Detentas gestantes terão processos analisados em mutirão

A análise de processos ocorre na Colônia Penal Feminina do Recife, que conta 680 presas, sendo 11 gestantes

por Jorge Cosme | seg, 29/01/2018 - 16:51
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Foto: Divulgação/Márcia Galindo/Seres  Entre os benefícios de execução penal a serem analisados estão: livramento condicional, progressão de regime, remição de pena, prisão domiciliar, indulto e comutação Entre os benefícios de execução penal a serem analisados estão: livramento condicional, progressão de regime, remição de pena, prisão domiciliar, indulto e comutação

As reeducandas da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), na Zona Oeste do Recife, têm suas pastas carcerárias analisadas desta segunda-feira (29) até a próxima sexta (2). As gestantes estão recebendo a prioridade durante o 1° Mutirão Carcerário de 2018. A análise é uma oportunidade das detentas irem para casa mais cedo, através da concessão de benefício.

O mutirão conta com cinco advogados e três supervisores, todos do Sistema Penitenciário. A previsão é que sejam analisadas todas as pastas carcerárias na colônia, que conta com 680 reeducandas, sendo 11 gestantes.

No primeiro dia da ação, havia muita expectativa entre as presas. "Só quero sair daqui e colocar minha barraca para vender lanches e galeto e ficar perto dos meus três netos", diz Paula Francisca de Oliveira, de 38 anos, presa há mais de um ano.

"Quero que compreendam a minha situação e que eu possa ficar junto dos meus outros dois filhos", relata Jaciele Gomes de Souza, 24 anos, grávida de cinco meses. Após uma hora e meia do início dos trabalhos, a equipe conseguiu regularizar a situação de seis detentas com a transferência para a Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife. Entre os benefícios de execução penal a serem analisados estão: livramento condicional, progressão de regime, remição de pena, prisão domiciliar, indulto e comutação.

Pernambuco é o quarto estado no ranking de presas grávidas e lactantes. Segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os presídios pernambucanos contabilizam 22 gestantes e 13 lactantes.

Com informações da assessoria 

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