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Nesta quinta-feira (26), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) interditou cinco lava-jatos irregulares e um restaurante, na Zona Oeste do Recife. De acordo com a secretaria, os empreendimentos não possuíam licença ambiental para funcionar e estavam provocando contaminação hídrica e de solo. A ação percorreu os bairros da Cidade Universitária, Várzea e Iputinga.

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Dos cinco estabelecimentos fechados, o primeiro foi o do bairro da Cidade Universitária. Durante a inspeção, os fiscais constataram que a água usada na lavagem dos veículos era jogada diretamente na rede de águas pluviais da rua. O problema gerava a poluição do lençol freático e do solo na região.

“Naturalmente, na lavagem de um carro é desprendido com a água uma série de produtos, óleo, areia, sabão. Isso não pode ir direto para rede de esgoto nem para as galerias de águas pluviais. É necessário ter um equipamento chamado de caixa separadora, que retém o óleo e outros materiais. Infelizmente, aqui eles não têm o aparelho nem a licença para funcionar”, explicou o gerente de Controle Ambiental da SMAS, Ismael Cassimiro, segundo informações da assessoria de imprensa.

Com as irregularidades, o dono responderá a um processo administrativo na prefeitura e poderá ser punido com multa que varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil. “Ele terá 15 dias para apresentar defesa sobre a autuação e só poderá reabrir quando se regularizar junto à Secretaria de Meio Ambiente”, reforçou Cassimiro. O restaurante localizado ao lado do lava-jato também foi interditado por falta de licença ambiental.

Na mesma região, a equipe de fiscais fechou outro estabelecimento. No local foram encontradas várias irregularidades, entre elas estão: falta de licença ambiental e a caixa separadora existente não estava funcionando, gerando poluição. A Secretaria de Meio Ambiente ainda interditou um lava-jato na Iputinga e dois na Várzea, pelas mesmas razões. Apenas um empreendimento vistoriado no bairro da Várzea estava completamente regularizado.

“Há empresas especializadas em recolher os resíduos que ficam nessa caixa e tratá-los. Por isso, mesmo regularizados, é necessário informar - a cada três meses - como o serviço está sendo realizado. Nosso objetivo é evitar a poluição da cidade e garantir um melhor serviço para a população”, concluiu Cassimiro. A operação contou com o apoio da Secretaria Executiva de Controle Urbano e da Brigada Ambiental.

Com informações da assessoria

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