Por Aurilene Cândida
A estudante Rebecca Ferreira, 18 anos, realizou a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e teve uma infeliz surpresa. Após verificar o resultado individual, na última sexta-feira (17), a jovem percebeu que teria sido eliminada porque seu celular teria tocado. Então, Rebecca lembrou que durante o segundo dia de prova o celular de uma outra candidata teria tocado, cujo o primeiro nome também é Rebeca.
##RECOMENDA##Assim que acessou o boletim, a candidata notificou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Como não obteve resposta, a jovem iniciou uma campanha nas redes sociais pedindo para que o instituto corrigisse o problema.
Nesta terça feira (21), ela disse que teria recebido uma ligação do presidente do órgão, Alexandre Lopes. "O presidente do Inep acabou de me ligar e minhas notas já chegaram", informou pelo Twitter.
Esse não foi o único erro encontrado na correção das provas no Enem. O Inep anunciou que as notas de mais de 6 mil estudantes estariam erradas. Esse erro foi motivado por um problema com a gráfica Valid, contratada em 2019. Com o problema, o Inep analisou, em dois dias, o resultado de todos os 3,9 milhões participantes.
Segundo o ministro da Educação, Weintraub, o equívoco na correção do exame aconteceu devido à divergência do gabarito com o teste. Ou seja, a prova que o aluno fez foi de uma cor e a correção foi feita com base no gabarito que corresponde a outra cor. Além disso, uma falha mecânica da impressora separou as provas do gabarito.
Segundo o órgão, os novos resultados já estão disponíveis para consulta na página do candidato, em alguns casos, a diferença entre a nota anterior e a revisada superou 400 pontos (em uma escala de zero a mil).
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