A vinda da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva ao Recife está confirmada para ocorrer na primeira quinzena de maio, restando apenas ser definido a data exata. Porém, mesmo com a iniciativa dos representantes da nova sigla Rede Sustentabilidade que veem colhendo assinatura sem favor da nova legenda por todo o Estado e pelo Brasil a fora, as atitudes de alguns representados de partidos mais sólidos ameaçam a nova sigla.
Para o integrante da Comissão Executiva de Pernambuco e ex-deputado, Roberto Leandro, a aprovação do projeto de lei na Câmara Federal que coloca algumas exigências como a limitação do tempo de veiculação da TV e Rádio, por exemplo, é uma forma do governo federal evitar que as novas legendas atrapalhem os planos eleitorais em 2014.
##RECOMENDA##“Por mais que o governo negue, é muito estranho. Se essa matéria tivesse no bojo da reforma como um todo, poderíamos até entender, mas porque essa lei não é colocada para ser válido a partir das eleições de 2014?”, questiona Leandro.
Segundo o ex-deputado não há dúvida dos das interferências. “Há um consenso de interesse do governo de eliminar que o projeto possa ser colocado para o eleitorado. Isso, certamente deve ser uma motivação polititica porque através de um regime de urgência urgentíssima de interesse, discutiram esse assunto da reforma política”, argumenta.
Roberto Leandro também comparou a situação que o Rede e Sustentabilidade e o MD – fusão dos partidos PPS e PMN em relação ao PSD. “o PSD foi beneficiado lá atrás com o projeto e foi um dos principais defensores. Agora, depois de ter usado desse instrumento, fica do lado do governo para enfraquecer uma possível candidatura de Marina Silva”, relembrou o ex-deputado.
Partido – A nova sigla Rede e Sustentabilidade tem até o mês de outubro para oficializar o partido com a apresentação de 500 mil assinaturas. Segundo Roberto Leandro, a expectativa é que até o mês de maio sejam colhidas em Pernambuco mais de 7 mil colaborações e no Brasil mais de 150mil.