Cibelli Pinheiro

Cibelli Pinheiro

Trabalho sem Fronteiras

Perfil: Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho em Portugal com Mestrado em Gestão Empresarial pela UFPB e licenciatura em Comunicação Social - Relações Públicas. Consultora em Comunicação Organizacional e Coordenadora Geral do Núcleo Distrital de Braga da Associação Pessoas@2020 (Portugal). Atualmente realiza um trabalho de apoio aos brasileiros que pretendem morar, trabalhar ou estudar em Braga (www.bebraga.pt)

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Trabalho sem Fronteiras

Cibelli Pinheiro, | ter, 06/08/2013 - 10:32
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Quem já não ouviu falar sobre “Carreiras sem Fronteiras”? Assim como “ciências sem fronteiras”, “médicos sem fonteiras”, “repórteres sem fronteiras”, enfim, são muitos os títulos para designar projetos, organizações não-governamentais, conceitos sobre ações que vão além do nosso “mundinho”.

Carreira sem Fronteiras

O conceito de “Carreira sem Fronteiras”, inicialmente usado nos EUA em 1993 pelo professor de Estratégias e Negócios da Universidade Suffolk, Michael Artur, define a carreira a partir de “movimentações físicas e psicológicas” que uma pessoa tem ao longo da sua trajetória de trabalho. O termo tem sido utilizado não apenas com o significado de uma carreira traçada para além do seu país de origem, ou seja, não restrito apenas às questões geográficas, mas a tudo que realizamos ou pretendemos realizar em prol da nossa carreira, tudo que aprendemos dentro e fora do ambiente de trabalho, as nossas experiências individuais, remuneradas ou não. Tudo vale!

Nossa Experiência

Isso me lembra alguns depoimentos que recebi de alunos que participaram dos meus cursos sobre “Como se preparar para o mercado de trabalho”. Geralmente quando tratávamos sobre o assunto CURRÍCULO, aos menos experientes – que diziam não possuir experiência alguma, pois não tinha o registro em sua carteira de trabalho – a minha pergunta invariavelmente era: “E o que você tem feito nestes últimos tempos? Não tem feito nada? Tem ficado apenas em casa assistindo à TV?!?” E normalmente a resposta era: “Não! Tenho ajudado aos meus pais no mercadinho… tenho vendido produtos de beleza… tenho organizado os eventos da família… tenho contribuído com projetos na escola…” E muitas e muitas outras atividades profissionais surgiam (venda, consultoria de beleza, empreendedorismo etc), mesmo que não registradas em carteira. Isso não é fazer nada? É perder tempo? Não! São nossas experiências e ninguém pode nos tirar.

Aproveite agora para refletir sobre essas e outras questões abordadas no filme Vida Maria: http://www.youtube.com/watch?v=zHQqpI_522M

Portanto, as experiências que você teve ao longo da vida, tanto pessoais como profissionais, devem ser consideradas no seu currículo, como por exemplo, participar como voluntário em associações, conselhos e outras entidades sem fins lucrativos, ajudar aos seus pais no negócio, suas viagens ao exterior para estudos ou lazer, suas atividades esportivas e hobbies, escrever para um portal ou blog, dentre tantas outras, inclusive “desenhar nomes”!

Emprego ou Trabalho?

Pensando nesse assunto, surgiu a ideia de tratar de um tema não tão novo, mas inovador, cujo título denominei “Trabalho sem Fronteiras”, nome dado a esse espaço de interação com você no portal LeiaJá, um espaço para quem deseja ampliar sua visão, conhecimentos e práticas do mundo do trabalho.

Antes, uma primeira questão para refletirmos é: quando falamos sobre “trabalho” não estamos tratando de “emprego”. O termo “Empregabilidade” foi muito usado para falar sobre o valor do profissional para o mercado de trabalho, se ele é “empregável”, se tem boas oportunidades para conseguir um emprego. Nos últimos anos, no entanto, esse termo tem sido substituído por “trabalhabilidade”, que nada mais é do que a capacidade que alguém tem de conseguir trabalho pelas suas competências, conhecimentos e habilidades, independente de ter um vínculo empregatício ou não, quer seja trabalho temporário, trabalho por projetos, home-office, trabalho em tempo parcial, teletrabalho, trabalho por conta própria, prestação de serviços, trabalho voluntário… Resumindo, quem tem um emprego, trabalha (ou pelo menos deveria)! E quem tem um trabalho, não necessariamente tem um emprego formalizado.

Com a trabalhabilidade o profissional passa, então, a ser o único responsável pela sua carreira, mas esse é um assunto que falaremos depois.

Nosso Convite

Como o trabalho não tem fronteiras, convidamos você, a refletir conosco sobre os diversos e abrangentes temas voltados para sua carreira e trabalho. Caso deseje sugerir outros temas, entre em contato conosco através do e-mail: cibelli@soldesenvolvimento.com.br.

Até lá!

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