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O presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, disse nesta segunda-feira (11) durante coletiva de imprensa que, se persistir o atual cenário de ausência de competitividade do setor, as importações, considerando a direta e a indireta, serão responsáveis por 53,2% do consumo aparente de aço no Brasil em 2023. No ano passado essa fatia foi de 32,1%.

"Consumo de aço no Brasil tem relação direta com o crescimento econômico, que tem sido aquém das expectativas", disse o presidente do Conselho Diretor do IABr, Benjamin Mário Baptista.

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O cenário de dificuldade é visto pela redução das expectativas para o ano realizada pela entidade. Para a produção, por exemplo, era esperada alta de 5,2%, sendo que agora a projeção aponta para uma queda de 2,5%. As vendas internas eram previstas para subir 4,1%, número revisado para queda de 4,9%. O consumo aparente de aço, por sua vez, era projetado pelo IABr para crescer 3% em 2014 em relação ao ano anterior, porcentual agora estimado para cair 4,1%.

A produção global de aço bruto aumentou 3,1% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 137 milhões de toneladas, divulgou nesta terça-feira (22), a Worldsteel, associação que reúne os dados de 65 países. No Brasil, no entanto, a produção caiu 4,9%, para 2,687 milhões de toneladas. Já na China, maior produtora do mundo, houve alta de 4,5%, para 69,3 milhões de toneladas. Na comparação com maio, a produção global encolheu 2,8%.

No acumulado do primeiro semestre, a produção global cresceu 2,5% ante igual intervalo do ano passado, para 821,3 milhões de toneladas. Os avanços foram liderados pela União Europeia (3,8%), Ásia (2,9%) e América do Norte (1,7%). Na América do Sul houve queda de 1%, enquanto no Comunidade dos Estados Independentes (formado pelas ex-repúblicas soviéticas) a retração foi de 2,6%. No caso do Brasil, a produção no primeiro semestre recuou 1,5%, para 16,697 milhões de toneladas. Na comparação de junho com maio, a retração no Brasil foi de 6,6%.

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A taxa de utilização da capacidade instalada nos países que reportam seus dados para a Worldsteel ficou em 78,3% em junho, estável ante maio deste ano e levemente abaixo dos 78,4% de junho de 2013.

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