Tópicos | Reivindicação

Um protesto composto por centenas de operários, juntamente com membros do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, causou tumulto nas principais vias do Centro do Recife na manhã desta segunda-feira (31). A ação marcou o primeiro dia de greve da categoria. Os manifestantes saíram da sede do sindicato, na rua da Concórdia, e seguiram até a avenida Conde da Boa Vista, onde entraram em confronto com o Batalhão de Choque. Houve disparos de balas de borracha, e um dos operários ficou ferido, sendo levado para o Hospital da Restauração (HR).

Os manifestantes tentaram impedir o andamento de uma obra da construtora Mauad, na avenida Conde da Boa Vista. Segundo um dos funcionários da construtora, houve ameaças de agressão por parte do grupo de manifestantes, além do roubo de dois carrinhos de mão. O trânsito na região ficou totalmente parado.

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Em seguida, o protesto seguiu até o Palácio do Campo das Princesas, onde a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Ducilene Moraes, tentou falar com o Governador Eduardo Campos. “Nossa reivindicação é por melhores condições de trabalho e reajuste do piso salarial da classe”, afirma a presidente do sindicato. Após se reunirem em frente ao Palácio do Governo, os manifestantes seguiram de volta para o sindicato.

Greve – a classe operária da construção civil reivindica um reajuste salarial de 15%, hora extra de 100% aos sábados, vale compras no valor de R$ 100 e melhores condições de trabalho nos canteiros. Os trabalhadores resolveram, em assembleia realizada na terça-feira (25), entrar em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, pelo menos 80% dos canteiros de obras da Região Metropolitana do Recife já estão parados.

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