Tópicos | 17º Cine PE

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A noite desta sexta-feira (26) marcou o início de mais uma edição do Cine PE no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco. Com a abertura dos portões um pouco depois das 20h, o público começou a entrar para conferir o início das mostras competitivas de curtas e longas-metragens que disputam o Troféu Calunga.

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Após a exibição dos dois primeiros curtas e uma homenagem ao Canal 100, programa exibido nos cinemas antes dos filmes com lances e partidas de futebol, a animação mineira Joana, de Daniel Pinheiro Lima, foi projetada na tela do festival. Antes, a equipe do único longa da noite, Giovanni Improtta, dirigido por José Wilker, subiu ao palco para apresentar o filme. A exibição do filme no Cine PE marca a estreia nacional da primeira aventura de Wilker como diretor.

Wilker, que estreou como ator no Recife, quando tinha apenas 13 anos de idade, afirmou que "Voltar neste momento aqui para mim é uma espécie de prestação de contas", um reencontro com sua origem como ator, crítico e, agora, cineasta. Sua chegada ao Centro de Convenções causou um verdadeiro tumulto, todos queriam falar com ele. Na primeira noite do Cine PE, José Wilker foi a grande estrela, mais até do que seu filme, até porque ele interpreta o personagem central.

Ao LeiaJá, o diretor afirmou: "Escolhi um personagem carioca, que é um tipo que eu conheço bem e sobre o qual eu queria falar". Realmente, o filme foca nos tipos, personagens e seus trejeitos, especialmente no protagonista que dá nome à película. Uma comédia com bons momentos, mas que não chega a empolgar, com alguns dos momentos mais engraçados sendo causados pelos erros de português e trocadilhos invonlutários do bicheiro enrolado em acusações, uma esposa problemática e a liderança do seu império criminoso. Destaca-se a interpretação de Andréa Beltrão, que interpreta a sra. Improtta.

O Cine PE, Festival do Audiovisual, continua até a próxima quinta (2), quando premia seus vencedores. O LeiaJá acompanha de perto e estará presente em todos os dias do evento.

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Começou a maratona de exibição de filmes no Cine PE. Nesta sexta (26), primeiro dia do festival, três curtas-metragens e um longa estão na programação, além de uma homenagem ao Canal 100.

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O filme que abriu o Festival do Audiovisual foi o alagoano 12:40. Ao subir no palco para apresentar seu filme, a equipe aproveitou para fazer também um protesto: "Nós somos o único Estado do Nordeste que não que não tem uma lei de incentivo porque dizem que não tem recursos", disse a produtora Viviane Araújo.

A equipe levou uma faixa com o nome do movimento Alagoas, quebre o balcão!, que pretende pressionar o governo local a adotar leis e editais para o patrocínio de obras artísticas, trazendo mais transparência ao processo. Ao LeiaJá, Viviane afirmou que o Governo do Estado de Alagoas colaborou recentemente com R$200 mil para um filme, apesar do discurso da falta de verba para cultura.

Após 12:40, foi a vez do curta paulista Íris, dirigido por Kiko Mollica. Em seguida foi a vez de lembrar dos dribles, jogadas e gols exibidos na telona pelo Canal 100, um dos homenageados do festival.

A homenagem ao Canal 100 teve também um momento pernambucano: foram resgatadas imagens de jogos antigos dos três maiores times do Estado exibidas pelo canal. O público chegou a vibrar com gols que aconteceram há quarenta anos ou mais.

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Uma fila de cinéfilos se formou para entrar na primeira noite do Cine PE, que acontece no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Quando o relógio marcava 20h15, os portões foram abertos para o público que aguardava ansioso o início do festival.

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Houve até uma pequena agitação antes de a entrada ser permitida. A primeira noite do festival será encerrada com a exibição de estreia do longa-metragem Giobanni Improtta, de José Wilker. Antes disso, serão exibidos os primeiros curtas-metragens da competição, além de realizada uma homenagem ao Canal 100, que exibia partidas de futebol em cinemas, ates das sessões.

O diretor do Cine PE, Alfredo Bertini, confessou ao LeiaJá o nervosismo em iniciar mais uma edição do evento: "Só relaxo quando termina o primeiro dia", disse. Ana Cláudia Lucena, de 24 anos, afirma não perder nenhuma edição do Cine PE desde 2007. "Venho para encontrar as pessoas e saber como está a cena, pois todo ano tem novidades, além de, é claro, assistir aos filmes", disse, adiantando que está na expectativa de ver o filme Rio Doce/CDU, que será exibido na terça-feira (30).

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