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O deságio do leilão A-5 realizado nesta sexta-feira, 13, ficou em 8,67%, segundo dados divulgados pela da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço médio do leilão ficou em R$ 139,20 por MWh. No caso da usina São Manoel, o ativo mais comentado do certame, o deságio ficou em 22%, com preço de R$ 83,49/MWh.

De acordo com o presidente da Comissão Especial de Licitações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ivo Sechi Nazareno, o leilão desta sexta pode ser classificado como um "sucesso".

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Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, o sucesso do leilão pode ser fundamentado em diferentes aspectos. É o caso, por exemplo, da contratação apenas de fontes renováveis, assim como a diversificação de fontes, com a contratação de projetos hídricos, de biomassa e eólico.

O terceiro ponto citado por Tolmasquim é a contratação da usina São Manoel, com um preço "bastante competitivo", segundo ele. O consórcio vencedor da disputa por São Manoel, chamado de Terra Nova, é formado pela europeia EDP (67%) e por Furnas (33%).

Tolmasquim ainda destacou a volta das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ao certame, o valor de investimento previsto nos projetos contratados, no total de R$ 12,8 bilhões, e o número de 119 usinas contratadas.

O presidente da EPE afirmou que, concluído o leilão desta sexta, o setor energético brasileiro encerra o ano com a contratação de 4.711 MW de capacidade de projetos eólicos em 2013, incluindo os leilões A-5, o leilão de reserva e o mais recente leilão A-3. "Esse volume representa mais do que o dobro do pleito do setor", destacou Tolmasquim.

Outro ponto citado por ele é a expectativa de que o Brasil atinja, em 2018, um novo recorde de entrada em operação de capacidade instalada. O montante, segundo a EPE, somará 4.773 MW apenas com base no total de energia contratada nos dois leilões A-5 realizados neste ano. "Ainda teremos Angra III, com 1.300 MW, e as máquinas em Belo Monte.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira, 13, aviso de licitação referente ao leilão nº 10/2013. Trata-se de processo para a contratação de energia proveniente de novos empreendimentos de geração a partir de fontes hidrelétrica, solar, eólica e termelétrica, a biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado (2º Leilão A-5/2013), destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). O leilão será realizado no dia 13 de dezembro.

Ontem a diretoria da Aneel havia aprovado o edital desse leilão. A principal novidade foi a inclusão das usinas hidrelétricas (UHE) São Manoel (MT/PA), Ribeiro Gonçalves (PI), Cachoeira (PI) e Itaocara I (RJ), todas com potência instalada superior a 50 megawatts (MW). Os detalhes estão disponíveis para consulta no site da Aneel na internet.

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Os preços de referência estabelecidos pela agência ficaram em R$ 107,00 por megawatt-hora (MWh) para a usina de São Manoel, 135,00/MWh para a usina Cachoeira e R$ 139,00/MWh para as usinas Ribeiro Gonçalves e Itaocara I. A Aneel também estabeleceu em R$ 144,00/MWh o preço de referência para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas com potência igual ou inferior a 50 MW.

O edital autoriza a inclusão das centrais geradoras eólicas e de fonte solar entre os empreendimentos de geração passíveis de participação. Em ambos os casos, na modalidade disponibilidade, o preço de referência estabelecido ficou em R$ 122,00/MWh. Além desses projetos, termoelétricas incluídas na modalidade disponibilidade terão o preço inicial de R$ 144,00/MWh. Já no caso da ampliação da usina Santo Antônio, também prevista no edital, o preço de referência ficou em R$ 102,00/MWh.

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta segunda-feira, 14, as diretrizes do leilão de energia de energia nova (A-5) marcado para o dia 13 dezembro deste ano. O leilão tem o objetivo de contratar energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar e termelétrica, a biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado, com início de suprimento em 1º de maio de 2018.

As regras estão na Portaria MME 355, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 14.

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O leilão de energia nova que contratou a demanda do mercado cativo em 2017 (A-5), o primeiro grande teste do setor elétrico após a assinatura dos novos contratos de concessão, foi encerrado. O volume de energia contratado na licitação foi de 66,18 milhões MWh, movimentando R$ 6,038 bilhões. O preço médio final foi de R$ 91,25/MWh, deságio de 18,52%. Foram contratadas as ofertas de 12 usinas, totalizando 574,3 MW de capacidade instalada.

Segundo as informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o preço mais alto de venda foi de R$ 95,31/MWh, da usina Cachoeira Caldeirão, cuja concessão foi arrematada pela EDP. Já o valor mais baixo do certame foi de R$ 82/MWh da expansão da hidrelétrica Santo Antonio do Jari, pertencente também à EDP. Foram contratadas a oferta de 10 usinas eólicas, totalizando 281,9 MW de capacidade instalada, e duas usinas hidrelétricas, somando 292,4 MW. A energia assegurada dos 12 projetos é de 303,5 MW médios.

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Destaque nesse leilão foi o desempenho das usinas eólicas, cujo preço de venda da energia variou entre R$ 87,77/MWh (sete usinas da Bioenergy no Maranhão) e R$ 89,20/MWh da empresa EGP - Serra Azul. O preço médio para a fonte eólica foi de R$ 87,94/MWh, o preço mais baixo nas histórias dos leilões de energia já organizados pelo governo para esta fonte. O recorde anterior era de R$ 99,54/MWh do leilão de energia de reserva de 2009. O preço médio de venda da fonte hidrelétrica foi de R$ 87,94/MWh. O preço-teto do certame era R$ 112/MWh.

No lado dos compradores, a Copel Distribuição foi a que contratou o maior de volume de energia, 8,776 milhões de MWh. A segunda maior compradora foi a Celg, com 7,899 milhões de MWh, seguida pela RGE, comercializando 6,591 milhões de MWh. Os contratos de eólica terão duração de 20 anos, começando em janeiro de 2017, enquanto que os contratos das hidrelétricas terão duração de 30 anos, também começando em janeiro de 2017.

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