Tópicos | Veículos roubados

Com um aplicativo gratuito instalado no celular, qualquer cidadão poderá identificar pessoas procuradas pela Justiça. O novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão foi lançado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Justiça e permite a consulta a um cadastro nacional de 352 mil mandados de prisão. Quem identificar alguém nessa condição pode acionar a polícia para que a ordem judicial de prisão seja cumprida.

Para checar se a pessoa tem condenação na Justiça ou se há ordem judicial de prisão contra ela, basta digitar dados como nome completo ou número de algum documento de identificação, entre eles identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e passaporte. Quando um registro de mandado de prisão é localizado, aparecem também outros dados disponibilizados por órgãos do Poder Judiciário.

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No caso de haver nomes iguais ou semelhantes, é possível checar no aplicativo mais dados, como nome da mãe ou data de nascimento, por exemplo. Outra opção é refinar a busca com detalhes como órgão expedidor do documento ou número do processo ou mandado.

Ao lançar o aplicativo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que, quando uma política de segurança pública integra a sociedade, é possível alcança bons resultados. “Essa interação da sociedade com a segurança publica tem um valor inestimável. Sem informação e sem integração não se faz nada em segurança pública”, disse. Cardozo lembrou que, além dos cidadãos, os policiais também poderão ter acesso rápido aos mandados.

A busca lançada hoje é um novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão que, atualmente, permite a consulta de veículos roubados. Com o aplicativo instalado no celular, basta escolher o módulo de consulta a mandados. O novo módulo está disponível para Android e, em dez dias, estará disponível para Apple.

A Polícia Federal (PF) realizou a Operação Sentinela e localizou 4.156 veículos brasileiros roubados e levados para a Bolívia, que faz fronteira com o Brasil. Cerca de 500 carros já foram trazidos para o País, mas ainda não se sabe quantos são de Pernambuco.

"Ainda serão identificados de onde são os veículos, já que estamos trazendo da Bolívia aos poucos. Depois que conseguirmos identificar, iremos realizar a devolução do veículo para aqueles que não têm seguro ou para a seguradora responsável de Pernambuco”, afirmou Giovani Santoro, assessor da PF.

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A localização dos veículos diminuirá o tráfico de drogas, roubo de carros e o crime organizado. A ação foi realizada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, em parceria com a Aduana boliviana, e executada pela Polícia Federal (PF) e pela polícia do país vizinho.

A devolução de alguns veículos foi feita em Corumbá, no Mato Grosso do Sul no último dia 27, mas só foi divulgado para Pernambuco nesta terça (5) e todos os devolvidos vão ser vistoriados por agentes da Receita Federal e, somente depois disso, serão autorizados a ingressar no território brasileiro onde serão levados para o pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV).  Um Fiat Palio ano 2011,  por exemplo, avaliado por R$ 27 mil poderia ter sido vendido por cerca de R$ 6 mil.

Com informações da assessoria

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