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Um político russo, conhecido por ter idealizado uma polêmica lei sobre a "propaganda homossexual", pediu que o diretor executivo da Apple, que acaba de revelar sua homossexualidade, seja impedido de entrar no país.

O anúncio de Tim Cook, que lidera a empresa americana, "é uma ação política que visa popularizar a homossexualidade", declarou à AFP Vitali Milonov, um deputado do parlamento local de São Petersburgo (noroeste) do partido no poder Rússia Unida.

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"Acredito que deveríamos proibir sua entrada em nosso país. É claro que ele não quer apenas introduzir novos dispositivos, mas também as suas ideias sobre a família" na Rússia, acrescentou.

Estas declarações são feitas um dia depois de Cook revelar sua homossexualidade em um artigo publicado no site da revista Bloomberg Business, onde diz ter "orgulho" de ser gay.

A Rússia, onde a homossexualidade era considerada um crime até 1993 e como uma doença mental até 1999, adotou no ano passado uma lei que pune qualquer ato de "propaganda" homossexual e pedofilia diante de menores com multas e prisão.

O texto provocou muitas críticas tanto na Rússia como no Ocidente.

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