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O ministro Luiz Fux, do Supremo, decidiu manter a proibição da ‘Guerra de Espadas’ em Senhor do Bonfim, na Bahia. O ministro indeferiu uma medida de contracautela ajuizada pelo município na Corte solicitando a suspensão de liminar que proibiu a manifestação de rua. Senhor do Bonfim, a ‘capital baiana do forró’, fica a 375 quilômetros de Salvador.

‘Guerra de Espadas’ foi proibida em 2017, por decisão da Justiça baiana, que declarou ainda a inconstitucionalidade da Lei Municipal n°1.400/2017 - que declarava a manifestação Patrimônio Cultural Imaterial da cidade.

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A competição com fogos de artifício era uma tradição nos festejos juninos de cidades baianas.

No Supremo Tribunal Federal, o município de Senhor do Bonfim argumentou que a proibição atingia a ‘economia e a ordem públicas’, causando a redução de receitas com turismo.

A prefeitura indicou que proibir o movimento cultural ocasionaria ‘confronto’ entre o aparato estatal e parte da população do município ‘que não se conforma com a proibição ilegal da queima de fogos de artifício em apenas um dia e durante um curtíssimo espaço de tempo’.

Ao tomar a decisão, Fux avaliou que o município não comprovou o impacto econômico que a proibição poderia causar aos cofres públicos.

O magistrado anotou que a medida já se encontra em vigor há dois anos. "Lapso temporal suficiente à compreensão e introjeção pela fração da comunidade local praticante da ‘guerra de espadas’, observou Fux.

Ele destacou uma decisão da ministra Cármen Lúcia, que negou a suspensão da liminar em 2018 ‘por ausência de plausibilidade’.

Fux indicou ainda que os danos decorrentes da ‘Guerra de Espadas’ são de conhecimento público, apresentando links para reportagens sobre pessoas que ficaram feridas durante as manifestações.

Pelo menos 22 homens fugiram da prisão na cidade de Senhor do Bonfim, cidade no Norte da Bahia, na madrugada da última segunda-feira (31). O caso aconteceu após 23 dias de uma rebelião no local. Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, os presos conseguiram fugir através de um buraco, que serviu de caminho entre a cela e a rua, que ficava ao redor da delegacia.

De acordo com o delegado da unidade, Leonardo Oliveira, a prisão estava superlotada. Ainda conforme eles, a rebelião ocorreu entre os dias 07 e 08 de julho, com vários detentos feridos pela ação. Segundo divulgação, o motim foi causado por falta de água no local, e só foi controlada após intervenção da Polícia Militar (PM-BA) e do Ministério Público (MP-BA), que contornaram a situação com uma negociação.

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Os homens estavam detidos sob suspeita dos crimes de tráfico, roubo e homicídio. A polícia chegou a procurar pelos fugitivos, mas ninguém foi encontrado. Até o momento, nenhum deles foi recapturado.

FUGA

Outros 2 detentos fugiram da delegacia da cidade de Campo Formoso, no interior baiano, também na madrugada de segunda (31). De acordo com informações do delegado da unidade, Edilzon Alves Santana, os presos conseguiram fugir por um buraco feito na parede. Os dois homens estavam detidos pelos crimes de roubo e estupro, mas até o momento, também não foram localizados pela polícia, que fez buscas na região após a fuga. Conforme divulgação, o número de presos também estava acima da capacidade permitida.

A Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) irá ampliar a atuação na Bahia. A Câmara dos Vereadores do Senhor do Bonfim, município no interior do estado, aprovou por unanimidade, na última sexta (8), a doação de um terreno de 19 mil m² para o campus Senhor do Bonfim. Atualmente, a instituição conta com cinco campi em quatro cidades - Petrolina (PE), Juazeiro (BA), São Raimundo Nonato (PI) e Senhor do Bonfim (BA). 

Durante a sessão, o reitor da Univasf, Julianelli Tolentino, garantiu que até o segundo semestre de 2014 três novos cursos serão formados: bacharelado em geologia e ecologia; e licenciatura em geografia. Julianelli não descartou a possibilidade da implementação do curso de Direito no futuro próximo. 

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Atualmente, o campus Senhor do Bonfim conta apenas com a graduação em Ciências da Natureza. Com a ampliação, serão criados 50 novos cargos para servidores da instituição. De acordo com a assessoria da Univasf, ainda não há previsão para o início das obras. 

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