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Abulidu, banda afropernambucana antirracista, anuncia na sua “Rádio Favela” o lançamento do primeiro álbum para o mundo, que leva os Códigos Periféricos, título da obra autoral. Com oito faixas, o disco traz crítica social e política, histórias de Pernambuco, arte brasileira, amor, beleza ancestral e empoderamento de raízes de matrizes africanas.

Aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) de 2019/2020, da Prefeitura do Recife, o álbum Códigos Periféricos conta com a produção musical de Buguinha Dub, pernambucano de Olinda, e mais 14 participações, todas de Pernambuco: Cannibal (voz), Samuel Negão (voz), Buguinha Dub (voz), Neris Rodrigues (trombone), André Luiz (trompete), Rafael Martins (saxofone), Dio Santos (voz), Bárbara Warner (voz), Odailta Alves (voz/poesia), Emerson Calado (percussão), Rafael Almeida (percussão), Winnie Kássimo (voz), Marcela Pontes (voz) e Marcela Souza (voz).

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“É a nossa antena pernambucana da Rádio Favela (que dá nome à primeira faixa, vinheta de abertura) captando tudo, com seus Códigos Periféricos. Para engrossar ainda mais o caldo, temos a panela preta na pressão cheia de ingredientes adubada por Buguinha, colocando molhos juntamente com a banda, que é a maior responsável pelos arranjos. E assim a gente se une à Celebrai (música do disco em homenagem à Buguinha), nossa celebração”, define o cantor e compositor Hélio Abulidu.

Além de Hélio Abulidu, Paulinho Folha(voz e violão), Raphael César (baixo), Rogério A. Martins (guitarra), Arnaldo do Monte (percussões) e Thulio Xambá (percussões e voz) formam o grupo. Com o punho cerrado, “o nosso sossego é racista não ter nenhum dia de paz”, afirma Hélio em “Gente Uó”, uma das músicas do álbum.

A identidade visual da banda é assinada pelo artista Diego Sidrim. Já a arte da capa foi produzida pelo pernambucano Adelson Boris, arte-educador, grafiteiro e ilustrador. Adiliane Batista e Renata Mesquita foram as responsáveis pela elaboração do projeto do edital SIC.

Carregada de referências, Abulidu enaltece a cultura afro-brasileira nas letras do seu disco. Em sua terra, aborda a capoeira evidenciando “Nascimento Grande”, capoeirista recifense conhecido como o herói popular, o Brabo dos Brabos. Na música “Não é Oba Oba é Baobá”, árvore africana que tem Pernambuco como o seu jardim depois da África, cita também a comunidade Suvaco da Cobra, Jaboatão dos Guararapes/PE, a terra da Pitomba.

Entre as citações da faixa “Negrarte”, estão Carolina Maria de Jesus (escritora, compositora e poetisa), Gilberto Gil, Djavan e Milton Nascimento, todos esses cantores e compositores. Djamila Ribeiro (filósofa, professora, escritora e ativista) e Lauryn Hill (cantora, compositora, rapper, atriz e instrumentista), essa americana, aparecem na música “Rádio Favela”.

“É o elo do nosso povo. São os ‘Diamantes Negros’ (nome da faixa) dando às mãos com seus 35 tons nessa união, cantada com um banho de poesia que atravessa o tempo. ‘Negrarte’ é o mantra da arte brasileira”, destaca.

Com sua ancestralidade, fala do afeto em “Ifé”, que significa amor na língua Yorubá, amplamente falada no sudoeste da Nigéria, onde fica localizada a antiga cidade iorubá, estado de Osun.

Histórico

Foto: Braun Music Studio

Nascida em dezembro de 2019, a banda lançou três músicas em sequência - “Quilombo Urbano” (2021), “Abulidu” (2022) e “Os Boys de Baobá” (2022), todas produzidas por Buguinha Dub. Quilombo Urbano e Abulidu também ganharam videoclipe. O primeiro, inclusive, foi premiado como 1º lugar do TOP 20 RNC, em abril deste ano.

Recentemente, o grupo disponibilizou o EP Remix com as três primeiras músicas de trabalho.

No currículo, Abulidu carrega a conquista do 2º lugar geral do Pré-Amp (2020), concurso de música autoral de Pernambuco. Em 2022, tocou no Festival do Futuro no palco Som na Rural, nos ministérios, em Brasília/DF (posse de Lula).

A banda já realizou shows em festivais pernambucanos de destaque, entre eles o Rec’n Play 2022, na Praça do Arsenal (palco principal - Recife Cidade da Música), o Pré-Amp 2022, em homenagem aos 30 anos do Manguebeat, na Rua da Moeda, a Terça Negra 2023, todos no Centro do Recife, e a Fenearte 2022 (Som na Rural). Além disso, se apresentou no Carnaval do Recife (polo Pátio de São Pedro - 2020) e de Olinda (polo Guadalupe - 2023).

*Via assessoria de imprensa. 

A  Abulidu faz sua estreia fora de Pernambuco em um momento de grande efervescência no país. O grupo leva o swing afropernambucano para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com uma apresentação no próximo domingo (1º), em Brasília (DF), a convite do Som na Rural. A banda integra uma programação cultural com vários outros nomes da música local sob curadoria de Roger de Renor. 

Segundo os músicos da Abulidu, este é um “marco histórico”, não só para a banda mas para o país de modo geral. O vocalista do grupo, Hélio Abulidu, entende que levar sua música para a posse, em conjunto com outros nomes da cultura pernambucana, seja uma prova de que é possível concretizar sonhos e planos. “Acreditamos que a nossa arte possibilita a realização de sonhos. Vamos sem medo de ser feliz porque todo rolê gera cultura. Acredite nos seus sonhos é a nossa mensagem”, diz. 

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Além de Hélio, formam a Abulidu Arnaldo Deodato (percussão), Thulio Xambá (percussão), Rogério A. Martins (guitarra), Raphael César (baixo) e Paulo Alves (violão). Em três anos de história, o grupo já passou por importantes palcos como os dos festivais Rec’n’Play e Pré-Amp, e da própria Rural, na Fenearte deste ano. 

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Para 2023, eles preparam o lançamento de seu primeiro álbum  pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), munidos de esperança por um novo momento que se descortina para a Cultura do país, com a volta do Ministério da Cultura, extinto no governo Bolsonaro, sob o comando da futura ministra Margareth Menezes. “Com certeza estamos com muita expectativa para vivenciar esse retorno cultural no Brasil. (Uma) mulher preta no Ministério da Cultura e o primeiro Ministério dos Povos Originários já são indicativos que nos deixam esperançosos. Nesse novo ano lançaremos nosso primeiro disco que vem com muita força periférica, com uma narrativa antirracista e um groove afropernambucano”, diz Paulinho. 

Pernambucanos na posse

Além da banda Abulidu - que viajou para Brasília (DF) em uma parceria com a Caravana do SINDSIFPE, do Recife (bairro da Várzea); e apoio do Ateliê Angico e das artistas Tâmara Jacinto e Letícia Fialho -, outros artistas nordestinos também marcarão presença na posse do presidente Lula. Ainda dentro da programação do Som na Rural, se apresentam a DJ Claudinha Summer, Delito Samba (do pernambucano radicado no DF Henrique Crasto), Laís Senna e Caramurú & Julião, entre outros. 

Já pelo palco do Festival do Futuro, evento organizado pela primeira futura dama do país, Janja, passam nomes como Alessandra Leão, Johnny Hooker, Lirinha, Otto, Romero Ferro, Almerio e Doralyce.

Nesta sexta (13), a banda afro-pernambucana Abulidu fecha seu primeiro EP homônimo com o lançamento da música ‘Os Boys de Baobá’ em todaas plataformas digitais. Para celebrar a novidade, o grupo faz um show, no mesmo dia, na Casa Balea (antiga Casa do Cachorro Preto), em Olinda, às 20h, com entrada ao preço único de R$ 10.

No dia em que completa um ano do seu primeiro lançamento nas plataformas, a Abulidu fecha seu primeiro EP homônimo com a chegadde ‘Os Boys de Baobá. A música faz referência aos personagens negros do Castelo Rá-Tim-Bum, Biba e Bongô, ao ex-jogador Leônidas da Silva, e a nomes e expressões da cultura pernambucana, como o recital Boca no Trombone, do bairro de Água Fria (Recife), a SpokFrevo Orquestra, e a Orquestra Criança Cidadã (OCC), do bairro do Coque (Recife). 

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Para marcar o lançamento, a banda promove um show na Casa Balea, antiga Casa do Cachorro Preto, em Olinda. Já no final deste ano, o grupo - formado por Helio Abulidu (cantor e compositor), Thúlio Xambá (percussões e voz), Arnaldo Monte (percussões), Paulo Alves (violão e voz), Rogério A. Martins (guitarra) e Raphael César (baixo) -, lança seu primeiro álbum pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), da Prefeitura do Recife. O disco tem produção assinada pelo olindense Buguinha Dub e contará com participações especiais, que serão divulgadas em breve. 

Serviço

Abulidu - lançamento da música ‘Os Boys de Baobá’

Sexta (13) - 20h

Casa Balea (antiga Casa do Cachorro Preto) - Rua 13 de Maio, 99 - Carmo

R$ 10

O grupo pernambucano  Abulidu lança, na próxima quinta (3), nova música homônima que chega acompanhada por um videoclipe. Em seu segundo single, a banda traz forte discurso sobre igualdade racial e no clipe, o pedido de justiça pela morte do menino Miguel, falecido após cair do 9º andar de um prédio de luxo na capital pernambucana. 

‘Abulidu’ foi a canção que abriu o show do grupo no concurso de música autoral de Pernambuco ‘Pré-Amp’, em fevereiro de 2020. Na ocsião, a banda mandou bem em sua participação na disputa e subiu ao pódio no segundo lugar. Como premiação, realizou um show no Carnaval do Recife, no mesmo ano, no Polo Pátio de São Pedro, localizado no centro da cidade.

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O segundo single dos pernambucanos chega em todas as plataformas digitais, na próxima quinta (3), acompanhado de um clipe assinado pelo cineasta, professor e fotógrafo Rennan Peixe, e pelo próprio vocalista da banda, Hélio Machado. As imagens dialogam com o discurso da canção e culminam em um pedido de justiça por Miguel, criança de cinco anos de idade que morreu ao cair do 9º andar de um edifício residencial no Recife, em 2020. A faixa compõe o primeiro EP do grupo, também homônimo, com produção musical do olindense Buguinha Dub. 

Coco, reggae e capoeira, são alguns dos ritmos que compõem a próxima edição do Domingo Preto, evento realizado na República Independente da Várzea (RIV). Como o próprio nome já sugere, no próximo domingo (26), as bandas pernambucanas N’zambi e Abulidu, entre outras atrações, promovem muita música no evento de cunho colaborativo, na Rua da Feira (Azeredo Coutinho), bairro da Várzea.

O encontro dominical, que já teve uma edição, tem como um de seus idealizadores o músico George de Souza, vocalista e compositor da N'zambi. Além de ocupar o espaço público e movimentar a economia local, a festa  funciona como uma prévia para um evento que será realizado na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no dia 4 de fevereiro de 2022.

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Nesta segunda edição, o Domingo Preto contará com as apresentações das bandas Abulidu e N’Zambi, do Coco dos Capoeira e da DJ Panther, com trabalhos técnicos de Caravela Record's. O evento acontece com o apoio dos comerciantes da Rua da Feira e, por esse motivo, é gratuito. No entanto, a produção conta com a colaboração espontânea do público que será revertido às bandas e artistas. 

Divulgação

Serviço

Domingo Preto com N’Zambi, Abulidu, Coco dos Capoeira e DJ Panther

Domingo (26) - 16h

Rua da Feira  (Azeredo Coutinho) - Várzea

Gratuito (caráter colaborativo para fortalecer as bandas e artistas)

 

Os pernambucanos da Abulidu convidam o público para ‘aquilombar’ em evento que acontece nesta sexta (26), no Armazém do Campo. Este é o primeiro show presencial da banda após um período sem subir aos palcos, em virtude da pandemia do coronavírus. A apresentação começa às 20h e é gratuita.

Formada por Hélio Machado (cantor e compositor), Thúlio Xambá (percussões e voz), Arnaldo Monte (percussões), Paulo Alves (violão e voz), Rogério A. Martins (guitarra) e Raphael César (baixo), a Abulidu é uma banda de música afro-brasileira autoral. Integrado por cinco músicos pretos de origem periférica, o grupo se propõe a levantar a bandeira do movimento negro através de sua musicalidade. 

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O show desta sexta (26) será o primeiro presencial da banda desde que a pandemia se instalou em solo brasileiro. Eles haviam se apresentado no último Carnaval do Recife, em 2020, no Pátio de São Pedro, área central do Recife. Durante a quarentena, em maio de 2021, eles lançaram o single ‘Quilombo Urbano’, que chegou acompanhado por um videoclipe. O próximo lançamento da banda deve acontecer ainda este ano. 

Serviço

Abulidu

Sexta (26) - 20h

Armazém do Campo - (Rua Imperador Dom Pedro II, 387, Santo Antônio)

Gratuito

Nascida no final de 2019, a banda pernambucana afro-brasileira Abulidu faz sua estreia nas plataformas digitais, na próxima quinta (13), com o single Quilombo Urbano. Com a proposta de decolonizar pensamentos e levantar a bandeira do movimento negro, o grupo escolheu a data, na qual é celebrada a abolição da escravatura no Brasil, para marcar o lançamento e ressignificar o evento tal qual é ensinado nos antigos livros de história. 

A Abulidu é formada por seis pernambucanos que produzem música com a finalidade de conectar realidades e histórias. Fundado pelo cantor e compositor Hélio Machado, o grupo conta ainda com os percussionistas Thúlio Xambá e Arnaldo Monte, o violonista Paulo Alves, o guitarrista Rogério A. Martins e o baixista Raphael César. Em seu som, a banda mistura elementos que representam a cultura afro-brasileira.

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Para marcar a estréia nas plataformas digitais, a Abulidu lança, nesta quinta (13), Quilombo Urbano, single com produção musical assinada pelo olindense Buguinha Dub. A faixa chega acompanhada por um clipe, roteirizado e dirigido pelo fotógrafo e cineasta Rennan Peixe. 

Programado para os dias 14 e 15 de fevereiro, o 17º Pré Amp contará com shows de duas grandes bandas pernambucanas, Eddie e Nação Zumbi. O palco do festival, no entanto, também dará espaço para novos nomes da cena escolhidos após seleção.  Artistas do interior do Estado e da capital compõem a programação do evento, entre eles, Bione, Macunamassa, Thalita e United Fir Distortion. 

Os selecionados participarão de uma mostra competitiva, dividida entre os dois dias de festival, no palco montado no Cais da Alfândega. O vencedor leva a gravação, mixagem e masterização de seu primeiro álbum. Além disso, as três primeiras colocadas garantem uma vaga para apresentarem-se no Carnaval do Recife. A grande campeã também descola um show no Festival de Inverno de Garanhuns. 

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Além de Bione, Macunamassa, Thalita e United Fir Distortion, também estão no páreo a Charque Trio, Abulidu, Ednardo Dali, Renna Costa, Ewem e Tôtto. Na semana que antecede o festival, acontecem ações do projeto formativo do evento, o Palco Escola, com oficinas, palestras, debates e workshops. A programação completa pode ser vista no link @oficial_amp.

Serviço

17º Pré Amp

Palco Escola - 3 a 14 de fevereiro

Mostra competitiva

14 e 15 de fevereiro - 17h

Cais da Alfândega

Gratuito 

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