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O sábado do Palco Pop, no Parque Euclides Dourado, foi um encontro entre o novo e o antigo. Marco Polo, com seu projeto O Pirata, rememorou o repertório da clássica banda Ave Sangria, que ele liderou na década de 1970. Silvério Pessoa esquentou o público com seu trabalho cada vez mais contemporâneo e Sonic Jr. trouxe seu trabalho moderno, em que toca diferentes instrumento e usa programação e samplers. Lucas Santana, que tocaria neste sábado (14), teve seu show adiado para o próximo fim de semana, por problemas com a compra de passagens aéreas.

Quem iniciou a programação de shows foi Sonic Jr., que no último FIG tocou no Caminhão da Cultura, que visita bairros da cidade de Garanhuns com uma programação musical diversificada. Agora no Palco Pop, pôde apresentar seu trabalho para um público mais abrangente. "O festival é maravilhoso, vem gente de todo o Brasil e a receptividade do público foi maravilhosa", disse o músico, que vai lançar seu quinto álbum - Inspire - no final de julho, quando colocará as faixas para serem baixadas gratuitamente em sua página na internet.

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Silvério Pessoa também ficou satisfeito com a apresentação. "Tocamos no palco certo. Hoje meu trabalho é muito voltado ao diálogo entre sonoridades e timbres", avalia Silvério, que embarca neste domingo (15) para a Europa, onde faz uma série de shows com o grupo La Talvera. O cantor e compositor assinala que o disco No Grau é um novo passo em sua carreira, que aponta para um trabalho musical cada vez mais contemporâneo e mundial, sem se prender a rótulos ou tradições, mas partindo delas para construir uma sonoridade única. 

O Pirata

Marco Polo liderou a banda Ave Sangria, que lançou um único e definitivo disco em 1974, e resgata esse repertório com seu projeto O Pirata. "Este trabalho surgiu de uma forma muito espontânea, eu sempre sou convidado a fazer os shows", conta Marco Polo, que afirma continuar compondo. "Tenho material suficiente para fazer um disco novo, mas não é algo no qual estou empenhado", diz.

Acompanhado de uma boa banda, o cantor fez uma apresentação vigorosa, que foi apreciada pelo público que lotou o espaço do Palco Pop. Músicas como Dois Navegantes e Seu Valdir foram cantadas em coro por boa parte do público, formado em sua maioria por jovens, que sequer eram nascidos na década de 1970, como ressalta o próprio cantor: "O rock que eu fiz em 1974 está vivo ainda".

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