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O Ministério da Educação (MEC), divulgou, nesta segunda-feira (29), o levantamento da edição de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O programa teve a participação de 1.271.301 pessoas, sendo 57,6% do total de candidatos aptos para participar do processo (2.209.175). 

Esta edição contou 264.181 vagas, distribuídas em 6.827 cursos de 127 instituições de educação superior pelo Brasil. Entre os cursos com mais inscritos, medicina lidera com 298 mil inscrições, um quase 141 mil a mais do segundo colocado. Confira a lista dos oito cursos mais concorridos no Sisu 2024:

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Medicina – 298.316

Direito – 157.364

Administração – 118.883

Psicologia – 103.336

Enfermagem – 99.768

Pedagogia – 89.702

Medicina Veterinária – 65.271

Ciência da computação – 57.385 inscritos

O Sisu de 2024 teve a maior taxa de participação dos últimos sete anos. Dentre as 264.181 vagas, 141.555 foram reservadas para a Lei de Cotas e ações afirmativas das instituições. Os resultados do programa, que estava previsto para sair no dia 30 de janeiro, tem estimativa para ir ao ar na tarde desta quarta-feira (31).

Os candidatos inscritos no processo seletivo de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderão conferir os resultados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a partir da próxima terça-feira (30), pelo  Portal Único  de Acesso ao Ensino Superior.  As inscrições foram encerradas na última quinta-feira (25). 

Matrícula

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Os selecionados na chamada regular do Sisu devem realizar matrícula ou registro acadêmico na instituição na qual forem admitidos, no período de 1º a 7 de fevereiro de 2024. Cabe ao candidato observar as condições, os procedimentos e os documentos para matrícula, bem como se atentar para os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, em edital próprio.  

Essa edição do Sisu teve uma única etapa de inscrição para todo o ano e ofertará 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil. Serão oferecidas vagas de cursos com início previsto das aulas para o primeiro e o segundo semestre de 2024, de acordo com os Termos de Adesão assinados pelas instituições de ensino superior participantes da seleção.     

Lista de espera

O candidato que não for selecionado na chamada regular poderá manifestar interesse em participar da lista de espera, no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro,  pelo  Portal  Único de Acesso  ao Ensino Superior.  

Em 2024, a lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano pelas instituições públicas de educação superior participantes, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular. 

Os procedimentos para preenchimento das vagas serão definidos em edital próprio de cada instituição participante, de acordo com a Portaria Normativa MEC n. 21, de 2012, ressalvado o disposto no art. 2º do Decreto n. 11.781, de 14 de novembro de 2023, e no art. 3º da Portaria MEC n. 2.027, de 16 de novembro de 2023.      

Sisu

O  Sistema  de  Seleção Unificada reúne  as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de  todo  o Brasil que participam  do  processo seletivo vigente, sendo a maioria  delas oferecida por instituições federais (universidades e institutos). O Sisu foi instituído  pela Portaria Normativa n. 2, de 26 de janeiro de 2010, e atualmente está regulamentado  pela Portaria  Normativa n. 21, de 5 de novembro  de  2012.

Por: Agência Gov, com informações do Ministério da Educação (MEC)

Estudantes têm até esta quinta-feira (25) para realizar incrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024,  através Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para essa edição do processo seltivo, o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições de educação superior, que assinaram o Termo de Adesão (TA).  

De acordo com o cronograma do Sisu 2024, o resultado nestá previsto para 30 de janeiro. Já o período de matrícula será do dia 1 a 7 de fevereiro. Ainda segundo o calendário, a manifestação de interesse na lista de espera vai de 30 de janeiro a 7 de fevereiro. 

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), uma operação para investigar o vazamento ilícito em redes sociais da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.

A investigação teve início motivada por informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), que organiza a prova. A PF, então, identificou um suspeito na cidade cearense de Sobral.

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Há indícios de divulgação ilícita do tema da redação referente ao caderno rosa, ainda durante a realização do exame.

A Operação Limite Virtual cumpre dois mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal em Sobral.

As condutas do investigado podem configurar, em tese, crime de fraude em certame de interesse público. As penas que podem chegar a oito anos de prisão.

O nome da operação busca alertar as pessoas sobre os limites que devem ser impostos nas redes sociais.

O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou, nesta terça-feira (23), a nota de corte parcial do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024, através Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O desempenho é a pontuação do último candidato inscrito até o total das vagas disponibilizadas para cada opção de curso, turno e modalidade. O MEC salienta que a nota de corte não garante a seleção para a vaga ofertada, mas, serve como referência para o candidato monitorar a inscrição.

Logo, esse desempenho parcial oscila até o último dia de inscrições no Sisu 2024, que está prevista para, às 23h59, de 25 de janeiro. Para essa edição do programa, o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições de educação superior, que assinaram o Termo de Adesão (TA).

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Cronograma do Sisu 2024

Cronograma do Sisu. Foto: MEC

Escolher o curso de graduação ideal é uma decisão crucial que moldará não apenas os anos acadêmicos, mas também o futuro profissional. Primeiramente, é fundamental autoavaliar interesses, habilidades e paixões. Além disso, considerar as perspectivas de carreira e o mercado de trabalho na área desejada é prudente. Conversar com profissionais da área, professores e alunos para obter diferentes perspectivas e conselhos. Foi assim que o LeiaJá conversou com Daniel Mariano, Coordenador Administrativo, para dar dicas e auxiliar nessa escolha tão delicada e importante

“Encontrar o curso superior ideal pode ser uma jornada emocionante e desafiadora. Primeiramente, é crucial mergulhar fundo em si mesmo e identificar suas paixões, talentos e objetivos de longo prazo. Refletir sobre quais disciplinas o cativam, quais assuntos despertam sua curiosidade e quais habilidades você gostaria de desenvolver pode ser um ponto de partida valioso para orientar sua busca pelo curso ideal”, diz Daniel.

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A pesquisa sobre currículo, oportunidades de estágio, e perspectiva de carreira são essenciais para a escolha certa do curso e para ocasionalmente evitar o arrependimento. Segundo o coordenador também é uma boa ideia conversar com alunos e professores, participar de eventos, feiras abertas para conseguir de alguma forma já se situar sobre o local e ao curso. Flexibilidade e adaptabilidade também são importantes fatores a se considerar, contando que os interesses podem mudar ao longo do tempo.

Mentorias de profissionais em potencial áreas de estudo também são indicadas para proporcionar uma compreensão mais aprofundada das oportunidades disponíveis.

“Manter a mente aberta para novas possibilidades é fundamental. Às vezes, o curso superior ideal pode estar em um campo inesperado, ou em uma universidade que você nunca havia considerado. Esteja disposto a explorar e experimentar para encontrar o caminho que mais ressoa com quem você é e quem deseja se tornar”, complementa sobre a difícil.

A escolha do curso de graduação é uma decisão de grande impacto, moldando não apenas os anos acadêmicos, mas também o futuro profissional. Daniel Mariano, Coordenador, destaca a importância de uma autoavaliação profunda, incentivando a reflexão sobre paixões e metas de longo prazo. Ele enfatiza a relevância da pesquisa sobre currículos, oportunidades de estágio e perspectivas de carreira, além de encorajar a flexibilidade e a disposição para explorar novas possibilidades. Com o apoio de mentores e a participação ativa em eventos, a jornada para encontrar o curso ideal torna-se uma experiência de auto descoberta e crescimento, essencial para construir um caminho educacional alinhado com as aspirações individuais.

Desde a última quarta-feira (17), o estudante Igor Kleyverson da Silva, de 23 anos, viu o sentimento de ter alcançado a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 se transformar em angústia. O jovem, que é morador do município de Escada, na Mata Sul de Pernambuco, seria um dos dois candidatos do Estado ao atingir a nota 1000, no entanto, o desempenho é questionado.

Em entrevista ao LeiaJá, Igor relata que tomou conhecimento da questão após a irmã receber mensagens, via Instagram, alegando que ele estava sendo investigado por fraude no Enem 2023. O que o estudante nega. À reportagem, Igor conta que possivelmente a nota foi alterada, ou seja, de 1000 para 680. Além do desempenho na prova de redação, há uma diminuição na pontuação de outras disciplinas do exame.

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“Fiquei sabendo da alteração da nota por terceiros, que foram ao Instagram da minha irmã, com a minha conta “Gov” aberta, mostrando as minhas notas, dizendo que, na verdade, as notas que divulguei não eram minhas, que eu tinha alterado”, disse. Ele ressalta que ao tentar comprovar o desempenho à irmã, as notas já não eram as mesmas divulgadas por ele nas redes sociais.

Ao LeiaJá, Igor Kleyverson conta que procurou um advogado e que foi direcionado a entrar em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para obter informações sobre o que poderia ter acontecido com as notas. Segundo o estudante, o Inep ainda não deu um retorno sobre a solicitação. “Minha situação, até agora, está de desespero. Assim que eu soube, eu corri para saber o que era. Estou em desespero até agora. Não sei o que fazer”, frisa. À reportagem, o jovem afirma que mesmo com as notas inferiores a primeira consulta, não desistiu de pleitear uma vaga no curso de ciências biológicas.

Polícia Civil investiga o caso

A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco, que afirmou, por meio de comunicado, que o caso está sendo investigado. “Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos. As diligências já foram iniciadas e seguem até completa elucidação do caso”, diz a nota.

O que diz o Inep

O LeiaJá entrou em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que respondeu através de nota. Ao ser questionado sobre a possibilidade de modificação da nota do estudante, o Inep afirma que informa que “a base de dados com os resultados das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 é a mesma desde a publicação no ambiente de administrador da Página de Participante, que ocorreu em 15 de janeiro de 2024 para a divulgação realizada no dia seguinte”. Além disso, o instituto confirmou à reportagem que o quantitativo de notas 1000 em Pernambuco permanece de dois candidatos. No entanto, dados sobre os participantes não podem ser divulgados.

lei que cria o Programa Pé-de-Meia, para incentivo educacional de estudantes do Ensino Médio público, foi publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União. A legislação define quem poderá receber o incentivo e a forma de financiamento do benefício, e como e quando o dinheiro poderá ser usado.

Embora o detalhamento sobre valores que serão depositados nas poupanças e efetivação dos saques devam ser regulamentados em outra publicação, a lei já define quem poderá participar do programa. Os principais critérios são relacionados à educação e renda.

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Para o ensino regular

Ser estudante do ensino médio das redes públicas;

pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

efetivar a matrícula no início de cada ano letivo;

ter frequência escolar mínima de 80% do total de horas;

concluir o ano com aprovação;

participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da avaliação externa de estados e Distrito Federal, para o ensino médio;

e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no último ano do ensino médio.

Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Ter idade entre 19 e 24 anos;

pertencer a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

participar no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja),

e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Estudantes de famílias com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 218 terão prioridade na participação do programa. Nos casos de famílias compostas por uma pessoa, a poupança não poderá ser acumulada com o recebimento dos Benefícios de Renda de Cidadania, Complementar, Primeira Infância, Variável Familiar e Extraordinário de Transição.

Fundo

Alguns dos principais objetivos do Programa Pé-de-Meia estão relacionados à redução das taxas de retenção, abandono e evasão escolar, geralmente causadas por desigualdades e falta de mobilidade sociais. 

Inicialmente, o Ministério da Educação anunciou um aporte de R$ 20 bilhões para integrar a criação de um fundo para custear o programa. Desse valor, uma cota de R$ 13 bilhões tem origem no superávit do fundo social da venda de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos, do período de 2018 a 2023.

O fundo será basicamente constituído pela integração de cotas que podem ter origem na União e em outras pessoas físicas ou jurídicas, inclusive estados, Distrito Federal e municípios; por aplicações financeiras desses recursos e por outras fontes que ainda serão estabelecidas.

Um agente financeiro oficial deverá criar e gerir o fundo, que terá natureza privada e patrimônio próprio separado dos cotistas, e sem comunicação com o patrimônio do gestor, ou seja, não poderá ser usado de nenhuma forma por bancos públicos ou outras instituições que sejam contratadas para administrar esses recursos.

Saque

Os recursos serão depositados em uma conta em nome do estudante beneficiário, de natureza pessoal e intransferível, que poderá ser do tipo poupança social digital. E os valores não entrarão no cálculo para declaração de renda familiar e recebimento de outros benefícios, como Bolsa Família, por exemplo.

Os estudantes do ensino regular, beneficiários do programa, poderão realizar saques, a qualquer momento, nos 3 anos do ensino médio, apenas do percentual relativo à manutenção dos estudos, desde de que cumpram as exigências de matrícula e frequência. Esses valores, deverão ser depositados pelo gestor do fundo, ao menos nove vezes ao longo de cada ano.

Já os depósitos relativos à participação nas avaliações e no Enem, só poderão ser sacados depois que o estudante receber o certificado de conclusão do ensino médio.

Parte dos recursos depositados poderá ser aplicada pelo estudante em títulos públicos federais ou valores mobiliários, principalmente os que são voltados para financiar a educação superior.

Estados, Distrito Federal e municípios colaborarão com informações sobre matrícula e frequência dos estudantes, por exemplo, além de incentivarem a participação da sociedade no acompanhamento e fiscalização do programa.

 

A região Nordeste reúne o maior quantitativo de participantes que alcançaram a nota 1000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Ao todo, 25 estudantes nordestinos atingiram a nota máxima na prova dissertativa, que trouxe o tema "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

De acordo com dados divulgados, na última terça-feira (16), pelo Ministério da Edicalção (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que Piauí e Rio Grande do Norte têm o maior número de notas 1000 [seis cada um dos Estados], em seguida está Bahia e Ceará [quatro notas 1000 cada]. 

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60 estudantes tiram nota mil na redação

Na última terça-feira (16), foram divulgadas as notas do Enem 2023, que podem ser consultadas por meio da Página do Participante. Ao todo, segundo dados do MEC e Inep, 60 candidatos alcaçaram a nota 1000 na prova dissertativa, sendo quatro oriundos de escolas públicas. Na edição anterior, em 2022, apenas 18 candidatos alcançaram a nota máxima. 

A estimativa do MEC é que cerca de 1 milhão de participantes (37% dos candidatos do Enem, ou 1 em cada 3) tenham atingido nota suficiente para uma vaga em universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Para essa conta, o ministério levou em consideração a nota de corte de 20% do total de cursos.

Em relação ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em faculdades particulares, o Inep entende que 61% dos candidatos têm nota suficiente para conseguir uma vaga. As médias gerais do Enem 2023 foram 516 pontos em Linguagens; 522 em Ciências Humanas; 497 em Ciências da Natureza; e 534 em Matemática e 641 em Redação - com 60 textos com nota mil. O resultado oficial das provas já está disponível desde esta terça, 16 - embora muitos estudantes tenham indicado dificuldades de acesso.

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Inscrições

A principal novidade do Sisu é que ocorrerá apenas uma edição em 2024: todas as vagas, sejam com início no primeiro ou segundo semestre, serão ofertadas entre os dias 22 e 25. Durante a escolha, a própria universidade deverá indicar se as aulas começarão agora ou depois. O resultado será divulgado no dia 30.

Outra mudança é relativa à distribuição para os cotistas, que passam a concorrer também às vagas gerais e, apenas quando essas forem preenchidas, são abertas as específicas de cotas. O valor mínimo da renda da família que se enquadra na cota social é de 1 salário mínimo per capita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta terça-feira, 16, a criação do programa de poupanças para estudantes de baixa renda do ensino médio, que ganhou o nome de Pé de Meia. Ele também sancionou uma nova leis sobre carreiras de profissionais da educação e a que institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. Até a publicação deste texto o Planalto não havia informado se algum trecho foi vetado.

Segundo o projeto aprovado pelo Congresso, o Pé de Meia depositará um valor em parcelas ao longo do ano em poupanças abertas em nome dos beneficiários, que poderão sacar o valor total ao fim do ensino médio. Parte dos valores poderá ser acessado antes.

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A lei não estipula o valor mensal do benefício, que ainda não foi anunciado pelo governo. A definição será em ato conjunto dos ministérios da Educação e da Fazenda.

Serão elegíveis estudantes matriculados no ensino médio em escolas públicas vindos de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo e renda per capita até R$ 218.

O estudante precisará ter frequência escolar mínima de 80%, ser aprovado no ano letivo e participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e outras provas, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No caso do Enem, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que haverá um incentivo financeiro para os estudantes fazerem a prova.

A lei também autoriza a criação de um fundo de até R$ 20 bilhões para sustentar o benefício. Neste ano, o governo aportou R$ 6 bilhões.

A cerimônia de sanção foi fechada, dentro do Palácio do Planalto. Além de Lula, estavam o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Também as senadores Alessandro Vieira (MDB-SE) e Teresa Leitão (PT-PE) e os deputados Moses Rodrigues (União Brasil-CE), Tabata Amaral (PSB-SP), Pedro Uczai (PT-SC), José Guimarães (PT-CE) e Rafael Brito (MDB-AL), além as secretárias-executivas do MEC, Izolda Cela, e do Ministério dos Direitos Humanos, Rita de Oliveira.

A ideia da bolsa para combater a evasão do ensino médio foi da campanha de Simone Tebet, que disputou a Presidência da República em 2022. Lula encampou a ideia em um acordo para obter o apoio da hoje ministra do Planejamento no segundo turno. A proposta foi incluída em um projeto de lei que já tramitava na Câmara, de autoria de Tabata Amaral.

O texto sobre as carreiras de profissionais da educação tem diretrizes sobre as carreiras ligadas ao ciclo básico na rede pública, relacionadas, por exemplo, a progressão funcional e condições de trabalho. A também sancionada Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares é voltada a promover a saúde mental nas escolas, entre outros objetivos.

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira (16) que alunos do 3º ano do ensino médio vão receber incentivo financeiro para participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa para divulgação dos resultados do Enem 2023. A pasta também liberou os resultados individuais dos participantes. 

De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta terça-feira a lei que institui o programa Pé-de-Meia. A iniciativa prevê uma espécie de bolsa-poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio. “Posso adiantar aqui que haverá também um incentivo para o jovem que fizer o Enem.” 

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“Vai ser uma forma de estimular o jovem regular do ensino médio que vai receber esse auxílio financeiro nos 3 anos do ensino médio, mas, no último ano, no 3º ano, ele vai receber um percentual, um valor para fazer a prova do Enem”, explicou. 

“Precisamos convencer e mostrar que, primeiro, não há custo nenhum para o jovem. Depois, que é a oportunidade que ele tem para acessar o ensino superior. Não há motivo de o jovem não fazer o Enem”, disse. 

Dados da pasta mostram que cerca de metade dos estudantes que estavam concluindo o ensino médio em 2023 participaram da última edição do Enem. Outro agravante, segundo Santana, é que, dentre os que se inscreveram, muitos não chegaram a fazer a prova. Dos 1,4 milhão de concluintes do ensino médio que se inscreveram para o exame, apenas 1 milhão participaram efetivamente. 

"Precisamos identificar os motivos em cada rede, em cada estado. E dialogar com as redes para identificar os motivos disso", disse. 

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), compartilhou o cronograma para o Programa Universidade para Todos (ProUni) de 2024. As inscrições começam à meia noite do dia 29 de janeiro e seguem até o dia 1º de fevereiro.

O edital do programa será publicado nesta quarta-feira (17) e a previsão é que a consulta das bolsas oferecidas de cada curso esteja disponível a partir do dia 19 de janeiro. 

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Camilo Santana afirma que o Ministério da Educação (MEC) ainda está avaliando a mudança ou não da nota de corte do ProUni, por causa da redução de vagas em 2023. A decisão será tomada até a divulgação do edital oficial.

Sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o ministro declarou que não irá dar detalhes do calendário pois o programa ainda está em processo de mudanças, com novas regras. As inscrições costumam ser em março.

As informações foram divulgadas durante a coletiva do Ministério da Educação (MEC) sobre o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelo canal oficial do YouTube.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (16), o resultado final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os vestibulandos podem conferir sua nota pela Página do Participante

Para acessar, basta acessar o site com o login do gov.br. O resultado será publicado para participantes da última edição do Exame, que não seja treineiro. Para os treineiros, as notas têm previsão para serem divulgadas no mês de abril.

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No ano de 2023, o Enem teve a taxa de abstenção de 32% dos 3,9 milhões de inscritos. Os interessados no acesso ao ensino superior pelo Sisu (Sistema de Seção Única) podem se inscrever do dia 22 a 25 de fevereiro.

Durante a coletiva oficial de divulgação dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio, nesta terça-feira (16), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) compartilhou a média geral da edição de 2023 por área de conhecimentos.

Na área de linguagens, códigos e suas tecnologias a média foi de 516,2, a nota mínima foi 287 e a nota máxima foi 820,8. Em ciências humanas e suas tecnologias a média foi 522, a nota mínima foi 289,9 e a nota máxima foi 823, a mais baixa entre as notas máximas.

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Já matemática e suas tecnologias teve média 534,9, nota mínima de 319,8 e nota máxima de 958,6. A área de ciências da natureza e suas tecnologias teve a menor média de todas as cinco divisões, com 497,4, nota mínima de 314,4 e máxima de 868,4.

A redação teve a maior média, com 641,6, nota mínima de 40 pontos e nota máxima de 1000. Ao total, 60 participantes alcançaram a nota máxima da redação, sendo 4 delas das redes públicas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins. 

As 60 notas máximas são 7 do Rio de Janeiro, 7 de São Paulo, 6 no Rio Grande do Sul, 6 do Piauí, 6 do Rio Grande do Norte, 4 da Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 de Sergipe, 3 do Paraná, 2 no Espírito Santo, 2 de Minas Gerais, 2 de Pernambuco, 1 do Amapá, 1 do DIstrito Federal, 1 de Santa Catarina e 1 do Tocantins.

A edição de 2023 do exame teve 4.018.414 inscritos e 2.734.100 participantes, uma porcentagem de 68% de participação. Após um período de baixa, 2023 passou por um aumento na adesão de estudantes, principalmente da rede pública, em comparação a 2022. A participação de estudantes de escolas públicas foi de 38,1% em 2022 e de 46,7% em 2023.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que 60 candidatos tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.

Na edição anterior, em 2022, apenas 18 candidatos alcançaram a nota máxima. 

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Os números mostram que, do total de 60, apenas quatro candidatos são oriundos da rede pública de ensino, sendo que 40% do total dos estudantes que participaram do exame nacional são da rede pública. 

Tema 

Para o diretor de Avaliação da Educação Básica do Ministério da Educação, Rubens Lacerda, o principal motivo para o aumento de notas mil na redação foi o tema: desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.  

“Foi um tema relevante socialmente, discutido amplamente. Isso permitiu que as pessoas tivessem condição para discutir esse tema com, não vou dizer facilidade, mas uma certa fluidez. E isso permitiu o aumento das notas mil este ano.” 

 

A partir desta terça-feira (16), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 poderão acessar as notas, aravés da Página do Particiante. Para visualizar o desempenho individual, os candidatos precisam seguir passo a passo que deve ser seguido. Confira: 

 - Acesse o site do Enem

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 - Clique e, 'Página do Participante e realize o login na plataforma do Governo Federal. Informe o CPF e senha nos campos correspondentes;

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-  Selecione as imagens solicitadas ou digite os caracteres pedidos e clique em enviar. Após isso, clique na aba "Resultado" para ter acesso às notas. 

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 Espelho da redação

Os candidatos do Enem 2023 também podem visualizar o espelho da redeção, que nessa edição trouxe como temática "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil", através da Página do Participante. Para acessá-la, clique no botão “Vista pedagógica”, e, assim, será possível verificar o desempenho detalhado em cada uma das cinco competências da prova dissertativa.

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), tornou público o quantitativo de vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024 em cada uma das 127 instituições cadastradas. Ao todo são 264.360 vagas para todo o país.

Entre as universidades, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lidera a lista com 9.240 vagas, seguida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com 8.788, e a líder de vagas no Nordeste, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 7.750.

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Além da UFPB, o Nordeste também tem outras duas universidades entre as cinco instituições com mais oferta de vagas, são elas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com 7.186, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 7.012.

Na região Norte, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal do Acre (Ufac) são destaques com oferta de 2,4 mil e 2,3 mil vagas, respectivamente. O Centro-Oeste o foco é para Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com 4,9 mil vagas, e Universidade Federal de Goiás (UFG), com 4,4 mil.

No Sul, a atenção é para a Faculdade Municipal de Educação e Meio Ambiente (Fama), no Paraná, essa é a única instituição de educação superior pública municipal participante do Sisu. A Fama está com 86 vagas disponíveis.

Esta edição do programa terá oportunidades para Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a adesão de 29 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), de 2 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Dom Pedro II. 

As Redes Federais participantes com mais vagas abertas são o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), com 5.520 vagas, o Instituto Federal do Ceará (IFCE), com 5.342 e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), com 3.290.  

Calendário do Sisu em 2024

Os resultados oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão divulgados no dia 16 de janeiro. Já as inscrições para o Sisu abrem no dia 22 e seguem até o dia 25 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso na internet. Serão 127 universidades participantes e 264.254 vagas.

O resultado será divulgado por uma única chamada no dia 30 de janeiro e os convocados devem realizar suas matrículas entre os dias 1º e 7 de fevereiro. Os que não estão entre os convocados podem entrar na lista de espera entre os dias 30 de janeiro a 7 de fevereiro.

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o programa de acesso único do Ministério da Educação (MEC) que distribui vagas nas instituições públicas de ensino superior no Brasil com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, o processo abre para inscrições dos dias 22 a 25 de janeiro pelo Portal Único de Acesso na internet.

Com a proximidade do Sisu, os estudantes devem estar atentos às mudanças e funcionamento do sistema. Esta edição conta com uma nova abordagem: edição única, lista de espera válida todo o ano, mudanças na Lei de Cotas. O que não é novidade e sempre causa dúvidas é o Bônus Regional.

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O Bônus Regional no Sisu não é uma atividade nova e não acontece em todas as universidades. A bonificação serve para equilibrar a desigualdade de ensino em alguns estados e sertão do país, dando prioridade aos alunos que residem ou estudam na mesma região que a instituição. 

O Sistema de Seleção Unificada distribui vagas de âmbito nacional e que podem ser preenchidas por candidatos de qualquer lugar do país. Dessa forma, é muito comum que um estudante de grande centro utilize a chance para ingressar em cursos disputados em instituições do sertão para aumentar e, assim que se forma, retorna para sua cidade de origem.

Muitas universidades viram isso como uma dificuldade para o estado, que perde mão de obra qualificada local, e para os estudantes da própria região.

Como o bônus é aplicado

A bonificação não é acumulativa e nem parte de cotas. O aluno que reside e estudou no estado possui um “acréscimo” na sua nota do Enem, para os participantes da Ampla Concorrência. O bônus pode variar de 5% a 20%, em áreas específicas definidas por cada instituição individualmente. 

O uso dessa prática não é obrigatória e vai de cada universidade optar ou não pelo Bônus Regional. Por isso, as regras de aplicação podem variar entre elas, o aluno deve estar atento ao Documento de Adesão da instituição que deseja. Esta prática é normalmente feita em universidades localizadas no Norte e Nordeste do país. 

Confira algumas universidades que adotaram ao Bônus Regional em 2023:

Regulamentação 

Apesar de existir a alguns anos, não há uma regulamentação definitiva para o uso do bônus regional. Em 2021, o então deputado federal do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), apresentou o Projeto de Lei 3230/21 que visa determinar uma norma de atuação das universidades com a bonificação regional.

A proposta “estabelece que as instituições federais de ensino superior poderão, consideradas as vulnerabilidades regionais e sociais, conceder aos candidatos em processos seletivos um bônus entre 10% e 20% na pontuação geral obtida na nota final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”

“As diferenças regionais têm se revelado fator determinante para o acesso às oportunidades educacionais”, defendeu o autor da proposta, Capiberibe. Apesar do tempo, a PL ainda está em tramitação desde então.

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é a principal porta de entrada para o ensino superior em instituições públicas do Brasil pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, o processo terá algumas mudanças que o estudante precisa estar atento na hora de se cadastrar no programa.

O que é Sisu?

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O Sistema de Seleção Unificada é um dos programas de acesso à universidade mais disputados do governo. Os estudantes podem concorrer às vagas em instituições e cursos de todo o Brasil utilizando a nota do Enem. 

Mudanças do Sisu em 2024

Com uma forma de funcionamento já conhecida a anos, o Sisu encara uma nova abordagem para o ano de 2024 com algumas mudanças feitas pelo Ministério da Educação (MEC).

Edição Única e ingresso no segundo semestre

Todo ano, os estudantes tinham o costume de esperar pelo programa de forma semestral, como 2024.1 e 2024.2. Porém, a assessoria do MEC confirmou que o programa será anual a partir desta edição, logo ele acontecerá apenas uma vez, no início do ano. 

No caso das universidades com espaço apenas para o segundo semestre, estas vagas serão oferecidas no sistema junto com as outras logo no início do ano. Então, o estudante que, anteriormente, pretendia concorrer ao ensino superior na segunda edição, deve se inscrever logo na primeira fase.

As vagas oferecidas, o total de 264.254 oportunidades em 127 instituições públicas de todo país, irão ser todas ofertadas juntas na edição única do Sisu, mas o início do curso pode variar entre primeiro ou segundo semestre. Os professores defendem que a solução veio para diminuir as vagas ociosas:

“O que está acontecendo é que os alunos estão entrando na primeira edição, não estão gostando do curso e estão pedindo grana para a segunda edição, para o segundo curso. E aí está sobrando vaga na universidade e o governo está perdendo grana, por isso está tentando ajustar em uma única edição”, explica o professor de matemática Ricardinho. 

Ao Vai Cair no Enem, o docente detalha que, com este novo funcionamento, os vestibulandos passam a ter um foco maior no concurso específico, na quantidade de vagas específica e no período de matrícula que, a partir deste ano, será o mesmo para todos os aprovados pelo Sisu, não importa em qual período. Vale lembrar que, quem não realizar a matrícula pode perder a vaga na universidade. 

Com a Edição Única do Sisu, os convocados não poderão decidir qual semestre planejam começar, pois a seleção será feita pela classificação das notas apresentadas pelo Inep do Enem. As vagas serão oferecidas de forma conjunta, os participantes mais bem colocados começarão o curso no primeiro semestre, o restante esperará o segundo semestre.

Período amplo para lista de espera 

Ainda na tentativa de evitar vagas ociosas e em aberto nas universidades públicas do país, a lista de espera do Sisu também passou por mudanças. Agora, os não convocados na primeira chamada e inscritos na lista de espera, poderão ser chamados durante todo o ano letivo.

Isso acontece porque o período da lista se estendeu e, a partir desta edição, será anual. As vagas que não são preenchidas serão oferecidas para os participantes que declararem interesse no processo de espera, sempre seguindo a ordem de classificação do site. 

Aqueles que não forem chamados para nenhuma de suas opções e não incluírem o interesse na lista de espera entre os dias 30 de janeiro e 7 de fevereiro não serão considerados na recolocação de candidatos, mesmo se estiverem presentes no chamado principal do Sisu.

Alterações na Lei de Cotas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou mudanças na Lei de Cotas (PL 5.384/2020) em novembro de 2023. Entre elas, estão as divisões de vagas para concorrência. 

A partir deste ano, todos os estudantes irão concorrer em ampla concorrência inicialmente, mesmo se atenderem a critérios de vagas exclusivas para cotas. Após a classificação inicial, os estudantes mais bem classificados seguirão com a vaga de ampla concorrência.

Já o espaço reservado para cotistas, será aberto posteriormente para contemplar aqueles que não foram aprovados em ampla concorrência mas são beneficiados pela Lei. Anteriormente, o candidato que se encaixava como cotista, concorria apenas nas vagas de cotas, mesmo com pontuação suficiente para ampla concorrência. 

O MEC defende que, desta forma, “os esforços de todos aqueles que alcançam notas altas são valorizados, sem distinção”. Esta forma de classificação acontece na Fuvest, prova do vestibular da Universidade de São Paulo (USP).

Outra mudança aconteceu no valor para o teto da renda bruta familiar mensal per capita dos estudantes para cota na modalidade socioeconômica. A quantia exigida era de um salário mínimo e meio, em média, por pessoa da família. Agora, o valor deve ser de um salário mínimo, que deverá ser, segundo o Governo Federal, de R$ 1.412 para 2024.

O Sisu 2024 também receberá estudantes quilombolas como beneficiários das cotas, como acontece atualmente com alunos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PcDs), terá o estabelecimento de prioridade para os cotistas no recebimento do auxílio estudantil e a extensão das políticas afirmativas para a pós-graduação.

As mudanças procuram tornar o ingresso no Ensino Superior mais acessível para as pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica que querem ingressar em uma universidade, afirma a Agência Brasil.

Calendário do Sisu em 2024

Os resultados oficiais da prova do Enem serão divulgados no dia 16 de janeiro. Já as inscrições para o Sisu abrem no dia 22 e seguem até o dia 25 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso na internet. Serão 127 universidades participantes e 264.254 vagas.

O resultado será divulgado por uma única chamada no dia 30 de janeiro e os convocados devem realizar suas matrículas entre os dias 1º e 7 de fevereiro. Os que não estão entre os convocados podem entrar na lista de espera entre os dias 30 de janeiro a 7 de fevereiro.

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