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A agência americana reguladora de alimentos e medicamentos, FDA, aprovou nesta sexta-feira (17) a comercialização de um novo teste pós-natal para ajudar a diagnosticar retardos mentais em crianças. O teste, denominado CytoScan Dx Assay, e desenvolvido pela empresa californiana Affymetrix Inc., pode detectar variações de cromossomos potencialmente responsáveis pelo retardo mental ou pela deficiência intelectual de uma criança.

A partir de uma amostra de sangue, este teste permite analisar a totalidade do genoma e detectar mudanças importantes nos cromossomos que contêm os genes. Muitas deficiências mentais e atrasos no desenvolvimento, como a trissomia 21, a síndrome de Down e a síndrome DiGeorges, estão associados a estas mudanças.

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De 2% a 3% das crianças nos Estados Unidos sofrem de diferentes formas de retardo mental e problemas de desenvolvimento, segundo os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e a Academia Americana de Pediatria (AAP). "Esta nova ferramenta de diagnóstico ajudará a identificar uma causa possível de retardo mental ou deficiência intelectual, permitindo a médicos e pais responder com atenção e apoio adequados à criança afetada", disse Alberto Gutiérrez, funcionário do Centro de Saúde Radiológica da FDA.

Uma comparação dos resultados deste teste, realizado com 960 amostras de sangue, mostrou que o CytoScan Dx produzia resultados melhores do que os testes de uso comum para detectar certas anomalias cromossômicas.

As pessoas que falam dois idiomas podem conseguir afastar a demência por anos, independentemente de terem ou não a habilidade de ler em ambos, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (6). O estudo, divulgado no periódico americano Neurology é o primeiro do tipo a demonstrar que os efeitos protetores do bilinguismo podem se estender para as pessoas que são analfabetas.

Os cientistas acompanharam uma população de 648 pessoas na Índia. Todas haviam sido diagnosticadas com algum tipo de demência e tinham 66 anos, em média. Ao analisar os dados, eles descobriram que aqueles que falavam dois idiomas desenvolveram demência cerca de quatro anos e meio mais tarde do que os monoglotas (falantes de um único idioma).

As diferenças se mantiveram independentemente de conseguirem ler ou não. Catorze por cento dos participantes do estudo eram analfabetos. O início tardio de perda da memória, tanto na demência vascular quanto no mal de Alzheimer, também foi observado independente de fatores como educação, gênero, ocupação ou residência rural ou urbana.

"Nosso estudo é o primeiro a reportar uma vantagem de falar dois idiomas nas pessoas que não conseguem ler", afirmou a autora do estudo, Suvarna Alladi, do Instituto Médico Nizam em Hyderabad, Índia. Segundo ela, a pesquisa sugere "que o nível de educação de uma pessoa não é uma explicação suficiente para esta diferença".

"Acredita-se que falar mais de um idioma leve a um melhor desenvolvimento das áreas do cérebro que desempenham funções executivas e tarefas de atenção, o que pode ajudar a proteger (o indivíduo) do início da demência". De acordo com a pesquisa, não há efeito protetor adicional contra a demência entre pessoas participantes do estudo que falavam mais de dois idiomas.

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