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O ator cearense Silvero Pereira foi o 'Homem do Ano', na categoria cinema, na premiação Men of the year, da revista GQ. O artista teve uma participação marcante na cerimônia, subindo ao palco para receber o prêmio montado como drag queen. Em seu discurso, ele falou um pouco sobre suas origens e disse que seu lado feminino "empodera" seu lado masculino. 

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Silvero Pereira teve grande destaque por sua atuação no filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. No longa, o ator vive o personagem Lunga uma espécie de cangaceiro andrógino que cativou o público. Foi por esse trabalho que Silvero ganhou o prêmio da GQ e para deixar o momento ainda mais marcante, subiu ao palco com um vestido do estilista Lindebergue Fernandes, além de maquiagem e cabelo poderosos. 

Em seu discurso, Silvero falou sobre sua origem e sobre o direito à liberdade. "algumas pessoas, talvez e espero que eu esteja enganado, se perguntem como alguém vem ao prêmio HOMENS DO ANO vestido dessa forma? É pra afrontar? Pra aparecer? Pra ganhar likes? Não! É apenas pelo direito de liberdade de ser e estar feliz! Sou de 1982, do sertão do Ceará , passei fome e sofri com a falta de água, estudei minha vida inteira em escola pública, fui violentado socialmente em diversos âmbitos. Hoje estou aqui como quem olha pra essa criança e diz: hey jovem, afeminado, que brinca de atuar para fugir da realidade. Você nem sabe, mas vai chegar um dia em que você estará no meio de personalidades que você tanto admira e , de alguma forma, você também estará fazendo parte desse lugar".

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O ator completou sua fala mencionando seus pais e falando da importância de ter sido criado e educado por ele. "Hoje ser um homem do ano, sendo exatamente, perante todos aqui, como sou e como sempre gostei de ser , é o meu ato político, é minha redenção, é a retribuição aos ensinamentos de minha mãe e a dura batalha de meu pai. Esse homem feminino é a potência do meu lado masculino." 

Diva! Iza é a capa da nova edição da revista GQ. A cantora carioca realizou seu ensaio em Nova York, nos Estados Unidos, e comentou sobre suas recentes conquistas, além de falar sobre comparação com outras artistas brasileiras:

- As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando, falou.

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Além de ter deslanchado nos últimos cinco anos com o álbum Dona de Mim, lançado em 2018, cantou com importantes nomes da música nacional como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Djavan, e ainda - como se não fosse suficiente - dublou a personagem Nala, no filme O Rei Leão.

Também publicitária, Iza mantém suas origens presentes e procura sempre cantar sobre aquilo que está sentindo:

- O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade. Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma. Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência - exceto a Taís Araújo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar, aponta.

Arrasando tanto nos acessórios, quanto no black power, Iza também falou sobre os próximos planos para o futuro: citou uma música em collab com a Ciara e o Major Lazer e promete ser o hit do verão 2020. Para o ano que vem, está confirmado que ela desfilará pela Marquês de Sapucaí como Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense.

 

A versão brasileira do prêmio 'Men of the Year 2017 da revista GQ' será realizada na próxima quinta-feira, dia 30, mas o primeiro prêmio já foi divulgado. O título de 'Mulher do Ano' será entregue para Anitta. Só este ano, a estrela fez parcerias internacionais com nomes como Iggy Azalea, Major Lazer, J. Balvin, emplacou hits em inglês e espanhol. 

Em entrevista para a revista ao saber do prêmio, Anitta relembrou a trajetória do último ano. "Sempre me perguntei qual eram os pontos levados em consideração para eleições deste tipo. Quando soube que seria eleita a Mulher do Ano da GQ parei para recapitular tudo que fiz em 2017 e só assim me dei conta de quanta coisa aconteceu.

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A cantora é a sétima mulher a receber o título. Isabeli Fontana, Grazi Massafera, Maria Casadevall, Isis Valverde, Tatá Werneck e Taís Araujo foram as vencedoras dos anos anteriores. "Estou muito feliz, honrada e agradecida. Espero que 2018 seja ainda melhor, como todos os anos vêm se superando".

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