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Mendonça Filho (DEM) não apoiará João Campos (PSB) ou Marília Arraes (PT) no segundo turno do pleito pela prefeitura do Recife. Foi o que disse o democrata, que obteve 25,11% dos votos e ficou em terceiro lugar na disputa, na manhã desta segunda (16), em coletiva de imprensa realizada na sede do partido, no bairro do Pina, Zona Sul da capital pernambucana.

“É uma decisão do eleitor. A regra eleitoral impõe que passam ao segundo turno os dois candidatos mais votados. Os mais votados foram a candidata do PT e o candidato do PSB e o eleitor vai se decidir entre os dois. Agora, do ponto de vista de posição partidária, a gente não vota nem em um nem em outro. Eu vou me abster, sequer vou comparecer às urnas”, afirmou.

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Mendonça também comentou o desempenho tímido dos candidatos à vereança da coligação. Dos 39 vereadores eleitos, o DEM elegeu apenas Alcides Cardoso, com 4.019 votos. Para se ter uma ideia, o PSB terá 12 parlamentares na Câmara Municipal a partir de 2021. “Acho que foi aquém do que desejávamos e planejávamos. A gente imaginava eleger pelo menos três. Agora tem uma coisa que justifica esse fato: houve um fracionamento muito grande no número de coligações e, à medida que você fraciona um universo da discuta, evidentemente que você termina dividindo o número de vagas por mais coligações. Foi o que aconteceu”, analisou. 

"Resistência", comentou Priscila Krause sobre minoria da coligação na câmara. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Neste ano, pela primeira vez, em decorrência da reforma eleitoral de 2017, vigorou o fim das coligações proporcionais. Assim, o candidato a uma cadeira na câmara municipal somente poderá participar do pleito em chapa única dentro do partido ao qual é filiado, ficando eleitos aqueles que tenham obtido votos em quantidade igual ou maior do a 10% do Quociente Eleitoral (QE), tantos quantos o respectivo Quociente Partidário (QP) indicar, na ordem da votação individual que cada um tenha recebido.

“Do ponto de vista democrata, teremos um vereador na câmara, isso vai se se estabelecer da forma como sempre se estabeleceu. De uma maneira desrespeitosa, porque eles [PSB] são desrespeitosos. Não enxergam o parlamento como um poder à parte, como parte integrante da engenharia do desenho institucional, mas como um puxadinho do executivo. Foi assim que eles fizeram durante esse tempo na câmara municipal do Recife, na qual fui oposição várias vezes. E é dessa forma que a gente lida no dia a dia na Assembleia Legislativa. É resistência”, pontuou a vice da chapa, Priscila Krause (DEM). 

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