Tópicos | religiões de matriz africana

Após perder um recurso na Justiça Federal de São Paulo, a Rede Record será obrigada a exibir 16 conteúdos produzidos por entidades ligadas a religiões de matriz africana. A decisão, anunciada na última quinta-feira (5), da 9º Turma Recursal do Tribunal Regional Federal de São Paulo foi unanime. Os autores do processo alegam que a emissora ataca as religiões afro-brasileiras, que “vêm sofrendo constantes agressões” durante a programação da Record.

Eles ainda pontuam que o programa 'Mistérios', com o quadro “Sessão de descarrego”, e o livro, de Edir Macedo, “Orixás, Caboclos e Guias, Deuses ou Demônios” contêm ofensas a religiões de matriz africana. A magistrada, responsável pelo caso, Dr. Djalma Moreira Gomes alegou que “Esse tipo de mensagem desrespeitosa, com cunho de preconceito, mesmo que transmitida em horário de pouca audiência, tem impacto poderoso sobre a população, principalmente a de baixa escolaridade, porque é acessada por centenas de milhares de pessoas que podem recebê-la como uma verdade”, ressaltou.

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A resolução estipula que os programas serão exibidos em horário nobre por 16 dias e que sejam gravados nos estúdios da emissora. A Rede Record afirmou que não falará sobre a possibilidade de recorrer.

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Segundo denúncias de moradores da cidade de São Joaquim das Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte, um policial da reserva destruiu um terreiro e impediu as pessoas de entrarem em suas próprias casas. De acordo com vizinhos, o terreiro está sofrendo seguidos ataques desde o dia 24 de outubro e o pretexto do militar é de que irá construir uma igreja evangélica no local. Ele tem ido ao local frequentemente armado para intimidar os donos do terreiro.

Conforme declarações de um dos membros da família, eles têm registrado boletins de ocorrência e entrado em contato com a Polícia Militar com frequência nesse intervalo de tempo, sem obter retorno. O autor das agressões, conhecido como João Camargo, destruiu diversas imagens sacras e até eletrodomésticos da família. “Eu estava passando mal por conta de toda aquela situação, os militares me levaram para a UPA da cidade, enquanto João Camargo e o grupo dele continuavam a destruir o terreiro e minha casa”, afirmou Gustavo Santos, proprietário do imóvel.

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Camargo invadiu a propriedade, delimitou o terreno com uma cerca e disse que a família tem 30 dias para deixar o imóvel. Em uma das investidas, o militar da reserva chamou uma policial militar e disse que teve materiais de construção roubados. A oficial solicitou a presença de um dos familiares na delegacia para explicar o ocorrido.

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