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O Banco Central Europeu (BCE) está pronto para reduzir mais as taxas de juros se a economia da zona do euro continuar a se enfraquecer, disse neste sábado (04) Benoît Coeuré, membro do conselho da instituição. "Sempre podemos cortar mais e deixamos isso claro", disse ele, em entrevista a uma rádio, dando a mais explícita confirmação da tendência de relaxamento do BCE desde a decisão de quinta-feira de reduzir a taxa de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para a mínima histórica de 0,50%.

Coeuré afirmou que, apesar de "indispensável", dada a situação econômica, o corte "não foi suficiente". Ele frisou a necessidade de reformas estruturais "para que a redução nos juros beneficie as companhias, os funcionários e aqueles que procuram emprego".

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Segundo ele, o BCE pode dar mais apoio à economia. "Vamos cortar os juros se novos indicadores confirmarem a deterioração da situação", disse. Coeuré também pressionou a França para fazer bom uso dos dois anos extras de prazo para que o país atinja a meta de déficit de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). As informações são da Market News International.

A promessa do Banco Central Europeu (BCE) de intervir nos mercados de títulos soberanos dos países do bloco que estão em crise precisa ser complementada por ações governamentais para baixar a dívida e estimular a economia, informou neste sábado , membro do conselho do BCE.

"Não é o fim da crise, o BCE não pode solucionar todos os aspectos da crise", disse em entrevista à rádio France Inter. "A grande maioria das medidas que nos permitirão sair da crise são as decisões políticas." Reconhecendo que a crise de dívida da Europa alcançou um estágio crítico, o BCE aprovou na quinta-feira um plano que abre caminho para compras ilimitadas nos mercados de bônus dos membros da zona do euro em dificuldades.

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Este foi o passo mais ousado já tomado para combater a crise fiscal da Europa, algo impensável quando os problemas surgiram há quase três anos. O plano visa a restaurar a estabilidade dos mercados de dívida da Espanha e Itália e encorajar os investidores estrangeiros a retornarem depois de uma fuga em massa.

Coeure afirmou, no entanto, que a intervenção do BCE apenas funcionará se o país já tiver adotado medidas para reduzir o déficit e melhorar a sua competitividade. "Isso não significa necessariamente mais austeridade: esses países já introduziram muitas iniciativas que estão na direção certa", acrescentou ele. "Não haverá necessariamente mais exigências." As informações são da Dow Jones.

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