Tópicos | 82 anos

O ator Sérgio Mamberti, de 82 anos, está se recuperando de uma infecção bacteriana no pulmão. As informações são do colunista Ancelmo Gois, que afirma que esta infecção fez com que o artista tivesse que ser internado em São Paulo.

Ainda segundo ele, a notícia da recuperação de Sérgio foi divulgada pelo ex-Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além disso, as suspeitas de Covid-19 foram descartadas.

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Caso você não saiba, Sérgio Mamberti ficou famoso por interpretar o doutor Victor em Castelo Rá-Tim-Bum. Recentemente, em sua biografia chamada Senhor do Tempo, o ator revelou que é bissexual.

Aos 82 anos, Rosamaria Murtinho esteve no Prêmio Arte Qualidade, em São Paulo, para receber o prêmio especial de teatro, homenageando o conjunto de sua obra, na noite de terça-feira, dia 20.

A atriz, que começou a carreira aos 18 anos, em um teatro amador ao lado de seu irmão e do renomado escritor, diretor e crítico de teatro Paulo Francis, trabalhou no Rio de Janeiro e em Portugal, até que foi para a televisão ao retornar para o Brasil, já se destacando na novela A Moça que Veio de Longe, em 1964.

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- Ela também esteve no grupo de teatro Teatro dos Sete, ao lado de Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Sérgio Britto, e encenou peças como Manequim, O Canto da Cotovia e Rosa Tatuada. Em 2017, ela chegou a deixar o hospital, onde estava internada por traqueobronquite, sem alta, para encenar Doroteia.

Emocionada ao levar o prêmio, Rosamaria agradeceu:

- Este prêmio é de todos que fazem o teatro acontecer no Brasil. A chama do teatro apareceu em mim muito tempo depois de ter iniciado nessa estrada. No começo, seguimos uma leve inclinação. Mas foi durante a caminhada que senti a chama acender e a vocação aparecer.

Nesta segunda-feira (30), o Teatro de Santa Isabel vira palco da comemoração dos 82 anos da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), a mais antiga em atividade no Brasil, situada entre as melhores e mais atuantes orquestras do Norte Nordeste. Na ocasião, o programa do concerto traz a obra Madei-Mamoré, do recifense Manoel Nascimento, e a Sinfonia n° 6, opus 74 - Patética, do russo Peter Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), com regência do maestro Osman Giuseppe Gioia.

Madei-Mamoré é dividido em cinco temas. O primeiro, intitulado Verde, faz referência à Floresta Amazônica. A melodia é feita pelo fagote com o acompanhamento das cordas. O segundo, Modinha, é uma canção em alusão à lenda do boto, que na época da lua cheia conquistava as garotas dos vilarejos perto das margens dos rios. O terceiro tema, Sentimental, é uma canção de amor entre um índio e uma branca, cuja melodia é feita pelo corne inglês, nome dado ao instrumento de sopro de sonoridade melancólica. Camaleão é o quarto tema, que faz lembrar o movimento do trem de ferro através de cordas e percussão. O quinto e último tema é intitulado Memory, balada em homenagem ao milionário americano Percival Farquar, que terminou a estrada de ferro Madeira-Mamoré, ligação de Mato Grosso com o Atlântico pelos rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas. Composta em 1893, a Sinfonia n° 6, Opus 74 chamada Patética é a última obra publicada do compositor russo. De composição sombria, com explosões de fúria e grande lirismo, a obra foi criada com a pretensão de desencadear fortes emoções.

Fundada em 1930 pela Sociedade de Concertos Populares, a OSR, inicialmente, recebeu o nome de Orquestra Sinfônica de Concertos Populares. Em 1949, ao passar para a administração municipal, recebeu o titulo que ostenta até hoje. O concerto inaugural aconteceu no Teatro Santa Isabel, tendo à frente um dos idealizadores da Orquestra, o maestro Vicente Fittipaldi, que regeu o grupo até 1961. A partir de 1962, o maestro passou a dividir os concertos com o regente assistente Mário Câncio. Nos anos seguintes, nomes como Guedes Peixoto, Eleazar de Carvalho, Eugene Egan, Arlindo Texeira, Diogo Pacheco e Carlos Veiga passaram pela regência da OSR. Desde 2001, a direção artística e a regência titular estão sob o comando do meastro Osman Giuseppe Gioia.

Versátil e formada por músicos e regentes talentosos, a Orquestra Sinfônica do Recife transita entre a música popular brasileira e a erudita. Além de já ter se apresentado com compositores ilustres, a exemplo de Dado Villa-Lobos, Francisco Mignone, Marlos Nobre e Guerra Peixe, a OSR já realizou concertos com artistas como Edu Lobo, Lenine, Mônica Salmaso, Francis Hime, entre outros. Nas últimas temporadas, a orquestra incluiu em seu repertório músicas de Chico Science, Beatles e Pink Floid. A entrada para o concerto de aniversário é gratuita.

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Confira o programa:

Manoel Nascimento
Madei-Mamoré
Fantasia para orquestra com cinco temas
(Primeira audição mundial revisada)
Verde
Modinha
Sentimental
Camaleão
Memory
Peter I. Tchaikovsky
Sinfonia nº 6, opus 74 - Patética
I - Adagio – Allegro non troppo
II - Allegro con grazia
III - Allegro molto vivace
VI - Finale — Adagio lamentoso

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