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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta quinta-feira, 3, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), a receber visitas da mulher no presídio de Bangu 8.

Quando foi preso, Roberto Jefferson ficou proibido de receber visitas, inclusive de familiares. Moraes só autorizou a entrada dos advogados do ex-deputado. A restrição foi revista a pedido da defesa e deixa expresso que as visitas devem "observar as regras do estabelecimento prisional".

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Moraes também deu sinal verde para o Exército entregar pessoalmente ao ex-deputado a notificação de cancelamento do seu Certificado de Registro de Caçador, Atirador, Colecionador (CAC).

"Defiro o requerimento, devendo a notificação ocorrer em data previamente acordada entre o Exército Brasileiro e o estabelecimento prisional, com comunicação a esta Suprema Corte", escreveu o ministro.

A Polícia Federal (PF) apreendeu mais de 7,6 mil cartuchos de munição, de diferentes calibres, um fuzil e uma pistola 9mm, coletes balísticos e dois simulacros de arma na casa do ex-deputado, em Comendador Levy Gasparian (RJ), quando ele foi preso.

O ex-deputado não quis se entregar e chegou a atacar os policiais com tiros de fuzil e três granadas, o que levou a PF a pedir seu indiciamento por tentativa de homicídio.

A prisão de Roberto Jefferson foi motivada por ataques misóginos à ministra do STF Cármen Lúcia. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele comparou Cármen Lúcia a "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas".

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a atacar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira, 24, durante sua audiência de custódia. A prisão dele foi mantida.

A prisão foi motivada inicialmente por ofensas à ministra. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberto Jefferson chamou Cármen Lúcia de "prostituta" e "arrombada".

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Questionado sobre a declaração, ele disse na audiência: "Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade".

Roberto Jefferson resistiu quando a Polícia Federal (PF) chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, para cumprir o mandado de prisão. Ele disparou contra os policiais e jogou três granadas. Os agentes ficaram feridos.

No depoimento, o ex-deputado disse que deixou um pedido de desculpas por escrito à Polícia Federal. "Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada", relatou na audiência.

O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, tem um "problema pessoal" com ele. "Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas", afirmou.

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