Essa semana,a Folha de S. Paulo trouxe uma entrevista com o pivô do caso, o ex-deputado Roberto Jefferson, do PTB, que denunciou o esquema resguardando a imagem do então presidente Lula. Jefferson garante que não será condenado, mas aprova o início do julgamento: “Acho que está na hora. Chega. Quanto mais adia, mais aumenta o sofrimento”.
O mesmo poderia dizer a população brasileira, que ficou atônita e paralisada com a avalanche de denúncias que viriam a constituir um calhamaço de acusações produzido pela Procuradoria Geral da República. Há 37 acusados, entre os quais o ex-braço direito de Lula, que ainda manda e desmanda no PT, José Dirceu. Aliás, seria interessante saber qual o papel de Dirceu nas alianças e no financiamento das campanhas país afora, inclusive em Pernambuco. Com a palavra, os candidatos petistas.
Na entrevista, Roberto Jefferson diz que o julgamento de Dirceu será decisivo para os outros. E reclama da mídia que abençoava o PT antes do mensalão: “A imprensa tratava o PT como se fosse o único partido bom, o filete de água limpa no cano de esgoto. Isso acabou.”
A expectativa é grande sobre os efeitos do julgamento na campanha eleitoral em curso. No mínimo, imagina-se que a mera lembrança do caso reavive o desgosto que muitos brasileiros tiveram com o PT e o governo Lula, prejudicando o desempenho do partido nas urnas.
E muita gente, por aqui, vai usar o Mensalão – e seja qual for seus desdobramentos e punições – na campanha eleitoral. Até mesmo porque José Dirceu parace ter novos desafetos no Estado. A conferir
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