Tópicos | regras de distanciamento

Em 21 de novembro comemora-se o dia mundial da televisão, data que foi estabelecida 1996 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para destacar programas que abordassem questões culturais, econômicas, segurança, desenvolvimento e paz.

Mais de vinte anos depois, a televisão continua sendo um dos principais veículos de comunicação para várias famílias, que utilizam o aparelho para acompanhar noticiários e programas de entretenimento, como novelas e filmes.

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Entretanto, a produção televisiva também foi impactada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) e os profissionais do audiovisual foram obrigados a se adaptar à nova realidade.

A produtora artística da Band TV, Ana Bidú, trabalhava no programa “Aqui na Band” quando a quarentena começou. A princípio, a produção diminuiu o número de convidados para atender as normas de isolamento social. Além disso, a equipe concentrou o focou nas pautas médicas, com vários especialistas que detalharam as medidas de prevenção contra o Covid-19.

“No começo foi difícil ter que usar máscara, álcool em gel direto e ficar pouco tempo no ambiente de trabalho. O medo foi constante pois ninguém sabia ao certo como o vírus chegava nas pessoas”, lembra a produtora.

A produtora Ana Bidú: do medo inicial à superação das dificuldades. Foto: arquivo pessoal

Adaptação

Diante dos desafios, a força de adaptação mostrou os caminhos para continuar o trabalho de levar informação e entretenimento aos telespectadores.

“Trabalhei desde o início da pandemia e fiz todas as tarefas exigidas de maneira normal. Eu me adaptei ao proposto, porém percebi que nem todas empresas estão preparadas para as mudanças financeiras”, comenta Ana.

De acordo com a produtora, a Band aprendeu e cresceu muito no período de pandemia, contratou vários profissionais e colocou novos programas na grade. Contudo, ela observou que o mesmo não foi feito em outras emissoras. “Acredito que elas não conseguiram ter administração financeira suficiente, para superar a demanda de perda de alguns anunciantes”, especula.

"Novo normal"

Outra emissora que também precisou encontrar maneiras de conciliar o trabalho televisivo com as normas de segurança foi a Rede Gospel. “Sem dúvidas foi o maior tempo de aprendizado para todos. Seja uma pessoa com cinco, dez ou vinte anos na área. Todos tivemos que nos reinventar e criarmos o famoso ‘novo normal’ para o nosso dia a dia”, relata o produtor Vinícius Fernandes.

Vinícius Fernandes relata que a rotina de trabalho está mais puxada e que a linguagem da internet foi introduzida na programação da tevê. Foto: arquivo pessoal

Todas as entrevistas da emissora passaram a ser feitas via videoconferência e os estúdios adotaram regras de distanciamento. “Onde tinha vinte pessoas, agora só podem oito no máximo, ou seja, trabalho mais puxado para todos”, destaca Fernandes. 

Durante a pesquisa para reestruturar os programas da emissora, a linguagem da internet foi introduzida na televisão. “Algo que talvez demoraria alguns anos, foi adaptado em poucos meses. Apresentadores fazem os programas de casa e entrevistados em seus locais de trabalho”, explica o produtor.

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