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Os agricultores franceses obstruíram nesta terça-feira (30), pelo segundo dia consecutivo, rodovias cruciais na região de Paris e ameaçam bloquear o importante mercado atacadista de Rungis, à espera do anúncio das "novas medidas" prometidas pelo governo.

O primeiro-ministro Gabriel Attal deve fazer um discurso sobre política geral no período da tarde, no qual são aguardados novos anúncios para tentar reduzir a ira dos trabalhadores rurais da terceira maior potência agrícola europeia e sexta do planeta.

"Vamos assistir o discurso (...) mas há poucas possibilidades de saia alguma coisa", declarou à AFP Yohan François, do sindicato FDSEA, que elogiou a determinação dos agricultores para uma resistência de longo prazo.

A bordo de tratores, os agricultores iniciaram na segunda-feira um "cerco da capital com duração ilimitada", convocado pela maior central agropecuária do país, a FNSEA, e seus aliados do grupo Jovens Agricultores (JA), após 11 dias de protestos.

"Foi uma noite curta, precisamos nos recuperar, mas estamos preparados", afirmou Samuel Vandaele, um trabalhador rural que estava debaixo de uma ponte na rodovia A4, 30 quilômetros ao leste de Paris.

Os agricultores que passaram a noite no local aguardam a chegada de mais de 100 colegas procedentes do noroeste da França. Eles contam com barracas, braseiros, geradores, cerveja e garrafas térmicas de café.

No início da manhã foram registrados mais de 100 quilômetros de engarrafamentos na região de Paris, segundo o site Sytadin.

Do sul do país também avança um comboio de 200 tratores, que saiu na segunda-feira de Agen com destino ao mercado atacadista de Rungis, um dos maiores do mundo, com o objetivo de bloquear o local após a convocação do sindicato Coordenação Rural.

As autoridades mobilizaram um grande dispositivo das forças de segurança para impedir a ação, que não tem unanimidade dentro do movimento agrário. "Nosso objetivo não é matar os franceses de fome", alertou o líder da FNSEA, Arnaud Rousseau.

O setor exige medidas para solucionar a queda das receitas, as aposentadorias baixas, a burocracia administrativa, a inflação das normas ambientais e a concorrência estrangeira, em particular o acordo negociado entre UE e Mercosul.

Elon Musk anunciou nesta segunda-feira, 29, que a Neuralink, sua startup de chips cerebrais, foi bem sucedida em realizar o primeiro implante de seu chip cerebral em um ser humano. O dispositivo permitirá que pessoas com paralisia controlem aparelhos com pensamentos.

O anúncio foi feito por meio de postagem no X (antigo Twitter).

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Musk informou que o paciente passou pelo procedimento no domingo e tem se recuperado bem, e que os resultados iniciais mostram "detecção promissora de picos de neurônios".

Ao anunciar, nesta quinta-feira (11), o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski como sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou para enaltecer a "cabeça política" do ex-governador do Maranhão, que tomará posse como ministro do STF em fevereiro.

"Eu sempre sonhei que a gente deveria ter na Suprema Corte um ministro com a cabeça política, que tivesse vivenciado a política. Não que o que está lá não tenha. Mas ninguém que está lá tem a experiência política que tem o Flávio Dino. A experiência de deputado, de perder eleição, de ganhar eleição, de ser deputado federal, de ser governador duas vezes e, depois, senador", disse o presidente.

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A declaração de Lula contraria posicionamento do próprio Dino, manifestado durante a sabatina a que foi submetido no Senado, em 13 de dezembro. Na ocasião, o ministro da Justiça fez questão de destacar que, antes de se tornar político, foi juiz federal por 12 anos. Alvo de questionamentos por parte dos parlamentares, Dino afirmou que os papéis de político e de juiz são "diferentes".

"Não se pode imaginar o que um juiz foi, ou o que um juiz será, a partir da leitura da sua atitude como político. São papéis diferentes", disse o titular da Justiça aos senadores. Em seguida, fez uma analogia com as cores que representam os partidos políticos. Afirmou que cada senador ali presente tinha uma cor, o que, segundo ele, não poderia ocorrer no STF. "No Supremo, todas as togas são da mesma cor."

Favorito

Lewandowski aceitou o convite de Lula para assumir a Justiça nesta quarta, 10. A confirmação do nome do ex-presidente do Supremo na pasta foi anunciada pelo presidente no Palácio do Planalto. Dino, Lewandowski e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, acompanharam o pronunciamento. O presidente disse que tanto o Ministério da Justiça quanto o Supremo, além do "povo brasileiro", ganharão com Lewandowski e Dino em seus novos cargos.

Desde que Dino foi indicado para uma vaga na Corte, em 27 de novembro do ano passado, Lewandowski era o favorito para comandar a Justiça. Lula informou que o ex-presidente do STF tomará posse no ministério em 1.º de fevereiro porque, antes, precisa resolver compromissos particulares. Até lá, Dino seguirá à frente da pasta. Ele tomará posse no Supremo em 22 de fevereiro.

'Time'

Lewandowski pretendia começar uma temporada de trabalho mais tranquila e aproveitar a família, após deixar o STF em abril do ano passado. No entanto, recebeu incentivo de amigos e da própria família para aceitar o cargo.

No Planalto, Lula disse que, quando indica alguém para um cargo, é porque confia na pessoa. E declarou que não costuma interferir nas montagens das equipes. "Eu, se fosse técnico de futebol, não permitiria que o presidente do meu time, por mais importante que fosse, escalasse o meu time", afirmou. "O meu time eu que escalo. Se eu perder, me tiram. Se eu ganhar, eu continuo", completou, em um recado ao PSB e ao PT, que pressionam por cargos no ministério.

As afirmações de Lula são um sinal do poder que Lewandowski terá na Justiça. Há semanas, pessoas próximas do ex-presidente do STF diziam que ele não aceitaria trabalhar com um time que não fosse seu. Ontem, o secretário executivo da pasta, Ricardo Cappelli, afirmou que está saindo de férias e, depois da transição, vai "cuidar da vida".

Com a saída de Dino e a entrada de Lewandowski, o Ministério da Justiça poderá ganhar atuação mais discreta. Em conversas reservadas, aliados de Lula afirmam que o ex-presidente do STF não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Dino, que protagonizou inúmeros embates com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A relação do presidente da República com o ministro aposentado da Suprema Corte é de confiança pessoal. Lewandowski chegou ao STF em 2006, indicado por Lula com apoio da então primeira-dama, Marisa Letícia. Ele foi um dos principais interlocutores de Lula no Judiciário até 2023, quando completou 75 anos e precisou se aposentar. Em 2016, como presidente do STF, presidiu o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). O processo depôs a petista, mas não a deixou inelegível. (COLABOROU JULIANO GALISI)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, 75 anos, como novo ministro da Justiça e da Segurança Pública. Como mostrou o Estadão, ele aceitou o convite do presidente nesta quarta (10). O ministro aposentado do Supremo vai substituir Flávio Dino, que assumirá uma cadeira na Corte. Ao lado de Lula, Lewandowski e Dino, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, participou do comunicado.

Lula fez elogios a Dino e Lewandowski. Disse que tanto o Ministério da Justiça quanto o STF e o povo brasileiro ganharão com os dois em seus novos cargos. O presidente afirmou ainda que o País precisava de um ministro no Supremo com "cabeça política". Antes de ser ministro da Justiça, Flávio Dino foi eleito senador, além de ter sido deputado e governador do Maranhão.

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"Eu sempre sonhei que a gente deveria ter na Suprema Corte um ministro com a cabeça política, que tivesse vivenciado a política. Não que o que está lá não tenha. Mas ninguém que está lá tem a experiência política que tem o Flávio Dino. A experiência de deputado, de perder eleição, de ganhar eleição, de ser deputado federal, de ser governador duas vezes e, depois, senador", disse o presidente.

Desde que Dino foi indicado para uma vaga na Corte Suprema, em 27 de novembro, Lewandowski era o favorito para assumir a Justiça. De acordo com Lula, o ex-presidente do STF começará no comando do ministério em 1º de fevereiro. Até lá, Dino seguirá à frente da pasta. Ele tomará posse na Corte em 22 de fevereiro.

Lewandowski pretendia começar uma temporada de trabalho mais tranquila e aproveitar mais a família, após deixar o STF em abril do ano passado. No entanto, recebeu incentivo de amigos e familiares para aceitar o cargo.

No anúncio, o presidente também disse que quando indica alguém para um cargo é porque confia na pessoa. Declarou que não costuma interferir na montagem da equipe de ministros. Isso é um sinal sobre o poder que Lewandowski terá na Justiça. Há semanas, pessoas próximas do ex-presidente do STF diziam que ele não aceitaria trabalhar com um time que não fosse seu. Lula disse que Lewandowski e Dino não discursariam ou responderiam a perguntas nesta quinta.

Com a saída de Dino e a entrada de Lewandowski, o Ministério da Justiça poderá ganhar atuação mais discreta. Em conversas reservadas, aliados de Lula afirmam que o ex-presidente do STF não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Dino, que protagonizou vários confrontos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula aposta na "sensibilidade" e na "expertise" de Lewandowski para enfrentar problemas que o PT não tem conseguido resolver. A opção pelo egresso do STF leva à Esplanada uma figura com trânsito no Judiciário, mas não só. Como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Lewandowski marcou sua gestão com a capacidade de implementar mudanças que impactaram o sistema como um todo, como o mecanismo das audiências de custódia, a partir de 2015.

Com a área de segurança pública sendo a responsável pela pior avaliação do governo, Lula aposta em um "novo Márcio Thomaz Bastos", nas palavras de aliados. O objetivo é substituir Flávio Dino, que vai assumir uma cadeira no STF, com alguém experimentado e capaz de promover avanços institucionais eficazes como os que marcaram a gestão de Thomaz Bastos, titular da pasta no primeiro mandato de Lula.

Confiança pessoal

A relação do presidente da República com o ministro aposentado da Suprema Corte é de confiança pessoal. Lewandowski chegou ao STF em 2006, indicado por Lula com apoio da então primeira-dama Marisa Letícia. Ele foi um dos principais interlocutores de Lula no Judiciário até 2023, quando completou 75 anos e precisou se aposentar. Em 2016, como presidente do STF, ele presidiu também o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). O processo depôs a petista, mas não a deixou inelegível.

Mesmo com o favoritismo de Lewandowski para o cargo desde o anúncio da ida de Dino para o STF, houve outros cotados em Brasília. Chegaram a ser citados como possíveis nomes para o ministério Jorge Messias (advogado-geral da União), Simone Tebet (ministra do Planejamento), Gleisi Hoffmann (deputada e presidente do PT), Marco Aurélio de Carvalho (advogado e coordenador do grupo Prerrogativas) e Wellington César Lima (secretário especial para Assuntos Jurídicos do Planalto).

Além disso, houve especulações sobre um possível desmembramento do ministério, o que criaria a pasta da Segurança Pública. O nome de Ricardo Cappelli, secretário-executivo de Dino na Justiça, costumava ser mencionado na capital como possível titular da nova estrutura, caso ela fosse criada - o que não ocorreu.

Nos últimos dias, ficou mais claro que Lula gostaria que Lewandowski assumisse a pasta. Na segunda-feira, 8, o chefe do Executivo se reuniu com o ministro aposentado e encaminhou o nome para a sucessão de Dino. Depois disso, Lewandowski teria começado a avaliar nomes para montar sua equipe como ministro da Justiça. Na noite de quarta-feira, Lula, Lewandowski e Dino se reuniram no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, para aceitar o convite para chefiar a pasta.

Aliados do ministro aposentado acreditam que mudanças em postos-chave da pasta serão naturais - o que não significa necessariamente trocas generalizadas no ministério. A Secretaria-Executiva, hoje sob Ricardo Cappelli, e a Secretaria de Segurança Pública, chefiada pelo ex-deputado Tadeu Alencar, provavelmente terão novos titulares.

A segurança pública é vista como uma área fundamental para melhorar a avaliação do governo Lula nos próximos meses. O ministro aposentado do STF defende que uma pessoa especialista no assunto seja escolhida para chefiar uma política nacional de segurança pública.

Atual secretário-executivo, Cappelli é bem visto por integrantes do governo e poderá ser recompensado com outro cargo na administração federal. O nome dele foi projetado porque Lula o nomeou interventor na área de segurança pública do Distrito Federal depois dos ataques às sedes dos Poderes no 8 de Janeiro. Ele era a indicação do PSB, partido de Dino, para chefiar a Justiça. Nas últimas semanas, após o atual ministro ter tido nome aprovado para compor o STF, o Ministério da Justiça tentou fortalecer o nome de Cappelli nas ações da pasta. Porém, isso não foi o suficiente para mudar a opinião de Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, no fim da manhã desta quinta-feira (11), o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski como novo ministro da Justiça e da Segurança Pública. Lewandowski  aceitou o convite do presidente nesta quarta-feira (10). O ministro aposentado do Supremo vai substituir Flávio Dino, que em fevereiro assumirá uma cadeira na Corte.

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Segundo o presidente, o decreto com a nomeação de Lewandowski para o governo será publicado no Diário Oficial apenas no dia 19 de janeiro e a posse dele para o comando da pasta vai acontecer apenas no dia 1º de fevereiro. 

Lula fez o anúncio ao lado de Flávio Dino e do ex-ministro do STF. Em seu discurso, ele enalteceu a trajetória dos dois e disse que o Brasil ganha com as mudanças.

“É um momento extraordinário. Tinha dúvidas se Lewandowski ia preferir dar um tempo para a vida pessoal dele. Tive a honra de ser o presidente que indicou o nome dele para o Senado e foi aprovado com vários elogios", afirmou o presidente, pontuando ainda que o país "ganha duas coisas importantes" com as nomeações de Lewandowski para a Justiça e Flavio Dino para a Alta Corte.

Nova postura

Lewandowski pretendia começar uma temporada de trabalho mais tranquila e aproveitar mais a família, após deixar o STF em abril do ano passado. No entanto, recebeu incentivo de amigos e familiares para aceitar o cargo.

Com a saída de Dino e a entrada de Lewandowski, o Ministério da Justiça poderá ganhar atuação mais discreta. Em conversas reservadas, aliados de Lula afirmam que o ex-presidente do STF não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Dino, que protagonizou vários confrontos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula aposta na "sensibilidade" e na "expertise" de Lewandowski para enfrentar problemas que o PT não tem conseguido resolver. A opção pelo egresso do STF leva à Esplanada uma figura com trânsito no Judiciário, mas não só. Como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Lewandowski marcou sua gestão com a capacidade de implementar mudanças que impactaram o sistema como um todo, como o mecanismo das audiências de custódia, a partir de 2015.

*Com a Agência Estado

A governadora Raquel Lyra (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (27), a assinatura do decreto que reduz o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em uma média de 24%, em todo o estado. A confirmação foi dada com a apresentação do calendário de cobranças, a partir de fevereiro de 2024. Além da baixa do imposto, devido à redução da alíquota em 2,4%, outros benefícios passarão a valer, como a isenção para motocicletas de até 170 cilindradas.

Também será possível parcelar o pagamento em até dez meses, sendo de fevereiro a dezembro, os vencimentos divididos de acordo com o final da placa. Quem optar pela cota única, ainda terá um desconto de 7%.

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O cálculo do IPVA dos veículos em Pernambuco toma como referência a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e será divulgada no site da Secretaria da Fazendo do Estado de Pernambuco. Segundo o governo estadual, a arrecadação de 2023 foi na ordem de R$ 2 bilhões. Com a diminuição do valor do imposto para 2024, o cálculo da tabela Fipe prevê uma redução de cerca de R$ 400 milhões de arrecadação.

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Presidente nacional do PSD e secretário de Relações Institucionais do governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab justificou o apoio da sigla à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo, anunciado neste sábado, 23, citando a gestão de Nunes na capital paulista. "O PSD vai apoiá-lo sim, vai caminhar com a sua reeleição, até porque tem sido um bom prefeito", disse Kassab, durante agenda com o Nunes na zona oeste de São Paulo. "Estamos muito convencidos que é o caminho certo apoiar o Ricardo."

Segundo Kassab, após diversos encontro com lideranças "não tivemos muita dificuldade para chegar no nome do Ricardo".

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O prefeito, que agradeceu o apoio do PSD, disse que pretende contar com o União Brasil, Podemos, Cidadania, PSDB, Republicanos e PP no seu arco de alianças.

"A gente vai ter uma frente bastante grande de partidos democráticos", afirmou Nunes.

A vendedora Elvira Troncoso, de 50 anos, levou a sério o alerta que fez o novo presidente da Argentina, Javier Milei, de que os próximos meses serão duros. Mas está esperançosa que depois do aperto virá a bonança e a Argentina possa sair de sua crise eterna.

"Teremos de nos preparar. Os aumentos já estão acontecendo e só devem piorar, enquanto os salários ficarão congelados. Precisamos nos planejar para cortar custos", disse. Ela trabalha em um quiosque e diz que ali ainda não houve aumento. "Mas, nos mercados, a situação já começou a apertar", afirma.

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Um pouco depois do segundo turno das eleições, que consagrou a vitória de Milei sobre o então ministro da Economia Sergio Massa, o governo abriu mão de manter o programa que segurava o preço da comida e de artigos essenciais. Com isso, muitos argentinos correram para os supermercados para estocar alimentos. O maior movimento foi no fim de semana, antes da posse.

Sandra Prado, de 47 anos, que trabalha em uma loja de produtos eletrônicos perto da Praça do Congresso, concorda que nos próximos meses os argentinos terão de se preparar para o choque. "Mas, se é para melhor, teremos de ter paciência", disse. "Ele falou que os próximos dois anos serão brutais, isso me preocupa, mas temos de confiar nele."

No geral, o sentimento nas ruas é de que algo finalmente mude, ainda que o caminho seja árduo. "Tem de haver alguma mudança. Continuar do jeito que estava, não dá", disse Nahuel Onofrillo, de 21 anos. Para ele, a situação já é ruim e mais alguns meses de ajustes não seriam novidade.

Esperança

Para o jovem, os argentinos terão a paciência para ver os resultados, contanto que Milei mostre que já começará desde agora a fazer outras pequenas mudanças que prometeu. "Por exemplo, ele já cortou os ministérios. Ele falou que faria, e fez. É isso que vai fazer as pessoas confiarem nele."

Em seu primeiro decreto - chamado de DNU -, Milei reduziu de 18 para 9 o número de ministérios, tendo unificado alguns deles em uma pasta ou reduzido para a categoria de secretaria. A medida era parte de suas promessas de campanha de "passar a motosserra" nos gastos públicos. Na segunda-feira, em sua primeira reunião de gabinete, Milei prometeu rever contratos e exigiu trabalho 100% presencial dos funcionários públicos. Ele também já foi criticado por, na mesma leva, ter criado uma brecha na lei antinepotismo para acomodar a irmã no cargo de secretária-geral da presidência.

O adiamento do anúncio do pacote econômico - previsto para segunda-feira, mas só comunicado ontem - decepcionou quem estava ansioso para se preparar o mais rápido possível. A vendedora de flores Patricia Kernol, de 50 anos, protestou contra o atraso.

"As pessoas ficam inseguras, sem saber o que vai acontecer. Então, aumentam os preços", lamenta. Sua pequena banca de flores na Avenida Santa Fé, perto da Praça San Martín, no bairro de Retiro, sentiu os efeitos da instabilidade. "As flores não param de subir, viraram artigos de luxo", contou. "Ninguém mais está comprando flores, porque as pessoas têm de comprar comida."

Ela admite que não votou em Milei e não compartilha do mesmo otimismo de outros argentinos, mas deseja que o novo presidente tire a Argentina da crise. "No fim, é bom para todos que ele faça as coisas bem. Não acho que vai conseguir, mas Deus queira que eu esteja errada."

Câmbio

Não foram só os preços que reagiram às incertezas. No mercado cambiário houve confusão com o que determinou o Banco Central, que limitou a compra de dólares. A decisão não afetou as operações financeiras ou as exportações, mas impactou nas importações e na compra do dólar mais barato, chamado de "dólar poupança".

Muitos bancos ficaram confusos sobre como vender os demais tipos de dólar e como cobrar as faturas dos cartões de crédito com transações na moeda americana, o "dólar cartão". Sem saber o que fazer, o dólar subiu, na expectativa de uma possível desvalorização.

A Argentina tem mais de um tipo de câmbio em circulação, uma medida adotada pelo governo de Alberto Fernández para manter o valor do dólar artificialmente baixo. No mercado paralelo, porém, era como se nada tivesse mudado.

A Rua Florida, conhecida pela presença constante dos "arbolitos" (arvorezinhas) - os cambistas que vendem dólar paralelo -, tinha um ar de normalidade. Alguns admitiram que nem mesmo souberam do feriado cambiário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira, 4, que seu governo ainda buscará 102 brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Ele deu a declaração em Berlim, na Alemanha, onde teve uma reunião com o chanceler do país, Olaf Scholz.

Lula voltou a criticar o formato atual da ONU e disse que a entidade não está cumprindo seu "papel histórico".

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A crítica do brasileiro é principalmente sobre o Conselho de Segurança, controlado por Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia.

O Brasil reivindica uma ampliação do Conselho de Segurança para incluir a si próprio e outros países, como Alemanha e Índia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira, 1º, uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí; e aeroportos do Galeão e de Guarulhos até maio de 2024.

"Um dado concreto é que chegou a uma situação muito grave. A violência que temos assistido tem se agravado a cada dia que passa e resolvemos tomar uma decisão fazendo com que o governo federal participe ativamente com todo potencial que tem para ajudar o governo dos Estados e o Brasil a se liberar do trafico de drogas, das quadrilhas e do tráfico de armas", disse Lula.

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Além do presidente, participaram do anúncio o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Defesa, José Múcio; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa; o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta; o comandante da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno; e o diretor da Polícia Federal, Andrei Passos.

No mês passado, o Rio de Janeiro viveu caos na segurança após a morte de um miliciano em confronto com a Polícia Civil. Na ocasião, pelo menos 35 ônibus foram incendiados em retaliação à ação da polícia. Desde então, o governo federal reforçou efetivos da Força Nacional no Estado e intensificou operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia afirmado que o governo negociava internamente a atuação das Forças Armadas para fortalecer o combate ao crime organizado. O ministro antecipou que poderia haver um reforço desses oficiais em áreas sob poder federal, como é o caso de portos, aeroportos e fronteiras. Na ocasião, Dino descartou a possibilidade de intervenção federal.

O governo Lula tem sido criticado por sua atuação na área. Segundo pesquisa do Instituto Atlas feita de 20 a 25 de setembro, a segurança é a área temática do governo federal, com pior avaliação entre os eleitores. No mês passado, o governo lançou um programa de combate às organizações criminosas em meio à crise na Bahia e no Rio.

A prevenção de crimes virtuais avançou, mas as políticas de segurança das plataformas digitais ainda permitem que o comércio ilegal se atualize. No Facebook, o aprimoramento das relações comerciais oferecido pelo marketplace criou uma canal para a venda de armas de fogo e outros produtos proibidos pela própria plataforma.

Uma rápida procura é suficiente para encontrar opções que renderiam uma tarde inteira de garimpo no comércio tradicional. De imóveis a moedas colecionáveis, -quase - tudo pode ser comprado e vendido no marketplace. 

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A praticidade e a confiança depositadas no recurso feito para aproximar os anunciantes dos interessados realçam a falsa sensação de que a internet é uma “terra sem lei”. 

A Política de Padrões de Publicidade da Meta, detentora do Facebook, proíbe a promoção de armas, acessórios, munições e explosivos, fogos de artifício, armas de paintball, de chumbinho, tasers, nunchucks e armas brancas destinadas à autodefesa. Contudo, parte dos usuários usam métodos para burlar as regras de uso.

Reprodução/Facebook

Os vendedores camuflam os anúncios entre a infinidade de produtos e oferecem pistolas, espingardas e revólveres como "gravador", "brinquedo" ou qualquer descrição que afaste suspeitas. As informações dos anunciantes ficam visíveis, mas não os intimida. Quem confia na impunidade vai além e sequer tenta “esconder” o produto na descrição, atraindo os compradores com fotos e possibilidade de negociação.

Reprodução/Facebook

Ainda que tente dificultar o comércio ilegal, o marketplace se torna um grande expositor de produtos proibidos pela fragilidade do monitoramento do próprio Facebook. A reportagem questionou a empresa sobre a efetividade das medidas de controle e as punições impostas a quem fere as diretrizes de uso.

A Meta não informou quantos anúncios foram retirados do ar neste ano, nem como pretende aprimorar o sistema de monitoramento e alcançar mais anúncios proibidos.

Reprodução/Facebook

Em nota, a plataforma explicou que a atuação em cima dos conteúdos suspeitos parte de denúncias. Depois de registradas, elas são filtradas e podem - ou não - passar por uma revisão humana em seguida. A Meta também ressaltou que colabora com as autoridades policiais apenas quando requisitada.

 “Para combater esse tipo de conteúdo, as nossas equipes de segurança usam uma combinação de denúncias da comunidade, tecnologia e revisão humana. Vale ressaltar que a Meta colabora com as autoridades quando requisitada", resumiu no comunicado.

A Polícia Federal também foi procurada, mas encarou o levantamento de apreensões no Facebook como uma investigação em andamento e não repassou dados consolidados. Também não foi esclarecido como a PF acompanha os crimes nesse ambiente.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, irá sancionar, nesta terça-feira (3), o Projeto de Lei (PL) com as regras do Desenrola, programa de renegociação de dívidas lançado pelo governo federal, e com limite para os juros no crédito rotativo do cartão de crédito. O chefe do Executivo permanece no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, desde o domingo, 1º de outubro, quando recebeu alta hospitalar após cirurgias no quadril e nas pálpebras.

O Senado aprovou na segunda-feira (2), PL do Desenrola com limite para os juros no crédito rotativo do cartão de crédito.

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O texto segue para sanção presidencial, que não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da manhã desta terça-feira.

O governo tinha pressa para aprovar a matéria porque a medida provisória que criou o programa perderia a validade. Sem o projeto de lei, o Desenrola - que entra agora em nova fase, incluindo quem ganha até dois salários mínimos ou que recebe benefícios sociais - seria suspenso.

Padilha afirmou que seguirá as recomendações médicas, que orientam Lula a não receber visitas por duas semanas, após procedimentos realizados na sexta-feira (29). Enquanto isso, o ministro disse que manterá o contato constante com o presidente. "O trabalho continua com muita intensidade", disse, em entrevista na manhã desta terça à BandNews TV.

Pelo texto, o limite para os juros do rotativo será aplicado caso os bancos não apresentem em 90 dias, a contar da publicação da lei, proposta de autorregulamentação ao Conselho Monetário Nacional (CMN). Na falta dessa proposta, o projeto prevê que será aplicado um teto que limita a dívida ao dobro do montante original. Ou seja, o débito pode, no máximo, dobrar de tamanho com a aplicação dos juros.

O crédito rotativo do cartão de crédito é acionado quando o cliente não paga integralmente a fatura do cartão. Hoje, depois de 30 dias no rotativo, os clientes são transferidos para o parcelamento com juros da dívida.

Os juros do rotativo são os mais altos do mercado, com média superior a 440% ao ano, segundo o Banco Central. No parcelado, a média é de quase 200% ao ano.

O ator Tom Hanks e a co-apresentadora de talk show do canal CBS Gayle King alertaram seus fãs sobre anúncios que apresentam impostores gerados por inteligência artificial (IA).

"Cuidado", destacou Hanks em uma mensagem no Instagram que mostra uma cópia digital não autorizada do ator.

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"Há um vídeo por aí promovendo um plano odontológico com uma versão minha de IA. Não tenho nada a ver com isso", afirmou.

A mensagem recebeu mais de 111.700 'curtidas' desde que o ator vencedor do Oscar a publicou no domingo para seus 9,5 milhões de seguidores no Instagram.

King, co-apresentadora do programa CBS Mornings, postou o que chamou de videoclipe falso dela, no qual supostamente pede aos espectadores que cliquem em um link para conhecer seu "segredo" sobre a perda de peso.

"Não tenho nada a ver com esta empresa", alertou a apresentadora no Instagram. "Nunca ouvi falar deste produto nem o utilizei! Por favor, não se deixem enganar por estes vídeos de IA".

As garantias contra o uso da inteligência artificial para replicar os atores foi um dos temas discutidos durante a greve de roteiristas que paralisou Hollywood até um acordo provisório, alcançado na semana passada.

A greve dos atores prossegue, sem uma solução à vista.

Os programas de IA generativa ganharam destaque no final do ano passado, com o ChatGPT demonstrando a capacidade de criar ensaios, poemas e conversas a partir de poucas informações.

Os modelos de IA adicionaram novos recursos, como a capacidade de gerar imagens digitais sob comando, o que aumenta o temor de que a tecnologia poderia ser utilizada para criar fotos e vídeos "falsos" para enganar as pessoas, levando o público a acreditar que são reais.

Os gigantes do setor de tecnologia Google, Meta e Microsoft estão entre as empresas que aceleraram os projetos para tentar rentabilizar as capacidades da IA generativa, ao mesmo tempo que tentam evitar os perigos como o potencial da tecnologia de ser utilizada como arma para a desinformação e o crime cibernético.

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O prefeito João Campos (PSB) anunciou, nesta quinta-feira (28), o projeto de obras e reformulação da orla de Boa Viagem, no bairro da zona Sul do Recife, que visa interligar com Brasília Teimosa e Pina, localizados na mesma zona praieira da cidade. O projeto, cotado em R$ 112 milhões, deve ser entregue até 2025, e traz novidades para a mobilidade da região, com alteração de velocidade em alguns trechos, alargamento do calçadão e da ciclofaixa, entre outras mudanças. 

O gestor municipal falou, durante o anúncio do Projeto Orla Parque, da importância de revitalizar a área da praia, atrativa para turistas e demais moradores de outros bairros. “Nossa orla sempre foi muito conhecida como Orla de Boa Viagem e sempre foi colocada como um ativo do turismo, do esporte, da convivência. E enxergamos como isso é importante, sobretudo na cadeia produtiva do turismo. Nossa tarefa é fazer com que cada vez mais pessoas venham para o Recife, investir na nossa cidade e impactar em nossa economia. Precisamos construir uma cidade que faça grandes entregas e que se consolide em áreas estratégicas. Quase 70% dos recifenses afirmam que a orla do Recife é a principal área de lazer da cidade. Isso significa que, se fizermos uma requalificação, estamos contemplando quase toda a população. Estudamos muito, priorizamos esse projeto e vamos construir um espaço democrático, conectando Pina, Brasília Teimosa e Boa Viagem com um novo padrão de qualidade construtiva e muita qualidade para os nossos recifenses”, afirmou João Campos. 

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Veja fotos do projeto apresentado nesta quinta-feira (28): 

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Serão implementadas sete centralidades na orla, espaços amplos para o exercício de atividades pelo público visitante, seja para quem quiser praticar esportes, aproveitar o sol ou contemplar o mar. Faz parte do projeto a instalação de seis estações além da Praia Sem Barreiras, espaço inclusivo para auxiliar a acessibilidade de pessoas com deficiência até o mar. 

Além das centralidades, os investimentos da prefeitura incluem a reformulação do calçadão e da ciclovia. A faixa exclusiva para ciclistas não terá mais as curvas, que são alvos constantes de críticas dos usuários. A área para os pedestres será aumentada, passando dos atuais 2,5m para 4,8m, sendo retirado o estacionamento da faixa leste da Avenida Boa Viagem.  

A primeira etapa do projeto foi entregue ainda no primeiro semestre deste ano, com a reforma dos quiosques da orla. A reforma dos banheiros públicos, incluindo a implementação de sanitários acessíveis para cadeirantes, é a segunda etapa, que está em fase de construção atualmente.  

Confira detalhes do projeto: 

Estação Porto Terra Nova: Localizada em Brasília Teimosa, nas imediações do Buraco da Véia, esta será a primeira centralidade. Será um local voltado para a contemplação do pôr-do-sol, com um centro de artesanato voltado para comercialização de obras de artistas da região. 

Estação Mercado do Peixe (Estação Alvorada) será a segunda centralidade e vai funcionar como um polo gastronômico. Marca a interligação entre as orlas de Brasília Teimosa e Pina, e para isso, o Mercado já existente vai passar por requalificação.  

Estação Esportes: Voltada especialmente para a prática de exercícios físicos, essa centralidade será instalada no início da orla do Pina, no local das atuais quadras de tênis. O espaço terá quadras de tênis e poliesportivas, além de espaço para jogos de tabuleiro. 

Praia Sem Barreiras: O objetivo desta centralidade é oferecer um local seguro e acessível para que as pessoas com deficiência possam tomar banho de mar, contemplar a orla e fazer outras atividades. Para isso, será criado um espaço sanitário totalmente adaptado, além de quadra esportiva inclusiva. O local ficará próximo ao Posto 7, em Boa Viagem. 

Estação Pracinha: Esta centralidade vai funcionar na Pracinha de Boa Viagem, um local de grande interesse histórico. O objetivo é aumentar a ocupação cultural e social do local, promovendo a continuidade e ampliação das atividades já existentes. Além disso, haverá um espaço para contemplação do mar. 

Estação Lindu: Esta centralidade vai funcionar em frente ao Parque Dona Lindu. Será um espaço para contemplar a natureza e aproveitar o sol. Além disso, haverá fontes de água para que a população possa se refrescar. Também terá dois pontos de platores elevados, priorizando os pedestres e oferecendo mais segurança. 

Estação Clube da Vara: Localizada em frente ao antigo Clube da Vara, na divisa entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, no local será implantado um polo gastronômico com vista para o mar, parque infantil e um polo esportivo. 

 

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou neste domingo, 10, que o governo federal destinará cerca de R$ 741 milhões de recursos para minimizar os danos causados pelo ciclone no Rio Grande do Sul. Os recursos serão alocados em diferentes ministérios, que utilizarão a verba para reconstruir o Estado ou para antecipar benefícios financeiros aos moradores da região atingida. Há 43 mortes até agora, na maior catástrofe climática da história do Estado.

Alckmin visita o Rio Grande do Sul quase seis dias após a tragédia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sido criticado por aliados e pela oposição por não ter visitado a região. Na quinta-feira, 7, Lula participou em Brasília das comemorações do Dia da Independência, gravou vídeo comendo jabuticaba do pé e viajou rumo à Índia, onde participa de encontro do G-20.

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O pacote de medidas anunciado por Alckmin inclui desde recursos para reconstruir estradas, reparo de unidades básicas de saúde, reconstrução das cidades, até antecipação de benefícios. O governo federal também atualizará o decreto de calamidade pública, passando de 79 municípios para 88 nessa situação.

"Temos três desafios. O primeiro é salvar vidas, o que foi feito e com enorme empenho, no sentido de buscar pessoas e salvar vidas. E continua o trabalho hospitalar de saúde. O segundo é reconstruir as cidades que foram destruídas. É impressionante a violência das águas. E o terceiro é salvar o emprego, recuperar a economia. Vamos encaminhar esses projetos. Precisamos de crédito mais alongado e com juros mais baixos", disse Alckmin em coletiva de imprensa neste domingo.

Antecipação do Bolsa Família e do BPC

Alckmin afirmou que, para ações compartilhadas entre o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a Previdência Social, serão destinados R$ 57,4 milhões.

Segundo Alckmin, o pagamento do Bolsa Família para pessoas da região será antecipado para 18 de setembro. Além disso, o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), repassado a idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade que tenha renda familiar per capita menor que um quarto do salário mínimo, será antecipado para o dia 25.

Normalmente o pagamento desses benefícios é feito de forma escalonada, mas devido ao desastre, todas as pessoas receberão o recurso nessas datas. Além da antecipação do pagamento, famílias beneficiárias do BPC poderão fazer uma espécie de "empréstimo" de mais um salário mínimo e pagar o valor em 36 parcelas, sem juros e sem correção.

O MDS também repassará aos municípios R$ 800 por desabrigado, em duas parcelas de R$ 400, que serão transferidas às prefeituras para atender à população.

Construção de 1500 casas

Outra medida anunciada pelo governo federal é a construção de casas na região atingida. O governo alocará R$ 195 milhões no Ministério das Cidades e no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional para construção de unidades habitacionais. Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, os municípios devem estar vinculados ao decreto de calamidade pública para solicitar as casas. El não especificou quando o sistema será aberto.

" O governo determinou para os municípios atingidos por tudo isso (a construção) de 1,5 mil unidades habitacionais, unidades habitacionais de interesse social. Vamos reabrir o programa para municípios atingidos para que vocês possam dar entrada. É importante estarem vinculados a questão da calamidade pública, porque todas (as casas) estão vinculadas a questão da calamidade", disse o ministro.

Operações emergenciais

Cerca de R$ 26 milhões foram destinados ao Ministério da Defesa para financiar operações com helicópteros, maquinário e outros equipamentos utilizados para atender emergencialmente a população e nas operações de resgate. Alckmin explicou que as Forças Armadas poderão inclusive auxiliar na construção de pontes na região e outros aparatos.

Reconstrução dos municípios

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional empregará R$ 185 milhões para reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas e ações de defesa civil. Além disso, o valor será empregado também para ajuda humanitária às vítimas.

Distribuição de alimentos

O governo federal alocou R$ 125 milhões no Ministério do Desenvolvimento Social e no Ministério do Desenvolvimento Agrário para compra de alimentos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Alckmin explicou que serão comprados alimentos de agricultores da região e distribuídos para as famílias locais.

Cerca de 20 mil cestas serão distribuídas, as primeiras 5 mil chegam neste domingo.

Reformas de Unidades Básicas de Saúde e kit de medicamentos

Para o Ministério da Saúde, serão destinados R$ 80 milhões para que a pasta reforme unidades básicas de saúde, reconstrua equipamentos de saúde destruídos e construção do hospital de campanha, que foi instaurado em Roca Sales. O ministério também enviou kits com medicamentos para as cidades atingidas.

Recuperação de pontes e estradas

Outros R$ 16 milhões serão utilizados pelo Ministério dos Transportes para fazer a recuperação de trechos da BR 116 que foram atingidos pela chuva. O recurso também será usado para recuperação de pontes no local.

Liberação de saque do FGTS

A Caixa Econômica Federal vai permitir o saque de parte do FGTS por pessoas que tenham sido atingidas pelas chuvas. Segundo Alckmin, quem tem saldo na conta e não fez retirada nos últimos 12 meses poderá sacar até R$ 6.220.

Além disso, para os empresários locais, a Receita Federal vai prorrogar a data de pagamento de tributos federais. Os impostos de setembro poderão ser pagos em dezembro, e os de outubro, em janeiro.

'Absoluta prioridade'

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, disse em entrevista coletiva neste domingo, 10, que, da parte do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva, houve "absoluta prioridade" para a tragédia no Rio Grande do Sul.

No mesmo sentido, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que Lula, que está na Índia em virtude do encontro do G20, ligou duas vezes para o presidente em exercício Geraldo Alckmin e ministros para falar sobre o apoio ao Estado, que sofre com os efeitos do ciclone extratropical que atingiu a região.

Além disso, Pimenta afirmou desconhecer qualquer pleito encaminhado por prefeituras do RS que não tenha tido resposta imediata do governo.

O deputado federal Nikolas Ferreira e sua esposa Lívia Bergamim Orletti anunciaram, na manhã deste domingo (10), o sexo de bebê que estão esperando. Com ajuda do jogador de futebol. Neymar Jr., eles fizeram uma transmissão ao vivo do chá revelação através do Instagram do parlamentar.

Para a ocasião, o casal reuniu amigos e familiares no Forte do 38º Batalhão de Infantaria de Vitória, no Espírito Santo. Através de um telão, Neymar, que está em Lima, no Peru para o próximo jogo da Seleção pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, surgiu em um vídeo exibido para todos os convidados do evento, e foi ele quem revelando que o filho primogênito do casal é uma menina.

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O evento também contou com a apresentação de uma orquestra sinfônica formada por oito músicos. Além disso, Nikolas e Lívia aproveitaram para renovar os votos de casamento. 

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A Nestlé anunciou na quinta-feira (7) a compra do Grupo CRM, dono das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau e da rede de cafeterias Kop Koffe. O valor da aquisição, que foi fechada na noite da quarta-feira (6), não foi divulgado, mas pessoas próximas às negociações dizem que envolveu algo em torno de R$ 4,5 bilhões.

A aquisição agora terá de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo a Nestlé - que esperou mais de 20 anos pela aprovação da compra da Garoto, em 2002 - a expectativa agora é de que a conclusão do negócio ocorra já em 2024.

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Renata Vichi, presidente da CRM, continuará no comando da empresa. Ela tem uma história de 25 anos no grupo, onde era sócia de seu pai, Celso Ricardo de Moraes. Em 2020, ele vendeu sua participação na CRM para o fundo americano Advent International, mas Renata seguiu à frente das operações da empresa, função que vai continuar exercendo.

Expansão

Pelos termos do negócio fechado na noite de quarta-feira, o fundo Advent vendeu 100% de sua participação na CRM para a Nestlé, mas a executiva segue como sócia, com fatia não revelada, ao lado dos suíços na CRM.

Segundo Renata, que vai continuar como a presidente da unidade de negócios, o objetivo é prosseguir com os planos de expansão do grupo e triplicar a rede por meio de franquias para 3 mil unidades até 2026.

Essa meta de expansão havia sido definida antes da aquisição, mas foi avalizada pela Nestlé. Desde a entrada da Advent na CRM, a Kopenhagen dobrou de tamanho, em número de lojas, faturamento e Ebitda (lucro antes dos impostos, juros e amortizações).

"Quando a Advent chegou, o plano era dobrar de tamanho em cinco anos, mas fizemos isso em três anos", disse a executiva. "Agora, iniciamos um capítulo novo com a Nestlé."

Wilson Rosa, sócio da Advent, contou que o fundo decidiu realizar um processo competitivo para analisar os rumos de seu investimento na Kopenhagen. Entre as opções, estava a venda da participação ou uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês). E, para isso, contratou o Goldman Sachs. "Ao longo do processo, fomos ficando cada vez com afinidade maior com a equipe da Nestlé", disse o executivo.

Ao longo do processo de venda, o grupo CRM foi oferecido a outros nomes no mercado. Oficialmente, os executivos não revelam quem participou, mas pessoas próximas às negociações dizem que a Cacau Show e a suíça Lindt estavam na disputa.

História

À frente da Kopenhagen, Rosa disse que a Advent concentrou-se na expansão do canal digital, além de acelerar a expansão física da marca e da Brasil Cacau. "Esse plano de expansão não está nem perto de ser exaurido. Temos hoje no mapa 2 mil lojas a serem abertas." O ritmo de abertura tem sido de cinco lojas por semana.

De acordo com o presidente da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior, foi nas conversas durante o processo de aquisição, quando o grupo suíço entendeu melhor o modelo de negócios da Kopenhagen, uma marca com décadas de história no Brasil, e os seus planos para o futuro, que foi tomada a decisão de participar efetivamente da operação. "Não vamos modificar o DNA da organização."

Ao contrário do Advent, que comprou a participação na CRM já pensando na sua venda - seguindo a lógica natural de um fundo de private equity -, a Nestlé fez uma aposta de longo prazo. Apesar da longa experiência com o Cade na compra da Garoto, Melchior revelou otimismo. "Vamos fazer todo o processo de aprovação com o Cade. Vamos seguir todos os rituais. Estamos confiantes que teremos os argumentos para que essa aquisição seja aprovada."

Criada por imigrantes, marca teve a primeira loja aberta em 1929

Marca quase centenária que se tornou um símbolo de chocolates voltados à classe A, a Kopenhagen foi fundada em São Paulo pela família de imigrantes da Letônia Goldfinger Kopenhagen. A primeira loja foi aberta no centro da capital em 1929, um ano após o casal David e Anna começar a produzir marzipan (doce com pasta de amêndoa, ovos e açúcar) na cozinha de casa.

Na década de 1930, eles compraram um terreno no bairro do Itaim, onde montaram sua fábrica. A produção, que na época já incluía balas, chocolates e ovos de Páscoa, passou a incluir chocolates finos, biscoitos e panetones. Produtos como língua de gato, chumbinho (bolinhas crocantes de chocolate) e lajotinha (waffle com cobertura de chocolate) surgiram na década de 1940 e se tornaram clássicos da marca.

A expansão da rede de franquias e do faturamento da marca, porém, veio após a venda ao empresário Celso Ricardo de Moraes, em 1996.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Mercado Livre anunciou nesta quarta-feira (30) que terá mais dois Centros de Distribuição (CD), um no Rio de Janeiro e outro no Recife. Com ambos, a companhia chega a 10 CDs no País. O do Rio já está funcionando e o de Recife fica pronto em 2024.

O responsável pela operação brasileira, Fernando Yunes, afirmou que, com essas novas instalações, será possível fazer entregas no mesmo dia nas regiões do Grande Rio de Janeiro e Grande Recife, além de acelerar entregas em regiões próximas.

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Ao todo, a companhia deve investir R$ 19 bilhões no País este ano, entre logística, tecnologia e marketing.

A companhia ainda acrescentou um avião à sua frota, que passou de sete para oito aeronaves.

Ao mesmo tempo, o CEO da companhia, Marcos Galperín, anunciou o lançamento do Mercado Play, plataforma de conteúdo gratuito, monetizado por meio de publicidade.

Além disso, a companhia anunciou um novo programa de fidelidade, chamado Meli+, que dá acesso ao Star+, Disney+ e frete grátis a partir de R$ 29, por uma assinatura de R$ 17,99.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (29), que criará um ministério para tratar de assuntos relacionados a pequena e média empresa, atendendo assim quem quer empreender no país. Será a 38ª pasta do governo federal.

A meta, segundo ele, é criar mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada até o fim do ano. No primeiro semestre, o saldo foi de 1.023.540 novos postos de trabalho.

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“Mas sabemos que tem muita gente que não quer carteira assinada. Está cheio de gente que está querendo ser empreendedor individual, ser empreendedor coletivo. Então nós vamos criar, eu estou propondo a criação do ministério da pequena e média empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais, para que tenha um ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de oportunidade”, disse Lula durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov.

“Esse é o papel do Estado, criar condições para as pessoas poderem participar”, argumentou Lula, destacando que os pequenos negócios geram de 60% a 70% dos empregos formais do país.

“Nós precisamos entender que essa gente tem importância e precisamos dar condições dessas pessoas terem acesso a crédito para dar o pontapé inicial. Por isso, eu quero valorizar muito os empreendedores individuais, quero valorizar muito as cooperativas e quero valorizar muito a pequena e média empresa porque ela gera 60% ou 70% do emprego desse país. E quanto melhor estiver a pequena empresa, melhor está a grande empresa, melhor está o salário, melhor a vida do povo. É um ciclo vicioso que não tem muito milagre. A economia não cresce quando não se distribui”, acrescentou o presidente.

Durante a campanha eleitoral, em 2022, Lula defendeu a criação desse ministério, mas ao definir sua estrutura ministerial, os pequenos negócios foram contemplados com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo, que faz parte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Reforma ministerial

O novo ministério deve acomodar um dos novos ministros que serão anunciados em breve pelo presidente para aproximar o PP e o Republicanos da base parlamentar do governo no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados para ocupar os cargos.

Em declarações anteriores, Lula afirmou que essa aproximação dará tranquilidade nas votações de matérias de interesse do governo no Congresso Nacional. Juntos, os dois partidos detêm 90 cadeiras na Câmara.

O Banco Central anunciou nesta segunda-feira, 7, em live semanal, que a iniciativa do real digital, a CBDC (Moeda Digital do Banco Central) brasileira, vai se chamar Drex. "Estamos dando um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso", disse o coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araujo.

Logo depois do anúncio oficial na live, o órgão soltou um comunicado sobre a marca. "A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores."

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As letras formam uma palavra "com sonoridade forte e moderna", segundo o BC, e fazem referência a digital, real, eletrônico, respectivamente, e o X faz alusão à modernidade e conexão, do uso da tecnologia blockchain.

O nome foi criado pela área de marketing do BC, assim como Pix.

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