Adriano Oliveira

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Conjuntura e Estratégias

Perfil:Doutor em Ciência Política. Professor da UFPE - Departamento de Ciência Política. Coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da UFPE.

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É possível nascer o dilmismo?

Adriano Oliveira, | sex, 12/08/2011 - 18:25
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Manifestações dos eleitores são observadas em momentos eleitorais ou durante o governo do ator político. Eleitores escolhem presidentes. Eleitores passam a confiar em presidentes. As escolhas possibilitam que o presidente governe democraticamente.

A confiança do eleitor para com o presidente surge durante o exercício do governo. Presidentes que adquirem a confiança do eleitor são presidentes bem avaliados administrativamente. Presidentes bem avaliados podem ser reeleitos.

FHC foi reeleito. Os eleitores avaliavam positivamente a sua administração e confiavam nele. Semelhante fenômeno eleitoral ocorreu com o presidente Lula. Embora, a média de aprovação de FHC, em seus oitos anos de mandato, foi inferior a de Lula – FHC, 30,4%; Lula, 52,26%.

A média de confiança dos eleitores em relação ao presidente Lula foi de 65,8%. No caso de FHC, 45,3%. Em razão dos indicadores “Avaliação da administração” e “Confiança no presidente” afirmo que existiu o lulismo. Entretanto, não posso afirmar que houve o fernandohenriquismo (termo por mim criado!).

Neste instante, reflito quanto à possibilidade de existir o dilmismo. Para tal, é necessário que os percentuais das variáveis “Avaliação da Administração” e “Confiança” sejam próximos aos obtidos por Lula ou superiores.

Considerando as conjunturas econômica e política e vislumbrando o que ocorrerá nos âmbitos político e econômico nos próximos três anos, não acredito que nascerá o dilmismo. Em razão disto, friso que a oposição tem chances de reconquistar a presidência em 2014.

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