Aldo Vilela

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Jornalista

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Governadores do Nordeste queriam se aproveitar da prisão de Lula para angariar votos, foram barrados

Aldo Vilela, | qua, 11/04/2018 - 11:00
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A verdade é essa, os governadores do Nordeste queriam ganhar pontos junto ao eleitor indo visitar o ex-presidente Lula em Curitiba. Claro que eles ficaram frustrados por terem sido barrados em visita a Lula, governadores afirmam ter registrado “indignação” na Polícia Federal. O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) afirmou, ontem, que os dez chefes de Executivos estaduais também deixaram carta em apoio ao ex-presidente. A juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba negou pedido para a realização do encontro na Sala Especial em que o petista cumpre pena. Todos inclusive o governador de Pernambuco Paulo Câmara gravaram vídeos em apoio e justificando a ida a Brasília. O ministério Público Federal deveria cobrar destes governadores explicações pois eles deixaram o dia de trabalho em seus estados, gastaram dinheiro público em uma ação meramente política e de interesse deles. Em ano de eleição querem tirar proveito de tudo e garantirvotos em seus respectivos estados.

STF na pauta de novo

O STF deve debater nesta quarta (11) tema que pode alterar a correlação de forças na corte. A discussão está embutida no caso do preso Paulo Maluf e versa sobre a possibilidade de decisões monocráticas de ministros serem alvo de habeas corpus.

Ação

A medida pode ser expressamente autorizada. O tema divide o tribunal. Uma ala acha que o recurso levará à autofagia. Outra, o vê como uma via rápida para levar decisões polêmicas ao plenário, reparando eventuais excessos.

STF

O ministro Dias Toffoli abriu a discussão que  impetrado pela defesa de Paulo Maluf contrariando decisão transitada em julgado de Edson Fachin. Este, aliás, relator da Lava Jato no Supremo, poderia se tornar o principal alvo de uma mudança no entendimento padrão da corte.

Entendimento

Se a corte entender que cabe pedido de habeas corpus contra decisão de ministro, abrirá uma avenida para questionamentos de demais ministros. A possibilidade de um ministro poder, na prática, cassar a decisão de outro pode ampliar o embate entre os integrantes da corte, mas também antecipar a chegada de casos controversos ao plenário.  

Agora vez de Alkmin

A nova força-tarefa da operação lava jato  em São Paulo começou a botar pressão  no PSDB. Em apenas dois meses, a equipe de procuradores denunciou e prendeu um operador vinculado aos tucanos e, agora, busca conexões entre desvios no governo paulista e o financiamento de campanhas passadas do agora candidato a presidência do Brasil Geraldo Alkmin.

A política do ridículo

Deputados do PT estão pedindo autorização ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para mudarem seus registros na Casa e incluírem o nome “Lula” como parte de seus sobrenomes.

Entenda

O líder da sigla, Paulo Pimenta (RS), passará a ser “Paulo Lula Pimenta” se o requerimento for autorizado. Carlos Zarattini (SP) será “Carlos Lula Zarattini”. O deputado explicou que a decisão foi tomada em reunião da bancada e os deputados foram orientados a fazer requerimentos individuais com os pedidos. “É para marcar um protesto, é uma coisa simbólica”, disse Zarattini.

A saga de FBC

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) destacou no Plenário do Senado, que a segurança pública no estado de Pernambuco foi “destruída”. “Uma política que foi referência para o Brasil, referência internacional para diversos órgãos que acompanharam a implantação pelo Pacto pela Vida; mas que, nos últimos três anos, sofreu uma grave interrupção”, lamentou.

Criticas ao Governador Paulo Câmara

O vice-líder do governo no Senado também ressaltou que, em três anos, Pernambuco registrou 17 mil homicídios. “Dados, digamos assim, desanimadores”, afirmou Bezerra Coelho.

Temer e as propinas

A Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou, em aditamento de denúncia contra os supostos integrantes do "Quadrilhão do MDB" na Câmara Federal, que o coronel João Baptista Lima Filho e o ex-assessor do Planalto José Yunes são arrecadadores do "líder da organização criminosa", Michel Temer.

Jungmann e Lula

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a transferência do ex-presidente Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato, para uma sala de Estado Maior em repartição militar, como avalia pedir a defesa do petista, depende de autorização unicamente da Justiça. Segundo o ministro, não há como o Executivo interferir no assunto.

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