O grande desafio que tenho identificado em nossos trabalhos de Consultoria de Gestão Empresarial é que a grande maioria dos gestores cria uma expectativa irreal acerca dos processos de contratação, ou seja, uma expectativa baseada em fantasias, em desejos do ideal sem considerar os fatos e realidade presentes em suas organizações. Vale ressaltar que o grande erro não é ter como desejo o profissional ideal, mas sim acreditar que o ideal tem que se tornar realidade simplesmente porque o gestor deseja.
O gestor, sempre ao contratar seus liderados, deseja que todos já venham prontos com as qualidades e competências necessárias, e estas moldadas de acordo com suas expectativas. A realidade é que a grande maioria dos seus liderados não está pronta – são profissionais talentosos, mas mesmo assim precisam ser lapidados.
Outra queixa comum é o gestor achar que não é sua responsabilidade treinar e desenvolver seus liderados. Esta é outra perspectiva altamente irreal.
No cenário apresentado, o gestor pode tomar duas decisões:
a) Deixar como está e se conformar em reclamar;
b) Tomar as rédeas da situação e criar um modelo para que sua empresa atinja a alta performance.
Caso o gestor opte pela alternativa b, vai fazer diferença entre você ser apenas mais a um chefe ou se tornar o líder de fato.
O que é necessário para que um gestor deixe de ser um chefe e trabalhe como um líder?
Para ser um líder de fato é fundamental que este atue como “Coach” dos seus liderados, e para que isso ocorra de fato é fundamental que o gestor possa:
- Contribuir para que os liderados encontrem respostas;
- Desenvolver novos potenciais;
- Gerar aprendizado;
- Ter um estilo de conversa estruturada;
- Ajudar a descobrir as competências dos seus liderados.
Uma vez o gestor adote essas práticas terá a certeza de que estará desenvolvendo seus líderes e contribuindo decisivamente para que as pessoas e a organização tenham alta performance.
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