O ex-presidente da câmara e deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu à admissão do juiz Sérgio Moro ao processo da Lava Jato, que torna sua esposa, Cláudia Cruz, mais uma ré da Operação da Polícia Federal. Em nota à imprensa, e divulgada em suas redes sociais, Cunha afirma que ainda corre no STF seu pedido contra o desmembramento do processo apresentado pela PGR e que tem certeza de que, quando for notificada, a defesa de sua mulher apresentará argumentos que serão acolhidos.
A jornalista Claudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se tornou ré na Operação Lava Jato. A denúncia contra Cláudia Cruz foi aceita pelo juiz federal Sérgio Moro. Ela se torna ré por lavagem de dinheiro de mais de US$ 1 milhão provenientes de crimes praticados por Eduardo Cunha. A denúncia foi proposta nesta semana pela Força Tarefa da Lava Jato e se tornou pública nesta quinta-feira (9).
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Na nota, Cunha ainda reitera que a esposa "possuía conta no exterior dentro das normas da legislação brasileira, declaradas às autoridades competentes no momento obrigatório, e a origem dos recursos nela depositados em nada tem a ver com quaisquer recursos ilícitos ou recebimento de vantagem indevida".
Confira a nota na íntegra:
Nota à imprensa
Trata-se de procedimento desmembrado do inquérito 4146 do STF, em que foi apresentada a denúncia, pelo Procurador Geral da República, ainda não apreciada pelo Supremo.
Foi oferecida a denúncia do Juízo de 1º Grau, em que o rito é diferenciado, com recebimento preliminar de denúncia, abertura de prazo para defesa em dez dias e posterior decisão sobre a manutenção ou não do seu recebimento.
O desmembramento da denúncia foi alvo de recursos e Reclamação ainda não julgados pelo STF que, se providos, farão retornar esse processo do STF.
Independente do aguardo do julgamento do STF, será oferecida a defesa após a notificação, com certeza de que os argumentos da defesa serão acolhidos.
Minha esposa possuía conta no exterior dentro das normas da legislação brasileira, declaradas às autoridades competentes no momento obrigatório, e a origem dos recursos nela depositados em nada tem a ver com quaisquer recursos ilícitos ou recebimento de vantagem indevida.
Eduardo Cunha