Tópicos | Robert Scheidt

Robert Scheidt voltou a não ter um bom dia no Campeonato Mundial da Classe Laser, mas subiu de posição na classificação geral. Isso porque, após a realização de quatro regatas, sendo duas nesta sexta-feira, cada velejador pôde descartar seu pior resultado. O brasileiro abriu mão do 26.º lugar obtido na primeira regata desta sexta-feira no lago de Ontário, em Kingston (Canadá).

Em busca do seu 11.º título mundial, Scheidt depois se recuperou com um terceiro lugar na quarta regata da sua flotilha - os mais de 50 barcos estão divididos em três flotilhas (grupos) nesta primeira parte do Mundial. Assim, é o 12.º, seis posições acima da sua classificação de quinta-feira.

##RECOMENDA##

Com o descarte, ele tem 19 pontos perdidos, apenas nove a mais do que o britânico Nick Thompson, o quarto colocado. Scheidt, entretanto, é, dentre os primeiros, o que tem o descarte mais alto, o que deixa ele com uma margem menor de erro.

A liderança agora é do guatemalteco Juan Ignacio Maegli, que vem surpreendendo neste início de Mundial, com duas vitórias, um segundo e um quarto lugares. Em segundo está o alemão Philipp Buhl, que também tem dois primeiros e um segundo lugar.

Bruno Fontes vem logo atrás de Scheidt, com 20 pontos perdidos, no 17.º lugar. Mais regular que o compatriota, descartou 11 pontos. Já João Pedro de Oliveira, atleta não faz parte da seleção brasileira de vela, aparece apenas na 140.ª posição entre 158 barcos. O Mundial de Kingston terá 14 regatas, sendo duas por dia, sem medal race. Cada velejador pode descartar dois resultados.

Robert Scheidt não teve um bom início de campanha pelo 11.º título mundial na Laser. Nesta quinta-feira, o brasileiro obteve um terceiro e um 12.º lugares e fechou apenas no 18.º lugar o primeiro dia do Mundial da Classe Laser, que está sendo disputado no lago de Ontário em Kingston, no Canadá.

Neste início de Mundial, os mais de 150 barcos estão divididos em três flotilhas. Por isso, cada uma das regatas tem três vencedores, três segundos colocados e assim por diante. Scheidt acabou o dia com 15 pontos perdidos, enquanto Bruno Fontes, com um sexto e um quinto lugares, está com 11 pontos perdidos, no 12.º lugar.

##RECOMENDA##

O Mundial de Kingston terá 14 regatas, sendo duas por dia, sem medal race. Cada velejador pode descartar dois resultados. Além de Bruno Fontes e Robert Scheidt, o Brasil também está sendo representado pelo carioca João Pedro de Oliveira, que é o 117.º colocado por enquanto. A liderança é do australiano Matthew Wearn, que teve duas vitórias nesta quinta.

O Brasil vai em busca de quatro medalhas no último dia de competições da etapa de Hyères (França) da Copa do Mundo de Vela, neste domingo (26). A principal esperança é na classe 470 Feminina, em que Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan fecharam a fase de classificação em primeiro, neste sábado (25), e chegam à medal race como favoritas ao ouro.

As brasileiras, que lideram desde o segundo dia da etapa, têm 41 pontos perdidos, mas pouca vantagem sobre os demais barcos. As britânicas têm 43, as francesas 46 e as neozelandesas 47. Na medal race, são apenas 10 barcos, com pontuação dobrada. Pela mesma classe, Renata Decnop e Isabel Swan despencaram na classificação nos últimos dois dias e terminaram na 18.ª colocação.

##RECOMENDA##

Campeãs mundiais, Martine Grael e Kahena Kunze fizeram mais uma prova de recuperação em Hyères, a ponto de chegarem à medal race da 49er FX na primeira colocação. Como as brasileiras têm 82 pontos perdidos e as dinamarquesas Ida Marie Nielsen e Marie Olsen têm 83, leva a melhor quem ficar à frente. O barco da Itália vem em terceiro, com 89. A medalha já é garantida porque Martine e Kahena não podem ser ultrapassadas pelas quartas colocadas.

Já convocada para a Olimpíada, Patrícia Freitas vem surpreendendo na RS:X. Terceira colocada da fase de classificação, ela tem 98 pontos pedidos, um a mais que a francesa segunda colocada.

Já Robert Scheidt precisa fazer uma grande medal race para terminar a Copa do Mundo da França com medalha. Sem ir ao pódio de uma competição internacional de grande porte desde o título mundial de 2013, ele terminou a fase de classificação da Laser em sexto, com 58 pontos perdidos. Entretanto, ele tem chance até de lutar pelo ouro, uma vez que o líder tem 42 pontos perdidos. São três de diferença para o terceiro colocado.

VAGA OLÍMPICA - Como o Brasil tem garantida presença em todas as classes nos Jogos do Rio-2016, a seletiva é interna para escolher o representante do País. E a Copa do Mundo de Hyères é um dos 11 eventos escolhidos pelo Conselho Técnico da CBVela para avaliar os candidatos. Destes, seis aconteceram em 2014 e outros quatro serão este ano.

Na Laser, Robert Scheidt praticamente carimbou o passaporte porque Bruno Fontes voltou a ir mal, em 28.º. O mesmo na 470 Feminina, com Renata e Isabel fora da medal race. Martine e Kahena, por falta de concorrentes, já estão convocadas para os Jogos.

Em outras duas classes (além da RS:X Feminina), a CBVela já apontou os escolhidos. Jorge Zarif foi 23.º na Finn e segue sem resultados satisfatórios desde o título mundial de 2013. Na RS:X, Bimba foi mal neste sábado e terminou Hyères em 13.º.

Brigando pela vaga, Henrique Haddad (Gigante)/Bruno Amorim chegou em 20.º na 470 Masculina, 13 posições à frente de Geison Dzioubanov/Gustavo Thiesen. Na 49er, Marco Grael/Gabriel Borges não conseguiu repetir o bom desempenho do Princesa Sofia, na Espanha, mas bateu Dante Bianchi/Thomas Low-Beer por 17 posições (18.º a 35.º). Nos dois casos, a disputa está aberta.

Na Laser Radial, só Fernanda Decnop foi a Hyères, terminando no 34.º lugar. Por fim, na Nacra 17, nova classe mista olímpica, os gaúchos Samuel Albrecht e Geórgia da Silva (28.º) voltaram a ir melhor que os cariocas João Siemsen Bulhões e Gabriela Nicolino de Sá (34.º).

Há 15 meses sem subir ao pódio de nenhuma competição importante, Robert Scheidt tenta encerrar a má fase na etapa francesa da Copa do Mundo de Vela, em Hyères. Maior medalhista olímpico do história do Brasil, ele ocupa a quarta colocação após quatro regatas da classe Laser.

Depois de um nono e um sexto lugares na quarta-feira, Scheidt começou esta quinta-feira com uma sétima posição. Depois, na segunda regata do dia, chegou apenas em 17.º, resultado já descartado. Com 22 pontos perdidos, está longe do líder, o australiano Tom Burton. Também na Laser, Bruno Fontes é o 31.º.

##RECOMENDA##

A Copa do Mundo de Hyères é importante porque é o primeiro evento do ano que será analisado pelo conselho técnico da vela no processo que vai escolher os representantes do Brasil nos Jogos do Rio-2016. Estão na lista 11 competições, sendo seis do ano passado e outras cinco desta temporada: as etapas de Hyères e Weymouth (Austrália) da Copa do Mundo, o evento-teste olímpico, a Semana Internacional de Vela do Rio e os Mundiais de classe.

Já convocadas para a Olimpíada, Martine Grael e Kahena Kunze ocupam o quinto lugar após seis regatas da 49er FX em Hyères. Na 470 Feminina, dois barcos estão entre os 10 primeiros: Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan em quarto e Renata Decnop/Isabel Swan em nono.

Em péssima fase, Jorge Zarif é só o 25.º na Finn, mesma posição de Bimba na RS:X Masculina. Já na prancha a vela feminina, Patricia Freitas ocupa a nona colocação. Os três também já estão garantidos nos Jogos Olímpicos.

Robert Scheidt e Bruno Prada terminaram em quinto lugar e não conseguiram conquistar o bicampeonato da Star Sailors League Finals, competição da classe Star encerrada neste sábado, em Nassau, nas Bahamas. O título ficou com os norte-americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih, sendo que os melhores velejadores brasileiros foram Jorge Zarif e Henry Boening, na quarta posição.

Competição criada no ano passado para manter a Star em evidência após ter saído do programa olímpico, a Star Sailors League Finals teve 20 barcos participantes nesta segunda edição. Após nove regatas em três dias na fase de classificação, apenas os 11 melhores avançaram para as disputas deste sábado, quando mais três regatas foram realizadas para definir o campeão.

##RECOMENDA##

Campeões no ano passado, Scheidt e Bruno Prada saíram da fase de classificação na vice-liderança, atrás apenas dos suecos Fredrik Loof e Anders Ekstrom, atuais campeões olímpicos da Star. Neste sábado, porém, os brasileiros não avançaram nem para a terceira e última regata, quando só os quatro melhores permaneciam na disputa. Enquanto isso, o barco da Suécia foi vice-campeão, seguido pelos poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki, que ficaram em terceiro.

Dona de três títulos mundiais e duas medalhas olímpicas na Star, a dupla brasileira se reuniu especialmente para a competição nas Bahamas. Atualmente, Scheidt dá prioridade para a classe Laser, na qual pretende competir na Olimpíada do Rio, em 2016. Mas reencontrou seu antigo parceiro Bruno Prada para tentar o bicampeonato da Star Sailors League Finals.

"Foi bom ter corrido o campeonato para manter contato com a classe. Nas regatas deste ano, alternamos bons e maus momentos. Na semifinal, optamos pela direita da raia e o vento rondou para a esquerda. O nível está ainda mais alto com a presença dos melhores velejadores do mundo. Um evento espetacular", comentou Scheidt, após conseguir o quinto lugar na disputa.

Os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada caíram para a vice-liderança após a disputa do segundo dia da Star Sailors League Finals, nesta quinta-feira, em Nassau, nas Bahamas. Agora, passadas seis das nove regatas da fase de classificação da competição da classe Star, a dupla soma 18 pontos perdidos, atrás apenas dos norte-americanos Mendelblatt e Fatih, que estão com oito pontos perdidos.

Criada no ano passado, a Star Sailors League Finals tenta manter a Star em evidência mesmo após a saída da classe do programa olímpico. Na primeira edição do evento, no ano passado, também nas Bahamas, os brasileiros foram campeões. Agora, eles reuniram a dupla novamente para tentar o bicampeonato - de olho na Olimpíada do Rio, Scheidt está dando prioridade atualmente à Laser.

##RECOMENDA##

Depois de boa performance no dia anterior, quando abriram o evento na liderança - tiveram um primeiro, um segundo e um sétimo lugares nas três regatas -, Scheidt e Bruno Prada foram ultrapassados pelos norte-americanos nesta quinta-feira. Dessa vez, os brasileiros chegaram duas vezes na quarta posição e uma outra na sétima, enquanto Mendelblatt e Fatih somaram duas vitórias e uma segunda posição.

Reunindo 20 das principais duplas da classe Star na vela mundial, a competição nas Bahamas tem mais uma tripulação brasileira bem colocada. Jorge Zarif e Henry Boening tinham terminado o primeiro dia na terceira posição, mas não conseguiram manter o mesmo ritmo e estão agora em oitavo lugar na classificação. Apesar disso, eles têm boas chances de avançar para a fase decisiva.

Nesta sexta-feira, acontecem as três últimas regatas da fase de classificação. O primeiro colocado avança direto para a semifinal, enquanto as duplas que terminarem de segundo a 11º lugar vão encarar as quartas de final, quando apenas seis delas vão avançar. Aí, dos sete semifinalistas, quatro passam para a final que apontará o campeão - essas três regatas decisivas serão todas no sábado.

Para quem já foi 10 vezes campeão mundial da classe Laser, o quinto lugar do Mundial de Vela de Santander (Espanha) foi frustrante. Nesta quinta-feira (18), Robert Scheidt largou para a medal race brigando apenas pelo bronze, mas não o alcançou. Ao fim de uma competição de ventos fracos, restou a ele apenas o quinto lugar.

"Claro que eu gostaria que o resultado tivesse sido um pouco melhor, mas fiz o melhor que pude. Tive uma boa largada, e foi uma bela medal race", definiu Scheidt, que ficou no quarto lugar na meda race. No fim, foram nove pontos de diferença para o britânico Nick Thompson, medalhista de bronze.

##RECOMENDA##

O Mundial de Scheidt foi prejudicado principalmente por uma larga queimada na quinta regata, domingo. Desclassificado, teve 50 pontos perdidos e precisou usar seu descarte. Assim, acabou considerando outros resultados ruins, como um 20.º e um 13.º lugares. Com ventos fracos, não foi regular como costuma ser.

"Não foi um grande campeonato para mim, mas o quinto lugar num Mundial não é para desprezar. Além disso, estou velejando bem, com uma boa velocidade, e melhorando da lesão que sofri no evento-teste no Rio", analisou o brasileiro.

O ouro na Laser ficou com o holandês Nicholas Heiner, que ganhou a medal race e pulou do terceiro para o primeiro lugar. Favorito, o australiano Tom Burton foi mal na regata da medalha e ficou com a prata. À frente de Scheidt, também o alemão Philipp Buhl.

O dia mais uma vez não foi bom para Robert Scheidt no Mundial de Vela, em Santander (Espanha). Depois da folga da Laser na segunda-feira (15), nesta terça foram realizadas duas regatas, mesmo com a falta de ventos. E o brasileiro, que chegou à competição como favorito, obteve apenas um nono e um 20º lugar. Com isso, chegou aos 48 pontos perdidos, em sexto, a 12 do terceiro e a 18 do primeiro colocado. Scheidt, que foi desclassificado da quinta regata, domingo, não tem mais descartes.

"Hoje (terça) foi um dia bem complicado, entramos na água às 11h e ficamos até as 19h para apenas duas regatas. Ventava de tudo que era jeito e eu não fui bem, mas pelas circunstâncias poderia até ter sido pior. Está tudo em aberto ainda e amanhã (quarta) teremos mais três regatas", comentou Bruno Fontes, que caiu para a 11ª colocação e saiu da zona de classificação para a medal race.

##RECOMENDA##

A liderança na Laser está com o australiano Tom Burton, que já era apontado por Scheidt como favorito ao título. Ele tem 30 pontos perdidos, contra 33 do holandês Nicholas Heiner e do britânico Nick Thompson.

OUTRAS CLASSES - Na Laser Radial, que já teve seis de 10 regatas previstas, a melhor brasileira é Renata Decnop, no 31.º lugar. Na RS:X, Bimba ocupa o 16.º lugar, enquanto na prancha feminina o Brasil tem Patricia Freitas na quinta posição após cinco de 10 regatas previstas.

Favoritas ao título da 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze tiveram uma excelente estreia, vencendo a primeira regata do dia e ficando em quinto na segunda. A flotilha delas, porém, teve uma regata a menos que a outra regata. Assim, a classificação geral não aponta uma situação real.

Decampeão mundial na Laser, Robert Scheidt foi irregular no primeiro dia de disputas do Mundial de Vela de Santander (Espanha), nesta sexta-feira. O brasileiro, atual campeão da classe, teve um 13.º e um segundo lugares nas duas primeiras regatas da competição e fechou o dia no nono lugar, com 15 pontos perdidos.

Scheidt, assim, já aparece sete pontos atrás do seu principal rival em Santander, o australiano Tom Burton, que vem de títulos em três etapas da Copa do Mundo de Vela e venceu o brasileiro no evento-teste da raia olímpica, no mês passado. Burton é o segundo do Mundial, com oito pontos perdidos.

##RECOMENDA##

A liderança, após duas regatas, é do guatemalteco Juan Ignacio Maegli Aguero, que conseguiu um terceiro e um primeiro lugares e tem quatro pontos perdidos. O melhor brasileiro na Laser por enquanto é Bruno Fontes, no quinto lugar, com 11 pontos perdidos. Alex Veeren é o 50.º.

A outra classe que teve suas primeiras regatas nesta sexta-feira foi a Laser Radial, feminina. Odile Ginaid por enquanto é a melhor brasileira, com 40 pontos perdidos, no 37.º lugar. Fernanda Decnop vem um pouco atrás, na 41.ª colocação. Maria Cristina Boabaid foi desclassificada da última regata e ocupa o 115.º lugar entre 120 atletas.

Tanto na Laser quanto na Laser Radial o Mundial prevê 10 regatas classificatórias e uma medal race. Cada atleta tem direito a um descarte na fase de classificação. Até quarta-feira que vem, são previstas duas regatas por dia. A medal race é na quinta.

O Mundial de Vela começa nesta sexta-feira (11) em Santander (Espanha) e mais uma vez o Brasil deposita em Robert Scheidt a esperança de conquistar um título. Afinal, só na classe Laser o veterano de 41 anos já foi campeão mundial 10 vezes. Em novembro passado, Scheidt venceu o Mundial de Laser, no Omã, na sua volta à classe. Desta vez, porém, ele garante que não chega como franco favorito.

"A experiência de vencer o Mundial onze vezes é muito positiva para mim. Mas acho que esta será a primeira vez que não chego à competição como franco favorito. No retrospecto desta temporada, o (australiano) Tom Burton é o que está mais próximo do pódio. Ele venceu alguns dos principais eventos do ano, vem velejando muito bem", aponta Scheidt, que coloca na própria conta um título mundial nas categorias de base da vela.

##RECOMENDA##

Burton é apenas o 10.º do ranking mundial, mas é quem melhor vem velejando de Laser neste ano. Desde o Mundial do Omã, venceu as Copas do Mundo de Hyères (França), Palma de Maiorca (Espanha) e Melbourne (Austrália), além do evento-teste da vela em Copacabana, em agosto.

Outro que chega com boas chances de medalha é o croata Tonci Stipanovic, que lidera o ranking mundial, foi campeão na Copa do Mundo de Miami (EUA) e vice europeu casa, em junho. "O Tonci Stipanovic, o britânico Nick Thompson e o holandês, o Rutger Van Schaardenburg, também estão muito rápidos", aponta Scheidt.

VALE VAGA OLÍMPICA - Os Mundiais da vela são divididos entre os de classe (bianuais) e o da ISAF (Federação Internacional de Vela), quadrienal. Em Santander, serão disputadas todas as 10 classes olímpicas, valendo vaga já para os Jogos do Rio/2016. O Brasil, com dono da casa na Olimpíada, tem classificação assegurada em todas as classes.

Apesar de o Mundial já ter sido formalmente aberto, a competição em Santander começa nesta sexta-feira, com a disputa das classes Laser e Laser Radial. A disputa terá 10 regatas, com descarte do pior resultado. A medal race está prevista para acontecer na quinta-feira da semana que vem.

Tanto na Laser quanto na Laser Radial o Brasil terá três barcos. Entre os homens, além de Scheidt, competem Bruno Fontes e o estreante Alex Veeren. No feminino, a disputa terá Fernanda Decnop, Tina Boabadi e Odile Ginaid. As três competem entre si pela vaga olímpica brasileira em 2016.

Robert Scheidt fechou a Aquece Rio, evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016, em quarto lugar da classe Laser, neste sábado, na Baía de Guanabara, no Rio. A competição, além de acontecer no local de disputas da próxima Olimpíada, serviu como preparação o Mundial de Vela, principal objetivo desta temporada, marcado para ocorrer entre os dias 8 e 21 de setembro, em Santander, na Espanha.

Dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze), além de 14 títulos mundiais, entre Laser e Star, o velejador foi apenas o oitavo colocado na medal race, resultado que o deixou em quarto lugar na classificação geral, com 51 pontos perdidos. A vitória ficou com o australiano Tom Burton, com 33. O pódio foi completado pelo holandês Rutger Van Schaardenburg (43) e pelo britânico Nick Thompson (47.8).

##RECOMENDA##

"Comecei bem a regata, com chances de medalha. Passei a primeira boia em terceiro lugar, mas no primeiro vento de popa escolhi o lado esquerdo para me defender do holandês (Van Schaardenburg) e o vento começou a entrar mais forte pelo lado direito. Foi um momento, uma decisão que custou o pódio. Em instantes, caí da terceira para a oitava colocação", disse Scheidt, ao lamentar os problemas encarados neste sábado.

Para completar, Scheidt admitiu que precisará treinar forte para chegar ao Mundial em boas condições de brigar por medalhas no Mundial. "Devo trabalhar mais na velejada em condições como a da raia de fora da Baía de Guanabara, com ventos fortes e mar muito mexido", afirmou o brasileiro.

Robert Scheidt venceu a única regata do dia e assumiu o quarto lugar da classificação da classe Laser na Aquece Rio, o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos de 2016. A liderança na Baía de Guanabara continua com o australiano Tom Burton, que tem considerável vantagem sobre o brasileiro faltando três regatas para a medal race, que será no sábado (9).

"O vento estava bem fraco, tanto que fizemos apenas uma das três regatas programadas. Logo no começo da prova a flotilha se dividiu. Uns foram para a direita e outros para a esquerda. Eu fiquei no lado esquerdo, onde achei que havia mais vento, e foi uma decisão acertada", contou Scheidt.

##RECOMENDA##

Burton tem apenas 10 pontos perdidos após seis regatas, contra 12 do seu principal adversário, o inglês Nick Thompson. Scheidt vem num segundo pelotão, com o holandês Rutger Van Schaardenburg (24) e o australiano Mathew Wearn (27 também). Bruno Fontes é só o décimo colocado.

"Preciso fazer outras três provas boas, amanhã (sexta), para ter chances na medal race. O Tom Burton e o inglês Nick Thompson estão muito bem, velejando de forma consistente", admitiu Scheidt.

OUTRAS CLASSES - Na 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze seguem na frente, com apenas 10 pontos perdidos após sete regatas. Elas têm relativa folga sobre o barco da Nova Zelândia, de Alexandra Maloney e Molly Meech. Também filho de Torben, Marco Grael, com Gabriel Borges, é o décimo na classe masculina da 49er.

Na Finn, Jorge Zarif, campeão mundial, está em segundo e já não tem mais chances de ultrapassar o campeão Giles Scott, da Grã-Bretanha. O brasileiro briga ponto a ponto pela prata contra o também britânico Edward Wright na medal race.

As classes de windsurf já foram decididas. Na RS:X Masculina, Bimba foi o sexto na medal race e completou a competição exatamente na sexta colocação. Albert Carvalho foi 20.º entre 28 atletas. Entre as mulheres, Patricia Freitas, que brigava por medalha, ficou em último na medal race e acabou em sétimo. Bruna Martinelli terminou em 19.º lugar, a frente de apenas três rivais.

Principal nome da vela brasileira, Robert Scheidt foi apenas o sétimo colocado no primeiro dia de regatas da classe Laser no Aquece Rio, competição de vela disputada na Baía de Guanabara e que é oficialmente o primeiro evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016. Duas largadas estavam previstas para a segunda-feira, mas foram canceladas pela falta de ventos. Por isso, três foram realizadas nesta terça.

Na Laser, assim como na 470 e na Laser Radial, os barcos velejaram nas raias de fora da baía e sofreram com as ondas. Scheidt fez um oitavo, um quarto e um sexto lugares, somando 10 pontos perdidos depois do primeiro descarte. O líder é o australiano Tom Burton, que tem um primeiro e dois segundos lugares.

##RECOMENDA##

"Foi uma disputa muito dura, fisicamente desgastante. Apesar do vento não muito forte, o mar estava bem mexido. Não velejei tão mal, mas também não fui excepcionalmente bem. Tive pequenos erros nas largadas, e fui me recuperando ao longo das regatas", avalia Scheidt.

Na 49er FX, Martinie Grael, flha de Torben, estreou muito bem, com duas vitórias e dois segundos lugares nas quatro regatas disputadas ao lado da proeira Kahena Kunze. Na Finn, Jorge Zarif é o quinto colocado.

FALHAS - O Comitê Rio informou já ter detectado algumas falhas - não explicitou quais -, mas, segundo o diretor de Esportes da entidade, Rodrigo Garcia, isso faz parte do processo. "É ótimo que encontremos agora porque assim podemos corrigi-las para os Jogos".

O dirigente negou que os problemas tenham ligação com a qualidade da água. "Há atletas que estão treinando aqui há um ano e eles dizem que a qualidade da água já melhorou". Garcia recorreu aos números para tentar demonstrar evolução nas condições gerais da baía. "A meta até os Jogos é ter 80% do esgoto tratado. Hoje está em torno de 41%, 42%".

Alguns dos principais velejadores do mundo já estão no Rio para o evento-teste da vela para os Jogos de 2016, denominado "Aquece Rio". Na classe Laser, por exemplo, estão cinco atletas que fazem parte do top25 do ranking mundial, entre eles o inglês Nick Thompson (vice-líder) e o francês Jean Baptiste Bernaz, sétimo colocado.

Ex-número 1 do ranking, Robert Scheidt caiu para o quinto lugar na atualização feita na última terça-feira, mas chega à competição como favorito. Afinal, no fim de semana passada, contra praticamente os mesmos rivais, ele venceu um torneio regional na Baía de Guanabara, o Campeonato Sudeste Brasileiro de Laser.

##RECOMENDA##

"O evento-teste será uma competição bem diferente do Sudeste, que foi muito técnico, com ventos rondados. O nível será quase tão elevado quanto o de um campeonato mundial. O holandês (Rutger Van Schaardenburg, vice campeão europeu) está velejando muito bem, e temos ainda o inglês, o francês, o australiano (Tom Burton) e os neozelandeses (Andy Maloney e Sam Meech). Todos são candidatos ao pódio", comenta Scheidt.

Assim, o maior medalhista olímpico do País deixa de fora Bruno Fontes, brasileiro que está na frente dele no ranking mundial, na quarta colocação, mas não teve resultados consistentes na temporada.

O Aquece Rio começa oficialmente neste sábado, mas o dia é reservado à medição dos barcos. No sábado acontecem as primeiras regatas na Finn e na RS:X (masculina e feminina). Na segunda iniciam as demais classes, incluindo a Laser. A competição termina no sábado.

Evento regular do calendário nacional, o Campeonato Sudeste Brasileiro de Laser costuma receber apenas velejadores amadores. Neste ano, como aconteceu uma semana antes do evento-teste dos Jogos Olímpicos do Rio, reuniu algum dos melhores atletas do mundo na classe Laser do iatismo. Encerrada neste domingo, a competição na Baía de Guanabara teve a vitória de Robert Scheidt.

O Sudeste Brasileiro teve a participação de 46 barcos, muitos estrangeiros, como o holandês Rutger Van Schaardenburg, os neozelandeses Andy Maloney e Sam Meech, o francês Jean Baptiste Bernaz, o australiano Matthew Wearn e o britânico Alex Mills-barton, todos atletas do top25 do ranking mundial.

##RECOMENDA##

Líder do ranking, Scheidt ganhou também no Rio. Ele teve um primeiro e um segundo lugares nas duas primeiras regatas, sexta e sábado, e neste domingo teve problemas na terceira regata, quando uma peça do seu barco quebrou. Sem descartes para o 11.º lugar, passou a precisar de duas vitórias e uma combinação de resultados.

"Na primeira regata, o burro (peça usada para deixar a vela mais chata nos ventos fortes) quebrou e tive que improvisar para chegar em 11º. Mesmo com esse incidente, consegui velejar muito bem e vencer as outras duas regatas, o que não deixou de ser uma surpresa", apontou Scheidt, que superou Van Schaardenburg nos critérios de desempate.

O evento-teste da raia olímpica, chamado de Aquece Rio International Regatta, acontece entre 2 e 9 de agosto. O Brasil também será representado, na Laser, por Bruno Fontes, que foi apenas o sexto colocado no Sudeste Brasileiro.

Assim como na Copa do Mundo de futebol, o confronto entre Brasil e Croácia no Campeonato Europeu da Classe Laser também foi vencido pelos donos da casa. Neste sábado, as três regatas previstas em Split foram canceladas por falta de ventos e a decisão beneficiou o dono da casa Tonci Stipanovic, que faturou o bicampeonato.

Robert Scheidt, que tentava vingar a derrota do ano passado, quando ficou atrás do croata por apenas um ponto, acabou apenas na quinta colocação. O brasileiro, que liderou após o fim da primeira fase do Europeu, foi bastante prejudicado pela falta de ventos, que cancelou as regatas de quinta e também deste sábado.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira foi realizada a única regata da fase final e o brasileiro foi 18.º. Sem a possibilidade de ter um descarte, terminou em quinto. "Esperamos o dia todo para velejar, mas novamente não tivemos regatas. Saio daqui um pouco desapontado, pois não tive a oportunidade de reagir e descartar o meu único resultado ruim na competição. Com uma ou duas provas, a classificação do Europeu poderia mudar bastante, mas não podemos controlar o vento", lamentou Scheidt.

O foco do brasileiro, líder do ranking mundial na Laser, agora é o primeiro evento teste dos Jogos do Rio/2016, em agosto, na Baía de Guanabara. "Estou velejando com uma boa velocidade, mesmo nessa condição de ventos fracos. Agora vou me concentrar no evento-teste no Rio de Janeiro. Devo descansar alguns dias, antes de iniciar a preparação para a competir na raia olímpica dos Jogos de 2016", explicou.

Depois de dois ciclos olímpicos na classe Star, Robert Scheidt precisou de apenas um ano na Laser para retomar a liderança do ranking mundial. O brasileiro voltou à ponta nesta semana, quando foram computados os pontos do título da Semana Olímpica de Trentino (Itália). Assim, ele passou a ter seis competições no seu histórico de pontos, igualando os demais velejadores que compõem o top10.

O ranking da Isaf (Federação Internacional de Vela) valoriza o número de competições disputadas. Por isso, o título mundial conquistado no ano passado por Scheidt vale 200 pontos, enquanto o nono lugar em uma etapa de Copa do Mundo representa 188, numa diferença de apenas 12 pontos para o principal título da temporada.

##RECOMENDA##

E isso permite algumas distorções no ranking. Na própria classe Laser, Bruno Fontes é o quarto colocado, apesar de somar um quinto, um oitavo e um 17.º lugar nas etapas de Copa do Mundo que disputou. Na RS:X, Bimba aproveitou-se do vice-campeonato de uma esvaziada Copa do Mundo na China, em outubro do ano passado, também da perda de pontos de rivais, e assumiu a liderança do ranking.

Outra classe que tem o Brasil em primeiro no ranking mundial é a 49er FX. Martine Grael (filha de Torben) venceu duas etapas de Copa do Mundo, foi vice-campeã mundial, e já aparece como a melhor da nova classe olímpica. A revelação da família Grael tem como proeira Kahena Kunze, mas a listagem do ranking é individual.

Na Finn, apesar da temporada ruim que vem fazendo, Jorge Zarif subiu para o oitavo lugar e, assim, entrou no grupo dos atletas que se encaixam nos critérios do Bolsa Pódio, do Governo Federal. Bruno Prada caiu para o 41.º lugar.

O Brasil ainda tem Geison Mendes em 21.º na 470 Masculina, Juliana Seniff em 22.º na 49er FX, Patrícia Freitas em 19.º na RS:X Feminina, Renata Decnop em nono e Fernanda Oliveira em 14.º na 470 Feminina, e Fernanda Decnop em 23.º na Laser Radial.

O brasileiro Robert Scheidt encerrou a Copa do Mundo da classe Laser, realizada na cidade de Hyères, na França, na quarta colocação. Na medal race realizada neste sábado (26), o veterano de 41 anos foi o quarto a cruzar a linha de chegada e confirmou esta mesma colocação na classificação geral. O australiano Tom Burton foi o quinto na regata e ficou com o título.

A medal race foi disputada com ventos fortes, e Scheidt contou com uma boa largada, mas teve dificuldades no confronto com o holandês Rutger van Schaardenburg e o croata Tonci Stipanovic. A briga pelo título estava entre Burton e o neozelandês Andy Maloney, que liderava a competição mas viu seu concorrente ultrapassá-lo e acabou com o vice.

##RECOMENDA##

"Tive alguns momentos complicados no campeonato, principalmente pelas largadas, que foram difíceis para a Laser. No geral, a competição foi de ventos fortes, que já exigem mais do físico dos velejadores da Laser, e consegui manter uma boa média, tanto nessa situação como no vento fraco, o que mostra que estou bem preparado fisicamente", comentou o brasileiro.

A principal meta de Robert Scheidt no ano, no entanto, ainda está por vir. Em setembro ele vai para a Espanha, onde disputa o Mundial de Vela de Santander. Em agosto, participará do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio, de 2016.

Robert Scheidt perdeu, neste sábado (11), a chance de fazer uma Copa Brasil de Vela perfeita. O campeão mundial da classe Laser garantiu o título da competição nacional em Niterói ao completar a medal race na terceira posição e somou seus primeiros seis pontos perdidos após nove regatas. Das oito iniciais, ele só não venceu uma (chegou em segundo), mas esse resultado foi descartado.

A competição, realizada na Praia de São Francisco, contou com praticamente todos os principais barcos brasileiros e também com a participação de estrangeiros, com destaque para a seleção britânica, potência da modalidade.

##RECOMENDA##

Na RS:X, só deu Brasil, com Ricardo Winicki, o Bimba, campeão no masculino e Patricia Freitas vencendo no feminino. Ambos venceram absolutamente todas as noves regatas. Na Finn, o campeão mundial Jorge Zarif sofreu com duas desclassificações por queimar largada e terminou apenas em quarto, atrás de três britânicos. A vitória ficou com Giles Scott.

Na Laser Radial, venceu a holandesa Marit Bouwmeester, medalhista de prata na Olimpíada de Londres, seguida de uma norte-americana e uma britânica. A melhor brasileira foi Fernanda Decnop - representante do Brasil em Londres, Adriana Kostiw não competiu.

Vice-campeãs mundiais na 49r FX, Martine Grael e Kahena Kunz venceram velejando em casa. Mas, na disputa masculina, Marco Grael, também filho de Torben, terminou apenas em quarto. A vitória foi para o barco britânico, com Dante Bianchi como melhor brasileiro, à frente de André Fonseca.

Com poucos barcos, a classe 470, que tem separação entre homens e mulheres no programa olímpico, foi disputada em formato misto. E a vitória foi de Bouvet Sofian e Mion Jeremie, da França. Henrique Haddad completou em terceiro com Bruno Bethlem, seguido da dupla Renata Decnop/Isabel Swan. Haddad, apelidado de Gigante, entrou na seleção brasileira com o resultado e passará a contar com o apoio da CBVela.

Por fim, a classe Nacra 17, que vai estrear na Olimpíada do Rio, teve vitória do casal Clinio de Freitas/Claudia Swan. Clinio, que está com 50 anos, quer voltar a uma Olimpíada 28 anos depois de ganhar o bronze na Tornado nos Jogos de Seul. Ela competiu em Barcelona/1992.

O ano de 2013 terminou como Robert Scheidt sonhava. Além do título mundial na classe Laser em Omã, o velejador pôde comemorar a conquista da Star Sailors League, na classe Star, ao lado de Bruno Prada. O desempenho faz o brasileiro mirar voos mais altos, como, por exemplo, mais um ouro olímpico em 2016, que seria especial por ser diante de sua torcida no Rio de Janeiro.

"Conquistar uma medalha de ouro aos 43 anos, em casa, diante da família e da torcida brasileira, e poder encerrar a carreira dessa forma, será um sonho", comentou o velejador, que mostrou estar pronto para competir na classe Laser em 2016, mas também na Star, em caso de um improvável retorno desta ao programa olímpico.

##RECOMENDA##

"Se a Star voltar ao programa olímpico posso retornar à classe, que seria mais adequada à minha idade porque exige menos do físico. Tenho uma bagagem muito grande na Star, mas hoje a minha realidade é a classe Laser. Como eu venci o Mundial no Omã, também sinto-me candidato para disputar a Olimpíada em 2016 nessa classe. O barco em que vou competir será apenas uma ferramenta para eu tentar buscar mais um título", disse.

Os títulos em 2013 surpreenderam o próprio Scheidt, que não esperava um ano tão vitorioso. "Ganhar o Mundial de Laser aos 40 anos foi, sem dúvida, o principal título da temporada e um dos mais importantes da minha carreira, pensando em meu próximo objetivo, os Jogos Olímpicos de 2016. Não esperava que 2013 seria tão bom."

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando