Aldo Vilela

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Jornalista

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Partidos corajosos apoiam alguém, partidos covardes ficam em cima do muro, essa é política no Brasil

Aldo Vilela, | qui, 11/10/2018 - 10:07
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Com a confirmação de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, os partidos estão se escondendo de quem vão apoiar neste segundo turno, abaixo a lista e as preferências.

DC: O partido de Eymael, que disputou o primeiro turno, decidiu, ontem, por uma posição de neutralidadeno segundo turno. Com isso, os filiados estão liberados para votar em qualquer um dos dois candidatos.

DEM: O presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, divulgou nota, hoje, anunciando que o partido não apoiará no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto nem Jair Bolsonaro nem Fernando Haddad. O comunicado do DEM destaca que os integrantes da legenda terão liberdade para apoiar quem quiserem. O próprio ACM Neto se manifestou a favor de Bolsonaro.

Novo: O partido, que concorreu no primeiro turno com João Amoêdo, confirmou, ontem, que não vai apoiar nem Bolsonaro nem Haddad. No entanto, a sigla declarou, em nota aos militantes, que é "absolutamente" contrária ao PT, que, segundo o Novo, "tem ideias e práticas opostas às nossas".

Patriota: O candidato do partido à Presidência da República, Cabo Daciolo, afirmou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o segundo turno.

PDT: O partido do presidenciável Ciro Gomes, o PDT, anunciou "apoio crítico" a Fernando Haddad a fim de "evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil". Na eleição presidencial, Ciro Gomes terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 13,3 milhões de votos.

Podemos: Em nota divulgada nesta quarta, o partido anunciou que permanecerá neutro no segundo turno. A sigla liberou a militância para apoiar, individualmente, qualquer um dos candidatos.

PP: A sigla divulgou um documento nesta terça em que declara que manterá postura de “absoluta isenção e neutralidade” no segundo turno. A legenda integra o chamado bloco do "Centrão" e no primeiro turno do pleito havia participado da coligação do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

PPL: Em nota divulgada nesta terça, o PPL, que concorreu no primeiro turno com João Goulart Filho, declarou apoio a Fernando Haddad. Filho do ex-presidente Jango, Goulart Filho disse no comunicado que o país corre um "grande risco" diante da possibilidade de Bolsonaro se eleger no segundo turno.

PPS: O presidente do partido, Roberto Freire, anunciou, hoje, que o partido fará oposição às duas candidaturas por considerar que os dois projetos de governo 'flertam com ditaduras'.

PSB: Neutro no primeiro turno, o partido definiu, ontem, o apoio à candidatura de Fernando Haddad. A cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.

PSDB: Em reunião nesta terça, a Executiva Nacional do partido, que disputou o primeiro turno com Geraldo Alckmin, decidiu ficar neutro no segundo turno. A cúpula do PSDB, porém, decidiu liberar as direções estaduais da legenda a e os filiados a se posicionarem como quiserem nas unidades da federação.

PSOL: O partido, que disputou o primeiro turno com Guilherme Boulos, declarou que irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional do partido após reunião na segunda.

PR: O líder do partido na Câmara, deputado José Rocha (BA), informou, hoje, que a legenda decidiu não declarar apoio nem a Bolsonaro nem a Haddad no segundo turno. O PR resolveu liberar seus filiados para manifestarem apoio a quem quiserem. O líder do PR ressaltou que não se trata de neutralidade. "O PR se colocou numa posição de liberar todos os seus representantes. Temos parlamentares que apoiam Bolsonaro e outros, Haddad", justificou.

PTB: Em nota divulgada nesta terça, o partido anunciou apoio a Bolsonaro. Segundo a nota, as propostas econômicas do candidato do PSL são o principal motivo do apoio.

PRB: O partido decidiu não apoiar Haddad nem Bolsonaro. Informou ter liberado os filiados a votar em quem quiserem, conforme o interesse local.

Solidariedade: Hoje, o partido declarou que ficará neutro na disputa do segundo turno. A sigla liberou os diretórios e seus correligionários a se posicionarem "de acordo com a realidade local dos estados" e orienta o apoio a somente quem "respeitar a Constituição vigente" e “manter o compromisso com a democracia”.

Enquanto uns se degladiam por políticos outros trabalham e o retrato disso é a indústria de Pernambuco

Na comparação com o mês de agosto de 2017, o setor industrial de Pernambuco cresceu 11,7% em agosto deste ano. Foi o segundo maior crescimento do Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul, que expandiu 12,3%. Os números foram divulgados hoje (09/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. No mesmo período, a indústria brasileira cresceu 2%. 

Comparando

Já na comparação entre agosto deste ano e o mês anterior (julho), enquanto o Brasil apontou uma queda de 0,3% na produção industrial nacional, Pernambuco se posicionou entre os três Estados com maior crescimento, com 2,6%, junto a Mato Grosso (3%) e Bahia (2,7%), neste mesmo período.

“Pernambuco mostra, mais uma vez, que reuniu as condições necessárias para enfrentar a crise nacional e recuperar a economia e, principalmente, a geração de empregos. Nos últimos dois anos, em que pesem as dificuldades nacionais, a economia pernambucana vem crescendo o dobro da economia brasileira”, avaliou o governador Paulo Câmara.

Varejo forte

Os avanços nos setores de produtos alimentícios como açúcar VHP e cristal, sorvetes e picolés, carnes e miudezas de aves congeladas e margarina foram os principais responsáveis pela expansão da produção pernambucana. Em paralelo, o Estado vem se consolidando cada vez mais na atração de novas indústrias em outros setores. Em abril deste ano, o Grupo InBetta se instalou no município do Paulista, com um investimento de R$ 160 milhões, gerando cerca de 1,5 mil empregos diretos e indiretos da Região Metropolitana do Recife.

Continuar crescendo

O desempenho da indústria pernambucana deverá seguir a tendência de crescimento, com os novos empreendimentos que estão sendo implementados no Estado. Ainda neste ano de 2018, a Aché Laboratórios investiu R$ 500 milhões na construção de sua nova unidade no Complexo Industrial Portuário de Suape, gerando 300 postos de trabalho. Também foram firmados convênios para a construção de novas fábricas das empresas Marilan e Rio Bonito Embalagens, somando um investimento de mais de R$ 172 milhões em Pernambuco.

Novos negócios

De 2015 para 2017, dez empreendimentos foram inaugurados e já estão gerando emprego e renda. No total, R$ 8,6 bilhões em investimentos, com destaque para a planta da Fiat em Goiana, que vem mudando a pauta de exportação pernambucana. Destacam-se ainda os investimentos no setor de bebidas: especificamente da Brasil Kirin em Igarassu, e do Grupo Petrópolis, em Itapissuma, que juntos somam quase R$ 1,3 bilhão e geram mais de 1.000 empregos diretos.

Nenhuma novidade

O PSOL declarou que irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno das eleições presidenciais. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional do partido após reunião. O petista irá disputar o comando do Palácio do Planalto com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Os eleitores vão novamente às urnas em 28 de outubro. No primeiro turno, o PSOL tinha candidato próprio, Guilheme Boulos, que conseguiu 617.122 votos e ficou em 10º lugar na disputa presidencial.

Alerta do PSOL

O partido ressaltou, em nota divulgada à imprensa, que decidiu pelo apoio à chapa de Haddad e Manuela D’Ávila (PCdoB) na vice, apesar das “diferenças políticas”.

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