase de reformas estruturais, no valor de R$ 1,3 milhão, desta vez voltadas para a modernização do sistema de climatização; revisão de parte da coberta, com troca de telhas e instalação de calhas; e troca de toda a rede elétrica do cinema, incluindo revisão da subestação de energia.

No Bairro de São José, no Recife, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga passou por serviços de recuperação orçados em cerca de R$ 2,5 milhões, com revisão de toda coberta, incluindo nova impermeabilização, substituição de telhas e instalação de calhas; a recuperação de reboco das paredes; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura em toda área externa; revitalização de estrutura metálica, desde o corrimão, portões e demais estruturas; substituição de toda rede infra elétrica existente na área externa, e aplicação de nova iluminação; aplicação de piso em pedra portuguesa, piso granilite e pavimento em paralelepípedo na área externa; construção de novo sistema de drenagem pluvial do estacionamento e de um sistema de coleta de água servida e esgoto, atendendo a uma demanda dos lojistas.

Torre Malakoff, no Bairro do Recife, recebeu serviços de infraestrutura, com um orçamento estimado em R$ 1,7 milhões, voltados para a recuperação e restauro de piso de assoalho de madeira e de piso em granito; recuperação de reboco das paredes; restauro de todas as esquadrias de portas e janelas; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura; revitalização de estrutura metálica, desde o corrimão, portões e demais estruturas; substituição de toda rede infra elétrica existente, e aplicação de nova iluminação; revisão de toda coberta, incluindo nova impermeabilização; nova instalação hidráulica; e instalação dos portões históricos restaurados.

O Museu do Estado de Pernambuco, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, recebeu R$ 950 mil em recursos para revisão de toda coberta, incluindo nova impermeabilização, substituição de telhas e instalação de calhas; recuperação estrutural e diversos pontos do Museu; recuperação de estrutura do elevador, passarela e postes; revisão de parte da coberta, incluindo nova impermeabilização, substituição de telhas e instalação de calhas; recuperação de reboco das paredes; aplicação de piso em pedra natural, pavimento em paralelepípedo e ladrilho hidráulico na área externa; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura; novas instalações hidrossanitárias; e recuperação do sistema de irrigação automatizado. 

O Espaço Pasárgada, no bairro da Boa Vista, também no Recife, passou por obras, no valor de cerca de R$ 209 mil, de limpeza, manutenção, restauro e pintura para toda área do piso; substituição de todo madeiramento, aplicação de tratamento contra cupim, retelhamento, substituição de telhas danificadas, nova impermeabilização; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura; substituição de toda rede elétrica existente, e aplicação de nova iluminação; recuperação de reboco das paredes, incluindo o tratamento de mofo; e restauro de todas as portas e janelas.

Em Olinda, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco será contemplado com cerca de R$ 247 mil para ampliar a acessibilidade ao espaço, além da recuperação e restauro de piso de assoalho de madeira e de piso em granito; recuperação de reboco das paredes; restauro de todas as esquadrias de portas e janelas; fornecimento e instalação de elevador, voltado à acessibilidade; instalação de rampa de acesso e corrimão; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura; revitalização de estrutura metálica, desde o corrimão, portões e demais estruturas; e substituição de toda rede infra elétrica existente, com aplicação de nova iluminação.

Outros equipamentos culturais ligados à Secult-PE e Fundarpe, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a Estação Central Capiba/Museu do Trem e o Teatro Arraial Ariano Suassuna, ainda seguem em reforma, e o término das obras e reabertura dos equipamentos estão previstas para o primeiro semestre do próximo ano. 

GUARANY - Comemorando seu centenário em 2022, o Theatro Cinema Guarany, que no mês passado reabriu para sediar a 13ª edição do Festival de Cinema de Triunfo, no Sertão do Pajeú, é um patrimônio histórico do Estado que também passou por obras de reforma e melhorias.

Cerca de R$ 2,5 milhões foram investidos na limpeza, manutenção, restauro e pintura de toda área do piso; novo piso de madeira instalado no segundo andar; substituição de todo madeiramento, aplicação de tratamento contra cupim, retelhamento, substituição de telhas danificadas, nova impermeabilização; aplicação de manta de alumínio e instalação de novas calhas; revitalização geral com restauro de gesso e nova pintura; fixação de carpete nas áreas dos camarotes, sala de projeção e passarela; novas poltronas; revitalização de toda estrutura metálica, desde o corrimão, passarelas, portões e demais estruturas; substituição de toda rede infra elétrica existente, além de instalação de novo medidor e nova iluminação; recuperação de reboco das paredes, incluindo o tratamento de mofo; restauro de todas as portas e janelas; e elaboração e execução do projeto elétrico e de climatização.

Da assessoria

A 26ª edição do CINE PE – Festival do Audiovisual começa nesta sexta-feira (9), no Teatro do Parque. Uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o evento deste ano acontece com programação mista, no Teatro do Parque e no Cinema São Luiz. Para Sandra Bertini, diretora do festival, é uma alegria poder usar duas das principais salas de projeção da capital pernambucana para realizar o evento.

“Essa é a primeira vez que realizaremos o festival em dois locais. É uma novidade que precisou acontecer por causa de uma reforma que está acontecendo no São Luiz, mas que calhou maravilhosamente bem. Os convidados e representantes dos filmes que estão vindo de outros estados estão muito empolgados com a oportunidade de conhecer dois monumentos tão importantes da história da nossa cidade e poder exibir seus filmes neles. Acabou sendo um turismo cinematográfico, digamos assim”, comentou Sandra.

##RECOMENDA##

Por mais um ano, a entrada para todas as sessões será gratuita. Em comum acordo com a Prefeitura do Recife, gestora do Teatro do Parque, e com o Governo do Estado, gestor do Cinema São Luiz, Sandra Bertini optou mais uma vez pela gratuidade, por exprimir “uma sintonia com o momento de adversidade vivenciado por todos”. Durante o festival, a bilheteria do cinema estará aberta diariamente para retirada dos ingressos. A distribuição das entradas estará sujeita à lotação da sala. Nos dias em que o Cinema São Luiz receber o festival, a lotação da casa estará reduzida a 343 assentos. Por este motivo, a produção salienta a importância de chegar cedo para garantir o acesso a cada noite de exibição.

O uso de máscara não será obrigatório, mas a produção chama a atenção para o crescente número de casos de Covid-19 no Estado e pontua a importância de se proteger contra a doença.

Assim como nos anos anteriores, o CINE PE contará com legendagem eletrônica para atender ao público com deficiência auditiva.

Na sexta-feira, dia de abertura do festival, o cineasta Sérgio Rezende receberá a famosa Calunga de Ouro, honraria máxima do evento. Na mesma noite, o curta-metragem “Leila para sempre Diniz”, filmado por Sérgio em 1974, será exibido dentro da Mostra Hors-Concurs. A primeira noite desta edição exibirá também o curta pernambucano “A Vida Secreta de Delly”, documentário produzido por meio de uma parceria entre Suape e o CINE PE. Por fim, “Vermelho Monet”, de Halder Gomes, protagonizado por Maria Fernanda Cândido e Chico Díaz, faz sua estreia na Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

A 26ª edição do CINE PE começa no Teatro do Parque, no dia 9. Nos dias 10 e 11, o evento aporta no Cinema São Luiz. De 12 a 14, as sessões voltam a ser realizadas no Teatro do Parque.

Com o intuito de promover e valorizar a cultura e o cinema, o CINE PE promove dois seminários gratuitos neste ano. O primeiro, com o tema “Cenários Econômicos, Políticos e Sociais para 2023: O que Será do Brasil?” acontece no sábado, dia 10, com a presença do economista e professor Edmar Bacha, do ex-ministro Cristóvam Buarque e do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto. No dia 11, domingo, será realizado um debate sobre “Políticas públicas para a cultura e o audiovisual”. Os seminários acontecem no Hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, das 15h às 18h, e a entrada é aberta ao público.

 

*Via Assessoria de Imprensa



 

A direção do CINE PE emitiu um comunicado, nesta sexta-feira (25), para informar que o festival, inicialmente programado para acontecer integralmente no Cinema São Luiz, será realizado também em outro grande cinema de rua do Recife, o Teatro do Parque. A mudança aconteceu devido à impossibilidade de conclusão de uma pequena parte da reforma física que está em processo no Cinema São Luiz.

Em nota, a direção aponta a experiência anterior no Teatro do Parque como “excelente” e explica que o evento não acontecerá em sua totalidade no equipamento por falta de agenda. Além disso, o ajuste misto permite que o público, cineastas e convidados conheçam dois dos principais equipamentos históricos e arquitetônicos de cinema de Pernambuco.

##RECOMENDA##

O festival esclareceu ainda que o uso do espaço do Cine São Luiz por apenas dois dias pautou-se por uma situação de emergência, justificada pela falta na cidade de espaços similares e adequados às projeções dos filmes. Essa concessão extra se dará dentro de regras limitantes de acesso do público, para que toda a segurança necessária seja plenamente preservada.

Diante dessa circunstância, a programação fica assim detalhada, cronologicamente:

Dia 09/12 (sexta-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Evento: abertura, homenagem e mostra de filmes

De 10/11 a 11/11 (sábado e domingo)

Local: CINE SÃO LUIZ

Hora: a partir das 19h30

Eventos: mostras de filmes

De 12/12 a 13/12 (segunda-feira e terça-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Eventos: mostras de filmes

14/12 (quarta-feira)

Local: CINE TEATRO DO PARQUE 

Hora: a partir das 19h30

Eventos: Encerramento/Premiação.

A sala de cinema mais antiga do Recife completa, nesta terça (6), 70 anos de lutas e glórias. Com programação diferenciada, festivais diversos, entradas a preços populares e o charme de ser um dos últimos cinemas de rua do país, o São Luiz chega a seu 70º aniversário longe do público. Fechado novamente para reformas e manutenção de alguns maquinários, o equipamento cultural que é um dos mais queridos do povo recifense não poderá ser celebrado.

Inaugurado em 1952, no piso térreo do Edifício Duarte Coelho, localizado no centro da capital pernambucana, o cinema quase centenário já precisou fechar as portas muitas vezes para reformas e troca de equipamentos a fim de ser modernizado. Algumas delas pegaram o público de surpresa, pela falta de aviso, já outras incomodaram bastante os amantes da sétima arte pela demora em sua conclusão.

##RECOMENDA##

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

Em 2008, ano em que foi tombado como monumento histórico pelo Governo do Estado, o São Luiz fechou suas portas para passar por reforma e só voltou a abri-las cerca de 12 meses depois. Já em 2014, o então governador de Pernambuco, João Lyra Neto, autorizou a liberação de um crédito de R$ 1,2 milhão para a compra de equipamentos voltados à modernização do cinema. A medida foi uma resposta a inúmeros pedidos da classe produtora do audiovisual.

Após um período de 120 dias para o processo de licitação, o equipamento finalmente entrou na era digital. Em 5 de novembro de 2015, o cinema inaugurou seu novo projetor digital Barco 23B 4K, com capacidade de projetar filmes em 3D, além de um servidor digital e novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1.

No ano seguinte, o sistema de refrigeração da sala precisou de reparos fazendo o cinema parar novamente. Tal sistema, aliás, continua dando dor de cabeça aos mantenedores do São Luiz. De acordo com a assessoria da Fundarpe, órgão que gerencia o espaço, o conserto do circuito de climatização do cinema demanda um certo tempo e cuidado pois são poucos os fornecedores disponíveis no país para a compra de suas peças específicas.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

Já em 2018, o São Luiz simplesmente fechou as portas sem aviso ou qualquer explicação ao público. Após dois meses fechado, reportagem do LeiaJá apurou que um problema no projetor havia sido o motivo e que o processo para liberação da verba que possibilitaria o reparo estava complicado. Sendo assim, a estimativa de reabertura da sala seria apenas para meados daquele ano. 

Fechamento forçado

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

Em 2020, um motivo até então inimaginável forçou o São Luiz a suspender seu funcionamento mais uma vez. Uma crise sanitária de ordem mundial, a pandemia do novo coronavírus, e suas devidas restrições afastaram o público do cinema de rua mais uma vez. Durante dois anos, o equipamento permaneceu fechado tendo sido um dos últimos a retomarem as atividades quando medidas de relaxamento dos protocolos de segurança começaram a permitir a volta à vida ‘normal’.

No final de 2021, quando a pandemia se aproximava de seu 'aniversário' de dois anos, a Fundarpe explicou, através de sua assessoria de imprensa, os motivos pelos quais o São Luiz permanecia fechado quando as demais salas recifenses já estavam em operação. Em nota enviada ao LeiaJá à época, a Fundarpe explicou que o sistema de climatização precisou novamente de reparos, bem como a placa de som. Além disso, a nota afirmava que durante o tempo em que o cinema ficou sem abrir ao público foram feitas revisões periódicas em toda sua estrutura.

Aniversário sem festa

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

A retomada do Cinema São Luiz, após dois anos de pandemia, aconteceu em fevereiro de 2022 com uma programação de seis filmes, sendo três inéditos. A alegria do público, porém, durou pouco e meses mais tarde, no final de maio, a sala voltou a ser fechada, permanecendo assim até esta terça (6), dia do 70º aniversário do espaço. 

Procurada por esta reportagem, a assessoria de imprensa da Fundarpe explicou os motivos. Mais uma vez, o equipamento recebeu um aporte de R$ 1,3 milhão para modernização do sistema de climatização e instalação elétrica do cinema. O prazo estimado para a conclusão dos serviços é de seis meses. Sendo assim, os apaixonados por cinema e pelo São Luiz vão precisar, mais uma vez, esperar. Confira a nota na íntegra. 

O Cinema São Luiz, equipamento cultural gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), e que este ano completa 70 décadas de existência, segue em nova fase de reformas. Desta vez, as obras estruturais do prédio, orçadas no valor estimado de R$ 1,3 milhão e com prazo de execução de seis meses, tiveram início no final de maio deste ano e são voltadas para a modernização do sistema de climatização e instalação elétrica do cinema. Nesse período, o equipamento não exibirá sua programação de filmes. Além disso, não haverá aumento dos ingressos no retorno das atividades no Cinema São Luiz.


 

O Cinema São Luiz promove, nesta segunda-feira (4), a pré-estreia de Medida Provisória, com a realização de debate após exibição com a presença do diretor Lázaro Ramos. A sessão está marcada para às 19h, com ingressos à venda a partir das 18h. O elenco do filme é formado por nomes como Taís Araújo, Seu Jorge e Alfred Enoch. Este último é britânico, filho de mãe brasileira, e iniciou a carreira na franquia Harry Potter.

O enredo se passa num futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos de escravidão. A partir desse conflito e da história de amor vivida pelos personagens de Taís e Alfred, o filme debate questões sociais e mistura humor, drama e suspense.

##RECOMENDA##

Medida Provisória entra na programação do circuito nacional dia 14 de abril. Para o debate no Cinema São Luiz após a exibição, além do diretor, participam Érico Andrade e Alfred Enoch. Érico é psicanalista, filósofo e professor de Filosofia da UFPE, com doutorado na Universidade de Sorbonne, pesquisando identidades e racismo.

Além de atuar na saga dos filmes Harry Potter, o ator Alfred Enoch conseguiu notoriedade como Wesley Gibbins, personagem que viveu na série Como Defender um Assassino (How to Get Away with Murder, em inglês), protagonizada por Viola Davis e à disposição do público no catálogo da Netflix.

É a estreia de Lázaro Ramos como diretor. Ator, apresentador, cineasta e escritor, o baiano iniciou a carreira no Bando de Teatro Olodum. Madame Satã (2002) foi seu primeiro longa como protagonista. Escreveu quatro livros infantis e Na Minha Pele, um dos mais lidos da atualidade.

SESSÃO MEMÓRIA - Entre a quinta (31) e a quarta-feira (6), tem início também a Sessão Memória, com a exibição no sábado (2) de Lavoura Arcaica (2001) e debate após a exibição com Renata Pimentel. Ela é doutora em Teoria Literária e professora da UFRPE.

O espaço na grade do Cinema São Luiz para a Sessão Memória tem o objetivo de exibir filmes não-contemporâneos, que olham para o passado ao mesmo tempo que merecem ser revisitados e debatidos à luz da atualidade.

Lavoura Arcaica é uma adaptação do livro de Raduan Nassar pelos olhos de Luiz Fernando Carvalho. No Festival de Brasília de 2001, levou o título de melhor filme e Selton Melo, o de melhor ator. A produção teve estreia no Recife há 20 anos. No enredo, André deixa a família, a paixão incestuosa pela irmã e as rígidas regras do pai. Mais adiante, porém, volta para casa atendendo ao pedido do irmão. Neste retorno, questionamentos se transformam em violência.

SESSÃO FAMÍLIA - Entra na programação o infantil Passagem Secreta. No filme, Alice é obrigada a se mudar sozinha para uma pequena cidade, onde encontra um novo grupo de amigos. Ao invadir um parque de diversões para resgatar um dos seus colegas, ela descobre segredos sobre a sua identidade e precisa fazer escolhas. Seguem em cartaz Drive My Car, Licorice Pizza e A Felicidade das Pequenas Coisas.

*Via assessoria de imprensa.

O Cinema São Luiz, localizado no centro do Recife, está com a programação interrompida desde a sexta-feira (18) devido a um problema técnico no equipamento de projeção digital. De acordo com a administração do espaço, gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), todas as possibilidades de funcionamento foram testadas até que a equipe decidisse cancelar as exibições. Não há previsão para retorno do funcionamento. 

O São Luiz reabriu há menos de um mês, em 24 de fevereiro, após quase dois anos sem funcionar. Além da pandemia, problemas de financiamento dificultaram a reabertura. O novo problema encontrado nas placas de comando do projetor foi sinalizado ainda na sexta-feira (18), quando as segunda e terceira sessões do dia precisaram ser canceladas.  

##RECOMENDA##

Confira o comunicado da equipe do São Luiz na íntegra: 

Após levantamento feito pela assistência técnica do equipamento de projeção digital do Cinema São Luiz, foi diagnosticado um sinal defeituoso em uma de suas placas de comando, o que está impossibilitando o seu correto funcionamento. 

Visando oferecer o melhor serviço de projeção, estamos interrompendo nossa programação a partir de hoje (19/3) para fazermos o reparo necessário e, em breve, retomarmos nossas sessões de cinema. 

Dois longas metragens indicados ao Oscar 2022 de melhor filme estreiam na programação semanal do Cinema São Luiz. De amanhã (17) até a próxima quarta-feira (23), serão exibidos “Drive My Car” e “Licorice Pizza”. O primeiro é uma adaptação de um conto de Haruki Murakami e foi destaque em Cannes, vencedor de Melhor roteiro e dos prêmios da Crítica e ecumênico do Júri. “Drive My Car” é uma produção japonesa e promete repetir o feito de “Parasita”, podendo ser a segunda produção de língua não-inglesa a conquistar o Oscar 2022 de melhor filme. 

A história acompanha a vida de um ator e diretor de teatro veterano que tem que lidar com as memórias de infidelidades da esposa poucos depois de se tornar viúvo. Enquanto monta uma peça durante um festival, ele tem a oportunidade de confrontar a antiga relação e iniciar uma nova história com uma jovem, que dirige seu precioso carro antigo e conservado. 

##RECOMENDA##

Além do Oscar de melhor filme, "Drive my Car" concorre também à estatueta pela direção, roteiro adaptado e filme internacional. A produção tem quase três horas de duração e classificação etária de 14 anos.

Já “Licorice Pizza” se passa no início dos anos de 1970, na Califórnia (EUA). Com 15 anos de idade, um jovem ator busca oportunidades para se tornar famoso. Nesse período, conhece a Alana, dez anos mais velha, e que também carrega grandes sonhos de vida. Juntos, eles vão fechar negócios, flertar e fingir que não se importam um com o outro. Indicado ao Oscar 2022 de melhor filme, direção e roteiro original, a obra tem duração de 109 minutos e classificação etária também de 14 anos.

 [@#video#@]

Completam a programação do Cinema São Luiz “Sempre Em Frente”, em exibição desde a semana passada, com o ator Joaquin Phoenix (Coringa), e “As Aventuras de Gulliver” na sessão família. Em “Sempre Em Frente”, tio e sobrinho estabelecem uma relação tardia, porém transformadora. Woody Norman é quem interpreta a criança. Ele foi indicado ao prêmio de melhor ator coadjuvante ao British Academy Film Awards de 2022, mais conhecido como BAFTA 2022. 

O valor dos ingressos é acessível: R$ 10 inteira e R$ 5 meia entrada. Para ter acesso ao equipamento cultural gerido pela Fundarpe, é preciso mostrar o cartão ou comprovante de vacinação da covid-19 com ao menos duas doses em dia. A bilheteria abre 30 minutos antes da sessão, com o pagamento dos ingressos acontecendo apenas com dinheiro. Às terças-feiras, o Cinema São Luiz não abre ao público.

*Via assessoria de imprensa

Serviço:

Cinema São Luiz

Endereço: Rua da Aurora, 175, Boa Vista – Recife

Entrada: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) | Primeira sessão da segunda: R$ 5 (preço único)

Redes sociais (Instagram, Twitter e Facebook) @cinesaoluizreal

 


 

Para marcar as atividades em torno do Dia Internacional da Mulher, o Cinema São Luiz preparou uma programação voltada ao debate sobre a importância das questões envolvendo gênero. Na segunda-feira (7), véspera do 8 de Março, o equipamento cultural gerido pela Fundarpe vai exibir, em sessão única às 19h30, o filme “Precisamos Falar de Assédio”, da diretora Ana Paula Sacchetta. Na sequência, o público participa de debate com as integrantes do Mulheres no Audiovisual Pernambucano (Mape). A conversa terá a presença das cineastas Bruna Leite, Cecília da Fonte e Cynthia Falcão, com mediação da jornalista Luciana Veras. 

 O longa-metragem verbaliza experiências de abusos sofridos e pode gerar reações perturbadoras em quem o assiste ao jogar luz sobre a opressão e violência geradas pelo machismo e patriarcado. Uma van-estúdio estacionou em nove locais de São Paulo e do Rio de Janeiro, com o objetivo de reunir depoimento de vítimas de todo tipo de assédio. Ao todo, 140 mulheres decidiram romper o silêncio, com idades entre 15 e 84 anos, moradoras de periferias e locais de alto padrão. Os depoimentos são puros, sem qualquer tipo de interlocução. O documentário foi exibido no 49⁰ Festival de Brasília (2016). 

##RECOMENDA##

 “Falar sobre assédio devia ser norma cotidiana e não apenas pauta na semana em referência à luta das mulheres. A normatização dos vários tipos de assédio vivenciado por nós, mulheres, faz parte do projeto de domesticação de nossas existências. É mais que urgente, é necessário! Que o debate possa contribuir para o fortalecimento de todas as mulheres e que os homens possam participar e compreender o papel fundamental que precisam exercer para o fim destas violências”, avaliou a cineasta Bruna Leite, uma das debatedoras.

 HISTÓRIA - Março é considerado o mês de luta pelos direitos das mulheres. Desde o final do século 19, organizações femininas com origem no movimento operário protestavam em países da Europa e dos Estados Unidos contra o fim do trabalho infantil, as péssimas condições de trabalho e a exploração em forma de elevadas jornadas de trabalho em troca de baixas remunerações. 

 O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1.500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, uma longa greve têxtil fechou quase 500 fábricas norte-americanas. A movimentação seguiu efervescente até que, em 8 de março de 1917, aproximadamente 90 mil operárias protestaram na Rússia contra o Czar Nicolau II. O ato ficou conhecido como “Pão e Paz”. A partir daí, a data ficou consagrada mundialmente, sendo oficializada como Dia Internacional da Mulher em 1921.

 PROGRAMAÇÃO - Completa a grade de filmes em cartaz no Cinema São Luiz o documentário “Rio das Vozes”, como sessão única na quarta-feira (9) às 17h50. O filme é dirigido por Andrea Santana e Jean Pierre Duret. A produção percorre o Rio São Francisco, entre os Pernambuco e Bahia, para visibilizar a população ribeirinha e mostrar o que pensa sobre os desafios da preservação diante do desmatamento e agronegócio predatório e, principalmente, o desejo de permanecer vivendo às margens do Velho Chico. A película estreou no Brasil semana passada.

 Seguem em exibição “A Ilha de Bergman”, “A Felicidade das Pequenas Coisas” e “As Aventuras de Gulliver”. O equipamento reabriu oficialmente na semana passada, após quase dois anos de inatividade por conta das medidas de restrição social em função da pandemia. O valor dos ingressos é acessível: R$ 10 inteira e R$ 5 meia entrada. Para ter acesso ao equipamento cultural gerido pela Fundarpe, é preciso mostrar o cartão de vacinação com as duas doses em dia. A bilheteria abre 30 minutos antes da sessão.

 Precisamos Falar de Assédio 

Ficha técnica:

Direção: Paula Sacchetta, Direção de fotografia: Francisco Orlandi Neto, Direção de arte: André Bomfim, Roteiro: Paula Sacchetta, Produção: Carmem Maia e Gustavo Rosa de Moura, Montagem e edição: Bruno Horowicz e André Bomfim.

Duração: 80min / Documentário / 14 anos

 Cinema São Luiz

Serviço:

Endereço: Rua da Aurora, 175, Boa Vista – Recife

Entrada: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) 

Redes sociais (Instagram, Twitter e Facebook: @cinesaoluizreal

E-mail: saoluiz.recife@gmail.com

Da assessoria

Quando a pandemia do Covid-19 foi anunciada em Pernambuco, uma imagem no letreiro do Cinema São Luiz, equipamento cultural gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) que fica localizado na Rua da Aurora, no Recife, emocionou quem viu e repercutiu entre os amantes da sétima arte: “Cuidem-se. Em breve estaremos juntos”, prometia o texto bem antes de vivermos as quarentenas e o isolamento social. 

De lá pra cá foram quase dois anos de funcionamento interrompido, em decorrência da pandemia e de algumas obras que precisavam ser realizadas no prédio, mas agora o Cinema São Luiz está novamente de portas abertas para o povo pernambucano, justamente às vésperas de completar 70 anos, comemorados em setembro próximo.

##RECOMENDA##

A reabertura oficial está marcada para esta quinta-feira (24) e durante toda a semana, até 2 de março, fãs do cinema terão a chance de conferir uma programação com seis filmes, dos quais três são inéditos: “A Ilha de Bergman“, da francesa Mia Hansen-Løve; “Um Herói“, do iraniano Asghar Farhadi; e “Seguindo Todos os Protocolos“, do pernambucano Fábio Leal. Os outros três são “A Felicidade das Pequenas Coisas”, de Pawo Choyning Dorji. “Rio de Vozes”, de Andrea Santana e Jean-Pierre Duret; e “As Aventuras de Gulliver”, de Ilya Maksimov.

Na sessão de reabertura, na quinta-feira (24), será exibido “A Ilha de Bergman“, filme presente na competição oficial do Festival de Cannes 2021. A diretora Hansen-Løve (de Adeus, Primeiro Amor e Eden) nos coloca na ilha de Faro, o retiro do deus sueco Ingmar Bergman para contar a história de um casal de realizadores (Tim Roth e Vicky Krieps) trabalhando num novo roteiro enquanto eles próprios vivem uma crise conjugal.

Também na quinta (24), antes da sessão das 19h de “A Ilha de Bergman“, o Governo de Pernambuco, por meio da Fundarpe, prestará uma homenagem ao professor Geraldo Pinho, programador do Cinema São Luiz falecido em novembro do ano passado, e que marcou a história do cinema pernambucano. Na ocasião, a família de Geraldo Pinho receberá uma placa homenageando o trabalho dele para o audiovisual pernambucano e brasileiro.

REFORMA

Entre os serviços feitos no Cinema São Luiz estão a recuperação e instalação do ar-condicionado, a recuperação e calibragem do projetor digital; restauro do teto; higienização das poltronas, carpete e cortina; troca do telhamento. Nos últimos dias, a equipe da sala realizou inúmeros testes de projeção e do funcionamento dos compressores do ar condicionado central para garantir que tudo esteja como antes da pandemia. A diferença será apenas na capacidade do espaço que, por conta da segurança sanitária, foi limitada a 300 espectadores.

Marcelo Canuto,  presidente da Fundarpe, ressalta que o local vai obedecer a todas exigências de segurança sanitária. “Ainda precisamos tomar algumas precauções. Além da limitação de espectadores por sessão, permanecem as recomendações de uso de máscaras e apresentação da carteira de vacinação, valendo tanto em material físico como pelo celular, além do documento comprovante de identidade", completou.

Os ingressos seguem com o valor de R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada) com o destaque para criação da Sessão Geraldo Pinho com o ingresso a preço único e popular de R$ 5. A Sessão Geraldo Pinho é a primeira sessão do dia das segundas-feiras (exceto para eventos especiais, como mostras e festivais). A bilheteria segue abrindo 30 minutos antes do início da sessão e fechando 20 minutos após o início da sessão, com o pagamento dos ingressos acontecendo apenas com dinheiro.

INFANTIL 

Crianças e jovens também terão seu programa garantido no Cinema São Luiz durante a ‘Sessão Família’. Sempre aos domingos pela manhã, essa linha da programação apresentará títulos para serem desfrutados não apenas pelos pequenos, mas pela família inteira. O filme inicial é a animação As Aventuras de Gulliver, de Ilya Maksimov. A obra é uma coprodução com a Ucrânia.

SEGUNDA NO CINEMA 

Uma das novidades no retorno do Cinema São Luiz é o funcionamento agora, também, nas segundas-feiras. Desta forma, a sala passa a funcionar de quarta-feira até segunda-feira, ininterruptamente, com uma nova programação sendo apresentada sempre nas quintas-feiras. O recesso da equipe passa a acontecer nas terças-feiras, dia da semana em que o cinema estará fechado.

PROGRAMAÇÃO

A Ilha de Bergman

Horários:

Quinta-feira (24/2), às 14h30 e 19h

Sexta-feira (25/2), às 17h15

Sábado (26/2), às 15h20 e 17h30

Domingo (27/2), às 15h30

Segunda-feira (28/2), às 15h e 17h15

Terça-feira (1º/3) – fechado

Quarta-feira (2/3) – às 15h, 17h15

Seguindo Todos os Protocolos

Horário:

Sexta-feira (25/02), às 19h30

Sessão especial seguida de debate com o diretor

Um Herói

Horário:

Sábado (26/02), às 19h40

Pré-estreia exclusiva

A felicidade das Pequenas Coisas

Horários:

Quinta-feira (24/2), às 17h30

Domingo (27/2), às 14h20

Segunda-feira (28/2), às 19h30

Rio de Vozes

Horários:

Sexta-feira (25/2), às 15h20

Quarta-feira (2/3), às 19h30

As Aventuras de Gulliver

Sessão Família

Horário

Domingo (27/02), às 11h

 

Serviço

Reabertura no Cinema São Luiz

24 de fevereiro a 2 de março

Endereço: Rua da Aurora, 175, Boa Vista – Recife

Entrada: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) | Primeira sessão da segunda: R$ 5,00 (preço único)

Redes sociais (Instagram, Twitter e Facebook: @cinesaoluizreal

 

*Via Assessoria de Imprensa



 

Um homem, identificado como Joel Lopes, de 58 anos, morreu após explosão de um botijão de gás. De acordo com informações preliminares do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), o acidente ocorreu por volta das 13h no Edifício Novo Recife, localizado por trás do Cinema São Luiz, área central da capital pernambucana.

A vítima, que trabalhava como ourives, teve queimaduras por todo corpo e morreu no local. Uma testemunha afirmou ao LeiaJá que o espaço, além de ser residência de Joel, também funcionava como oficina para o manuseio das peças de ouro.

##RECOMENDA##

O perito criminal da Polícia Civil, Vinícius Nogueira, relatou que a Defesa Civil foi acionada para que a análise no local da explosão seja continuada. “Inicialmente dá para perceber que as características do imóvel, os danos no imóvel e as lesões na vítima são de explosão, provavelmente, de acúmulo de gás. Mas, só será possível concluir após análise pericial”.

[@#galeria#@]

Morreu no Recife, nesta terça (9), Geraldo Pinho, cineasta que atuava como gerente e programador do cinema São Luiz. Ele tinha 70 anos e a causa da morte não foi divulgada. O velório acontece nesta quarta (10), no cemitério Morada da Paz.

Geraldo Pinho era um dos grandes nomes do audiovisual pernambucano. O cineasta foi gestor do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e também trabalhou como programador do Cineteatro do Parque. Desde 2009, ele atuava como gerente e programador do São Luiz, selecionando os filmes que eram exibidos no cinema. 

##RECOMENDA##

O veterano tinha 70 anos e a causa da morte não foi divulgada. Em  nota oficial, o presidente da Fundarpe, gestora do Cinema São Luiz, Marcelo Canuto, lamentou a perda do cineasta. “Ele sempre foi nossa referência, entendia muito da parte técnica de como operar um cinema, além de ser um profundo conhecedor da produção audiovisual do Brasil e ser um importante interlocutor de quem fazia parte da cadeia produtiva do cinema. Lamento demais sua morte e expresso meu pesar aos familiares. Sou muito grato pelo tempo que ele dedicou, não só ao cinema como à cultura pernambucana”.

O velório de Geraldo Pinho acontece  nesta quarta (10), a partir das 8h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. O corpo será cremado no mesmo local, às 14h.


 

No dia 19 de março de 2020, o icônico letreiro do Cinema São Luiz - que informa aos transeuntes a programação semanal da sala na fachada do número 175 da Rua da Aurora (bairro da Boa Vista) - trocou os títulos que estavam então em exibição por uma mensagem de ‘até logo’. Era um momento de extrema gravidade em todo o mundo, com a chegada arrebatadora da pandemia do coronavírus, e o cinema, assim como tantos outros equipamentos culturais e serviços diversos da capital pernambucana, fecharam suas portas sem estimativa de retorno.

Quase dois anos se passaram e o letreiro do São Luiz, um dos últimos cinemas de rua a resistirem à chegada dos multiplex, continua ostentando o seu 'voltamos em breve'. Apesar da diminuição dos índices de internações e mortes por Covid no Recife e consequente relaxamento das normas de segurança que, inclusive, já colocaram outras salas de exibição em funcionamento pela cidade, o cinema tão querido por moradores e visitantes da 'Mauricéia' permanece fechado. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Outros cinemas recifenses retomaram suas operações desde meados deste ano. Algumas salas de exibição em shoppings como Tacaruna, Guararapes e Patteo de Olinda funcionam com algumas limitações desde junho. Já o Cinema da Fundação voltou a abrir as portas um pouco em seguida, no mês de agosto. Agora, depois da última atualização do Plano de Convivência com a Covid-19, anunciada nesta segunda (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), os cinemas pernambucanos poderão funcionar todos os dias da semana, sem restrição de horários, e com 100% de sua capacidade de ocupação. No entanto, é preciso fazer o controle vacinal do público a partir de uma plateia de 300 pessoas.

A nova liberação é animadora mas, os apaixonados pelo São Luiz - cinema  reconhecido pela programação que privilegia a produção audiovisual nacional e pernambucana e pelos preços mais acessíveis, mais chamados de ‘populares’ - terão que esperar até 2022 para voltarem a ver em seus letreiros títulos de filmes. De acordo com a assessoria da Fundarpe, órgão que gerencia o espaço, problemas técnicos em alguns equipamentos da sala impedem um pronto retorno de seu funcionamento.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Fundarpe explica que “o cinema passa por manutenção no sistema de climatização da sala e reparo na placa de som, que apresentou defeito na última revisão mensal”. Além disso, o órgão afirma haver “um pregão eletrônico (licitação) em curso para compra de compressores para o ar-condicionado”. Tal processo demanda um certo tempo e cuidado pois são poucos os fornecedores disponíveis no país para a compra de peças específicas para o maquinário. A previsão é de que na próxima quarta (10) seja definida uma empresa vencedora no processo e que assim, “até o final de janeiro de 2022 sejam concluídos os reparos nesses equipamentos”. 

Ainda de acordo com a Fundarpe, durante esse tempo sem abrir ao público, o São Luiz vem passando por revisões periódicas em toda sua estrutura. Uma vez por semana e por mês, os equipamentos são ligados para checagem de seu funcionamento. A equipe fixa de trabalhadores do local não sofreu nenhuma baixa e, agora, com a retomada das atividades culturais, a administração do equipamento espera “receber propostas de produtoras e realizadores de festivais e mostras”. Por fim, mas não menos importante, não há previsão de “mudança na tabela de preços”. 

Além de sua importância para a cadeia do audiovisual local e nacional, e consequente fomento da cultura do cinema entre o público, o São Luiz é um símbolo da cidade do Recife e um espaço que guarda as memórias afetivas de várias gerações de recifenses. Com 67 anos de história, o equipamento cultural - que em 2008 ‘viu’ o prédio onde funciona ser tombado pelo Governo do Estado como Patrimônio Histórico -, figura como um dos poucos cinemas de rua remanescentes no país, funcionando, também, como ferramenta de resistência e valorização da sétima arte. Resta aos cinéfilos de plantão um pouco mais de paciência para que possam voltar a ocupar as poltronas de veludo vermelho desta emblemática e histórica sala de exibição.   


 

Depois de passar por palcos emblemáticos de Pernambuco, como dos teatros Hermilo Borba Filho e Santa Isabel - com edições no  festival Macuca das Arte e na Torre Malakoff -, a Mostra Reverbo aporta no Cinema São Luiz para sua edição 2021. Neste sábado (6), 26 cantautores pernambucanos participam da ocupação artística, com transmissão pelo YouTube, a partir das 16h.

A apresentação pretende homenagear o São Luiz, um dos mais emblemáticos equipamentos culturais do Estado e uma das mais antigas salas de cinema de rua no país. Passarão pela ocupação, 26 cantautores pernambucanos - que só serão revelados na hora da transmissão -, cantando e interpretando suas obras autorais. 

##RECOMENDA##

Nesta edição, mais da metade dos artistas participantes desta edição são do interior de Pernambuco.A escolha se deu com o objetivo de ilustrar e representar a pluralidade musical de todas as regiões do Estado. A direção musical da mostra tem assinatura de Juliano Holanda; já a direção audiovisual ficou sob responsabilidade de Mery Lemos, ambos idealizadores da iniciativa. Esta será a primeira apresentação online da Reverbo, viabilizada por incentivo da Lei Aldir Blanc.

Diálogos Musicais

Antes das apresentações dos artistas, a Mostra Reverbo promove a roda de diálogo De onde vem e pra onde vai a canção. Nesta sexta (5), às 19h, os compositores Lula Queiroga e Anastácia conversam com Juliano Holanda sobre os caminhos e desafios do fazer musical e sobre a trajetória da canção brasileira e pernambucana. O bate-papo também será exibido pelo canal da mostra no YouTube, com acesso gratuito. 

SERVIÇO

Ocupação Reverbo no Cinema São Luiz

Sexta (05) - 19h

Roda de Conversa "De onde vem e pra onde vai a canção?"

Convidados: Lula Queiroga e Anastácia

Mediação: Juliano Holanda

Sábado (06) - 16h

Apresentação com 26 cantautores

Através do YouTube da Reverbo 

Gratuito

 

Seguindo as recomendações do governo do Estado para que não haja eventos com mais de 50 pessoas para combater o coronavírus, o Cinema São Luiz anunciou nesta quarta-feira (18) que todas as sessões estão suspensas por tempo indeterminado. 

Apesar de o governo de Pernambuco ainda não ter proibido o acesso às salas de cinemas de forma especifica, como já aconteceu em outros Estados, o São Luiz se adiantou e tomou a medida preventiva. A confirmação foi feita através de um comunicado no Facebook.

##RECOMENDA##

"Comunicamos a suspensão por tempo indeterminado das sessões de cinema do São Luiz como medida de prevenção e contingenciamento do coronavírus (COVID-19)",  diz a publicação que ainda reforça: "cuidem-se".

[@#video#@]

O Cinema São Luiz abre as atividades de 2020 com estreias e exibição de filmes premiados. Além de reprisar o pernambucano Bacurau, a sala recebe o longa coreano Parasita - vencedor do Palma de Ouro em Cannes -, e para a criançada, Angry Birds 2. 

O São Luiz reabre as portas nesta quinta (2), com algumas estreias. O coreano Parasita, que levou o prêmio máximo do Festival de Cannes, ganhando o troféu Palma de Ouro. O longa, dirigido por Joon-ho Bong traz um roteiro que explicita relações sociais, econômicas e desigualdades na Coréia do Sul.

##RECOMENDA##

A primeira semana de 2020, no São Luiz, também vai contar com as estreias de Farol e Deus é mulher e seu nome é Petúnia, além da continuação de Bacurau, Recife Assombrado e Azougue Nazaré. A criançada também terá vez na grade com a exibição de Angry Birds 2. Mais informações nas redes sociais do cinema. 

Serviço

Cinema São Luiz

R$ 10 e R$ 5

Rua da Aurora - Boa Vista

 

Uma sessão especial do premiado filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, será realizada durante a programação do 21º Festival de Curtas de Pernambuco (FestCine), neste sábado (14), às 17h, no Cinema São Luiz. Esta será a primeira vez que o filme será exibido com os três recursos de acessibilidade comunicacional (Libras - língua brasileira de sinais, LSE - legenda para surdos e ensurdecidos, e audiodescrição), numa parceria com a COM Acessibilidade Comunicacional. A exibição é gratuita e será aberta para todo o público, mas a sessão é sujeita à lotação do cinema.

No censo realizado em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) constatou que 23,9% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência, o que, em números absolutos, são mais de 45 milhões de brasileiros. Já em Pernambuco, cerca de 2,5 milhões dos residentes apresentam algum tipo de deficiência, o que representa 27,58% da população do estado.

##RECOMENDA##

Produzido com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura Audiovisual, “Bacurau” já foi visto por mais de 700 mil pessoas ao redor do mundo. Dentre várias premiações, o longa recentemente foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), como o melhor filme de 2019. Outros títulos importantes foram o Prêmio do Júri, no festival internacional de Cannes (França).

A 21ª edição do Festival de Curtas de Pernambuco acontece até o próximo sábado, no Cinema São Luiz e tem entrada gratuita. Ao todo, 152 trabalhos de várias cidades do estado participaram do processo de inscrição. Este ano, o festival homenageia o cineasta Alexandre Figueirôa e a atriz Conceição Camarotti. Clique aqui e confira a programação completa.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando