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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através da Coordenação de Residência Médica (Coreme) do Hospital das Clínicas, está com edital disponível para a seleção de candidatos para os Programas de Residência Médica 2013.

De acordo com a instituição de ensino, existem 103 vagas divididas em especialidades de acesso direto e áreas básicas, clínicas e cirúrgicas com pré-requisitos e opcional. Os interessados em participar do processo seletivo deverão se inscrever do dia 10 a 16 de janeiro do próximo ano. Já a aplicação das provas será nos dias 3 e 4 de fevereiro, também de 2013.

Mais detalhes informativos sobre inscrições e a seleção como um todo podem ser obtidos através de seu edital. Os candidatos também podem se informar através dos telefones (81) 2126-3520 ou 2126-3521, bem como pelo e-mail coreme.hc@ufpe.br. A UFPE fica no endereço da Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

 



O Ministério da Saúde vai financiar mais 1.623 bolsas de residência médica em 19 especialidades prioritárias e com carência de profissionais, o que corresponde um aumento de 129% em um período de um ano. Já são ofertadas 1.258 vagas, e a meta do órgão é financiar, até o ano de 2014, quatro mil bolsas. O anúncio foi feito nessa terça-feira (23).

De acordo com informações do ministério, a ação faz parte do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas e do Pró-Residência Multiprofissional (Pró-Residência), que visa alinhar a formação de especialistas com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda segundo o ministério, mais 1.270 bolsas de residência multiprofissional foram anunciadas.

No total, serão aplicados R$ 82,7 milhões no ano que vem, em que desse montante, R$ 46,4 milhões são para bolsas de residência médica e R$ 36,3 para multiprofissional. A quantia que o ministério pagará ao hospital que emprega o residente é de R$ 2.861,79 mensalmente, e desse valor R$ 2.350,00 serão repassados ao bolsista. De acordo com o órgão, a ação será complementada com a qualificação de supervisores e com a disponibilização de R$ 80 milhões para serem investidos na infraestrutura dos hospitais e das Unidades Básicas de Saúde que expandirem seu quadro de residentes.

“Com o financiamento das bolsas, formaremos especialistas nas áreas mais importantes para o SUS. Mas isso não é possível sem uma estrutura física e uma equipe de profissionais supervisores que permitam o bom funcionamento do programa de residência. Combinando essas ações, estamos promovendo e ampliando a formação de especialistas no país”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conforme informações do site oficial do ministério.

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O Ministério da Saúde tem como meta, até 2014, abrir quatro mil vagas de residência médica e 3,2 mil vagas de residência multiprofissional. Hoje, o Brasil possui 10.434 profissionais em fase inicial da residência.

O Ministério da Saúde irá financiar mais 1.623 bolsas de residência médica em 2013, o que representa um crescimento 129% em relação as 500 vagas oferecidas neste ano. Também foram anunciadas, nesta segunda-feira (23), outras 1.270 bolsas de residência multiprofissional.

A iniciativa integra o Programa Nacional de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência), que alia a formação de especialistas com as carências do Sistema Único de Saúde (SUS). "Desde 2011, assumimos uma posição de protagonismo, porque entendemos que investir na formação dos profissionais é uma das formas de garantir um atendimento de qualidade à população", frisou o ministro da Saúdem Alexandre Padilha. Segundo ele, a ação também é importante porque descentraliza a residência médica, antes concentrada na região Sudeste, e leva os profissionais para várias regiões.

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Ao todo, serão investidos R$ 82,7 milhões em 2013, sendo R$ 46,4 milhões para bolsas de residência médica e R$ 36,3 milhões para a multiprofissional. Cada bolsa é de R$ 2.861,79.

Ao todo, 20 especialidades foram contempladas com as bolsas de residência médicas. Entre elas estão clínica médica (343), cirurgia geral (245), pediatria (211), obstetrícia e ginecologia (124) e medicina da família e comunidade (116). De acordo com o secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, Mozart Sales, essas são áreas estão entre as que apresentam maior carência de profissionais. Entre as bolsas de residência multiprofissional, as principais áreas de atuação são saúde da família (328 bolsas), saúde mental (157), atenção cirúrgica especializada (144) e atenção ao câncer (113).

A meta do Pró-Residência é oferecer 4.000 vagas de residência médica e 3.200 de multiprofissional até 2014. A iniciativa será complementada com a capacitação de supervisores (preceptores) e com a disponibilização de R$ 80 milhões para serem investidos na infraestrutura dos hospitais e das Unidades Básicas de Saúde que expandirem o quadro de residentes. O programa também prevê a formação de 1.111 novos docentes para qualificação de profissionais na área de saúde, através do investimento de R$ 18,4 milhões.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o Brasil possui mais de 196 mil médicos, com 1,8 profissionais para cada mil habitantes, taxa inferior a países como Venezuela (1,9), Argentina (3,2) e Uruguai (3,7). No topo deste ranking da Organização Mundial de Saúde (OMS) estão Cuba (6,7), Espanha (4,0) e Portugal (3,9).

Considerando a quantidade de médicos para mil habitantes de cada região, o Sudeste tem a melhor taxa (2,49), seguido do Sul (1,9), Centro-Oeste (1,77), Nordeste (1,09) e Norte (0,9).

A abertura de vagas de residência médica definidas por gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) está recebendo financiamento do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência).

Entre os dias 7 de fevereiro e 29 de abril de 2012, as instituições interessadas em oferecer bolsas em 2013 devem preencher a proposta, de acordo com as regras do formulário eletrônico, com a justificativa epidemiológica para a ampliação de vagas na região ou a implementação do programa de residência médica. Elas também devem ser inscritas no sistema da Comissão Nacional de Residência Médica para avaliação e autorização.

Clique aqui e veja a relação e veja a realação, por estado, das especialidades médicas e áreas de atuação com carência no país.

A validade da bolsa será para todo o período da residência médica, que corresponde de um a cinco anos, de acordo com a duração do programa relativo a cada área de atuação ou especialidade. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), a coordenadora-geral de residência em saúde do MEC, Jeanne Michel, disse que o Nordeste está entre as regiões brasileiras que serão mais beneficiadas com a abertura das vagas. “O estímulo de recursos públicos estará voltado principalmente para a abertura de vagas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde mais faltam especialistas na área”, pontua.

Algumas das especialidades médicas que estão em falta no Brasil são psiquiatria, anestesiologia, neurocirurgia e neonatologia. Uma comissão da Secretaria de Educação Superior (Sesu), assim como a Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde serão os responsáveis pela seleção das instituições.

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