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Robert Scheidt está mais longe da briga por uma medalha no Mundial da classe Laser, que está sendo disputado em Puerto Vallarta, no México. No penúltimo dia de competições, nesta terça-feira, ele teve um desempenho ruim com um 22.º e um 14.º lugares, e caiu de terceiro para quinto na classificação geral.

No último dia de regatas, nesta quarta-feira, Scheidt briga apenas pela medalha de bronze. O brasileiro tem 74 pontos perdidos, contra 65 tanto do cipriota Pavlos Kontides quanto do australiano Matthew Wearn. O alemão Philipp Buhl (76), o italiano Marco Gallo (79) e o também australiano Tom Burton (79) estão entre os que também concorrem pelo último lugar vago no pódio.

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"Infelizmente tive um dia ruim. Eu até que larguei bem nas duas regatas, mas velejei sempre do lado errado de onde entrou o vento. Para amanhã (quarta-feira), vou tentar velejar melhor, um pouco mais agressivo para ser se consigo melhorar esse resultado e chegar ao pódio", afirmou Scheidt.

A medalha de ouro já está no peito do britânico Nick Thompson, enquanto o francês Jean-Baptiste Bernaz tem boa vantagem para ficar com a medalha de prata. Outro brasileiro no Mundial, Bruno Fontes está em 30.º, com 191 pontos perdidos.

Faltando apenas 87 dias para o início dos Jogos do Rio, as atenções da maioria dos atletas já estão voltadas para a Olimpíada carioca. Para Robert Scheidt, maior medalhista brasileiro, isso também é verdade. Mas, antes, ele tem um outro grande desafio: o Mundial da classe Laser, que começa nesta quinta-feira em Puerto Vallarta, no México.

"O Mundial é uma verdadeira maratona. São 14 regatas em sete dias, que exigem muito dos competidores. Espero um nível muito alto e vou procurar manter a regularidade para chegar ao final em condições de brigar por um lugar no pódio", comenta o brasileiro, que recentemente completou 43 anos.

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Como já não é um menino, Scheidt vem optando por não exagerar no ritmo de competições. Ele ficou fora da etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela, no final de abril, na França, pensando em treinar para o Mundial.

"Optei por não ir para Hyères porque achei que seria demais, em função da proximidade com o Mundial. Considerei ser melhor usar este tempo para caprichar na parte física e técnica", disse o bicampeão olímpico, que já está há uma semana no México.

Ele não conhecia a raia de Puerto Vallarta porque não disputou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, que teve as provas de vela lá. Mas o local traz boas recordações a Scheidt. No mês passado, a esposa dele, a lituana Gintare Volungeviciute, foi quinta colocada no Mundial de Laser Radial, melhor resultado dela no ciclo olímpico.

Robert Scheidt voltou a não ter um bom dia no Campeonato Mundial da Classe Laser, mas subiu de posição na classificação geral. Isso porque, após a realização de quatro regatas, sendo duas nesta sexta-feira, cada velejador pôde descartar seu pior resultado. O brasileiro abriu mão do 26.º lugar obtido na primeira regata desta sexta-feira no lago de Ontário, em Kingston (Canadá).

Em busca do seu 11.º título mundial, Scheidt depois se recuperou com um terceiro lugar na quarta regata da sua flotilha - os mais de 50 barcos estão divididos em três flotilhas (grupos) nesta primeira parte do Mundial. Assim, é o 12.º, seis posições acima da sua classificação de quinta-feira.

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Com o descarte, ele tem 19 pontos perdidos, apenas nove a mais do que o britânico Nick Thompson, o quarto colocado. Scheidt, entretanto, é, dentre os primeiros, o que tem o descarte mais alto, o que deixa ele com uma margem menor de erro.

A liderança agora é do guatemalteco Juan Ignacio Maegli, que vem surpreendendo neste início de Mundial, com duas vitórias, um segundo e um quarto lugares. Em segundo está o alemão Philipp Buhl, que também tem dois primeiros e um segundo lugar.

Bruno Fontes vem logo atrás de Scheidt, com 20 pontos perdidos, no 17.º lugar. Mais regular que o compatriota, descartou 11 pontos. Já João Pedro de Oliveira, atleta não faz parte da seleção brasileira de vela, aparece apenas na 140.ª posição entre 158 barcos. O Mundial de Kingston terá 14 regatas, sendo duas por dia, sem medal race. Cada velejador pode descartar dois resultados.

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