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O presidente do sindicato da imprensa egípcia, Yehta Kallache, e outros dois dirigentes foram condenados neste sábado a dois anos de prisão cada por terem abrigado dois repórteres procurados pela polícia, anunciou uma fonte judicial.

Kallache, o secretário-geral do sindicato, Gamal Abdelrahim, e o chefe da comissão de liberdade de imprensa, Khaled Elbalshy, estavam sendo julgados desde junho passado.

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No início de maio, a polícia tinha detido na sede do sindicato dois repórteres acusados de "incitação ao protesto".

Os três homens foram condenados por ter dado abrigo a "fugitivos" e por ter divulgado informações "enganosas" sobre o procedimento policial que tinha terminado com a detenção dos jornalistas buscados.

Desde novembro de 2013, uma lei proíbe qualquer reunião no Egito não autorizada pelo Ministério do Interior.

O tribunal estabeleceu uma fiança de 10.000 libras egípcias (580 euros) para cada, que eles deverão pagar para permanecer em liberdade, antes de apresentar qualquer recurso.

Em 1º de maio, a polícia forçou a entrada da sede do sindicato de jornalistas para deter dois repórteres, Amro Badr e Mahmud Saqqa, que trabalhavam para um site crítico ao presidente Abdel Fattah al-Sissi, e que foram acusados de incitar protestos.

Eles foram libertados no final de agosto, e as acusações contra eles foram retiradas.

A detenções levaram a protestos de jornalistas denunciando "um declínio" da liberdade de imprensa desde a chegada ao poder de presidente Sissi.

Este caso foi qualificado pela União Europeia de "inquietante" para a liberdade de expressão e para a liberdade de imprensa no Egito.

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