Tópicos | Presídio do Serrotão

JOÃO PESSOA (PB) - Os agentes do Presídio Raymundo Asfora (Serrotão), em Campina Grande, encontraram cinco pessoas arremessando telefones, chips, drogas e até mesmo comprimidos da cor azul. O caso aconteceu neste domingo (12) e todos os envolvidos foram detidos.

Segundo a Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), dois pacotes foram apreendidos. Em um deles, tinha 18 telefones, 18 fones de ouvido, 40 chips, 17 carregadores e um pacote com vários comprimidos de cor azul, enquanto no outro pacote havia aproximadamente 1 kg de maconha, além de telefones celulares e chips.

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Todos, inclusive um menor, foram encaminhados para a Central de Polícia Civil, em Campina Grande.

JOÃO PESSOA (PB) - O Campus Avançado da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) da Penitenciária Raymundo Asfora, o Serrotão, em Campina Grande, teve o seu primeiro evento realizado nesta terça-feira (12). As reeducandas expuseram seus trabalhos no Centro de Integração Acadêmica.

Artigos em artesanato produzidos dentro do Serrotão foram vendidos aos visitantes. Segundo a assessoria de imprensa da UEPB, foram expostas peças em lã e crochê, bonecas e bolsas em tecido. Segundo a diretora adjunta da penitenciária feminina, Silnara Araújo, estas ações irão transformar a conduta das apenadas e devolver a dignidade.

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O dinheiro arrecadado será utilizado na compra de material para novas produções, mas uma parte será dividida entre as mulheres. Agora, o atelier do Presídio estuda a introdução da pintura em tecido como forma de ampliar a produção de peças artesanais.

Ainda sem data definida, a UEPB já tem uma exposição, que deve acontecer na Praça da Bandeira, região central da cidade. O Campus Avançado foi inaugurado em agosto e é o primeiro a funcionar dentro de um Presídio em todo o país.

Para evitar violência sexual, agressão física ou qualquer tipo de preconceito contra os detentos gays, três presídios da Paraíba criaram alas LGBTs. Com a nova medida, os presos também ganharam o direito a encontro homoafetivos e uso de roupas femininas nos espaços. 

De acordo com o Secretario de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgulino, essa é uma das maneiras de humanizar o sistema de ressocialização do Estado. "Isso foi uma reivindicação do movimento LGBT. Antigamente, os presos mantinham em torno de 10 relações sexuais por dia de maneira forçada. Podendo assim contrair doenças sexualmente transmissíveis, hoje, os apenados possuem camisinhas oferecidas pelo governo, e mantém relações sexuais apenas com o seu parceiro”, destacou.  

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Virgulino também explica como acontece o processo de escolha para entrar nessas alas. "Eles passam por uma triagem com psicólogas, e assim passamos a ter o reconhecimento dos que fazem parte do movimento LGBT", detalha. 

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