Cibelli Pinheiro

Cibelli Pinheiro

Trabalho sem Fronteiras

Perfil: Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho em Portugal com Mestrado em Gestão Empresarial pela UFPB e licenciatura em Comunicação Social - Relações Públicas. Consultora em Comunicação Organizacional e Coordenadora Geral do Núcleo Distrital de Braga da Associação Pessoas@2020 (Portugal). Atualmente realiza um trabalho de apoio aos brasileiros que pretendem morar, trabalhar ou estudar em Braga (www.bebraga.pt)

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Verdade 16: Tudo é relativo

Cibelli Pinheiro, | seg, 26/10/2020 - 11:44
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Esta “verdade” defendida por Robbins (2005) em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas” é uma continuidade do que publicamos anteriormente sobre  o tema da  Recompensa. O que mais atrai os colaboradores – são as recompensas absolutas ou relativas? Robbins em suas pesquisas consegue levantar o quanto existe de investigações em que comprovam que os colaboradores não se interessam apenas pelas recompensas absolutas e sim também as recompensas relativas. Segundo ele, estão à procura de referências de comparação, ou seja, comparam as suas competências e experiências com o que ocorre ao redor, quer seja no âmbito familiar, entre os amigos, colegas de trabalhos, onde trabalharam, enfim, fazem a comparação “entre o que dão e o que recebem com o que vêem noutras pessoas” e avaliam se houve justiça ou não da forma como foram tratados.

Quais são as conclusões disto?

Após terem feito estas comparações, geralmente se chega a uma de três conclusões:

1. Que recebem o tratamento adequado, ou seja, de forma justa;

2. Que estão a receber mal sua recompensa;

3. Que estão a recebem muito bem.

Quando as pessoas são tratadas com justiça o efeito é positivo sobre a motivação.

A importância de recompensar comportamentos certos!

No final, Robbins (2008) traz uma nota com sua experiência pessoal para deixar claro a importância de recompensar corretamente. Ele conheceu uma senhora rica que continuamente dizia ao seu filho: “Não te preocupes em poupar dinheiro. Terás muito quando eu morrer”. Moral da história: esta senhora viveu muitos anos e nunca entendeu a razão do seu filho desejar tanto a sua morte. O problema é que foi ela própria que estimulou uma atitude contrária ao que pretendia para que o filho pudesse conquistar a recompensa.

Se por exemplo esta senhora tivesse dito: “Vou dar-te 50 mil dólares no início de cada ano enquanto for viva. Mas quando eu morrer, todo o dinheiro que sobrar será doado para beneficência”. Assim, certamente o seu filho teria uma atitude muito diferente, haveria mais interesse em sua longevidade e não o anseio pela sua morte.

Portanto, não devemos estimular em nossos colaboradores comportamentos que não são desejados, e sim reforçar aqueles que esperamos obter para, então, recompensá-los adequadamente. Pense nisso!

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