Tópicos | Adriana Aparecida da Silva

As competições de atletismo começaram na manhã deste sábado (18) em Toronto com a primeira medalha para o Brasil. Adriana Aparecida da Silva não repetiu o ouro conquistado em Guadalajara, há quatro anos, mas subiu ao pódio com a medalha de prata na maratona dos Jogos Pan-Americanos.

A brasileira se manteve no primeiro pelotão até os primeiros 15 quilômetros. Foi depois disso que a peruana Gladys Tejeda desgarrou. Adriana ficou no segundo pelotão, um pouco atrás da norte-americana Lindsay Flanagan e junto da peruana Ines Melchor e da canadense Rachel Hannah.

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Quando Melchor abandonou, antes do 25º quilômetro, a norte-americana também tentou uma fuga, chegando a abrir meio minuto para a brasileira, que vinha em terceiro. Mas Adriana tinha gás para um bom fim de prova e ultrapassou a rival entre o 30º e o 35º quilômetros.

Naquele momento, entretanto, Tejeda já estava inalcançável em primeiro, com mais de três minutos de vantagem. A peruana completou a prova com expressivas 2h33min03s, novo recorde da competição - o que já era esperado, porque as condições climáticas e de percurso eram favoráveis.

Adriana fez uma grande prova e completou com a marca de 2h35min40s. É índice olímpico, mas não o melhor tempo dela na temporada: 2h35min28s, feitos em Nagoya (Japão), em março. Dificilmente a atleta do Pinheiros será ultrapassada por outras três maratonistas. Portanto, deverá ir aos Jogos Olímpicos no Rio. Já Marily dos Santos fez uma boa prova e completou em quinto, com 2h41min31s, também abaixo do índice olímpico, mas acima do tempo que ela já tinha.

Na maratona feminina, as duas primeiras brasileiras do ranking optaram por correr em Toronto, abrindo mão de disputar o Mundial de Pequim, na China, uma vez que uma atleta não pode participar de duas maratonas em prazo inferior a três meses. No masculino, Solonei Rocha e Marilson Gomes dos Santos vão ao Mundial. O Brasil será representado, no Pan, sábado que vem, por Gilberto Lopes e Franck Caldeira.

A brasileira Adriana Aparecida da Silva conquistou o seu objetivo na Maratona de Tóquio. A atleta brasileira terminou a versão feminina da prova em nono lugar e, mais importante, garantiu a sua classificação para a Olimpíada de Londres ao completar a corrida com o tempo de 2h29min17. No ano passado, ela venceu a maratona nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A marca é 50 segundos mais rápida do que o índice exigido pela Confederação Brasileira de Atletismo, que é de 2h30min07. E o tempo obtido neste domingo também é o melhor da carreira de Adriana, que marcou 2h32min30 em 2010, quando ficou em sétimo lugar na Maratona de Berlim. Com o resultado deste domingo, o Brasil já tem 151 atletas garantidos na Olimpíada de Londres.

A versão feminina da Maratona de Tóquio foi vencida pela etíope Atsede Habtamu, com o tempo de 2h25min28, novo recorde da prova. Ela foi seguida pela compatriota Yeshi Esayias (2h26min00), pela queniana Helena Kirop (2h26min02), pela japonesa Eri Okubo (2h26min08) e pela russa Tatiana Arkhipova(2h26min46).

MASCULINO - O queniano Michael Kipyego ultrapassou o etíope Haile Gebrselassie a quatro quilômetros do fim para vencer a versão masculina da Maratona de Tóquio em 2h07min37. O japonês Arata Fujiwara ficou em segundo lugar, com 2h07min48, à frente do ugandense Stephen Kiprotich, que terminou em terceiro, com 2h07min50.

Gebrselassie, que terminou em quarto lugar com o tempo de 2h08min17, correu em Tóquio com o objetivo de se classificar para a Olimpíada. Sem sucesso, vai participar de outras provas nas próximas semanas para garantir presença em Londres. O suíço Viktor Rothlin, que venceu a Maratona de Tóquio em 2008 com um tempo recorde (2h07s23), concluiu a prova neste domingo em quinto lugar, com 2h08min32.

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