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A artista visual Milena Travassos finaliza o ano de trabalho, realizando seu último encontro com o público. Será na próxima sexta, 15 de dezembro, na Galeria Garrido, onde a artista vai apresentar a performance inédita "Sala de jejum", desenvolvida em diálogo com o jardim da galeria.  O projeto conta com a colaboração da artista Kilma Coutinho e da intérprete de Libras, Deise Castro. O encontro com Milena Travassos é aberto ao público, a partir das 19h, na Galeria Garrido, que fica na Rua Samuel de Farias, 245, em Casa Forte.

A performance "Sala de jejum", propõe uma experiência envolvendo vários elementos sensoriais, luzes, objetos, sons e narração. Em performances anteriores, a artista já se assemelhou a formas de animais, fantasmas, monstros, para esse trabalho, desenvolveu um novo aspecto marcado pela leveza. “A ideia do jejum remete a um estado limiar, entre o sono e o despertar, estado que provocaria uma atenção dilatada”, comenta Milena. A artista antecipa que durante a performance, o jardim será convertido numa espécie de sala a céu aberto, a cultivar sensibilidades atentas.

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Milena Travassos é artista visual, pesquisadora e professora. Doutora em Comunicação (UFRJ-ECO), configuradora de imagens e criadora de correspondências. Sua produção envolve fotografia, videoarte, performance, instalação, videoperformance, videoinstalação, objeto e desenho. A cada nova pesquisa, seu corpo transforma-se em outro. O espaço em que a artista se relaciona é dado importante para a construção desse outro corpo e de seus gestos. As ideias de narração, experiência e tempo mobilizam sua atual produção. Realizou diversas exposições individuais e coletivas.

O trabalho da artista tem o incentivo cultural da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco e do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura.

Serviço

Performance “Sala de Jejum”

Onde: Galeria Garrido, Samuel de Farias, 245, Casa Forte

Quando: 15 de dezembro

Horário: 19h

Acesso Gratuito

Acessibilidade: todos os encontros contarão com a presença de uma intérprete de Libras.

Da assessoria

Em 24 de novembro de 1991 o mundo perdeu um dos maiores cantores de rock de todos os tempos, Freddie Mercury (1946-1991). O vocalista do Queen tinha apenas 45 anos de idade quando morreu, devido a complicações de HIV, deixando seus fãs e amantes da música em todo o mundo de luto. Conhecido por suas performances enérgicas, roupas extravagantes e voz poderosa, Freddie ainda é um ícone até hoje e a música do Queen é tão popular como sempre. Confira a seguir, sua trajetória. 

Em 1969, o cantor britânico se formou no Ealing Art College de Londres, onde estudou Arte e Design Gráfico. Embora sua carreira profissional tenha seguido por um caminho diferente na indústria da música, suas habilidades artísticas o levaram a participar da criação do icônico logotipo do Queen. Em 1970, os membros do Queen ensaiavam juntos regularmente e estavam prontos para se concentrar em sua carreira. Seu álbum de estreia, ‘Queen’, lançado em 1973, apresentou seu primeiro single, ‘Keep Yourself Alive’. Em uma entrevista de rádio em 1977, o guitarrista afirmou que a faixa mudou ao Mercury emprestar sua voz. Crazy Little Thing Called Love’ foi o primeiro número 1 de Mercury com o Queen na lista Billboard Hot 100, embora tenha perdido o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. O single de 1979 permaneceu no topo das paradas dos EUA por quatro semanas seguidas.  

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No início dos anos 1980, Freddie e o Queen já eram mega estrelas do rock em quase todo o mundo, quando eles embarcaram em uma turnê sul-americana chamada ‘The Game’, em 1981. No Rio de Janeiro, a banda deu um show para uma multidão de 250 mil pessoas, estabelecendo um novo recorde mundial de maior público pagante na época. Talvez a performance mais lembrada com carinho dos fãs de Freddie tenha sido o show beneficente Live Aid, em 1985, no Estádio de Wembley, em Londres.

No mesmo ano, ele atingiu um novo marco musical, lançando seu primeiro álbum solo, enquanto o Queen estava em um hiato de gravação. Ele não só alcançou muitos marcos de sua vida, mas feitos continuaram após sua morte. Foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame e UK Music Hall of Fame em 2001 e 2004, respectivamente.  

Em 2005, a apresentação ao vivo de 21 minutos do Queen foi eleita a maior da história do rock por um grupo de estrelas da música e jornalistas. Outra grande distinção que Freddie recebeu após sua morte foi dada em 2010, quando a instituição de caridade The Mercury Phoenix Trust estabeleceu uma iniciativa anula chamada Freddie For A Day, que visa preservar a vida, o trabalho e o legado fantástico do cantor. Embora não seja uma conquista profissional, a marca registrada de Mercury, seu sorriso com quatro dentes extras, tem um lugar especial para os fãs. Sua aparência única refletia a personalidade e carisma pelos quais não é esquecido. Para saber mais detalhes sobre a vida privada e o trabalho de Fredie, assista ao filme ‘Bohemian Rhapsody’ (2018).

A MTV fez um anúncio importante para quem curte o trabalho de Anitta. Nesta sexta-feira (5), nas redes sociais, o canal americano informou que a cantora brasileira irá fazer uma performance no palco do VMA (Video Music Awards). Segundo informações da revista Variety, Anitta vai cantar no evento a música Envolver.

No Twitter, a artista compartilhou com os fãs a notícia. Os seguidores da funkeira ficaram radiantes quando souberam da novidade. "Mais uma 'primeira brasileira' pra sua coleção, mamãe! Eu tô tão orgulhosa de você e da gente", comentou um dos internautas.

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Além de cantar na premiação, Anitta concorre na categoria Melhor Artista Latino. O VMA será transmitido ao vivo do Prudential Center de Nova Jersey, nos Estados Unidos, no dia 28 de agosto.

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Mulheres estão alcançando o protagonismo dentro de diversos campos artísticos, de diversas formas, e elas ainda têm muito a conquistar. Na literatura, a MC e poeta Shaira Mana Josy criou o projeto de competição Slam Dandaras do Norte, do qual participam mulheres que se expressam por meio da poesia, do hip hop, do rap, do grafite e também da fotografia.

A artista conta que, por vir do movimento do hip hop, especificamente do rap (rhythm and poetry, ou ritmo e poesia), percebeu que escrever e declamar poesias potencializava o trabalho delas e se tornou uma necessidade. “Na poesia podemos expressar nossas inquietações, revoltas e mandamos mensagens com temas diversos, principalmente pelo fato de não ser uma poesia qualquer, e sim a poesia marginal ou periférica”, diz.

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Shaira acrescenta que na poesia cabe tudo e todos param para ouvir, refletindo sobre o que ouvem. Elas notaram uma explosão de saraus poéticos, a inclusão de poetas em eventos musicais e uma procura considerável pela arte e pela escrita delas nas academias.

Segundo Shaira, o Slam Dandaras do Norte abriu as portas para uma nova era de empoderamento feminino, já que até 2021 o projeto era exclusivo para as mulheres. “Conquistamos o respeito até das pessoas que já trabalhavam com a literatura mais tradicional”, complementa.

Para que a arte local seja mais valorizada, Shaira defende políticas públicas permanentes que possibilitem o acesso a editais que fomentam a arte e a desburocratização destes. “Na maioria das vezes puxamos do nosso bolso para comprar equipamentos como caixa amplificada, microfone, criar a identidade visual e divulgar o slam”, relata.

Shaira releva que o movimento já passou por momentos difíceis, com assédio e ataques machistas durante algumas apresentações. “Muitas coisas que abordamos ferem o orgulho da sociedade conservadora, racista, que tenta esconder seus preconceitos, e tentar nos calar é a solução”, aponta a artista.

Shaira fala sobre a influência que a arte delas tem em outras mulheres, que na poesia se identificam de alguma forma, expressam o desejo de participar do slam (do inglês slam poetry, uma competição poética) ou querem mostrar as próprias escritas. “No início é sofrido porque elas têm medo, mas aos poucos vão ganhando confiança, sentindo-se acolhidas no Dandaras do Norte, e quando menos esperamos, já estão declamando, cantando e publicando suas escritas”, conta.

A artista reafirma o propósito do slam de ser um espaço de proteção, incentivo e de fortalecimento das mulheres através da escrita poética. “Esse espaço já está demarcado e quando se ouve falar do Slam Dandaras do Norte, já se compreende a presença feminina e sua importância no processo de fortalecimento da arte produzida por mulheres”, conclui.

Veja, aqui, documentário sobre as Dandaras do Norte.

Por Carolina Albuquerque, Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Karoline Lima (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

No último domingo (6), Luísa Sonza apresentou ao vivo, pela primeira vez, a canção ‘Café da Manhã’, sua parceria com Ludmilla. A apresentação da cantora, durante um show no parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, chocou os fãs e dividiu opiniões na internet. O motivo: Sonza cantou e dançou apenas de biquíni e abusou da sensualidade em cima de uma cama cenográfica. 

Durante a performance, Luísa contou com a ajuda de seus bailarinos para ir se desfazendo do seu figurino. Apenas de biquíni, a cantora apresentou a música inédita e mostrou sua coreografia. Rebolando muito, e dançando em cima de uma cama posicionada no palco, ela chocou os fãs e dividiu opiniões.

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Após os vídeos da apresentação caírem nas redes sociais, o nome de Sonza virou um dos assuntos mais comentados da internet. Enquanto alguns a elogiaram, outros a criticam dizendo que ela estaria exagerando.“Impactado com a Luísa Sonza”; “A sociedade não esta preparada pra uma mulher igual a luisa sonza. E enquanto eu viver passarei pano pra essa gostosa”; “Luisa Sonza ta faltando só se masturbar no palco, pelo amor de deus mulher te preserva”; “Amo a luisa sonza, mas o que ela tá fazendo já deixou de ser empoderamento, agora nada mais é do que uma performance extremamente sexualizada do corpo feminino que não tem objetivo nenhum além de fornecer material PRA HOMEM consumir”.

Um espetáculo de iluminação artística que revela o luto da partida materna durante a pandemia de covid-19, baseado em experiências pessoais da artista. A iluminadora Malu Rabelo apresenta o projeto "Poética da partida - uma herança de luz para Theo & Lucca" no seu canal do YouTube, com estreia no próximo sábado (25), às 20 horas. O projeto foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc, via Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

O projeto consiste na revelação poética e lúdica da partida repentina da figura materna de dois garotos em tempos pandêmicos. O vídeo-espetáculo utiliza a linguagem da iluminação cênica para transmitir mensagem.

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O produto final desse projeto consiste num vídeo performance do processo de construção que vai registrar a história da família que vivenciou essa experiência de perda, fazendo do objeto luminoso construído, a gambiarra de luz, uma árvore genealógica que mostrará a importância da conexão energética entre pessoas.

“A inspiração pra essa instalação e vídeo performance do processo de construção das gambiarras vem de uma experiência vivida, que foi a partida repentina de um pessoa querida, no caso minha cunhada Thamis. Ela era a mãe dos meus sobrinhos, Theo (de 5) e Lucca (de 2 anos). Logo depois disso, foi meu pai, a covid o tirou de nós”, conta Malu sobre o processo que a levou ao espetáculo.

Malu Rabelo é a idealizadora do projeto. Iluminadora há 10 anos, já atuou em diversos espetáculos. “A iluminação é além da estética, ela é uma linguagem, conta uma história, a iluminação cênica é a aplicação da luz na cena como elemento de transformação”, conta.

O espetáculo ficará disponível para o público no link do YouTube para apreciação.

Serviço 

Espetáculo ""Poética da partida - uma herança de luz para Theo & Lucca".

Estreia no dia 25 (sábado), às 20 horas, no canal do Youtube. 

Link: https://youtube.com/channel/UCfyUAFa6xwXPEDCHcuNs70Q

Mais informações: 982747447.

Por Leandro Oliveira, da assessoria do espetáculo.

CORPO 95 é uma vídeo-performance que mostra as singularidades e pluralidades de três artistas, baseando-se nas suas vivências. Diante de uma câmera de celular, corpos negros, interioranos/periféricos e pertencentes à comunidade LGBTQIA+ trazem suas trajetórias desde seus nascimentos até a chegada da pandemia do vírus da covid-19.

Os corpos têm algo em comum: vieram ao mundo no ano de 1995. De forma poética, uma unidade nasce entre as ações dos artistas em cena, de maneira que cada performance possa ser compreendida tanto separada quanto agregada em um só corpo. “Esta performance traz, também, falas de mulheres importantes em nossas vidas, sobre momentos marcantes que ocorreram no ano de 1995”, destacam os performers.

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O trabalho cria diversas formas de compreensão e interpretação para o público. CORPO 95 é um projeto realizado pelo grupo Zecas Coletivo de Teatro, selecionado pelo edital nº 10/2020 de 15 de julho de 2020 - Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará.

Serviço

Vídeo-performance CORPO 95.

Estreia: dia 8 de março, no canal do Youtube do Zecas Coletivo de Teatro, e no dia 12 de março no instagram do grupo.

Horário: 20h.

Ficha técnica:

Performers: Brenda Lima, Miller Alcântara, Victória Souza.

Narração: Marciane Santos, Márcia Simone e Socorro Gomes.

Criação e Produção: Brenda Lima, Miller Alcântara e Victória Souza.

Câmera: Assucena Pereira e Miller Alcântara.

Maquiagem: Assucena Pereira.

Arte gráfica e edição de vídeo: Miller Alcântara.

Assessoria de imprensa: Lucas Corrêa.

Fotografia: Assucena Pereira.

Por Lucas Corrêa.

 

A ancestralidade familiar do artista bragantino Paulo César Jr. se mistura com o processo de produção da farinha de mandioca na vídeo-performance “Mani”, realizada pela Correnteza Produções. O projeto, selecionado pelo Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará, traz memórias familiares do performer que atravessam gerações e envolve, também, a produção de derivados da mandioca.

A performance desenvolvida na casa de familiares de Paulo mostra a força das relações afetivas presentes nas raízes do artista, fincadas entre Bragança e Tracuateua, na região nordeste do Pará. “Falar desse lugar ancestral e evidenciar as origens da minha família, trazendo para a cena minha avó e meu tio-avô, ilustra a realidade de inúmeras famílias da região que também têm origens ou permanecem vivendo e trabalhando nos campos”, disse o artista. 

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Durante o processo criativo, Paulo César Jr. teve diversos diálogos com sua avó, Antonia Santos, e com seu tio-avô, Reinaldo Silva, sobre memórias, sentimentos e ações que remetem ao cotidiano dos habitantes da região. As conversas inspiraram a visualidade e o roteiro da vídeo-performance, que exalta a beleza da paisagem da região, composta por açudes e plantações de mandioca.

A força das raízes familiares que atravessa todo o trabalho está presente, também, nas raízes da mandioca (Ou Mani-Oca, segundo as linguagens dos povos indígenas), cuja planta pode ser, ao mesmo tempo, veneno ou cura para quem a consome. A dualidade se faz presente na sociedade contemporânea, observa o artista, na qual certos padrões de comportamento podem ser um veneno para os corpos que dela fazem parte, mas que podem ser curados numa revisita às memórias e ancestralidades.

Serviço

Vídeo performance "Mani".

Data: 12 de março.

Local: Facebook, Instagram e Youtube da Correnteza Produções.

Horário: 10 horas.

FICHA TÉCNICA:

PERFORMER: Paulo César Jr.

ENTREVISTADA: Antonia Santos

ENTREVISTADO: Reinaldo da Silva

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Romeu Figueiró Jr.

FOTÓGRAFA: Thais Martins

ASSISTENTE DE CÂMERA: André Romão

DIRETOR DE FOTOGRAFIA E EDITOR: San Marcelo

DIREÇÃO COREOGRÁFICA: Julius Silva

CONFECÇÃO DOS FIGURINOS: Nice Silva

ASSESSOR DE IMPRENSA: Lucas Corrêa 

DESIGNER: Wan Aleixo

VÍDEO: Sapucaia Filmes

DANÇA: Studio de dança Step by Step

PRODUÇÃO:  Correnteza Produções

Projeto selecionado pelo Edital Nº 010/2020 de 15 de julho de 2020 -  Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará.

Por Lucas Corrêa.

 

A cantora e performer canadense Grimes anunciou que, como parte de um novo projeto de arte, participará de um leilão virtual em que oferecerá um pedaço de sua alma. A performance fará parte da exposição "Selling Out" assinada pela artista e disponibilizada pela Gallery Platform Los Angeles, na California, entre 28 de maio e 3 de junho, e pela Maccarone Los Angeles, entre 28 de maio e 3 de agosto.

A princípio, a ideia era colocar o "produto" com o valor fixo de US$ 10 milhões (cerca de R$ 53 milhões), projetando que ninguém compraria o item. Entretanto, por conta da pandemia de Covid-19, Grimes retirou o preço fixo e concordou que sua alma será de quem der a melhor oferta.

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Além da obra exótica, serão disponibilizadas 30 reproduções de artes por US$ 500 cada, diversos desenhos da própria artista feitos em papel, com valores entre US$ 2 e US$ 3 mil, e o item mais caro, os arquivos do avatar digital WarNymph, que Grimes criou a partir de seu próprio corpo, entre US$ 5 e US$ 15 mil dólares.

 

O Grupo Totem chega a Olinda, neste sábado (7), para fazer uma demonstração da pesquisa que dará sustentação a seu novo trabalho, com estreia marcada para 2020. O evento Metaformismo de (R)existência acontece na Rua de São Bento, na Cidade Alta, e contará, também, com mesa de conversa com as participações de Angélica Costa, Alexandre Nunes e Fred Nascimento. 

O público poderá conferir um pouco do que o Totem vai apresentar em 2020. Os atores farão uma demonstração da pesquisa que está servindo como embrião do seu próximo trabalho. Além disso, haverá a mesa Teatro, performance e ritual: encontros, cruzamentos, com debate acerca do mundo teatral.

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O evento conta, ainda, com o lançamento do livro Grupo Totem – A Infecção Pela Performance e a Encenação Performática, de autoria de Fred Nascimento, fundador do grupo. A publicação fala sobre a criação do Totem, a estética do teatro alternativo e a chegada da performance em Pernambuco. Fred participa de uma sessão de autógrafos.

Serviço

Metamorfismo de (R)existência

Sábado (7) - 18h às 21h

Rua São Bento, 344 - Cidade ALta (Olinda)

Gratuito 

 

A MTV irá reunir nesta segunda-feira (26) estrelas do pop internacional em mais uma edição do Video Music Awards. Logo mais no Prudential Center, em Nova Jersey, os astros da música irão fazer a alegria dos fãs com performances intrépidas no VMA, cheias de atitude.

Camila Cabello, Miley Cyrus, Missy Elliott, Taylor Swift, Normani e J Balvin são alguns dos nomes que prometem agitar o palco da cerimônia. Para entrar no clima, o LeiaJá separou dez apresentações icônicas que contribuíram para a história da premiação musical.

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Madonna - Vogue (1990)

Nirvana - Lithium (1992)

Britney Spears - I'm a Slave 4 U (2001)

Britney Spears, Christina Aguilera, Madonna e Missy Elliott - Like a Virgin (2003)

Lady Gaga - Paparazzi (2009)

Beyoncé - Love on Top (2011)

Bruno Mars - Valerie (2011)

Adele - Someone Like You (2011)

Ariana Grande e Nicki Minaj - Side To Side (2016)

Demi Lovato - Sorry Not Sorry (2017)

Sobretudo homens, transeuntes gritavam: “sai daí”, “que p* é isso”, “vão pra casa”. Intrépidas, dez ativistas do Coletivo Rua das Vadias mantiveram-se enfileiradas por alguns minutos sobre uma das faixas de pedestre da Ponte Duarte Coelho, interrompendo o trânsito para que sentidos além das buzinas e vaias circulassem. Assim, a população precisou parar e escutar os vagidos emitidos pelo grupo, carregando baldes na cabeça e corpos ensopados de tinta guache vermelha. A dor das mulheres foi exposta no coração do Recife que, a ela, reagiu com indiferença e pressa para chegar a algum outro lugar.

Intitulada 'Rojas', a performance contou com convocatória pública nas redes sociais, aberta a mulheres cis e transgênero. Focado em desenvolver ações voltadas para temáticas de gênero e sexualidade, o Rua das Vadias já havia realizado perfomances como “Afetus” e “Água Dura”, também apresentado no Centro do Recife, na Marcha das Vadias de 2019. “Mais do que nunca o corpo se move contra censuras, preconceitos e machismos, vamos às ruas. Nossos corpos são do mundo, compõem as atmosferas caóticas das esquinas, das vielas e avenidas”, escreveu o grupo, em postagem nas redes sociais.

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Alguns registros da perfomance Rojas:

Em convocatória pública, grupo pediu que artistas vestissem roupas claras e levassem baldes para a ação. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Escalada como uma das apresentadoras do Costume Institute Gala, o MET Gala, no Metropolitan Museum of Art, nos Estados Unidos, Lady Gaga escolheu não só um, mas quatro looks para desfilar pelo tapete vermelho, nesta segunda (6). A diva pop desfilou diferentes modelitos, numa espécie de performance, que terminou com ela apenas de calcinha e sutiã.

A passagem pelo tapete vermelho do MET Gala é bastante esperada pelo público e pelos fashionistas de plantão. Por ele, famosos costumam desfilar com looks grifados e que acabam repercutindo na imprensa de todo o mundo. Todo ano, o baile ainda conta com uma exposição de moda, ligada ao tema da edição.

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Quem estava com saudades de ver Madonna nos palcos das premiações pode matar um pouquinho dessa falta na noite da última quarta-feira, dia 1º. Isso porque a cantora fez jus à sua coroa de rainha do pop durante apresentação no Billboard Music Awards ao fazer sua primeira performance de Madame X, seu novo álbum que será lançado no dia 14 de junho.

Cantando Medellín ao lado do cantor Maluma, ela mostrou que ainda está com tudo e fez uma apresentação para lá de sexy. Com uma performance com diversas projeções dela mesma em caracterizações iguais às do clipe da música, ela usou hologramas e aproveitou para apostar em uma cinta-liga, que foi tirada por Maluma durante a cantoria. Quer mais? Pois a cantora ainda levou para o palco um chicotinho para usar com o cantor. Uau!

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Aliás, o cenário da performance recriou a atmosfera do clipe, trazendo ao palco uma festa cigana. Com isso, Madonna se jogou na coreografia com os bailarinos e nas cenas sensuais com Maluma.

Uma estudante e artista da periferia recifense está pedindo ajuda, na internet, para representar suas origens no exterior. Suzana Amorim foi selecionada para participar de uma Residência Artística, no mês da mulher, março, em Paysandú, Uruguai. Lá, ela poderá mostrar seu trabalho a nível internacional, mas, para isso, precisa de apoio para comprar as passagens aéreas. Uma campanha de financiamento coletivo foi lançada para que a jovem alcance esse objetivo.

Suzana tem 27 anos e há cinco trabalha artisticamente no campo da performance. Mulher, negra, periférica e estudante de Artes Visuais, a jovem trata, em sua arte, de temas que permeiam sua realidade e a de diversas mulheres negras, como racismo institucional e a saúde mental dessas mulheres.

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Ela pretende levar ao Uruguai a performance Insight Negro, obra que discute a saúde mental da mulher negra e que está entre os 19 trabalhos selecionadas para participar da residência Artística La mirada que se mira a sí misma. Para ajudar no custeio do seu translado, Suzana lançou uma campanha de financiamento coletivo, que visa arrecadar o valor de R$ 3. 500. A campanha fica no ar até o dia 23 de março.

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A performance Macaquinhos, que explora os tabus em relação ao ânus volta a entrar em cartaz, apesar de toda a polêmica que possa levantar. A apresentação única será no próximo sábado (16), às 21h, na cidade de São Paulo.

Macaquinhos foi criado em 2011 e desde então vem levantando discussões e controvérsias. A performance usa o nu e o ânus como metáfora para falar sobre o desequilíbrio social entre os países do hemisfério sul e os emergentes. Muitas pessoas acusaram o espetáculo de ser pronográfico, ainda assim, ele já passou por cidades como Salvador, Hamburgo, Frankfurt e Viena.

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Agora, Macaquinhos será apresentado novamente, no próximo sábado (16), com mais pessoas participando da performance - uma vez que o coletivo que encena a obra abriu o espetáculo para pessoas que tinham vontade de atuar. Assim sendo, serão 20 pessoas em cena, 12 a mais do que havia no projeto inicial.

Serviço

Macaquinhos

Sábado (16) | 21h

Rua Palmorino Mônaco, 540

R$ 15

O Grammy 2019, que acontece no próximo domingo, dia 10, já está recheado de polêmicas. Após uma suposta lista dos vencedores ter sido vazada, a premiação não contará mais com a performance e nem a presença de Ariana Grande, que teria se desentendido com os produtores do evento.

Segundo informações da Variety, uma fonte próxima diz que a cantora se sentiu insultada após produtores pedirem para que ela não cantasse 7 Rings, o mais recente single de seu próximo álbum, chamado thank u, next, e que será lançado na sexta-feira, dia 8. Em determinado momento, eles até chegaram a um acordo, sugerindo colocar 7 Rings em um medley - uma mistura de pedaços de várias músicas -, contanto que a segunda canção fosse escolhida pelos produtores.

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A fonte ainda acrescentou que essa exigência não foi estipulada para outros artistas que vão se apresentar no evento, mas sim, somente para Ariana.

Lembrando que a cantora está sendo indicada em duas categorias: melhor performance de pop, com God Is a Woman, e melhor álbum pop, por Sweetner, lançado em 2018.

A estrela teen pode não marcar mais presença no Grammy, mas a premiação confirmou também outros artistas que subirão ao palco! Dentre os nomes divulgados estão Lady Gaga, Ricky Martin, Camila Cabello, Cardi B, Miley Cyrus, Post Malone com o Red Hot Chili Peppers, Shawn Mendes, Janelle Monáe, Travis Scott, St. Vicent, Dua Lipa, além de um tributo para Aretha Franklin, que morreu em 2018.

Ousado, inusitado, dançante, alto-astral é o mínimo que se pode dizer do show que vai balançar as estruturas do casarão da Casa do Fauno neste fim de semana. E quem vai aterrissar no palco do espaço gastronômico e cultural do Reduto, neste sábado (26), é ninguém mais, ninguém menos que a drag queen Dona Sandra, também cantora e apresentadora, com o show “Drag no Brega”. O início será às 22 horas, com ingressos a R$ 15.

Dona Sandra, cuja carreira musical começou na virada de 2014 para 2015, oferecerá ao público uma amostra do seu novo espetáculo musical, que está sendo ensaiado e com o qual, em breve, empreenderá uma turnê. “Drag no Brega” – ainda o nome provisório do show – contém músicas autorais do EP lançado por ela em 2017 e traz, também, material novo.

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Dentre as músicas lançadas por Dona Sandra, do final de 2018 para cá, estão três cujos clipes podem ser vistos no YouTube: “Bumbum batendo”, uma mistura de reggaeton com batidão de brega; “Tremendo o paredão”, um tecnobrega da pesada com participação da diva do gênero Keila Gentil; e “Dançando merengue”, um merengue, como o nome já diz, com participação da banda Xeiro Verde – esta lançada por último, já no mês de dezembro.

Em sua performance no palco, Dona Sandra terá a companhia da DJ Daniela, no sampler, com quem trabalha em sintonia fina. “Todas as músicas que vou apresentar eu mesma compus, a não ser uma que foi feita em parceria com uma amiga”, revela. Serão mais ou menos 90 minutos de apresentação. “Aviso logo: em show meu ninguém fica sentadinho, comportadinho, paradinho, viu? Vou botar todo mundo pra dançar”, promete.

A música de Dona Sandra é, de fato, um convite a soltar o corpo e deixar-se levar pelos ritmos que ela mistura com verve, suingue e uma dose generosa de bom humor. A artista conta que seu primeiro EP já tinha uma atmosfera sonora de boate, tipo festa mesmo, com batida eletrônica e letras insinuantes que convidam o ouvinte a cair na pista. No segundo EP eu trago mais batidas ainda do que no primeiro, mas sem perder essa vibe, essa pegada, esse alto astral, porém com um certo predomínio do tecnobrega”, detalha.

É importante que o público saiba, observa a artista, que Dona Sandra é uma identidade artística que só existe no palco. Fora dele, sem as roupas e a maquiagem extravagantes com as quais se apresenta, a drag queen abre espaço para seu criador, o publicitário Fabrício Figueiredo, de apenas 23 anos, especializado em design gráfico e marketing. “Eu uso a drag apenas para mostrar minha arte. Não sou Dona Sandra o tempo todo. E quem sou eu, de fato? Olha, sou um rapaz como outro qualquer. Há quem diga que sou até bonitinho, há quem diga que nem tanto”, ironiza.

Fabrício, que foi ator de teatro por cinco anos, conta que Dona Sandra nasceu na ribalta, em uma peça homônima – ou seja, intitulada “Dona Sandra” – dirigida por seu primo Bruno Torres. “A personagem era uma vendedora de tacacá, moradora da periferia de Belém, que tinha o sonho de virar estrela pop. Até que um dia o milagre acontece, mas somente no plano onírico, não na vida real”, conta.

Na época – virada de 2014 para 2015 –, para divulgar a peça, Fabrício destacou apenas uma cena musical do espetáculo e apresentou-a à parte sempre que encontrava ocasião.  A resposta do público foi tão boa, mas tão boa, que Dona Sandra, aos poucos, ganhou vida própria e virou o projeto artístico-musical que é agora.

 Perguntado se não é muita ousadia, em plena onda neoconservadora, investir numa identidade artística como a de Dona Sandra, com imagem pansexual, atitude e discurso provocadores, Fabrício reflete e conclui: “Acho que ser artista neste momento é carregar uma responsabilidade ainda maior. O público conservador, bem, esse não te aceita de qualquer jeito – não tem conversa. Mas quem compreende a nossa música, a nossa proposta e a nossa atitude, e muita gente compreende, pode ter certeza, não espera menos da gente. São pessoas que, como nós, querem resistir ao conservadorismo. Então vamos resistir juntos, né? E a música faz essa ponte, a música é o elo que nos une e nos fortalece numa resistência ao retrocesso que, agora, na minha opinião, é mais necessária do que nunca”, diz Dona Sandra – a face artística, ousada e criativa de um rapaz latino-americano, esclarecido e destemido, chamado Fabrício Figueiredo.

Serviço

Show: Drag no Brega

Artistas: Dona Sandra

Local: Casa do Fauno

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém

 Data e hora: 26 de janeiro de 2019, sábado, 22h

Ingresso: R$ 15

 Informações: (91) 99808-2322

Da assessoria do evento.

 

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O projeto feminista Dandaras do Norte é um grupo de slam (performance competitiva poético-musical) itinerante criado no final 2016 e é composto por 20 mulheres que atuam na poesia, hip hop e como Dj. O coletivo tinha como objetivo, num primeiro momento,  garantir o protagonismo feminino no hip hop. Atualmente, possui um amplo público que acompanha e participa das disputas.

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As composições do coletivo são autorais, tanto no hip hop quanto na poesia, e falam sobre temas variados que abrangem as realidades vividas por cada uma das integrantes, como regionalismo, vivência lésbica, viver sem violência, liberdade. “Tudo que se canta, tudo que se recita é muito pessoal, parte das nossas vivências. E cada uma aborda na sua poesia um tema diferente. Eu, pelo menos, falo da não violência contra a mulher, relações étnico-raciais, de política e tantos outros temas. Depende muito do momento”, disse Shaira Mana Josy, uma das integrantes do coletivo. Em uma das suas apresentações, o grupo já teve uma interferência inconveniente de um homem que se levantou e começou a falar de seus genitais. “Foi algo muito chato, os próprios seguranças tentaram convencê-lo a sair do local e ele não queria sair”, relembrou a artista.

Muitas mulheres, ao terminar o slam, a disputa artística, procuram as integrantes para conversar e dizer que o movimento é muito importante para elas, que desejam fazer parte de alguma forma e que se sentiram representadas nas poesias, nas letras das músicas. “A importância do movimento está em poder fechar um trabalho que dê segurança para as mulheres e ao mesmo tempo que elas conseguem se fortalecer, aumentar sua autoestima. A partir daí poder produzir e enfrentar outros espaços, acreditando que seu trabalho é tão importante quanto o de qualquer outra pessoa”, explicou Shaira Mana.

O grupo Dandaras do Norte já viajou por algumas cidades do Brasil, entre elas Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Também é procurado para participar de pesquisas sobre o trabalho que produz. “As pessoas querem nos ouvir e entender como é que nós produzimos esse tipo de trabalho, quais são nossas inquietações. E dentro da academia também tem muita gente procurando para desenvolver dissertações, TCC, artigos para saber quem somos nós e de onde que vem essa força do coletivo”, relatou a poetisa. 

O Dandaras do Norte participa do evento Bike Anjo, nesta quinta-feira (15), ao lado da Casa das Artes. A apresentação será de 11 às 11h45.

Por Wesley Lima.

 

No livro de Gênesis, na Bíblia, a cobra é o símbolo do pecado responsável por destruir o paraíso celestial. De lá para cá, o réptil tornou-se sinônimo de repulsa para quem não deseja ter nenhum contato presencial e palpável.

Focando no entretenimento, alguns músicos já se arriscaram a pegar no bichinho rastejante, assim como a cantora Anitta, que lançou o clipe da música "Veneno" cercada de diferentes cobras.

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Há 17 anos, o mundo parou quando Britney Spears se apresentou com uma Píton no palco do Video Music Awards (VMA), premiação da MTV, através do hit "I’m a Slave 4 U". Relembre cinco performances que repercutiram com cobras em destaques.

Britney Spears - I'm a Slave 4 U

Anitta - Veneno

Taylor Swift - Look What You Made Me Do

Wanessa - Loko

É o Tchan - Ralando o Tchan

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