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O Tesouro Nacional anunciou, nesta terça-feira (29), uma emissão externa de títulos soberanos brasileiros em dólares. De acordo com o comunicado do órgão, será realizada a emissão de um novo título de 10 anos, com vencimento em 2031, e a reabertura do atual benchmark de 30 anos, o Global 2050.

"O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira", informou o Tesouro Nacional.

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A operação será liderada pelos bancos Bradesco BBI, Goldman Sachs e HSBC.

De acordo com o órgão, os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado no fim desta terça-feira.

Essa é a primeira captação externa do ano - a última havia sido feita pelo Tesouro Nacional no início de dezembro, quando foram vendidos US$ 2,5 bilhões de títulos da dívida externa de cinco, 10 e 30 anos.

Em julho do ano passado, outra emissão captou ainda US$ 3,5 bilhões com a venda de títulos com vencimento de 5 anos e 10 anos.

A promessa do Banco Central Europeu (BCE) de intervir nos mercados de títulos soberanos dos países do bloco que estão em crise precisa ser complementada por ações governamentais para baixar a dívida e estimular a economia, informou neste sábado , membro do conselho do BCE.

"Não é o fim da crise, o BCE não pode solucionar todos os aspectos da crise", disse em entrevista à rádio France Inter. "A grande maioria das medidas que nos permitirão sair da crise são as decisões políticas." Reconhecendo que a crise de dívida da Europa alcançou um estágio crítico, o BCE aprovou na quinta-feira um plano que abre caminho para compras ilimitadas nos mercados de bônus dos membros da zona do euro em dificuldades.

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Este foi o passo mais ousado já tomado para combater a crise fiscal da Europa, algo impensável quando os problemas surgiram há quase três anos. O plano visa a restaurar a estabilidade dos mercados de dívida da Espanha e Itália e encorajar os investidores estrangeiros a retornarem depois de uma fuga em massa.

Coeure afirmou, no entanto, que a intervenção do BCE apenas funcionará se o país já tiver adotado medidas para reduzir o déficit e melhorar a sua competitividade. "Isso não significa necessariamente mais austeridade: esses países já introduziram muitas iniciativas que estão na direção certa", acrescentou ele. "Não haverá necessariamente mais exigências." As informações são da Dow Jones.

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